[EVENTO] A ESPERA - Tony-Dragneel

Off escreveu:

As coisas aconteciam de uma forma bem desastrosa que eu fico pensando se era isso mesmo que eu queria, a van despencava e eu só seguia com Azgher em direção.

Eu só pensava que no lugar de salvar a velha, eu tinha colocado um fim ao sequestro de outra forma, pois a van agora estava parada por ter se batido contra uma pedra.

Azgher, vamos...

A fumaça começa a sair e a porta se abre, um Koffing seguia os rapazes enquanto lançavam smokeballss.

Coloco meu safety googles e olho para trás esperando para ver se Lois nos seguia ou não, afinal a descida a primeira van havia sido bem louca, esperava que a dela fosse ao menos só radical.

Então pediria para Azgher bater as asas e espantar a fumaça e seguir o grupo, esperava que correr carregando uma velha e correr depois de bater em uma pedra em alta velocidade não fosse tão rápido assim.

11h20min
"Poucas nuvens cinzas. Vento intenso. 25ºC"

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Os óculos protegiam bem o ranger, que em cima do seu lagarto de fogo se aproximavam do fumacê que era formado. Ao longe, se via a van mais velha da emissora de tv descer, não tão veloz quanto a primeira, a preta e mais moderna, mas com intenção de não perder muita coisa. Dimmy era um ótimo motorista, mas nem um centenário na direção iria conduzir aquela decida com 100% de segurança.

Foram poucos segundos para aquele Charizard bater suas asas. Como não foi narrado, seguimos com Camerupt em cima da van negra, mugindo como se pedisse ajuda para descer dali, e foi a primeira coisa que se viu quando Charizard afugentou a fumaça. Não era um Gust, mas era um vendaval que ajudava sim a espalhar a fumaça. Depois, quando o nível da fumaça descia e revelava o solo, ali estava Houndoom, em sua forma original, com patas fortes em cima de um carinha gordinho vestido de preto e de touca de mesma cor. Era um dos sequestradores. E único!

Descendo o barranco, Dimmy e Lois saiam da van. Não sabiam como voltariam, mas estava ali para aquele furo jornalístico. Ao lado, um córrego de águas poluídas ligava a um gigante cano que saia esgoto misturado com produtos químicos. O homem que fora capturado tremia, sobretudo porque os dentes de Surtur estavam próximos demais de sua jugular e não teria a terra fofa do chão para massagear aquela tragédia.

– Você conseguiu? Resgatou a senhorinha? - Lois saia esbaforida. Lizardon pousava com Tony. Dimmy preparava a câmera defeituosa, mas era a única que tinha, já que não tiveram tempo. O homem gordinho no chão sob as patas de Surtur pedia misericórdia.

Off escreveu:

A van de Lois e Dimmy chegava em segurança e eu podia ver após a fumaça sair que Surtur havia capturado um dos sequestradores. Descia com charizard próximo, retornando Camerupt a esfera.

Nota mental, para e curar eles.

Mas agora não tinha tempo para isso, me aproximava do sequestrador e o revistava enquanto as presas mantinham o cara parado. Ele devia ter algo de útil, caso não tivesse me aproximaria dele e falaria no seu ouvido.

Vc sabe que ficar vivo é uma questão de utilidade, eu não vou carregar você. Ou vc fala e se mostra útil ou vai virar cinzas.

Olho para Lois e aponto para a Van.

Lois, pode checar a Van ? Tome cuidado, não sei o que eles podem ter ainda ai.

Esperaria que o rapaz falasse algo de útil, então questionaria ele.

Por que raptaram a senhora e para onde a levaram?

11h20min
"Poucas nuvens cinzas. Vento intenso. 25ºC"

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E foi assim que Camerupt sumiu em um raio vermelho e Houndoom mantinha debaixo de suas patas um cara gordito e meio desastrado. Não bastou muito, foi só um sussurro de Tony, em um teste de intimidação bem sucedido, que o cara se molhava. Sobretudo porque de dentro da boca de Houndoom, começava a sair uma fumaça, uma ameaça que Surtur faria contra o corpo daquele rapaz. Lois, cautelosa, abria a luz da lâmpada do celular e entrava na van. Um cheiro de fumaça envolvia o veículo e Charizard mantinha a escolta. - Tá limpo!- respondia em tom bem policial.

