Ranger florestal! missão:"Salve Arboville"

– Aqui, tome isso como agradecimento. Encontramos aí no pântano. – a moça estendia uma sacolinha de pano que estava úmida; dentro, um par de "vegetais" gosmentos e também úmidos estavam lá, um deles até emitia um pouco de luz.


Enfim, as mulheres te deram as direções iniciais de por onde seguir na floresta, mas no fim você só precisaria usar uma parte das informações porque, de fato, não seria nada difícil encontrar o lugar. Os sinais do desastre ficavam claros à medida que você adentrava aquela área pantanosa, mas o que realmente ajudou a localizar o "grande ninho" foi a trilha que as mulheres abriram para chegar até lá, então restou você seguir o caminho, percebendo sobretudo que a mata estava atipicamente tranquila à sua volta.

A cena a seguir se passava em uma área mais aberta, com as árvores bem mais espaçadas, porém altas o suficiente para oferecer largas sombras. O chão ainda era lamacento típico de pântano, e ficava ainda mais aguado a medida que se aproximasse do centro da clareira, mas isso você não viria a fazer porque era exatamente lá que as matronas tinham se instalado.

O grande ninho era uma cena espetacular, digna de por um Criador Breeder a chorar com a visão. Havia dezenas de ovos ali, todos bem posicionados e alinhados, confortavelmente aninhados sobre folhas secas e até peças que pareciam muito serem peças de roupa. Tudo estava organizado sobre uma plataforma cuidadosamente construída com troncos e pedras, sobre uma área alagada e rasa que deveria ser o tal olho d'água mencionado pelas rastreadoras. Era impressionante ver como duas Pokémon foram tão engenhosas naquela arquitetura, mas aquilo ali certamente era fruto de inspiração no próprio design de Arboville!

Blissey e Miltank estavam ali, sim, arrumando alguns dos ovos do grande ninho. Inicialmente elas te receberam com sorrisos e gracinhas, só que você tinha chegado com os dois pés na porta, pegando elas levemente de surpresa com o ataque, então a reação foi inevitável... Logo ficava claro que aquelas duas tinham uma parceria não só na maternidade, mas também nas batalhas!

Faísca correu de um lado e Miltank do outro. O rato elétrico se apoiava na cauda para invocar o poder de um poderoso raio que caía sobre a cabeça da vaca, mas ela própria tentava não se abalar e na sequência saltava, esticando as pernas para dar um potente coice em Faísca, que ia parar do lado de Unagi. Lá atrás, Blissey erguia uma barreira protetora que impediria aquelas duas de serem explodidas pelos elétricos adversários, assim a descarga de Unagi doía menos do que deveria...

Entre os três atacantes, os movimentos se repetiriam. Mas da parte da cuidadosa Blissey vinha um pulso de energia esverdeada, que aliviava as dores de Miltank no instante em que a atingiam.


Campo: Área aberta e estreita, sombreada, solo lamacento. Light Screen 2/5
*Pokémon desta batalha não são capturáveis.

Log de batalha:

Missão Sociedade* – Tarde | 28ºC – Rayssa

Progresso:

Miltank era valente, sim, mas também era inteligente como já tinha provado. Seu olhar esmoreceu segundos antes de ser atacada por Faísca, no mesmo momento em que ela mugiu com melancolia para sua parceira, antes de cair após o choque lhe atingir. Blissey demonstrava uma nítida expressão de susto, não só pela queda de sua companheira, mas também pelo ameaçador Unagi que vinha "voando" em sua direção, com os punhos trovejando. A robusta Blissey até se encolheu, tentando adotar uma postura defensiva que talvez pudesse amenizar suas dores mas... Não deu.

As duas mamães cor de rosa agora se encontravam caídas no chão, ao pé do seu ninho bem arquitetado, parcialmente cobertas com a lama própria do chão; claramente desacordadas. Agora era hora das decisões serem tomadas sobre o que fazer com aquela pequena-grande confusão que as duas armaram. Como proceder?


Campo: Área aberta e estreita, sombreada, solo lamacento. Light Screen 2/5
*Pokémon desta batalha não são capturáveis.

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Missão Sociedade* – Tarde | 28ºC – Rayssa

Progresso:

A mensagem tinha sido enviada para a funcionária do Safari e, enquanto você aguardava uma resposta, se colocava a reordenar os ovos na margem da floresta, fora da plataforma. Seus Pokémon ajudariam no processo, carregando alguns dos ovos e até fazendo eles próprios uma discreta contenção para que nenhum saísse rolando por aí. Depois, eles também lhe ajudariam a começar a desmontar a própria estrutura.

