[Evento] Derretendo a Gilatina

A dupla de novos rangers se juntavam em tentar pegar informações sobre a mãe da menina, ela olhava para eles e falava.

Ahhh, ela ficou dodói, mas antes do dodói ela tinha cabelo lindo, sorriso carinhoso e um cheiro engraçado de cafuné.

Ela então aceita ir para os ombros de Rafael e parecia se divertir ali no alto.

Uipaa!! Assim eu fico até um pouco mais perto do tamanho de mamãe depois de ficar dodói. Só não tenho a pele roxa né.

A menina falava as coisas dado risada e brincando no alto do rapaz.

Será que a mamãe vai me reconhecer ? Eu era pititica quando ela sumiu, não entendi pq ninguém gostou dela depois. Mas papai disse que ela vai voltar hoje.

As informações que a menina davam eram estranhas, os rangers sentem uma pontada na intuição de que as palavras delas soavam estranhas demais para uma simples, criança que se perdeu da mãe.

Enquanto fazia carinho no furfrou, Rayssa nota uma pequena plaquinha no seu pescoço, com um endereço e telefone e o nome que deveria pertencer a dona.

Gilia - XX-XXXXX - Rua Sunflora, numero 192.

Ao menos eles tinham uma informação concreta, fora as palavras ditas pela menina que agora se divertia pulando como se estivesse montada em uma ponyta.

A menina curtia ficar na garupa e ainda mais quando tiravam fotos juntos, quando passa pra Prometheu ela se empolga e Furfrou abana o rabo latindo e brincando a volta.

Ah meu pai tá trabalhando na salinha. Ele só fica lá, eu vim ver se minha mãe já chegou, mas pelo visto não. Devo ir pra casa Didi e toto devem estar me esperando para comer. Mais tarde eu volto tios.

Rafael e Rayssa estranhavam as palavras da menina, mas não tinham nada concreto para suspeitar, afinal a imaginação de uma criança as vezes pode ser bem fertil.

O jovem Ranger se lembrava do encontro de uma criatura a dois anos, mas nunca mais houve relatos da aparição dela e as cidades se reconstruíram, ninguém mais considera aquilo uma ameaça, pois ela do mesmo jeito que surgiu do nada, desapareceu e ninguém encontrou rastros.

A garota elétrica tinha agora os dados do endereço da menina, e Nina agora apontava para o chão para poder descer.

A dupla de dois seguia de mãos dada a menina pelas ruas de Celadon, ela ia cantarolando canções de desenhos animados e respondendo as perguntas.

Sim, Didi e Toto são outros Furfrous, mas o pelo deles não ficam muito arrumado, é engraçado, fica balançando igual gelatina. Ah, mamãe não chegou ainda e meu pai não sei se vai sair da salinha hoje.

A rua era um pouco afastada, Rafael podia ver que eram casas grandes e bem requintadas, com jardins, a menina aponta uma casa, ela tinha um jardim que era visível que estava bem mal cuidado, apesar de ter uma casinha de boneca enfeitada e uma casinha de cachorro do lado.

Ao lado do portão de acesso do jardim, tinha outras duas casinhas de cachorro bem mais bagunçadas e sujas, ao se aproximarem, podiam ler o nome dos cachorrinhos dito pela menina.

A casa era grande e apenas uma luzinha, estava acessa na sala e um cômodo no andar de baixo. O furfrou abana o rabo e emite o seu cry, enquanto a menina corria para o portão e se pendurava pra abrir.

Façam silencio para não acordar Didi e Toto agora, só quando eu tiver com a comida.

A dupla agora estava diante da casa, podiam cumprir o que a menina pedia ou checar as casinhas que emitiam um odor desagradável.

Os alertar disparavam no corpo dos rangers, no mínimo aquela era um situação de maus tratos, abandono e negligencia infantil. Seguindo os conselhos da menina, a dupla ignora as casinhas e seguia para dentro da residência.

O Furfrou se deita em uma caminha no canto, a casa estava meio bagunçada, com diversos brinquedos pela casa, a pia tinha alguns pratos, mas ainda estava habitável.

Certo, podem ficar no sofá, vou fazer a comida e levar para eles. Vcs querem algo?

Ela segue para a cozinha, a porta ficava na frente do sofá, permitindo que eles pudessem ver tudo. Rafa olha a volta e podia ver uma portinha com uma luz vermelha piscando acima, uma placa amarela de pictogramas indicava que se tratava de local de risco.

A menina ficava revirando algumas portinhas, ocupada pegando algumas coisas, não se via sinal do pai naquele andar.