Pokémon Mythology RPG 13
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EVENTO - Gostosuras ou Travessuras

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Mensagem por Tony.Pok Ter Out 24 2023, 19:43


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Murkrows planavam pelos céus noturnos das cidades, espalhando folhas desgastadas. As cartas continham um convite sombrio de uma pesquisadora, afastada da Liga Pokémon pelas suas experiências pouco ortodoxas. No convite, era contado sobre um fenômeno de uma energia que seria canalizada e chegaria ao seu ápice no dia 31. Para os que acreditassem e, principalmente, os que não acreditassem, a pesquisadora convidava os treinadores a lhe enviarem um de seus Pokémon, garantindo que teriam uma surpresa. As energias acumuladas deste dia poderiam afetar os corpos de seus monstrinhos, garantindo mudanças físicas, principalmente na coloração dos seus Pokémon. Um adendo importante é o de que a pesquisadora pede que seja enviado junto da Pokébola: uma carta escrita a mão pelo treinador, contando uma experiência com aquele Pokémon, seja ela feliz ou triste. Ela garantia que essas memórias seriam realmente capazes de alterar as energias do fenômeno.

Informações do Evento:

As inscrições serão feitas neste tópico. O jogador deverá narrar seu personagem se inscrevendo e definindo a modalidade em que participará;

→ 1 Pokémon (Box ou Storage) por treinador. Apenas um personagem do jogador poderá participar (seja ele o personagem principal ou o secundário); Não pode enviar Eggs.

→ Categoria Gostosura: O Pokémon enviado terá uma recolor mais delicada, com tons doces e suaves. +25 Happiness para o Pokémon; 1 Colorful Shake se ele já tiver alcançado 153 de Happiness.

→ Categoria Travessura: O Pokémon enviado terá uma recolor mais sinistra, com tons mais sombrios e pesados. + 10 Stats a escolha para o Pokémon; 1 vitamina (a escolha) se ele já tiver alcançado o limite permitido.

→ Além do post de inscrição constando Pokémon e Modalidade, deve ser enviado um conto (canônico ou não) sobre uma lembrança ou história do Pokémon com seu personagem. Ela deve conter uma característica a escolha: Gostosura, uma memória mais leve, uma experiência alegre ou uma lembrança feliz. Travessura:, uma memória triste, um susto ou uma lembrança traumática.

→ A qualidade do conto não irá interferir na premiação;

→ Inscrições começarão no dia 25/10 e vão terminar no dia 30/10;

Modelo:

Código:
[b]Pokémon:[/b]
[b]Modalidade:[/b] Gostosura ou Travessura
[b]Conto:[/b]


! REGRAS SUJEITAS À ALTERAÇÃO ATÉ DIA 02 DE NOVEMBRO !






Última edição por Tony.Pok em Sáb Out 28 2023, 00:13, editado 1 vez(es)
Tony.Pok
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EVENTO - Gostosuras ou Travessuras Empty Re: EVENTO - Gostosuras ou Travessuras

Mensagem por Henry Garcia Qui Out 26 2023, 17:02

Pokémon: Monferno (Mera)
Modalidade: Travessura (+5 Speed e +5 Sp. ATK)
Conto:
Tudo começou quando queria virar pesquisador, assistente (por enquanto) do professor Rowan em Sinnoh, mas, espera, volta a fita; Meu nome é Henry Garcia, o melhor treinador do mundo, aquele especialista de fogo imparável que nasceu em Fuego Bajo, ironico, não? Bom, sei que todos quando ler essa conto saberão quem sou, afinal, todos me amam. Enfim, estou enrolando, vamos lá, estava no evento de Hisui antes de voltar para Sandgem Town bem como receber esse treinamento.

Devo ressaltar que sempre ando com Mera ao meu lado, a monferno mais linda, glamurosa, perfeita e doce desse mundo; Cheguei no laborátorio com meu jeitinho doce, metendo a bica na porta, furando fila e ordenando que atendessem meus desejos; Resultado? Logo me deixaram falar com o professor e ele me deu a missão de capturar um momento de algum pokemon evoluindo com maneiras não comuns, ou seja, crack pedras, felicidade, movimentos, etc etc.

Apenas aceitei e parti nessa empreitada; Andando pela cidade, espanquei todos de uma academia cujo tinha lutadores, um chefe de soverteria cujo possuia um Blastoise caolho que usava tapa-olho, duas vezes uma garota aleatoria na quadra do ginasio, entre outros. Sim, sei que esta pensando, sou incrivel né? Eu sei, também acho!

Bom, foi nesse lugar que capturei Kobu (Aipom) cujo evolui após aprender soco duplo ou um nome parecido na qual não recordo nesse momento; Estava indo tudo bem, conheci pessoas incriveis, uma enfermeira que era unica adulta que respeitava, uma garotinha que estava sendo cuidada por um tropius e um guri que me fez refletir na vida sobre minhas escolhas e quem quero ser no futuro. Mas, henry, cade a travessura? Calma jovem gafanhoto, irei chegar agora.

Eu cometi um grande erro, espalhei meu time pela cidade a procura de frutas ou objetos, havia seis, mas apenas quatro voltaram, eu fui atrás para saber o que aconteceu e descobri que um merda havia capturado a base de chicote Netsu (cyndaquil) cujo era apenas um bebe e Mera na qual estava protegendo, o primeiro ficou traumatizado com o objeto e o outro, agora possui falhas nos pelos, respectivamente. Eu já odiava o mundo e todos, isso despertou uma ira dentro de mim que mandei TODOS pokemons atacarem aquele homem e seus pokemons, quase viraram cinzas, se os rangers não me parassem é claro.

Esse é meu conto, assinado pelo incrivel e maravilhoso, Henry Garcia.


Última edição por Henry Garcia em Sex Out 27 2023, 10:40, editado 1 vez(es)

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EVENTO - Gostosuras ou Travessuras Empty Re: EVENTO - Gostosuras ou Travessuras

Mensagem por Victoria Sex Out 27 2023, 00:57


Uma mensagem chegou no meu Rotom Phone e eu apertei para ver. Li tudo e não precisei de muito para pensar em uma travessura que um pokémon fez. Na verdade, sendo muito sincera com vocês, o difícil foi pensar em uma, apenas uma, travessura dos meus monstrinhos. Tantos nomes, histórias e épocas vieram na cabeça! Mas depois de muito rememorar, veio uma... a “melhor”? Acho que melhor não é um bom termo para uma história tão trágica, mas sem dúvidas era a mais potente.
É daquelas histórias que você só esquece pelo simples e mísero desprazer de poder lembrá-la outra hora e contar para si mesmo como se fosse original. Aquele esquecimento que só o recalque pode nos oferecer; o esquecimento estratégico, que nos protege do prazer e da culpa de reviver a vivência.

Peguei um papel e comecei a escrever. Logo no primeiro parágrafo me toquei do óbvio: se eu contar essa história de forma nua e crua, entregarei uma carta que pudesse ser algum tipo de prova contra mim. Peguei o papel, rasguei e fui à minha agenda organizar tudo em tópicos. Algumas horas mais tarde, passei tudo em prosa, fazendo uma espécie de conto fantástico (ou fantasioso?) e me orgulhando muito do que surgiu

---
Pokémon: Jellicent [Freya]
Motalidade: Travessuras [+10 Sp Def]
Conto:

Era tarde da noite e eu tinha voltado de um encontro muito malsucedido num bar em Um Island. O sujeito era um tico malcheiroso e falava demais, o que não me dava espaço para falar também. Eu particularmente odeio não poder tagarelar, o que me deixou frustrada. No fim, soube muito da vida dele e falei muito pouco da minha, o que incomodou meu traço narcísico. Além de tudo, a vida dele não era tão interessante assim...