Uma resposta viria depois de alguns minutos, mas ao menos ela era um bem positivo "Estamos a caminho!", o que dava certo alívio não só pelo tom de urgência, mas também pelo uso do plural, significando que mais de uma pessoa viria para ajudar. Nesse meio tempo nenhuma criatura tinha se aproximado daquela área até então, certamente por terem sido fortemente escorraçadas há sabe-se lá quanto tempo.

Você já estava ali meio atolada até os joelhos na poça lamacenta do olho d'água, tirando um longo tronco do chão, quando a equipe finalmente apareceu. A dupla de "caçadoras" que tinham ficado no começo da trilha encabeçavam o time, seguidas por outros dois funcionários do Safari e, enfim, dois Rangers.

– Você conseguiu! – a morena se impressionava, olhando admirada para as mamães caídas no chão – Ora, vamos, pessoal, vamos trabalhar! – ela mesma se mexia, indo direto te ajudar com o tronco pesado – Parabéns por isso, foi demais! É uma treinadora muito poderosa, já não tenho dúvidas... E corajosa também! – sorria de satisfação.

Uma das funcionárias do Safari, que usava uniforme verde padrão e quem você tinha entrado em contato, já se ajoelhava ao lado de Miltank e Blissey para lhes examinar com seu aparato médico. Só um Ranger e a outra rastreadora ficaram debatendo e observando os ovos, enquanto os demais também metiam a mão na massa para arrumar a bagunça.

– Eu também lhe agradeço pela grande ajuda. Agora, pode ficar tranquila que assumimos daqui, se precisar resolver outras coisas... – a pokemonóloga lhe oferecia – Por hora vamos levar todos, Pokémon e ovos, para o Centro Pokémon. O Criador que atende o Safari está a caminho de lá e com sorte ele saberá identificar a maior parte destes. Na pior das hipóteses nós iremos chocar o ovo e, quando possível, reintroduzir o espécime na sua respectiva fauna. Mas, pelo que as colegas Rastreadoras me disseram, é bem provável que a maioria, se não todos, sejam aqui mesmo de Green Mangrove.

– E nós já concordamos a caminho daqui: vamos adotar Blissey como membro do Safari. Achamos que ela ficaria muito triste de ser separada de Miltank e... Bem, sempre temos uns filhotes que elas podem cuidar por lá! – completava a moça, sorrindo animada.

Off: Ray! Bem, pra todos os fins cumprimos o que era solicitado pela sua missão. Então, se você quiser nós fazemos mais uns poucos posts pra encerrar a rota, com você indo se reportar à prefeitura, principalmente. E/Ou se for do seu interesse podemos dar continuidade com o que ficou mais "inacabado" pra você ter oportunidade de fazer outras coisas que queira, tipo mais batalhas, caçar mais itens, algum Pokémon em específico... Me avisa o que você decidir, pra poder darmos seguimento! :B

Missão Sociedade* – Tarde | 28ºC – Rayssa

Progresso:

A noite começava a cair quando você deixou aquela região de fronteira entre a cidade e o landmark. O caminho começava a ficar mais escuro, mas não o suficiente para impedir um retorno seguro até as margens de Arvobille, e nem tão escuro também para impedir que Faísca encontrasse o segundo objeto detectado no jogo de caça ao tesouro que o amigo RotomPhone tinha a lhe oferecer naquela tela piscando. À primeira vista eram só um par de simplórias ervas brancas, porém por algum motivo aquelas plantas tinham sido incluídas no database seletivo do ItemFinder, então devem ter sua utilidade!


De volta à cidade, o cenário era um tanto mais animador. Não tinha a aflição e sensação de fuga da população como antes, contudo agora as ruas estavam predominantemente vazias, com casas de portas e janelas fechadas, estabelecimentos totalmente às escuras, tendo só a iluminação pública para guiar as trilhas nas pontes elevadas que cumpriam o papel de rua da cidade. Pensando pelo lado positivo, aquilo era um sinal de que todos estavam devidamente seguros, até que as coisas voltassem ao normal de fato.

