Era bem claro que a ruiva não pudera ouvir o primeiro chamamento do rapaz, porém, seu pequeno acompanhante de longas orelhas possuía tal capacidade. Zuby parou no lugar, virando a cabeça de lado e olhando em direção do grupo, movendo levemente suas orelhas, meio confuso. O Nidoran estranhou ao ver os olhos brilhantes em umidade na face do loiro, dando alguns pequenos passos em sua direção, antes de vê-lo se aproximar.
Zuby parou de andar, mas seus atos já haviam roubado a atenção de Ryo, e a parada desta ocasionou o recuo de Tyse, que fez Zorua obrigar-se a voltar aos saltitos, que parou Spinda, que por fim chamou a atenção da ruiva por completo. Ela até chegou a pensar – ou tentar – virar-se, no entanto, foi impedida ao ter seu corpo envolvido e puxado contra outra massa de proporções com certas diferenças à sua forma, mas de praticamente igual espécie.
A ruiva estremeceu um pouco com o aperto, e por muito pouco a protetora Bulbasaur não estapeou a cara do loiro com suas vinhas. A única sorte dele foi a percepção da Pokémon grama de que ele não mais pretendia ferir sua mestra e amiga. Esse fator se contrariou na garota, que procurou inicialmente se afastar. Ela estremeceu ao sentir a respiração quente do rapaz rente à própria nuca, no entanto, toda e qualquer reação que pudesse ou pensasse ter, se esvaíra no exato momento que tornou a ouvir sua voz.
Engolindo em seco, sentia, aos poucos, que a tensão que pesava em seus ombros se esvaía lentamente. Enquanto parte de sua mente aceitava aquele aconchego e gritava histericamente por sua existência, a outra tinha medo de se entregar para relembrar tais laços, tinha medo de ser traída novamente. Ela não sabia como deveria reagir com aqueles atos inesperados, mas também sabia que poderia acabar magoando-o caso refutasse sem mais nem menos... E não queria isso, de modo algum.
Mesmo que ele houvesse feito o mesmo consigo.
Enquanto perdia-se em pensamentos, o pequeno roedor arroxeado notou a presença da tímida escorpião. Ele balançou as orelhas no ar, aproximando-se um pouco dela e emitindo um baixo som, característico de sua espécie, procurando sua atenção, permitindo a si próprio liberar um sorriso leve. Aparentemente, havia simpatizado com a jovem Skorupi.
Natalie não via, mas fazia uso de sua audição na hora de determinar os fatos. Bem... O que poderia fazer, afinal? Permitir que seus laços se rompessem definitivamente, enquanto Gabriel procurava firmá-los e protege-los? Ele havia errado. Havia a magoado, de verdade. Profundamente. Ela sabia que aquilo era terrível. Por que faria algo similar à alguém, não importando que fosse?
Por fim, parou de relutar, obrigando que seu corpo e mente trabalhassem em um só, e aos poucos seus atos se firmaram ao permitir que o abraço do loiro prevalecesse, com a mínima certeza de que poderia contar com ele para um real apoio, a partir de agora. Ela cerrou os olhos, e duas lágrimas quentes deslizaram por sua face, ao passo que seu psicológico combatia as próprias cicatrizes para conquistar a complexa e infindável confiança... E também suas relações quase perdidas de amizades, de carinho.
- Por favor, não vá embora... – Ela implorou-lhe em um murmúrio, enquanto seu corpo adquiria um tremor suave e inseguro – Eu não quero te perder – Sussurrou, mordendo fracamente os lábios e encarando a rala relva esverdeada que recobria o solo fértil de terra.
O brilho opaco em seu olhar era a denúncia de melhora, insignificativa ou não. Quem se importava? Afinal, antes um passo que a paralisia. Um suspiro meio infeliz escapou por seus lábios, antes de se encolher no loiro, completamente sem resistência.
Uma segunda chance... Algo que todos merecem.
Mas, queria tanto saber... Como tivera coragem - e forças - para fazer algo do tipo?
Zuby parou de andar, mas seus atos já haviam roubado a atenção de Ryo, e a parada desta ocasionou o recuo de Tyse, que fez Zorua obrigar-se a voltar aos saltitos, que parou Spinda, que por fim chamou a atenção da ruiva por completo. Ela até chegou a pensar – ou tentar – virar-se, no entanto, foi impedida ao ter seu corpo envolvido e puxado contra outra massa de proporções com certas diferenças à sua forma, mas de praticamente igual espécie.
A ruiva estremeceu um pouco com o aperto, e por muito pouco a protetora Bulbasaur não estapeou a cara do loiro com suas vinhas. A única sorte dele foi a percepção da Pokémon grama de que ele não mais pretendia ferir sua mestra e amiga. Esse fator se contrariou na garota, que procurou inicialmente se afastar. Ela estremeceu ao sentir a respiração quente do rapaz rente à própria nuca, no entanto, toda e qualquer reação que pudesse ou pensasse ter, se esvaíra no exato momento que tornou a ouvir sua voz.
Engolindo em seco, sentia, aos poucos, que a tensão que pesava em seus ombros se esvaía lentamente. Enquanto parte de sua mente aceitava aquele aconchego e gritava histericamente por sua existência, a outra tinha medo de se entregar para relembrar tais laços, tinha medo de ser traída novamente. Ela não sabia como deveria reagir com aqueles atos inesperados, mas também sabia que poderia acabar magoando-o caso refutasse sem mais nem menos... E não queria isso, de modo algum.
Mesmo que ele houvesse feito o mesmo consigo.
Enquanto perdia-se em pensamentos, o pequeno roedor arroxeado notou a presença da tímida escorpião. Ele balançou as orelhas no ar, aproximando-se um pouco dela e emitindo um baixo som, característico de sua espécie, procurando sua atenção, permitindo a si próprio liberar um sorriso leve. Aparentemente, havia simpatizado com a jovem Skorupi.
Natalie não via, mas fazia uso de sua audição na hora de determinar os fatos. Bem... O que poderia fazer, afinal? Permitir que seus laços se rompessem definitivamente, enquanto Gabriel procurava firmá-los e protege-los? Ele havia errado. Havia a magoado, de verdade. Profundamente. Ela sabia que aquilo era terrível. Por que faria algo similar à alguém, não importando que fosse?
Por fim, parou de relutar, obrigando que seu corpo e mente trabalhassem em um só, e aos poucos seus atos se firmaram ao permitir que o abraço do loiro prevalecesse, com a mínima certeza de que poderia contar com ele para um real apoio, a partir de agora. Ela cerrou os olhos, e duas lágrimas quentes deslizaram por sua face, ao passo que seu psicológico combatia as próprias cicatrizes para conquistar a complexa e infindável confiança... E também suas relações quase perdidas de amizades, de carinho.
- Por favor, não vá embora... – Ela implorou-lhe em um murmúrio, enquanto seu corpo adquiria um tremor suave e inseguro – Eu não quero te perder – Sussurrou, mordendo fracamente os lábios e encarando a rala relva esverdeada que recobria o solo fértil de terra.
O brilho opaco em seu olhar era a denúncia de melhora, insignificativa ou não. Quem se importava? Afinal, antes um passo que a paralisia. Um suspiro meio infeliz escapou por seus lábios, antes de se encolher no loiro, completamente sem resistência.
Uma segunda chance... Algo que todos merecem.
Mas, queria tanto saber... Como tivera coragem - e forças - para fazer algo do tipo?