Um pouco revoltada pelo tempo que perdi, decidi pegar um caminho mais rápido para o Centro Pokémon, se eu chegasse cedo talvez pudesse fazer algo mais útil com minha madrugada. Estava sozinha, passando nuns cantos estranhos e, com um certo receio de algo muito ruim acontecer, soltei a Jellicent que estou enviando com você.

Assim que saiu, a fantasma fez algo muito estranho: virou-se para a esquerda e flutuou lentamente para longe de mim. Um pouco confusa, decidi segui-la, mas tão rápido quanto meus olhos podiam captar, Freya desapareceu.

Sem ter muito para onde virar o olhar, olho para o céu e para o chão, numa última esperança de achá-la em alguma sombra. Para piorar, era uma noite sem lua, o que tornava as sombras pouco comuns, vindas apenas do poste da rua principal.

Ai você já deve imaginar o porquê de eu tê-la perdido; eu não tinha consciência de que estava no tão absoluto negrume até desviar os olhos do poste e observar as sombras. Não é todo o dia que se está num breu tão breu que nem sombras se destacam. Aqui eu devo admitir: o medo me tomou. Tarde? Talvez, mas uma hora ele iria chegar. Faz alguns anos que a noite me é confortável, mas não ao ponto de passar sozinha por ela.

Suspirando, chamei por Freya em voz trêmula, duas ou três vezes. Depois disso, percebi que não adiantaria nada dizer seu nome, então decidi seguir seus rastros à esquerda. Caminhei com calma e apreensiva, com os ouvidos atentos e as mãos bem firmes nas duas paredes que me emolduravam, formando um corredor estreito que alguns chamariam de “beco”.

A ponta dos meus dedos ora ou outra tocava em algo úmido e esquisito, que grudava nas digitais e me fazia deixar marquinhas por todo o muro, invisíveis naquela escuridão. Ainda assim, pelo tom pegajoso e encorpado, tinha certeza de que não poderia ser apenas o sereno lucífugo. Com receio de ser um lodo, não trouxe nenhum fragmento daquilo ao nariz ou a boca, decidindo continuar a segurar (n)as paredes. Até então, estava funcionando: nada havia desmoronado.

Num desleixo, deixei de prestar atenção nos meus pés. Acabei pisando em algo macio que, ao ser pisado, emitiu um assobio. Em reflexo, tirei o pé e dei dois passos para trás. Não larguei as paredes e, ainda com elas, fui agachando. Quando estava já próxima o suficiente do chão, soltei uma das pilastras e me apressei para pegar o celular no bolso.

Liguei a lanterna e apontei para o chão, mas compreendi muito pouco.


Com bateria do aparelho baixa, a luz da lanterna tende a ficar mais fraca também. Atribui a isto a dificuldade de enxergar a cena a minha frente, já que eu conseguia ver, mas não entender.

Larguei a outra parede e coloquei a mão no troço a frente, já sem me importar se aquele corredor iria cair sobre minha cabeça caso eu deixasse de o segurar.


Só assim consegui entender; às vezes só os dedos podem nos fazer enxergar.

O toque tinha uma frieza tão esquisita que me dera um choque. Confusa, balancei a cabeça e voltei a tocar enquanto iluminava a região. O bege me enganara um pouco, mas depois de bater algumas vezes com as falanges no objeto, entendi que se tratava de porcelana. Afastei os olhos e a luz e, sem muito esforço, compreendi que era um boneco artesanal, com cabeças, braços e pernas rígidos e o corpo molengo, cheio de algodão. Por isso, quando eu pisei, tinha feito um assobio curto e fino; ele estava soltando o que restara de sua corda.


Os braços estavam rachados, enquanto a cabeça ficara completamente quebrada.


Um arrepio me tomou com aquela cena e eu logo levantei-me do chão e comecei a andar afobada. A angústia que precede e pós-cede o medo me tomou por completo e eu precisava me mexer. Era como se uma mania tivesse me fagocitado e eu não conseguia mais ficar parada.
Segui mas, desta vez, com o celular-lanterna em uma das mãos e a outra usando a parede de corrimão.

Já lhes adianto que uma segunda boneca quebrada fora tocada por mim enquanto eu tateava a parede. Esta era feminina, mas muito maior que a anterior; estava sentada no que parecia ser um sobressalto e, mesmo sentada, sua cabeça batia mais ou menos na minha cintura. Era enorme! Suas madeixas iam até o chão e estavam completamente úmidos daquele troço gosmento.

A terceira boneca estava em partes: primeiro encontrei suas pernas, depois segui com o clarão do celular o rastro de algodão e tecido que coloriu o chão de vermelho. No fim do resquício escarlate, encontrei o dorso ao chão, junto da cabeça. A porcelana estava completamente manchada, tendo perdido o tom bege original.


Aqui eu não preciso nem dizer que eu já tinha jogado pra Deus resolver minha vida, né?! Eu não tinha um pokémon sequer que pudesse me proteger daquele beco; sem Jellicent, eu não poderia avançar. O pior de tudo é que sempre há um problema quando não se pode mais seguir com algo: um luto enorme se soma ao medo de continuar, visto que ou você enfrenta e se projeta para frente, ou aceita a morte do esforço que já fez para chegar até aqui.

Para piorar, voltar significava abandonar Jellicent, mas a essa altura do campeonato, eu já estava lhe xingando de todos os nomes possíveis por ter sumido no pior lugar possível.

Parada, de frente para o nada, xingando em voz alta e chamando por minha pokémon, escuto uma canção. Uma mísera canção! Meu corpo se estremeceu por completo; provavelmente era uma destas bonecas de cordas, que não estava estragadas o suficiente para se calar.

Silenciei minha boca e meus pensamentos e tentei focar para ver a fonte d’aquilo. Quando descobri, mirei a luz do celular, mas não levei os olhos até lá por falta de coragem. Precisei que o Rotom me notificasse e deixasse claro que eu só teria mais alguns segundos de bateria, só nessas condições eu me virei e vi.


Vi e, inevitavelmente, enxerguei. Freya estava lá, de costas, abraçada a algo que eu não conseguia ver muito bem. A água-morta era translúcida e, por isso, o feixe lhe ultrapassava e me revelava que tinha algo entre seus tentáculos. Caminhei devagar, com bem menos medo que antes, e chamei pelo seu nome uma só vez. A aquática virou seu rosto 180º, olhou para mim com seus olhos esbugalhados e parou de cantar. Desgrenhou-se do objeto e revelou uma pequenina boneca, que mimetizava um bebê. Estava intacta e ressoava uma música tão triste, mas TÃO TRISTE, que parecia mais um choro do que uma melodia.


Dando fim a mania, congelei. Aquela boneca era muito parecida comigo: tinha o tom mais alvo que a porcelana conseguiria chegar, além de olhos e cabelos rosa-chiclete, com pequeninos fios desgrenhados fugidos de uma presilha branca. A boca pequena bem desenhada, o queixo levemente arredondado, as bochechas magras e os bracinhos finos... aquele bebê facilmente poderia ser meu.

Suas bochechas estavam tão vermelhas que dava até uma sensação de que aquela boneca estivera chorando por horas e já estava sem corda para chorar mais. Peguei-a com meus braços e apoiei seu rosto no meu ombro; ela era do tamanho perfeito para aconchegar no meu peito sem sobrar muito para cima dos meus ombros. Encaixei seu queixo no meu pescoço e fui andando para fora dali.