Como o Centro Pokémon ficava numa região mais central de Arboville, ali nos arredores é que a movimentação voltava a ter algum fôlego, com idas e vindas de vários tipos de pessoas. Seus Pokémon seriam recebidos sem qualquer ressalva para que fossem cuidados, pois Joy e a equipe dela não negavam serviço! Enquanto isso, você poderia sim desfrutar de um sofá aconchegante e uma comida quente, pois a lanchonete do lugar estava aberta servindo lanches diversos e, principalmente, um combo gratuito de cheeseburger, fritas e suco, como um gesto generoso para os trabalhadores que atuavam no problema da cidade e, claro, quaisquer pessoas necessitadas nesses tempos incomuns.

Parados no balcão da lanchonete estava uma dupla de Ranger com seus uniformes já bem sujos, as botinas enlameadas e a moça tinha até uma atadura no braço esquerdo, cobrindo um ferimento leve. Apesar da primeira aparência os colegas riam, conversando um com o outro despreocupadamente. Talvez esse também fosse um sinal de que o problema na cidade perdia a urgência ou a preocupação de antes.

– Senhorita Raissa Bolt! – a voz do atendente lhe chamaria no balcão de atendimento do Centro; mas como narrador lhe deixo livre para encaixar este diálogo no momento que preferir na sua resposta – Seus Pokémon estão ótimos novamente! Podemos lhe ajudar em algo mais?

Off: Certinho então!

Missão Sociedade* – Anoitecer | 24ºC – Rayssa

Progresso:

Off: dá pra trocar sim, eu só esqueci kkkkkkry sorry, agora estão todos em seus lugares =D

Pela noite o corpo talvez não tivesse sido exigente quanto ao conforto, mas na manhã seguinte devia haver algum resquício de um sofá simples, de recepção, cujo acolchoamento não era lá tão luxuoso. Apesar disso, é certo que a disposição da juventude deve tirar essa de letra! Melhor do que eu pessoalmente suportaria com meu problema de junta... Junta tudo e joga fora!

Enfim, a cidade naquela hora da manhã ainda conservava um pouco do frescor, com um vento levemente gelado e o ar úmido, graças às inúmeras árvores que proporcionavam tal clima único. Já havia bastante movimento agora, e os rostos transpareciam disposição e ânimo, o que certamente era um reflexo do movimento de retorno dos habitantes para as áreas em que fora permitido que voltassem.

A caminho do primeiro ponto, mais ao sul da cidade próximo de onde tinham montado a área de acolhimento dos Pokémon do Safari, você encontraria já os caminhos livres, sem as placas ou faixas de restrição, mostrando que ao menos na parte central da cidade já não havia riscos com as criaturas... Ou era o que as autoridades teriam tentado prever...

– XÔ! XÔ! Vai... XÔ! – uma voz masculina e rouca bradava, numa zona já menos comercial e mais habitacional de Arboville.

– RAWR! – uma criatura rosnava de modo ameaçador.

– KÉ-KÉ-KÉT! – soava o que parecia ser um par de coisas muito duras batendo umas nas outras.

– Remy, não! Já disse que não! – o mesmo homem respondia, sua voz estando próxima o suficiente para você ouvir, mas só quando virasse a esquina é que poderia ver a cena:

Era um homem já idoso, com os cabelos ralos e brancos formando quase uma coroa só nas laterais e traseira da cabeça. Com a mão direita o velho estendia uma bengalada "ameaçadora" para frente, enquanto a esquerda tentava conter, atrás dele, um robusto Raticate de Alola que, a julgar pelos vários fios brancos, também devia ser tão velho quanto o homem.

O problema estava mesmo na frente daquela dupla inusitada, pois um imponente Houndoom estava em posição de ataque, com os dentes à mostra rosnando para o homem e seu companheiro. Atrás do cão, um alto Granbull se posicionava bem sério e estático diante da porta do que deveria ser a casa daquele homem. Inclusive, se tivesse atenção você notaria uma mala de viagem estatelada no chão alguns centímetros atrás do velho que, dava para concluir, deveria ser um dos muitos habitantes que acabara de voltar para a cidade.

– Pode passar, moça, passe... Eles não vão lhe atacar. Passe, passe por trás da gente. – ele lhe diria assim que a visse, corajosamente retomando a postura defensiva da sua bengala para proteger sua passagem – Essa casa é nossa e nós vamos defendê-la, ouviram?! – ele ameaçava os selvagens.

Missão Sociedade* – Manhã | 23ºC – Rayssa

Progresso: