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Força Rangers! Salvem o vovô!

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descriptionForça Rangers! Salvem o vovô! - Página 3 EmptyRe: Força Rangers! Salvem o vovô!

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Rayssa estava um pouco mal, mas mesmo assim tomou a frente falando com o homem, seguido de mais um resmungo do Vovô o homem, como de costume, deu mais uma tragada antes de abrir a boca para falar algo, mais uma vez com a voz perdendo-se no decorrer das frases.

- Não, eu não queria matá-la. - dizia ele com os olhos no corpo no chão. - Mas ela não me deu outra escolha. - Suspirou novamente. - Era tão linda.- Terminava ele como se entrasse em um devaneio lembrando dela.

E pelo jeito que ele falava, eles pareciam ser muito próximos, mas pelo estado lacônico que ele se encontrava, talvez fosse apenas uma impressão mesmo. Então as luzes vermelhas saindo de Pokébolas fez ele desviar seu olhar, mais dois Pokémons em campo, que parecia desanimá-lo ao ver o número infinito de Pokémons que aqueles Rangers tinham, então lançou uma Ball também.

No campo, uma Sneasel e um Snorunt, mas logo a frente deles surgiu um Pokémon negro, semelhante a um cão, Ayzen rapidamente pegou sua Pokédex e fez um reconhecimento de todos os Pokémons em campo que ainda não havia visto e com alguns 'bipes' o aparelho mostrou algumas informações.

Spoiler :


Os dois Rangers falaram com seus Pokémons e por mais que parecesse um suspiro, o homem também falou alguma coisa com seu Pokémon, enquanto o Aipom, o Leafeon e a Charmander continuavam envoltos pelo brilho que os impedia de se movimentar e o Kadabra ficava concentrado em manter isso sobre efeito.

O Houndour começou a rosnar para a Sneasel, bem quando ela ia começar o seu golpe e o Pokémon obscuro foi suficientemente assustado para fazer a oponente correr para trás, se agarrando à perna de sua treinadora.

Com o Snorunt em campo, o lugar parecia ficar um pouco mais agradável, porém antes dele usar seu Double Team o Houndour lançou um Ember, não diretamente nele, mas quase que o rodeou com chamas, o Pokémon de gelo ficava incomodado com o calor, além do medo de ser atingido pelo golpe, o que o fez permanecer paralisado no meio do campo.

Por mais que as intenções daquele homem não fossem boas - de acordo com os Rangers - ele realmente parecia não querer que aquilo terminasse em uma batalha e voltava a falar, mais consigo mesmo do que coms os Rangers.

- Não. Por que usar a violência? Por que...

E enquanto ele falava, a cabeça de Rayssa não mostrava nenhuma melhora, mas ainda não estava forte o suficiente para impedi-la de fazer algo, ou sua teimosia não a deixava parar por causa da dor e já Ayzen não via como ajudar a companheira e então o Vovô se queixou mais uma vez, dessa vez da cabeça, que começava a doer, assim como a da Ranger.

Off: Ainda não causei nenhum dano físico a vocês u.u
E 6x2?? Nem é apelação...

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off: desculpa todo mundo a demora. Provas de todas as matérias de domingo até o dia 30 u.u então fiquei meio sem tempo x.x
off2: LIMBO \o/


Rayssa estava muito preocupada com toda a situação. A jovem olhava para Ayzen, esperando que o companheiro Ranger fosse fonte de inspiração ou que o mesmo tivesse alguma ideia. A garota já se sentia confiante nas decisões do novo amigo, apesar do pouco tempo que se conheciam. Será que ele confiava em si o suficiente para entender a loucura que estava prestes a fazer? A cabeça doía, dificultando o plano a se formar de maneira racional. A mais nova bengalada de vovô também não auxiliava a situação.

- Quer parar de ficar olhando pro nada e acabar logo com essa luta chata menina?!

O homem perguntava com tom mais de ordem do que de questionamento. A morena fechou os olhos. Pouco antes de procurar vovô e Helena na mansão, quando eles se separaram pela primeira vez, Ayzen avisou a garota sobre a liberação de captura dada pela central e, em um ato inesperado pela jovem, lhe entregou duas pokébolas. Rayssa insistiu em entregar o dinheiro referente aos itens, porém o ranger rejeitou de todas as formas. Entretanto em algum momento ele notaria as notas referentes aos itens em sua mochila que, com a ajuda de Aipom, Rayssa conseguiu colocar. A menina não queria admitir, mas tinha muita vontade de capturar um ralts na mansão. Um Gallade seria um ótimo parceiro para a Ranger. Porém, se seu plano desse certo, sairia da mansão sem o pokémon.

Os olhos castanhos miraram o estranho portal abaixo do mezanino. Tão escondido que mal era percebido do lugar de onde estavam. Vovô não percebeu o que a menina observava com tanta intensidade. Era um portal escuro, diferente daquele que uma vez levou a jovem para a floresta misteriosa.