Carreguei-a comigo por algumas horas e o destino me levou até um ateliê. Esperei com ela até o sol nascer e nenhum barulho saíra daquela chave de dar corda; a boneca dormiu até ser entregue ao artesão que iria lhe consertar. Quando o fiz, descobri que a boneca morava lá e ainda não tinha nome. Numa pura coincidência, dessas que só a vida real pode conceder, decidiram dar-lhe o nome de Winner, por ter conseguido voltar ao Artesão mesmo tendo sido extraviada. Inevitavelmente, Winner se tornará Winnie mais tarde, já que eu sabia bem como são formados estes tipos de apelidos...


... assim como sei um pouco sobre “como histórias nascem”. Esta, por exemplo, só virara um conto aceitável por uma coincidência feliz ao fim. A honra de me ver numa boneca vencedora sobressai o medo e a angústia de ter lidado com todas as outras que (se) perderam.

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Mensagem por Gaulvists Sex Out 27 2023, 10:36

Pokémon: FELICIA / RHYPERIOR
Modalidade: Travessura [+10 Def]
Conto:

Era um sábado a noite quase igual aos outros com a diferença que esse foi o dia que mais choveu e ainda veio acompanhado de uma forte neblina que pioravam a visibilidade na rua.
Nessa época estavam na minha fazenda, cuidado das coisas e trabalhado nas minhas criações, mas longo precisei para pode levar a minha irmãzinha para uma festa de pijamas com algumas amigas que ela fez na cidade e foram isso eu precisava busca algumas encomendas no correio e comprar algumas coisas que estava faltado em casa.
Nesse dia Cronos e Gravelle estava tirado seu dia de folga e os únicos pokémon que estavam comigo era a Felicia que por causa da chuva não queria sair de casa e Kleen que super animou para dar um passeio. Após organizar todo mundo e colocar uma capa de chuva na minha pequena saio para levar a minha irmã na casa de sua amiga e meu irmãozinho que era gêmeo da minha irmãzinha foi comigo para me ajuda e enquanto isso Felicia iria cuida da casa.
A chuva foi piorado após deixa minha irmãzinha na casa da sua amiga e assim que saímos dos correios a chuva começou a engrossar ainda mais e a neblina foi ficando ainda mais expressa onde mal dava para ver 1 metro de distância e quando estou no mercado terminado de fazer as compras a energia falta e após aguarda por uns dez minutos os donos do local acaba informando para todos só clientes que acabou caindo algumas árvores em vários pontos de transmissão da rede por isso a cidade iria ficar um bom tempo sem energia.
Eras quase 18 horas da noite em meio uma forte chuva com uma neblina tão forte que mal dava para ver o que tinha a três palmos da frente e o forte vento frio com trovoadas deixavam o clima perfeito para uma série de terror e assim que a porta da casa se abre Felicia olha em sua direção ao mesmo tempo que um relâmpago bem forte iluminavam todo o local e isso fazia ela arreganha os olhos e sair em disparada destruído algumas paredes.
O que acabou acontecendo foi que minha garota acabou passado todo o dia vendo várias séries de terror entre elas no qual estavam assistindo era o monstro da lama de um diretor muito respeitado em produzir filmes de terror e antes de chegar em casa por causa da chuva e da lama(já que a estrada é de terra onde ficar a minha fazenda) acabei escorregado e me sujado do pé a cabeça de lama e por causa disso fique bem irreconhecível? A falta de energia não é um problema para mim já que na minha casa tem placas solares e utilizo a energia que coleto delas para ter um lar bem ecológico.
Levou um bom tempo para acalma Felicia e correr atrás dela, todo sujo de lama não foi uma boa ideia, porém foi algo divertido, mas em fim no dia seguinte tive que chama alguns trabalhadores para arruma as paredes que minha garota destruiu na fuga.

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Mensagem por Renzinho Sex Out 27 2023, 15:27

Pokémon: Florges (Ísis)
Modalidade: Travessura (+10 DEF)
Conto:

Eu ainda me lembro da primeira vez em que pousei os olhos sobre aquela figura que se tornaria tão comum. O sol brilhava na temperatura ideal, e eu sentia o vento acariciando as pétalas da flor que havia acabado de tomar como minha. Eu havia passado de uma mão a outra: meu cuidador havia pedido para que eu ajudasse um pobre rapaz, que mal havia escolhido sua flor para a vida. O violeta profundo que reluzia em suas íris era de certa forma hipnótico, eu nunca havia visto nem mesmo pétalas reluzirem com tamanha beleza. Parecia adequado, duas jovens almas ajudarem-se mutuamente no que fosse possível. Ainda assim, estava um pouco assustada — o que eu poderia fazer para aquele menino? Não tenho certeza se seria de grande ajuda, eu ainda mal sabia segurar o meu caule.

...

Foi divertido, confesso. Apesar de ter ficado o tempo todo com bastante medo (que tipo de teatro faz você batalhar contra armas robotizadas até desmaiar?), eu acabei dando várias risadas e aprendendo coisas novas. O rapaz também acabou me ajudando bastante: estava nervosa, sentindo aquela multidão de olhares sobre minhas costas, mas ele não parecia se importar, e fez com que eu ficasse mais tranquila. Mas eu não posso me apegar muito. Tenho certeza de que meu treinador logo vai chegar e pedir para que eu deixe aquele menino de olhos violáceos. Pelo menos pude construir algumas boas memórias com ele, antes de deixá-lo.

Mas ele não parecia ter muita pressa. Depois de sair do salão, me levou para conhecer um grande dragão ígneo (eu pensei que as pétalas fossem cair, de tanto medo que senti), e em seguida fomos passear um pouco por aí. Sei que quando percebi, estava em um campo, ao lado dos demais Pokémon do garoto, praticando algo que ele chamava de ensaio. Eu não entendi muito bem o que era tudo aquilo, mas foi uma experiência boa! Consegui conhecer um pouco mais dos outros companheiros que eles carregavam, e era um pouco estranho, porque conseguia ver neles um certo senso de... irmandade, como se fôssemos todos iguais sob a ótica do rapaz.

As coisas passaram a acontecer de forma bastante rápida, conforme eu passava mais tempo com ele. Fomos para vários lugares diferentes, e ele me fez conhecer diversas coisas que nunca sequer imaginaria. Em alguns momentos, ficava um pouco receosa em me aproximar, em me machucar, mas por mais que algo viesse a de fato acontecer, sabia que ele iria cuidar muito bem de mim.

Até que chegou enfim o dia em que diríamos adeus. Eu estava preparada para isso, sabia que viria hora ou outra. Nosso tempo juntos, desde o início, tinha um prazo. Mas ainda assim... não pude deixar de me sentir triste. Uma parte de mim, a parte que sentia o quanto ele havia feito, queria clamar por mais um tempo, por outra chance. Eu ainda não tinha mostrado para ele do que eu era capaz. Nossos ensaios ainda estavam incompletos. Não tinha como eu simplesmente deixá-lo ali, naquela hora. Então eu mostrei para ele, do melhor jeito possível, que eu também era capaz. Não vou dizer que estava com medo, que não queria os holofotes sobre mim, mas lutei com determinação para mostrar ao meu treinador — o meu verdadeiro treinador — e ao antigo também, que minha vontade era de permanecer ao lado daqueles orbes violetas.