Já o único informante era gravado pela câmera de Dimmy, que fazia o máximo para manter a gravação o mais perto possível, dando um tom de intimidação, sem querer. Òbvio que o ruivo repórter tirava a touca preta. Era um cara de rosto rechonchudo, também ruivo de cabelos crespos e sardas no rosto. Seus dentes bem assimétricos rangiam um no outro, com medo de Surtur queimar seu rosto. - Eles estão bem, eles estão bem!- falava em tom de defesa, queria não falar tão alto, para não indicar um sinal de ataque para o canino, mas queria dar a resposta. - Ela deve tá junto com os outros doidos de Gilatina!- finalizava.

- Gilatina?!- Lois saia do carro, indo em direção ao interrogatório instaurado sobre aquela via. A nuvem negra alcançava ali, com um vento forte que soprava a grama.

- Alguém tinha que fazer alguma coisa. Eles estavam se multiplicando muito rápido.- palavras aleatórias, mas que Lois fez questão de esboçar uma cara interrogativa, que dizia tudo. - Os seguidores de Gilatina! - dizia em tom de revelação ao perceber a pergunta expressiva de Lois. - Eles veneram o demônio que destruiu nossa cidade, o que é ultrajante. A gente só estava fazendo uma limpa.- e de limpa, talvez não tenha sido só prende-los, oq eu por si só já era bem complicado. - Não somos os vilões, eles são!

Off escreveu:

O cara começa a falar, era um pouco frustrante o quanto não tinha sido necessário nem muita coisa para ele já abrir o bico.

Suspiro quando ele fala que estavam fazendo o trabalho certo, afinal normalmente isso é sempre errado.

Com que autoridade vcs estavam os julgando, sentenciando e os executando ? A criatura foi destruída, que mal eles poderiam fazer e por que não reportou as autoridades ?

Eu falava sobre a criatura ser destruída, mas após o meu combate ela regressou ao oceano ferida, as aparições dela em outro locais me levou a crer que foi sendo destruída ao poucos, mas isso não passava de uma hipótese.

Aproveitava e iria curar as feridas de Houndoom com as potions, após só restaria Vulcano.

Para onde levaram a senhora e quantos mais vocês já capturaram ?

Eu precisava investigar isso, tinha que descobrir o que aquela senhora queria com o Gilatina e a proporção disso.

11h20min
"Poucas nuvens cinzas. Vento intenso. 25ºC"

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Só um medroso “maria-vai-com-as-outras”. O rapaz se segurava até para não falar, mas o temor de ter o seu rosto feio piorado o deixava em pânico. Fora a dor que era alguém com queimaduras de segundo grau, já que normalmente, as de terceiro grau queimam os nervos tão profundamente que a dor não é mais uma referência. Já Surtur virava um doce quando recebeu a sequência de Potion para restabelecer sua vida. Balançou a cabeça, não conseguiu evitar ficar com a língua de fora e, até, balançava a cauda.

Mas a forma mais dócil de Surtur não anulou a intimidação prévia. Ali do lado estava ainda o medroso. Ele encarou Tony, Surtur, Lois e até Dimmy que gravava tudo. Ficou sem palavras quando Tony questionou com que autoridade ele fizera essas coisas. - Eu... eu não sei... Normalmente ele faz grupo de 4 ou 5 pessoas para ver esses doidos que adoram Gilatina. A preferência são para moradores de ruas. Se eles sumirem, ninguém notam.- ele? Sim, parecia haver uma cabeça no crime. - A gente leva para uma base improvisada nos esgotos, não sabemos o que ele faz, mas alguma coisa eles fazem, porque eles somem!- dizia, sendo bem direto. Ele não sabia muito, mas sabia o suficiente.