Em um ato que impressionou a todos, Rayssa recolheu seus pokémons, sem exceção. Kadabra e houndour pareciam perdidos com a atitude, mas não tanto quanto Ayzen e Aipom. Vovô não poderia ter a expressão descrita. Era óbvio que o senhor de idade não esperava algo ao menos parecido.

- Você não quer violência? Pois bem, chega de violência. Mas eu quero conversar um pouco. Tudo bem?

A jovem dizia caminhando lentamente para a escada, com o objetivo de se aproximar do estranho. Sua mente estava focada no plano de, de alguma forma, pular no portal arrastando aquele louco consigo. Ayzen conseguiria dar conta dos pokémons sem os comandos do meliante e, sem os dois e em um lugar estranho, talvez a morena tivesse força para neutralizar o insano criminoso. A garota só rezava para que o portal realmente a levasse para a floresta misteriosa e, como da última vez, a deixasse no centro pokémon. A garota olhou para Ayzen com o canto dos olhos, rezando para Arceus que o garoto notasse o portal e entendesse o plano da mesma. Após a rápida troca de olhares, Rayssa respirou fundo buscando coragem, e voltou a subir degrau por degrau, com calma e tentando passar a imagem de quem só queria realmente conversar.

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Off: Seria justiça por ter resistido a prisão u.u
Mas podemos fazer isso no limbo o/

Aquele rocket já estava me tirando do sério e não só a mim, como também vovô e Rayssa. A morena estava cada vez mais diferente, mostrando-se mais do que nervosa, parecia que uma aura negra apossara-se momentaneamente da menina e que nada poderia fazer para tirar aquilo dela, a não ser, claro, capturar o meliante que fazia porte da ironia para poder tirar sarro de nós dois.

De fato, tinha que concordar com o velho, que instigava a menina cada vez mais de cumprir a sua missão. Todavia, nós teríamos que usar mais do que a força Pokémon para isso, já que o homem teria de igual forma. Seria uma batalha injusta se fosse onze Pokémon contra dois, ou seis? Certamente é mais injusto deixar alguém como ele livre para aprontar o que bem entender, tendo em vista que qualquer ação que deixe o homem livre seria de responsabilidade nossa.

Tendo em mente a perspectiva de não querer servir de mal exemplo perante a sociedade ranger e, muito menos, deixar livre esses criminosos, eu logo estava decidido em prender aquele homem psicopata. Eu olhei para o homem com uma fúria de que até eu mesmo temia. Aipom estava extasiada, mas pelo menos, Rayssa voltava a ter plena consciência de seus atos e estava pronta para continuar a missão, mas antes, pediu para vender duas Pokéballs. Eu neguei vender e dei de bom grado para a menina, mas ela e Aipom acabaram colocando 400pk$ na minha bolsa, referente ao pagamento das esferas.

Agora, a menina olhava para mim, como se quisesse dizer algo. Seguir os olhos dela e parecia que tínhamos harmonia para planejar algo, mesmo estando a poucos minutos juntos. O olhar da menina guiava o meu para debaixo do pé-direito, o qual emitia uma luz bem divergente do que eu já vi, mas era como se guiasse para um outro mundo.

Nunca presenciei tal ato, mas tinha conhecimento pelo fato, através de relatórios rangers, de que aquela luz era sobre uma floresta que surgia no meio das rotas. Seu nome é Happiness Forest, mas aquela passagem estava diferente do verde brilho do portal que era descrito nos relatórios de alguns rangers, mas, do mesmo jeito, se o plano da Rayssa era lançar o homem ali, assim faria com ela.

A morena ranger recolhia todos os seus Pokémons e naquele momento eu erguia-me junto com o movimento dela. Recolhia cada um, com exceção de Aipom, que seguia sobre o meu ombro e assim começávamos a subir as escadas para “conversar” com o homem, mas na verdade, o primeiro passo que eu daria era agarrar o cara e lançar-me sobre o portal com ele. Pelo menos lá, ele estaria sem os seus Pokémons e assim teríamos a chance de tirá-lo da mansão, a qual estava cheia de rockets, que certamente iriam ajuda-lo.

- Claro, vamos conversar, ok? Sei que deve ter os seus motivos.

Dizia, dando um toque em Rayssa, para deixar claro que era uma interpretação para podermos executar o plano dela de lançar o homem na possível Happiness Forest. Contudo, eu nunca havia estado no local, e um sentimento de curiosidade, somando ao de vingança e justiça estavam lutando entre si para ver o que poderia ser feito.

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Rayssa recolheu seus Pokémons, mesmo com Vovô cada vez mais dizendo para os Rangers darem um fim nisso de uma vez, Ayzen fez a mesma ação e logo entendeu o plano que surgira rapidamente na cabeça da Rangers, que por fim disse que iria conversar com o homem, se dirigindo ao mezanino.

Porém, subindo um ou dois degraus, Rayssa não conseguiu se mexer mais, um brilho carmesim a envolvia. Era o Kadabra, que sem Pokémons para segurar, tinha mais do que a energia necessária para pará-la, assim como seu treinador desejava, então ele falou.

- Estou lhe escutando perfeitamente daí de baixo.- Colocou o cigarro em sua boca novamente após a fala.