Saber do meu sucesso, do nosso sucesso, foi simplesmente radiante. Eu conseguia sentir que aquele rapaz também não queria se despedir de mim. Eu sentia orgulho em saber que continuaria a percorrer meu caminho ao seu lado. Ter sua presença ao meu redor me fazia cintilar, quase que literalmente. Nós conversávamos, dançávamos, ensaiávamos, cantávamos... Fazíamos de tudo um pouco. A vida era uma grande e bela sequência de conversas, performances e abraços. E bem, posso até dizer que, em certos momentos, ele me fez brilhar tão literalmente que os holofotes já não chegavam a me incomodar mais. Nunca antes eu tinha me sentido em tamanha harmonia comigo mesma: e tudo isso por conta de um único jovem de olhos violáceos. Da mesma forma que eu e minha flor tínhamos nos tornado uma só, em algum ponto, eu senti que eu e ele também entrávamos em uníssono quando subíamos no mesmo palco.

... Não sei dizer quando foi que isso mudou.

Sendo honesta, acredito que uma parte da melancolia sempre esteve ali, soterrada por toda a animação, glitter e cor-de-rosa. Mas ela nunca era persistente, e bastavam alguns passos de dança, pedaços de guloseimas e uns bons afagos na cabeça para que ele ficasse melhor. Só que depois de um tempo, comecei a perceber que aquela profunda tristeza, aquela grande dor que habitava nos confins de seu coração começou a ficar cada vez maior. Ele deixou de se alimentar e empanturrar com doces e bobagens. Ele deixou de se animar com os eventos e performances. Ele deixou de brilhar da forma como havia me ensinado desde sempre.

Eu já não via luz naqueles olhos violetas.

E isso me deixava extremamente triste. Será que não havia nada que eu pudesse fazer para ajudar? Ele havia deixado de participar dos concursos, nossas rotinas de ensaio esmoreceram até deixarem de existir. Aos poucos, eu deixei de protagonizar sua equipe, ativamente dando meu lugar aos mais jovens que chegavam em peso — quiçá o sangue novo não o animaria um pouco mais. Ledo engano. Quando conseguia convidá-lo para uma dança, seus movimentos eram lentos e sem vida. Passava dias sem fazer uma refeição decente, sem sair do quarto. Às vezes, durante as noites, conseguia ouvi-lo soluçando na cama, sussurrando nomes de pessoas que eu não conhecia.

Era simplesmente aterrador ver aquele jovem tão incrível e radiante definhar em uma figura irreconhecível. Eu tentava dar meu suporte da melhor forma possível, junto de minhas irmãs e companheiras, mas nada parecia realmente surtir efeito. Que seja. O mínimo que poderíamos fazer por aquele que estivera conosco desde o início era oferecer nosso carinho incondicional. Mas ainda assim... vê-lo naquele estado, uma mera casca do que outrora fora, fazia com que minhas flores secassem e meu cale murchasse. Eu me sentia impotente, sem forças para nada. Como eu poderia me limitar a não fazer nada por aquele que fizera de mim quem eu sou? Como posso aceitar que ficássemos calados, amuados e temerosos perante o nada e o tudo, quando já fomos donos dos holofotes e das atenções?

Seria este o nosso destino? Apodrecer nas trevas, depois de cintilar como estrelas no céu? Deve haver algo que eu possa fazer para mudar, para ajudá-lo. Não me importo com o que seja: é inconcebível permanecer estática perante tudo isso. Farei qualquer coisa para curá-lo, para ajudá-lo. Mesmo que eu tenha que me afogar naquele tão intenso mar violeta, o mesmo que um dia me trouxe à superfície, me mostrou o amor e a vida.

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Mensagem por Ayzen Sex Out 27 2023, 16:10

Pokémon: Lampent
Travessuras: (+10 Def)









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 Naquela noite sombria, enquanto as explosões ecoavam pelas ruas de Viridian, senti uma estranha atração. O caos reinava, com os Rockets Rainbow e os Rockets de Viridian travando uma guerra de território. O mundo dos humanos estava mergulhado na escuridão, e as almas perdidas aumentavam a cada instante. Era minha hora de agir.

Silenciosamente, deslizei pelo ar, minha chama fantasmagórica dançando suavemente em minha cabeça. Eu me sentia atraído por algo, uma presença frágil e inocente em meio ao conflito. Foi então que a vi, uma garotinha de apenas seis anos, perdida nas ruas caóticas da cidade. Ela segurava um livro de capa vermelha em suas mãos pequenas e trêmulas. Seus olhos estavam cheios de medo, e seu rosto estava molhado de lágrimas.

Decidi agir. Aproximei-me dela com cuidado, mantendo minha chama a uma distância segura. Ela olhou para mim com curiosidade e, por algum motivo, parecia sentir-se atraída por minha presença. Talvez fosse a chama etérea que eu carregava.

Sem uma única palavra, estendi uma de minhas chamas para ela. Ela hesitou por um momento, mas finalmente pegou minha chama com cuidado. Ela percebeu que não a queimaria. Era uma chama amiga, uma luz em meio à escuridão.

Com a garotinha a salvo, decidi levá-la para longe daquele caos. Levitei sobre a estrada, minha chama iluminando o caminho. Ela segurou seu livro vermelho com força, confiando em mim para levá-la para um lugar seguro.

À medida que voávamos, senti sua mente cheia de perguntas, mas ela não ousou falar. Sempre fui conhecido por ser extremamente calado. Minha mente era um universo fantasioso, repleto de pensamentos e ideias estranhas que raramente faziam sentido para os outros. Talvez tenha sido essa qualidade que me levou a me envolver nessa situação inusitada.

Finalmente, chegamos à passagem para o submundo, um lugar onde as almas encontravam seu descanso eterno. Não sabia como achei o caminho, não sabia como apareceu. Não era a minha intenção, mas a verdade é que, quando olhei, a menina não tinha mais vida, e aquele livro vermelho nada mais era do que o acúmulo de lembranças deixados para trás materializada naquele objeto. Cara, não queria que ela fosse, mas ao mesmo tempo pensei que a estava salvando, não levando para longe de sua família. Lá, deixei a garotinha em segurança e observei enquanto ela atravessava para o outro lado. Nada pude fazer.

Então, com um aceno de cabeça, parti em silêncio, de volta ao mundo dos vivos. A missão estava completa. Calado e misterioso, tinha cumprido meu dever de guiar uma alma perdida para a paz eterna, mesmo que, sem querer.


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Mensagem por Tarr Sex Out 27 2023, 23:22


Pokémon: Alolan Vulpix (> Alolan Ninetales) (Reese)
Modalidade: Gostosura
Conto:

Então você veio ouvir uma de minhas histórias? Não prefere algo mais macabro e apropriado para o Halloween como um dos contos anteriores? Bem... Eu não faço o papel de aterrorizar pessoas em fogueiras tão bem... Então, que tal aliviar a sua mente cansada e estressada com uma deliciosa gostosura bem tarde na noite? Nunca vi ninguém de cara feia quando se está se deleitando com uma guloseima.

Querido estranho, acomode-se e venha imergir comigo em uma pequena historieta confortável, quentinha pro coração, com cheirinho de baunilha e lavanda e com a sensação de estar sendo agasalhado por veludo.

Essa pequena experiência sensorial começa com algumas regrinhas. Inspire bem fundo, por seis segundos, expire por seis... Bem devagar... Repita mais seis vezes. Pense em seis coisas que te fazem bem... Desacelere aos poucos...

✧˖✧˖🧁˖✧˖✧


Agora que as sensações foram reorganizadas, começaremos o conto descrevendo um pequeno ritual...