O olhar do malandro ia direto pelo córrego que tinha do lado, seguindo a diante até o gigante cano por onde um Snorlax passava facilmente. Havia uma grade ali no cano, porém, toda retorcida, e aberta, onde pessoas menores poderiam passar, já que a passagem pelas grades era pequena demais para seres de grande porte. - Quem é ele?- Lois questionava, com um olhar tão sério, senão mais, do que o de Tony.

- Não sei quem é... A gente fez uma comunidade no Orkut contra esses doidos e ele entrou em contato com a gente. Ele tem vários equipamentos, peças e essas coisas estranhas e fica mexendo com tudo isso aí dentro. - dentro, ele quis dizer, o esgoto. - Parece um cientista louco.- concluía.

- A rede de esgoto de uma cidade como de Goldenrod é extensa... A gente vai precisar dele para achar a senhorinha. - concluía a mulher com Tony, falando até mais baixo, mas era óbvio que ele escutara, e não gostou nada da ideia de ser dedo duro.

Off escreveu:Curar Camerupt com potions.

O rapaz nos revela que havia um chefe por trás daquilo tudo, e que ele não sabia quem era, ou menos falava que não sabia.

É impressionante como esses slowpokes decidem se juntar e seguir um cara que tem uma base no esgoto para raptar pessoas.

Ergo ele pela roupa e libero camerupt enquanto o curo e falo com o rapaz.

Bom, acho que vc já viu que posso carregar você por ai se precisar, então vc não precisa das pernas inteiras para mostrar o caminho.

Ao terminar de curar Camerupt retorno todos eles e libero Cinderace, acho que ele seria uma companhia melhor dentro dos esgotos, digo, ele não deveria gostar, mas era a vida né.

Empurraria o rapaz para seguir pelos esgotos.

12h08min
"Poucas nuvens cinzas. Vento intenso. 22ºC"

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O rapaz doidinho, e bem ingênuo, era levantado por Tony e jogado para frente. Deu a entender que ele teria que mostrar o caminho. Ele parou, olhou para aquela trupe reunida. Talvez tivesse pensado em fugir, mas Surtur era veloz, Lizardon mais ainda.Ele desistiu, e seu olhar expressivo deu para notar aquilo. Começou a caminhar, sendo seguido por Cinderace, após Tony curar Camerupt. Surtur ia logo atrás, quase ao lado de seu treinador. Lois e Dimmy iam ao fundo, ele sempre com a câmera ligada.

Entravam no túnel! Sem problema. Estava próximo dali. O dia era quase meio-dia, mas a nuvem negra que ameaçava uma tempestade na cidade ofuscava a luz do sol. Isso era similar ali nos grandes canos, cuja descida íngreme levava aquele grupo, relativamente grande, para mais uma descida, chegando ao subterrâneo da grande cidade. O sistema de esgoto de Goldenrod era enorme, mal cheiroso, mas nem tanto. Esperávamos mais! Era composta por uma estrutura de concreto, com paredes cheia de mofo e mais e mais canos, de todas as larguras, que iam e vinham.

Não pareceu uma caminhada longa, porém tensa. Dimmy tinha dificuldade para manter a gravação no escuro dali. Ligava a luz acoplada na câmera, iluminando o caminho, chamando a atenção dos rattatas, que em seguida fugiam. Entre um grande cano, e uma virada de corredor, Tony começava a notar mais algumas estruturas que não seriam típicas de esgoto, como portas de correr e grades, algumas abertas, outras fechadas. O labirinto formado não incomodava Lois. Não era fresca! Muito pelo contrário. Em seus saltos curtos, ia com segurança por ali.

Bem, foi nisso que eles chegaram em uma câmara diferente. A porta era de metal enferrujado, como de um submarino, mas foi fácil abrir e entrar. Ali dentro, seis celas de concreto, improvisadas, três de frente da outra. Uma mesa com uma caixa velha. Mal entraram ali e Tony notava que havia uma inscrição dourada na caixa quadrada, que poderia ser pega com as duas mãos. Parecia uma frase e embaixo um jogo de palavras, em que você poderia girar e formar uma palavra de oito letras. Aparentemente começava com “G”, porque quando acertava a letra, a caixa, aquele mecanismo da letra afundava, deixando as outras letras em um nível maior, pronta para tentar outra letra. O que estava escrito? “PAI INJUSTIÇADO, SENHOR DE TODOS NÓS”. Você sabe a resposta?

