SHIMMER RUINS DUNGEON #7 - RAYSSA E RAFAEL

Não demorou muito para que retornassem ao local onde o caminho se dividia. Banette permaneceu à frente durante todo o trajeto, querendo provar-se útil e corajoso e impressionar o seu futuro treinador.

Antes de prosseguir pela entrada do centro, o fantasma encarou os humanos que o acompanhavam. Tentou demonstrar que a jornada dali ora frente ficaria mais desafiadora e eles precisavam estar prontos. A presença de Avalon o tranquilizava, pois podia ver que seguiriam com cautela.

Rayssa e Rafael rapidamente perceberiam que aquele túnel era diferente dos outros que andaram. Enquanto os demais se mantinham estreitos e escuros, o que estavam agora se apliava a cada passo. Logo pareciam estar em algum tipo de câmara.

Quando avançaram mais um pouco na esperança de que a luz emanada por Storm os revelasse o que havia lá, foram surpreendidos por uma dúzia de tochas que se acendeu por todo o perímetro do espaço.

O que viram foi uma espécie de altar à frente de um novo portão, menor do que o que eles atravessaram anteriormente, mas também adornado com os pokémon letra. No altar, haviam quatro esferas, muito semelhantes às pokébolas que eles utilizavam, porém pareciam ser feitas de pedra. Abaixo de cada uma delas, havia a inscrição de um Unown e, no centro da plataforma, um desenho primitivo que remetia a uma espécie comum no continente de Kanto.


Banette parecia com medo de algo, mas indicou para que os treinadores se aproximassem e apontou enfaticamente para as esferas de pedra. Restava saber o que eles fariam frente aquilo tudo.

Banette ouviu com genuíno interesse as histórias contadas pelo seu futuro treinador, sonhando com viajar ao seu lado e viver essas aventuras. Observou com curiosidade enquanto eles se preparavam para uma batalha. Cumprimentou aqueles que virão a ser seus companheiros e seguiu em silêncio.

Então, assustou-se quando ouviu a garota bradar a palavra. "Abra". Todos aguardaram por alguns segundos, a tensão elevada, mas nada aconteceu. Talvez quem quer que tivesse que ter ouvido não escutou. Quem sabe se tentassem mais alto? Rafael poderia gritar. Os dois poderiam seguir com tentativas em entonações e volumes diferentes, mas nada mudava.

O fantasma não se aguentou. Começou a rir de toda a situação de precisou de algum tempo para se recompor. Em seguida, decidiu ajudá-los dada a confusão que se instaurou. Fez um sinal de negação com a cabeça, para sinalizar que não era aquilo que deveriam fazer. Aproximou-se do altar e então começou a apontar mais uma vez.

Primeiro para as esferas de pedra, depois para os Unown e de volta para as esferas de pedra.

Rafael não pôde conter o embaraço, mas melhor pecar pelo excesso do que pela falta. O que quer que acontecesse, estariam preparados para se defender, restava apenas decifrar o enigma que se impunha frente a eles.

Os rangers aproximaram-se das esferas a fim de examiná-las mais minuciosamente. O rapaz chegou a fazer mais um teste, dizer o nome do império ao quem pertencera o que hoje formava as ruínas. "Oirar't". Falou baixo, quase murmurando, para evitar novos constrangimentos. Mas nada aconteceu. Talvez a resposta realmente estivesse nas pokébolas de pedra.

Cada um deles removeu uma das esferas do altar para tentar algo diferente. Imediatamente após serem retiradas, uma intensa luz vermelha se acendeu no lugar onde estavam. Isso não os impediria de testar suas hipóteses. Rafael acreditava que havia algo dentro delas, mas logo percebeu que encontravam-se vazias. Rayssa, por outro lado, tentou capturar um dos Unown que adornava o pedestal para então recolocar a pokébola no lugar, mas aquelas eram realmente apenas gravuras.

Banette parecia querer dizer algo, mas foi interrompido por um forte tremor. Areia começou a cair do teto do salão e, logo, os treinadores puderam ver que sua cautela não fora em vão. A areia que caía se formou em quatro monstrinhos idênticos com uma expressão bastante hostil.


Parece que o enigma teria que ficar para depois.

Felizmente os treinadores estavam muito bem preparados e não permitiram que os inimigos desferissem qualquer golpe. Tesla rapidamente lançou um jato d'água com todo o seu poder contra um dos Sandslash que avançava pela retaguarda, derrubando-o imediatamente.

Os outros três decidiram unir forças e atacar diretamente Avalon, mas ele já estava recebendo o apoio de Hope e revidou com uma luz brilhante que preencheu o ambiente e nocauteou os inimigos restantes de uma só vez. O poder combinado de Rayssa e Rafael era imbatível. Banette assistia a tudo impressionado e também feliz por não estar mais como inimigo dos formidáveis rangers.

Log escreveu:

1º Turno
- Gardevoir copiou o Trait de Sandslash
- Dragonair usa Helping Hand. Os ataques de Gardevoir estão fortalecidos.
- Rotom usa Hydro Pump. Sandslash A sofre 181 de dano (0/97). Sandslash A foi nocauteado.
- Gardevoir usa Dazzling Gleam. Sandslash B, C e D sofrem 117 de dano (0/97). Sandslash B, C e D foram nocauteados.

Os corpos derrotados dos pokémon terrestres logo se desfizeram na mesma pilha de areia que os criara há pouco. Em duas delas, a formada pelo Sandslash derrubado pelo Rotom; e na que ocupava a posição central ao tentar atacar o Gardevoir. Talvez uma recompensa para cada um deles por sua determinação.

Restava ainda a questão do enigma que encontraram nas pokébolas de pedra. Rafael disse que tinha uma ideia, mas será que ela funcionaria?

Off escreveu:

Experiência e BCs no próximo post. Como foi uma vitória em um turno só eu não me dei o trabalho de montar o layout.