Luzes baixas, na cozinha da casa dos meus avós em Snowpoint... A neve caia lá fora em tons prateados. O agasalho me aquecia. As seis criaturinhas que me acompanhavam estavam fora de suas Pokébolas, mas apenas uma me fazia companhia enquanto os seus outros parceiros tiravam uma soneca.

Um incenso de baunilha recém acabava de incendiar em sua extremidade, em seu suporte de Braixen. O aroma se espalhava pelo recinto. A raposinha passava as suas seis caudas em minha perna... O focinho fungava timidamente a fumacinha que exalava da vareta. Em seguida um bocejo. Ri da reação e a peguei em meu colo. Vulpix fugia do sono, mas não havia nada ao seu favor. A enchi de beijinhos e a coloquei no chão novamente. Lavei as mãos em água aquecida comecei a preparar a bancada.

O que nós dois estávamos fazendo tarde da noite na cozinha? É lógico que preparando um belo café da manhã para o próximo dia... E fazendo o teste de qualidade, é claro. O incenso? Por proteção e purificação. Apesar de gostar muito da casinha dos meus avós, eu estava sozinho em casa até o outro dia e queria deixar essa situação um pouco mais confortável.

Os utensílios de cozinha eram na maioria de madeira... bem rústicos. Cada toque neles faziam um som satisfatório.  Acrescentei os ingredientes para preparar a massa para os bolinhos em uma tigela e mexi lentamente por seis minutos. Separei a massa maior em três outras vasilhas, acrescentando cacau, purê de berries vermelhas e baunilha e matcha... Cada combinação em um dos recipientes. Agora era só sovar para incorporar bem... Senti as patinhas da raposa das neves ao lado das minhas pernas, querendo ver de perto.

A coloquei em uma cadeira bem alta ao meu lado, assim ela poderia assistir. Um pouco de massa de frutinhas ficou no pelo da raposa, que imediatamente se limpou com lambidas. Precisei lavar a mão mais uma vez.

O trabalho seguinte foi colocar todas as massas em suas devidas forminhas e com isso as tigelas ficavam com resquícios. Os olhinhos da Ice Type brilhavam e eu não podia negar a ela as raspinhas, retiradas com a ajuda de uma espátula de silicone. Enquanto Vulpix se deliciava, coloquei os bolinhos para assar e fiz a preparação para os recheios. Renderam seis grandes e um menorzinho de cada sabor.


✧˖✧˖🧁˖✧˖✧


Algum tempo depois, os bolinhos ficaram prontos. Uma sonolenta Vulpix me ajudou a rechear e confeitar, soprando os confeitos e outras decorações mais leves no topo dos bolinhos com o seu Powder Snow.  Isso ajudava a resfriar a massa, o recheio e a manter os padrões utilizados nos cremes. Finalizei o restante com bastante calma e separei a nossa doce recompensa.

Fomos dormir de barriguinha cheia, contentes e satisfeitos com o trabalho. Porém, quando acordamos no outro dia... Uma sobremesa de cada havia desaparecido, a raposinha quis saber quem era o responsável. Fomos procurar o culpado, mas todos os Pokémon ainda estavam dormindo, do mesmo jeito de ontem e ao serem acordados os bolinhos eram novidades para todos eles...

Ao longe a bruxinha de madeira com sua varetinha exalando baunilha ria, travessa, com o buchinho cheio de guloseimas.



Última edição por Tarr em Seg Out 30 2023, 09:47, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Sleepy Sex Out 27 2023, 23:41

Pokémon: Hatenna
Modalidade: Travessura (+10 Def)
Conto:

O destino de muitos Pokémon é estar ao lado de um humano, muitas vezes lutando por eles e se aventurando por inimagináveis perigos. Se isso é algo bom ou ruim, não há um consenso sobre isso, mas imagino que nós Pokémon somos poderosos o suficiente para nos rebelarmos caso tivermos vontade. Sim, quem vos narra é uma dessas muitas criaturinhas simpáticas.

Já sobre a minha experiência com uma humana, o que eu posso dizer sobre isso? Talvez por eu ter nascido de um ovo cuidado pela minha própria treinadora, eu não veja tanto o lado negativo, mas humanos são criaturas difíceis. Sou muito sensível a emoções e humanos são criaturas barulhentas demais. Minha treinadora parece quieta para o humano/Pokémon médio, mas ledo engano, ela é um tumulto por dentro. Como alguém guarda tantos sentimentos assim?

Mas não irei julgá-la, ainda não entendo humanos, só que, ela acabou de fazer algo estúpido. Por que ela me escolheu pra sair no meio de ruas de uma cidade enorme, cheia de humanos com suas mentes perturbadas? Quanto barulho, pessoas correndo apressadas, para fazer sabe-se lá o que. Prisioneiros do tempo, até mesmo minha humana que parece mais “livre” que os outros humanos é uma prisioneira dessa entidade chamada tempo.

Não sei se minha humana me conhecia ou sequer conhecia minha espécie ou simplesmente foi ingênua. Ok, não a julgarei ainda, mas eu estava irritada, causei um pouco de confusão… literalmente, usando meus poderes psíquicos para fazer alguns desses humanos tropeçarem. Tch, do jeito que são tão apressados, nem sequer percebem o que os fizeram cair e apenas seguiam em frente.

Mas enfim, logo mais tudo isso passava e estávamos de volta em nosso reduto e nossa humana deixou nós Pokémon sozinho por um tempo e pelo que eu notei, os “grandões” dela não estavam presentes no momento. Enfim, vou começar a contar a parte importante agora.

Os Pokémon eram mais interessantes que humanos, embora tão barulhentos ou até mais, eles eram mentes “mais livres”, além das inúmeras diferentes espécies, cada um tem seu jeitinho diferente e muitas vezes fogem dos “moldes” de suas espécies. Inclusive, um dos meus Pokémon de minha humana me interessava bastante.

Uma pequena dragoazinha, sozinha no canto, muito afastada. Me aproximava lentamente dela, não sei o que a incomodava, então não queria ser súbita. Mas ao analisar suas emoções, ela se sentia uma peça que não se encaixa, uma intrusa. Será que é porque a maioria são psíquicos? Honestamente, uma preocupação válida, podemos ler mentes e emoções, nos comunicar telepaticamente, um sexto sentido que a maioria até mesmo dentro dos Pokémon não tem. Mas a dracônica também era bastante letárgica e indisposta.

- Eu posso te ajudar. - Devagar eu chegava perto da dragoa que me notava e já começava a ficar acuada. Um aparente dragão das trevas não deveria ser desse jeito, então eu mesma consertarei isso. - Você sente todos os outros têm algo que você não possuí, mas eu posso fazer você descobrir suas próprias peculiaridades.


- Resumindo, você é quem mais tem o potencial de ser a guerreira mais incontrolável de nós. Dragões são criaturas apavorantes, você também consegue ser. Só precisa de um estímulo, de um pouco de fúria, de pura ira… - E meu experimento começaria.

Encostei minha antena no corpo da dragão das trevas e dei um leve choque com o meu Nuzzle, pretendia tirá-la de sua letargia e mais importante: irritá-la. E a princípio o resultado foi satisfatório, ela dava um bote, tentando me acertar com uma mordida, mas ela era bem desajeitada, nem precisei desviar. Só que depois ela ficou mais acuada ainda e queria fugir de mim.

- Não, não. Você foi bem, apenas precisa se acostumar mais com esse sentimento de raiva. Vamos tentar mais uma vez… - E ela continuava a se distanciar de mim. Preciso evocar um pouco mais dessa fúria latente na mente dela, mas não devo machucá-la.