Off escreveu:

O caminho pelos esgotos era menos desagradavel do que eu imaginava, ao menos por algum motivo o controle de odor devia funcionar por ali.

Será que a cidade se utiliza de pokémons para controle do lixo e odor ? Talvez uns Muks de Alola pudessem ser usados, mas teria o problema ambiental de caso algum deles fugisse.

Enquanto íamos seguindo pelo local minha mente ia fervilhando e criando teorias, até chegarmos em uma area que demonstrava ter sido reformada, grades e portas que não deviam estar pelas passagens do esgoto, ao menos me falaram, já que eu nunca entrei em um.

Uma camara se abria, podia ver seis selas, estavam vazias aparentemente, iria colocar nosso convidado em uma delas e o trancar, se não houvesse cadeado, chamas de Cinderace fariam o trabalho de solda.

Uma caixa de metal chamava a atenção no lugar, todo mundo sabe que em RPG encontramos coisas perdidas ao acaso, como se deixadas ali de proposito para serem encontradas, mas todo na caixa com cuidado e vejo a frase da inscrição.

Pai injustiçado, o que seria isso ?

Passo o dedo pela letras, olho na rotondex os pokemons que possuíam a letra G como inicial.
1. Gyarados
2. Grumpig

Rolava as letras para ver se encaixavam, mas então o rotom dex me informa de um terceiro pokémon, Giratina, afinal ele era uma lenda, ninguém de fato viu um.

Droga, mesmo assim. A não ser que

Trocava a letra R pela L, tinha visto isso em uma revista, um menino que trocava essas letras, será que na verdade sempre foi assim, escreveria então;

12h08min
"Poucas nuvens cinzas. Vento intenso. 22ºC"

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Foi rodando. As letras pareciam se encaixando perfeitamente, menos, claro, uma única letra que Tony, sabiamente, resolveu trocar. Click! Gilatina era a resposta para aquele enigma, mas o barulho que chamou a atenção de Tony foi ver o seu coelho soldando as grades que prendia o bandido trapalhado ali, enquanto Lois gritava e acenava para Tony. - EI, ela tá aqui!- dizia em tom de animação. Na última cena, fim do corredor, acabava desbocando em um corredor longo e escuro, cuja extremidade dele irradiava uma luz verde. Ora ficava mais forte, ora ficava mais fraca.

A caixa se abria relevando os prémios de drop de um RPG: três pirulitos meio açucarados demais. Cindarace correu até a cela onde ali estava a senhora doidinha da praça. A princípio, ela escondeu a face, mas ao perceber Lois era conhecida (um pouco, ao menos) se sentiu segura. Em um chute, o coelho arrebentava a grade, libertando a mulher e salvando o dia! Todos felizes?? Não!

Sabe a passagem de entrada que vocês entraram? Bem, um som de correntes caindo eram ouvidos e uma grade caia entre a passagem. Obstruindo-a, os jovens só teriam o corredor para avançar. Eles poderiam tentar algo contra o metal, mas de algum jeito, na ventilação que seguia ali dentro, saia uma fumaça branca-clara, quase transparente, começando a preencher a câmara. Não era uma fumaça de boa aparência. Era leve! Facilmente penetrariam nos brônquios pulmonares e alcançariam a corrente sanguínea, pegando carona até passar pela barreira hemato-encefálica e embebedar o cérebro. Quer saber o que ela causa? Fiquem ai, besta!

- Acho que não é legal ficarmos aqui.- Dimmy apontava sua câmara para o alto, tentando pegar a fumaça contra o contraste com a luz. Lois temeu. Cindarace olhava para Tony.

- Não há nada melhor para nós do que a morte lenta para nos aliarmos ao nosso Pai de todos!- e ria. A velha não tinha noção de perigo, e talvez estivesse esperando por uma morte. Uma mente doente e inocente como essa precisaria ser protegida mesmo. Mas ela era inofencível. Eu acho...