CSI: Acapulco - Vamos todos a Acapulco!

Claramente desgostoso com a falta de colaboração por parte do oficial, Lysander voltava seus olhos a Rotom, ligeiramente desinteressado no restante dos dizeres do oficial. É... Suas esperanças na ajuda da polícia parecia ter desmoronado. - Tsc... Pensei que pudesse ser de mais ajuda. - Refletia consigo só em pensamentos.

- Hm... - Emitia exasperado, após um longo suspiro. - Tudo bem, tudo bem... Não tem problema... Obrigado pela ajuda ainda assim. Só tenho que fazer isso por mim mesmo.- Girava rapidamente em seus calcanhares, voltando suas costas à bancada, apenas para pegar impulso em um pulinho para sentar-se à beira da mesma. - Você precisa ser mais corajoso às vezes, sabia? Mas fique aí. Quem sabe ainda posso precisar de uma ajudinha.

Em seu Rotom-Phone, Lysander pesquisara por um instante por agências de entregas, apenas para saber o nome de alguma já existente e de grande confiança, e também o endereço dali da delegacia, pois precisaria apenas o nome de uma das ruas da cidade. Tudo isso era feito hábil e rapidamente pelo dispositivo, para então poder botar seu plano em prática. Pesquisara pelo número da Associação de Moradores, e então ligara para o mesmo, conforme tinha instruído o policial.

- Ah! - Exclamava o rapaz, sua voz um tanto alterada, fazendo-a parecer mais grave que o típico timbre de sua voz, justamente para não soar como Oswald, que havia passado por lá a pouco. - Boa tarde! Sou da Entregas Pelipper, e acho que você pode me ajudar! Tenho aqui uma encomenda para... Crawley. Isso, Sr. Crawley. Mas o endereço que foi fornecido parece errado... Estou aqui na Rua do Almirante, 623, conforme tá no pacote, mas quem saiu foi uma senhora que disse que não conhece nenhum Crawley. Você poderia me confirmar se o endereço está errado ou me passar o correto? É que se não encontrá-lo terei que enviar o pacote de volta para o remetente. - Ao fim, lançara um rápido sorriso de canto ao oficial, como se dissesse "Olhe e aprenda".

- Ótimo. Ótimo... Muito obrigado. - Dissera ele ao fim, enfim finalizando a ligação. Seus olhos continuavam fixos à seu Rotom-Phone, pois ainda faltava salvar o endereço, o que o fizera rapidamente antes de então voltar-se ao policial a seu lado. - Agora que temos um endereço, consegue pesquisar por algo? Provavelmente não, né? - Continuava ele, com um tom de ligeiro deboche, escorregando-se pela bancada e então retornando ao chão.

- Façamos o seguinte então... Você vem comigo... E fica tranquilo, você não vai fazer nada ilegal, Sr. Obediente às regras... - Prosseguia ele, buscando apaziguá-lo. - Só espere do lado de fora, para caso ele queira fugir, certo? Eu só vou ter uma conversinha com ele. Se ele for realmente o culpado, quando eu o capturar, ou em caso de fuga, se você o capturar, você pode ficar com todo o crédito. Aposto que isto seria o suficiente para fazer com que seja promovido. Afinal... Ficar em um balcão o dia todo não é algo muito bacana, não? - Prosseguia ele, a dar um tapinha em suas vestes. - Está dentro? Ou não? Afinal...

Independentemente da resposta do oficial, Lysander seguiria sua intenção. Seguiria até o prédio indicado, onde então liberaria seu pequeno Teddiursa. - Olá, Freyr. - Dizia o rapaz em baixo tom, porém sem resistir a abaixar-se à altura do monstrinho para lhe apertar as bochechas. - Vou precisar de um favorzinho seu. Entre ali naquele prédio e cause uma confusão. Faça com que o homem lá dentro te siga para algum outro cômodo. Só o distraia para que eu posso subir as escadas, ok? - E assim o rapaz o faria, subindo até o quarto andar caso a distração de Freyr surtisse o efeito desejado.

Era hora de invadir aquele lugar e ter uma conversinha com o tal Sr. Crawley. A mão direita em seus bolso indicava que já estava preparado para a situação, vez que mantinha sempre consigo seu inseparável canivete borboleta. Além é claro, de algum pacote embrulhado qualquer comprado a uma merreca qualquer em alguma loja da cidade em seu caminho de volta até o prédio.

Off: Sandile Egg alcançou o número pra chocar. Mas não se preocupa. Só vou chocar ele quando a plot acabar

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Lysander revirava seus olhos diante de mais uma negativa por parte do policial. Frustrado, sim. Porém, nem um pouco surpreso com a pouca utilidade prestada pela instituição policial. - Tsc... Já devia ter imaginado que não fariam nada de útil, de todo modo... - Resmungava o rapaz enquanto já se encaminhava à saída. - É por isso que se você deseja alguma forma de reparação por esses lados, nâo pode confiar na polícia.

Quanto à sua invasão no prédio de Crawley, este ocorrera como o esparado, com Teddiursa servindo de distração para aue subisse os lances de escasa. Seus olhos por um rápido momento seguiram até sua mochila enquanto ainda subia os degrauzpara o terceiro andar. - Rotom... Ativar gravador de voz, por favor. - Em resposta, apesar de seu claro desgosto com a situação, Rotom emitira um baixo ruído como ZAP, para simplesmente dizer que aasim o faria.

Chegando ao quarto piso, e bem à porta em questão, o rapaz bateria à porta, com o pacote de ainda a pouco em suas mãos. - Olá! Sr. Crawley! Encomenda para o senhor! - Anunciava-se. Bastaria agora apenas saber se teria resposta. Ou se precisaria arrombar aquele lugar.

Bem. Ninguém poderia dizer que não tentara resolver a situação de maneira amigável, não é mesmo? A negativa do senhor já era o esperado por Lysander, e isto apenas aumentava ainda mais suas suspeitas sobre o homem, de maneira que sequer esboçara qualquer reação de surpresa.

Simplesmente deslizara sua mão para o interior de sua mochila e com um leve toque trouxera a superfície a figura de Bacchus, seu Pangoro. Seu gesto indicara rapidamente para que o monstrinho se mantivesse em silêncio, e então com um rápido gesto de seu punho, indicara a porta.

Esta era a diferença entre Lysander, os policiais e os demais detetives... Lysander não era nenhum bom moço.

Havia motivos para suspeitar do homem, e não se prenderia a maiores entraves éticos ou mesmo legislativos para chegar a seu objetivo. Pelo contrário, era mais o tipo que faria o que fosse necessário para alcançá-los e o faria.

Ah sim. Aquela porta não seria obstáculo algum para Pangoro com seus punhos poderosos. Arrombar a porta era necessário... Afinal, era o momento de ter uma conversinha com Crawley.

Com um rápido gesto de sua mão, sacara de seu bolso direito o canivete borboleta que sempre carregara consigo. O levara até próximo de seus lábios enquanto caminhava ameaçadoramente na direção de Crawley. Seus lábios, emitindo através do metal frio da lâmina, um som comprido e irritante, como o som de uma chaleira.

- Xiiiiu. - Era o som liberado pouco antes de prosseguir em uma investida contra o homem. - É bom que faça silêncio... Caso contrário, sabe-se lá o que pode acontecer até o socorro chegar. Agora, sente-se! Temos muito o que conversar! Finalizara ele, a apontar a lâmina para o pescoço de Crawley.