Conjurava o meu Mystical Fire e cercava a noturna com as labaredas, só que aí eu percebi que deixei uma variável escapar. Na verdade duas. Primeiramente eu ouvia os passos de minha humana na proximidade. Segundo, eu estava sendo observada esse tempo todo, por uma das criaturas mais peculiares que minha humana arranjou. Aquela… estrela? Seu “olho” era uma gema rubra brilhante, sem expressão por fora e também por dentro. Era como se sua própria psique fosse criptografada. Ela seria um experimento interessante, mas eu não posso sair dando meus Nuzzle e irritando alguém mais forte como ela.

Enfim, cedi, não tinha como continuar o que eu estava fazendo. Curei o que eu tinha causado à dragoa com o meu Aromatherapy, mas mesmo assim, ela continuava a me evitar. E no fim, minha humana chegava, com sua feição ingênua e sem perceber que nada de estranho havia ocorrido.

Ótimo, então isso significa que eu poderei continuar com meus testes no futuro...
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Mensagem por Karinna Sáb Out 28 2023, 01:50

ETERNA
... Are we out of the woods yet?

Dois dias, duas noites, quatro horas, vinte e três minutos e quinze segundos.

[...]

No coração da vasta região de Sinnoh, onde a beleza da natureza se entrelaça com a misteriosa magia dos Pokémon, reside Eterna Forest. Um lugar onde o mundo exterior parece desaparecer à medida que a luz do dia é filtrada pelas densas copas das árvores. A floresta é conhecida por sua beleza etérea, mas também por sua reputação sinistra, onde viajantes facilmente se perdem e nunca mais são encontrados. Eterna Forest é quase senciente: Seu encanto ultrapassa qualquer lógica, tão hipnotizante que o simples ato de aproximar-se lhe serve como um convite para suas entranhas, como a canção de uma sereia procurando vítimas.

Não existiam muitas nuvens no firmamento naquele dia. A chuva do dia anterior havia limpado o céu e deixado de presente diversas profundas poças d'água em meio ao capim-elefante, que agora serviam para atrapalhar completamente o treino com cinco dos seis pequenos. Não todos, havia uma exceção: Kuah, a Gabite, estava muito mais interessada em sentar na rasa piscina natural e observar o imenso arvoredo a Oeste, a suposta entrada da tão desconhecida Floresta Eterna. As orbes cerúleas, após algumas horas, puseram-se ao lado da Pokémon. "Bonito, não é?", indaguei; os dedos da mão direita guardavam as outras cinco esferas bicolores na mochila, pegavam brevemente o PokéNav para observar as horas e colocavam a capa do violino no colo. A estrela central começava a se pôr exatamente atrás do extenso universo verde-bandeira, em um panorama tão comum quanto poderia ser, porém pouquíssimas vezes apreciado nos últimos tempos. "Vamos assistir juntas?", o sorriso de orelha a orelha formou-se enquanto dedilhei a capa do violino procurando o zíper para abri-la.

Faziam algumas semanas desde que alguma música havia saído do instrumento de cordas. Correria de um local para outro, encontros mirabolantes com lendários gigantescos com minha irmã, cultos demoníacos com meu namorado... Ou seja, meses que não tinha tempo para praticar. Kuah sorriu, cerrou os olhos e deitou a cabeça em cima da agora encharcada saia-godê, ajeitando-se no colo enquanto as notas musicais desenhavam no ar e terminavam de colorir o cenário em nossa frente.

A atmosfera lentamente começou a ficar perfumada em um amadeirado-adocicado e a música que ressoava do violino alterou-se para o ecoar de um vazio que inicialmente não estava lá. Os olhos, abertos, eram tomados por uma névoa repentina e inexplicável e no fim, um leve frio na espinha interrompeu a performance no meio: "Huh?"

Detalhes tão distantes quanto um sonho, mas tão reais que suas consequências permanecem até hoje.

Uma leve brisa gélida recebeu-nos em um aconchego já familiar, mas dúbio ao mesmo tempo. As mãos puseram o instrumento e o arco em cima da saia, agora estranhamente seca. Raios de luz do sol a pino denunciavam que o espaço-tempo não era o mesmo e, embora tênues, dançavam pelo chão da extensa floresta ao redor, criando sombras curiosas. Se antes estávamos em um local, como em um piscar de olhos, estávamos em outro - e não havia qualquer dúvida que se tratava de Eterna Forest. Ao lado, as orbes douradas da terrestre dançavam pela imensidão, tentando fotografar cada pedacinho daquele paraíso natural em sua memória... Um olhar e sorriso tão inocentes que por alguns segundos me levou para uma época onde aquela pureza também me pertencia.

... Tudo estava diferente. A bolsa não estava à vista apesar de tê-la deixado próxima, assim como as roupas e Kuah não estavam encharcadas - o tempo passou, mas simultaneamente permaneceu estático, se é que faz sentido. À medida que decidimos explorar mais a fundo, o dossel acima se tornava impenetrável, e a serenidade da floresta dava lugar à desorientação. Era como se as árvores em si estivessem se movendo, brincando com a noção de direção. "Tá tudo bem, filha. Mamãe tá aqui." funcionava mais como um mantra para mim mesma, uma vez que a Pokémon estava extasiada com a vastidão vicejante e sem qualquer preocupação aparente. Suas garrinhas tentavam pegar folhas amareladas que caíam dos naturais arranha-céus, enquanto seus instintos predadores perseguiam as curiosas silhuetas que as sombras formavam sob o baixo e bem-cuidado gramado.

A primeira noite foi, sem dúvidas, a mais difícil. Faziam muitos e muitos anos que não passava a noite ao relento e sem qualquer recurso. A preocupação com os outros pequenos e os pertences aumentava exponencialmente, mas os piores dos inimigos eram a fome e a sede que começavam a perdurar. Kuah, apesar de não ter parado um segundo de se divertir, observava curiosa o porquê do meu encolher em um arbusto, encostada em um troco de árvore - o medo, a aflição, tudo combinava para que tentasse me excluir de toda aquela escuridão. Para a dragão não fazia sentido: Era quase como se não estivéssemos passando pela mesma situação. "É a inocência, talvez", pensei algumas vezes.

Foi na metade do segundo dia que reparei em algo diferente. A fome e a sede eram gritantes, mas não faltava força para caminhar. Garchomp corria atrás das sombras outra vez mai- espera, "quê!?". "Filha!?", os olhos cerúleos arregalaram-se e o dorso das mãos limparam as pálpebras dormentes para tentar distinguir aquilo da antes quase-normal-realidade: Kuah era uma Gabite até a escuridão tomar conta de Eterna Forest no dia anterior, não era? De fato, o tempo não agia de forma natural: Não que naquele momento em específico qualquer coisa importasse, uma vez que a felicidade da terrestre com sua nova forma era totalmente contagiante. Suas piruetas e tropeços mal-acostumados com a estranha evolução arrancaram uma gargalhada tão íntima que todas as preocupações desapareceram por completo.

Os sentidos, então, repararam em algo que a mente ainda não havia compreendido. Em meio a gargalhada, um breve flash de luz transformou a bela e amedrontadora Floresta Eterna em uma versão totalmente diferente da anterior. Não só agora a imensidão verdejante não passava uma sensação de desespero, como também mostrava sua verdadeira faceta: Pokémon dos mais diversos tipos brincavam nas árvores, berries abundantes enfeitavam a maioria dos arbustos e um brilho caleidoscópio em tons pastéis chamava atenção à distância. O aroma de frutas frescas e a brisa quentinha diferenciavam-se totalmente do cenário anterior, que indecifravelmente era o mesmo de agora.

Era mais fácil desistir de tentar entender.

"Então... Era isso que você via o tempo inteiro?", as mãos na cintura mostravam indignação, mas o olhar deslumbrado e o sorriso no rosto denunciavam a brincadeira, "Tsc, sacanagem.".  

A longa caminhada já não era desagradável como no dia anterior e a copa das altíssimas árvores pareciam abrir o caminho ao invés de fechá-lo. Os monstrinhos locais brincavam com Garchomp, que ainda estabanada com a nova forma, tentava não machucá-los com sua grande força. Uma brincadeira de caminhar pulando as sombras dos galhos fora aceita por todos, inclusive por mim, que saltava junto com criaturas desconhecidas e Kuah, em uma corrida amigável que fazia gargalhadas ecoarem floresta a dentro. Após o anoitecer, aquela escuridão da noite anterior já não pertencia mais à Eterna Forest, dando lugar a um luar cheio e intenso, onde esporos inofensivos em tons cor-de-rosa pairavam sobre o ar, quase escoltando o caminho até o caleidoscópio. "Que tal uma trilha sonora?", a pergunta estendia-se aos selvagens que nos acompanhavam, em sua maioria insetos ou pássaros, que após alguns minutos pareciam admirar o ecoar das notas musicais do instrumento de cordas.

Em determinado momento, não percebi, mas alcançamos o destino: Uma clareira banhada pela suave iluminação da lua cheia, totalmente encharcada em um ingente pântano com água e flora em tons pastéis, que dependendo do ângulo transformavam-se mas permaneciam na mesma paleta de cores, com um aroma ainda mais perfumado. No centro da clareira havia uma árvore colossal, com tronco retorcido e antigo, coberta por musgos que brilhavam com uma luz suave e etérea. O fascínio momentâneo dava lugar a um convite inusitado: O estender da garra direita de Garchomp dizia tudo que precisava saber.

Como o esperado de um pântano, a água não era gelada. Não houve incômodo algum por parte de Kuah, que mergulhava vez ou outra para pegar impulso e saltar, me convidando para fazer o mesmo. Não posso dizer com precisão quanto tempo nadamos até a árvore no centro da clareira; o tempo parecia congelado e, entre risadas, tudo que conseguia sentir no âmago era gratidão. Foram poucas as vezes que a senti em sua forma mais pura: Não são muitos os altos que pude experienciar em todos esses anos de vida, mas esse era certamente um deles, enchendo o coração de ternura.

"Obrigada, filha.", comentei ao chegarmos na base do colossal tronco, as mãos ajeitando as longas e molhadas madeixas para trás dos ombros enquanto observava a imensidão em tons pastéis ao nosso redor. Com Garchomp ao meu lado, toquei o que tanto reluzia à distância e pareciam uma mistura de musgo com líquens brilhantes. Se antes eram translúcidos, transferiam para a mão a sua bioluminescência, a qual passei no rosto da terrestre em tom de brincadeira. O rosto manchado me causou uma crise riso, que logo era interrompido quando Kuah esfregou a cabeça inteira nos líquens e depois em mim. Fingi estar brava enquanto ela gargalhava e no fim cedi, começando uma guerra com aquela tintura ou coisa ou seja-lá-o-quê que nunca havíamos visto na vida. A música ainda ecoava ao fundo, que agora mesclada às nossas gargalhadas, deixava todo o cenário ainda mais etéreo.

"Huh?", um pequeno brilho, que antes não estava lá, chamou atenção no bolso da saia. Ao alcançá-lo, percebi de imediato que se tratava da Mega Stone que há um tempo, antes mesmo de ter Kuah, encontrei em Shimmer Ruins: Uma Garchompite. Agora tudo fazia sentido: Se antes não acreditava em destino e que tudo acontece por um motivo, naquele dia tinha um grande, mas muito grande mesmo, motivo para passar a acreditar.

"Sabe o que é isso, filha? Mamãe encontrou com sua tia Natalie antes mesmo de ter você... Em um deserto. Coincidências realmente não existem.", as orbes cerúleas encheram d'água e a terrestre, toda pintada, fitava curiosa. "Ela está brilhando assim porque nossa conexão de mãe e filha nunca esteve tão forte...", o sorriso de orelha a orelha era retribuído com um consentir de cabeça da pequena, que cerrava seus olhos, aguardando o que vinha a seguir. Com um leve suspiro e a pequena esfera entre o polegar e o indicador direitos, posicionei-a em cima da testa de Kuah. Assim como com Aggron, as faíscas da pedra reagiam com o Mega Earring, envolvendo a terrestre em uma energia cintilante e transformando-a em poucos segundos em uma Mega Garchomp. Apesar da transformação, a cor da tintura permanecia e agora, estranhamente, a recobria por inteiro com alguns tons diferentes. Mais uma vez, a felicidade de Kuah em ver sua transformação era contagiante, arrancando boas risadas quando tentava mexer as barbatanas gigantes de uma vez só.

Os olhos voltavam-se para a imensidão pantanal, observando a paisagem uma vez mais, antes de apontar com a cabeça na direção da água: "Mais uma vez?", perguntei, já pronta para pular.

Ao tocarmos a linha d'água, o mesmo frio na espinha que trouxe-nos até Eterna Forest, agora nos levava de volta. Como quem acorda de uma longa noite de sono, ergui a cabeça e estava em outra entrada da floresta, com os pertences e violino encostados ao meu lado. Aquela sensação de que tudo fora um sonho alucinante ecoava na leve enxaqueca que entoava na cabeça, tentando trazer sensatez ao que havia acabado de ocorrer. O aroma, no entanto, já não estava mais presente e era uma breve lembrança.

"Pântano colorido?", resmunguei, observando a mesma lua cheia no limpo céu fitando-me de volta. Ao olhar para baixo, deitada em meu colo, talvez a única coisa que contradizia toda a lógica que o consciente queria trazer para o que havia acabado de acontecer: Kuah. Adormecida, ainda Garchomp e com a coloração exatamente igual a que Eterna Forest tingiu-a em meio a paisagem de tons pastéis. "Acorda, dorminhoca. Hora de ir.", acariciei a cabeça da dragão, que levantava devagar, desorientada e com uma enxaqueca quiçá parecida com a minha. "Dois dias?", o PokéNav recém retirado da bolsa e quase sem bateria denunciava o tempo passado, "Dois dias, duas noites, quatro horas, vinte e três minutos e quinze segundos."

Eu hein.

[...]

"Depois de um bom banho, hora de dormir.", o pijama branco e amarelo combinava com o quarto do Centro Pokémon de Floaroma Town, o sono era tanto que podia sentir que sequer conseguiria terminar a próxima frase, "Boa noite, filha. Vamos tentar sonhar de novo c..."

[...]

Ao fundo, na antiga televisão da recepção, uma rápida reportagem ecoava pelo silencioso edifício às 4:30h da manhã:

"Faz algumas horas que os bombeiros conseguiram apagar o incêndio na Rota 205 após dois dias de intenso trabalho. Para quem não acompanhou o caso, após a denúncia de que criminosos estariam queimando seus estoques de drogas nas redondezas, a polícia foi acionada. Estima-se que quase cinquenta quilos foram despejados e queimados na alta vegetação da região para tentar despistar as autoridades de uma investigação que ocorria no Valley Windworks.

Os Rangers agora procuram uma vítima que foi vista dentro da interditada Eterna Forest, supostamente banhando-se no pântano da região com seu Pokémon. Caso tenha informações, entrem em contato direto com o 193. Agora, a previsão do tempo."



... Shhh. Se vocês não contarem, eu não conto.


Kuah (Gabite/Garchomp/Mega Garchomp)
Gostosura (+25 happiness)


Última edição por Karinna em Sáb Out 28 2023, 18:52, editado 1 vez(es)

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Bônus:
- Especialista II Psychic;
- Gestora Rocket:
- Skill Rocket: Queimando a Largada! (+3 Atk; +3 Sp. Atk para Pokémon em batalhas);
- Skill Rocket: Aprendizado Prático. (20% a mais de EXP em batalhas durante uma Missão Rocket);




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Mensagem por RafaelLuck Sáb Out 28 2023, 14:23

Pokémon: Gardevoir/Mega Gardevoir (Avalon)
Modalidade: Travessura -> +10 de defesa
Conto:

Essa história é baseada em fatos reais. Caso tenha problemas cardiacos ou de saúde, é recomendado que pare agora mesmo!

As ruas de Celadon. Um palco de não uma, mas duas invasões alienigenas de grande porte. Pobre cidade. Arceus parecia ter esquecido os cidadões dessa cidade que a essa altura deviam estar se questionando se eles próprios não estavam passando por uma grande travessura de alguma força cósmica desconhecida. Esse é o palco inicial da história de um Gardevoir que sentiu e vivenciou mais do que deveria.

Avalon era diferente dos outros de sua espécie. Talvez fosse a influência das modificações das já extintas modificações genéticas que outrora eram legalizadas pelas universidades de criadores. Seu avanço de Ralts até Gardevoir foi tão veloz quanto Senna competindo em uma pista chuvosa. Os ditos populares contam que a diferença entre o veneno e remédio está na dosagem.

Conto isso para explicar algo simples: crescer tão rápido e de modo tão abrupto certamente causou sequelas ao pokémon que é o protagonista deste conto. Uma vez que temos o palco e o protagonista, vamos aos eventos principais. Imagine comigo. Entre nessa viagem ^^.

As calçadas irregulares judiadas pela ação de pisadas apressadas se revelava enquanto um jovem sorridente e alegre acompanhava seu furfrou de pelagem suave e perfurme pós banho. Um pedido de ajuda sequer era dito pelos lábios juvenis que relatavam não estarem perdidos no meio da multidão. Sabia o caminho de casa e fez um convite simples:

- Querem conhecer meu pai e minha mãe?

Nesse ponto da história vale acrescentar um par de personagens. Dois humanos conhecidos como treinadores pokémons "responsáveis" por cuidar de seus parceiros. Avalon sentia as emoções flutuantes dos humanos e por isso tinha certeza: a jovem a sua frente havia sido tocada por algo sombrio. Não como a tipagem dos tipos noturnos. Era algo que invadia o amago da alma e aos poucos corrompe a essência de um ser até que não reste nada.

O Gardevoir simplesmente não entendia porque os humanos ao seu lado seguiam em direção ao seu próprio fim. Tentava avisar através do vínculo que tinha com Rafael, o humano que considerava ser seu pai, porém, a jovemzinha a sua frente não era tola.

Usava de seu próprio poder para suprir a energia psiquíca. Ficar dentro da pokébola sabendo do que sabia era demais. Nunca antes havia se sentido tão incapaz. O círculo ao seu redor parecia o esmagar dentro da esfera.

Ver o desenrolar dos fatos foi horrível. A humana que andava junto de seu mestre foi consumida por um par de dittos modificados enquanto Rafael estava colocando sua cabeça dentro de uma guilhotina em uma tentativa fútil. O pokémon suplicou e se chacoalhou até que finalmente foi liberto de sua esfera e conseguiu alertar sobre a armadilha.

Agora seria o momento clássico em que tudo viria a dar certo. Onde a liberdade seria recompensada e os dois salvariam a princesa em perigo. Se essa história fosse mais dramática ou uma coletanea de contos de fada, talvez isso realmente viesse a acontecer, porém, não é.

Uma aventura se desenrolou para dentro do laboratório secreto da familia. Pai e mãe cultuavam e estudavam sobre genética pokémon e cultos religiosos esquecidos. Uma combinação pouco peculiar. Infelizmente ambos haviam morrido e deixado Nina (A Jovem) orfã. A dor da perda corta como uma faca afiada e a dela era tanta que não sabia o que estava fazendo. Se sentia solitária e triste. Queria seu pai e sua mãe de volta.

Ambos eram cientistas e progamaram um computador para dar instruções para ela de como seguir sua vida caso algo acontecesse com eles, porém, os dados de cuidado eram misturados com os de ciência e com magia antiga. A súplica de Nina foi o Input para o computador processar uma solução e ela era bem simples: Genética + Rituais + Sacríficios = Pai e mãe de volta. Fácil né?

Um combate se desenrolou contra uma entendida recém criada da junção de diversos outros pokémons ao redor de um circulo mágico. Uma verdadeira confusão. Que no final terminou com mais um rombo largo nas pobres ruas esquecidas por Arceus. Nina ficou "bem" e seu Furfrou acompanharia a jovem que foi recolhida pelo governo do estado.

Este seria o momento clássico em que tudo deu certo. Onde a liberdade seria recompensada e os dois salvaram a princesa em perigo. Se essa história fosse mais dramática ou uma coletanea de contos de fada, talvez isso realmente viesse a acontecer, porém, não é.

O protagonista segue sendo Avalon apesar de um novo palco entrar em cena. Dessa vez a fazenda Luck. Um lugar pacato e sereno onde todos os pokémons de Rafael descansavam entre uma aventura e outra.

No meio da Madrugada o Gardevoir despertou. Alguns conceitos correram por sua mente junto de uma crescente dor no peito.

"Crescer. Entender. Compreender. Sentir."

Lembram das sequelas que comentei? Aqueles que cuidam de todos constantemente acabam esquecendo de cuidar de alguém muito importante: eles próprios.

- Finalmente. Não tenho como te possuir completamente mas posso deixar minha marca em você para sempre. Será marcado com a cifra de césar e todos saberão da minha existência através de você!

Quanto maior a luz, maior a sombra que ela pode produzir. O Gardevoir estava presente durante o ritual de ressureição. Ter consciência das situações nem sempre significa ter a capacidade de agir para mudá-las. Avalon estava pagando o preço por enfrentar uma forma amaldiçoada e corrosiva.

Não foi uma invasão imediata. O mal atuou com o professor na casa de papel. Elaborou seu plano de modo que ele fosse inevitável, aguardando a hora certa de agir.

Até hoje o pokémon acreditava que havia conseguido salvar seu humano e impedir o nefasto retorno de Gelatina. Algo antigo e conhecido habitava dentro de si. Aos poucos sua consiência resistia aos avanços da entidade nefasta em um cabo de guerra mental e emocional.

Quanto aos efeitos da marca e as mudanças da cifra? Apenas o tempo dirá com certeza o que a maldição de Gelatina transformou no outrora puro e bondoso Avalon...


_________________
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Infos Importantes para os narradores:
- Treinador Ás IV: Bônus de Experiência de 20% para qualquer tipo de Pokémon.
- Pesquisador Classe B (Relationship): Bônus Fixo de Pontos de Experiência de 10% recebidos EXCLUSIVAMENTE por Batalhas, para qualquer tipo de Pokémon, desde que este possua Pelo menos 70 de Happiness.
- Ranger - Trabalho Árduo: Concede um Bônus de 15% nas Experiências obtidas em batalha, durante uma Missão.

THE WOLVES:
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