Aquilo não estava de acordo com os planos, Rayssa planejava chegar mais perto dele para dar um jeito de lançá-lo no portal, mas se não conseguía se mexer, como poderia fazer isso. Então Ayzen percebeu que o portal não era mais um brilho tênua sob o andar superior, já havia crescido e ficava até difícil olhar diretamente a ele, sua cor não era verde como esperado, apenas branco e o tamanho dobrava-se rapidamente.

Quando ele já não se comportava apenas no ponto cego do homem, não demorou muito para ele perceber aquele forte brilho, não parecia surpreso, apenas desviou o olhar do brilho cego, tão logo ele o fez, já não era suportável nem permanecer com as pálpebras abertas, todos as cerravam, até perceberem que o brilho cessara.

Ainda estavam na sala ao abrirem os olhos, porém todo o chão era coberto por uma névoa, os Pokémons foram os primeiros a serem puxados por um vórtex de coloração rubro-negra e logo em seguida o Ranger e Vovô que estavam mais próximos, sem que pudesse contrariar a força que os puxavam.

Rayssa no entanto saiu correndo na direção do homem, que corria para fugir, saltou sobre ele e o último deslumbre de Ayzen foi ver Rayssa e o homem serem arrastados na direção do Vórtex que o comeu completamente.

Split - Rayssa




Rayssa nem precisou segurar o homem por muito tempo, logo estavam sendo sugados também e nenhum dos dois podiam fazer nada para sair dali mais. A Ranger via a clara diferença nos portais, mas antes que pudesse pensar a respeito, não conseguiu ver mais nada ou sentir mais nada, era como se entrasse em um sonho ou se a morte estivesse a chamando...

...

Percebeu que estava deitada, a respiração era um pouco difícil, o chão era duro, mas não era só isso que gerava o desconforto de estar sobre ele, ao abrir os olhos não era possível ver quase nada, apenas o branco. Com dificuldades a Ranger se pôs de pé e assim pode olhar melhor o ambiente ao seu redor.

O céu era sombrio,  todo acinzentado, uma neblina cobria boa parte de suas pernas, tentou procurar algum rosto reconfortante, mas nem o do homem que arrastara para cá estava por perto. Estava em uma planície, não havia nada, absolutamente nada ao seu redor, o horizonte sumia com a névoa e Rayssa não via nada semelhante ao que era a Floresta que outrora visitara.

Escutava uma voz, assim como a do homem que encontrara na mansão, ela desaparecia conforme era proferida, porém nem compreensível ela era. Ficava um pouco mais clara, porém um tanto mais confusa, aquilo não era algum idioma que a Ranger conhecesse, mas se tornou finalmente em algo que compreendeu, um vento bateu forte, fazendo Rayssa perceber o frio e junto com ele a voz dizia "Ande..."

Off: Tudo bem, não vai dar mais pra brincar com vocês com o Rocket, mas tem o Limbo para compensar :3

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A garota acordava confusa e desorientada. Ao abrir os olhos, só pode ver o branco cegante, sendo forçada a fechá-los novamente. Depois de alguns segundos essenciais para que a cabeça parece de (aparentemente) rodar, Rayssa abriu os olhos novamente. Devagar e um centímetro de cada vez, tentando se habituar com o branco. Cada milimetro de olho aberto a jovem fazia um movimento novo para se erguer.

Levou longos minutos, talvez até horas, para que conseguisse ficar em pé sem que as pernas ameaçassem ceder e levá-la de volta ao chão. A vista começava a distinguir o ambiente ao seu redor. O céu era sombrio e uma neblina rodeava suas pernas, tornando o lugar amedrontador. Preocupada, a ranger passou a procurar o rosto familiar de Ayzen ou de vovô. Porém a garota se descobriu sozinha. Nem mesmo o meliante que antes tentava capturar estava ao alcance de seus olhos.

Rayssa cambaleou dois passos para trás e apertou as mãos na cabeça. A cabeça ainda doía, mas não pelo mesmo motivo da mansão. Era uma dor diferente. Imagens e flashes de lembranças lutavam por prioridade tentando conquistar a atenção da morena. O portal escuro e sombrio. Ayzen sendo sugado pelo Portal. Ela mesma, ainda agarrada ao criminoso, sendo puxada. Suas mãos perdendo a força para prender o bandido. Kadabra a congelando no meio da escada. O bandido fumando. O corpo da ranger sem nome sendo lançado no ar. As lembranças surgiam fora de ordem, sendo difícil para a menina organizá-las. Lembranças da floresta misteriosa colidiam a essas lembranças e entravam em conflito com a visão perante seus olhos. Informação demais em muito pouco tempo.

Uma voz estranha porém familiar atingia os ouvidos da garota. Parecia a voz do criminoso, entretanto era difícil decifrar o que dizia. O vento agitava os cabelos castanhos, mas não tinha força pra dissipar a neblina. De onde estava, Rayssa não entendia a voz e não via nada, a não ser o cinza da neblina se encontrando com o cinza do céu. Era assustador. De repente, o vento a atingiu com mais força e a voz fez sentido.

"Ande..."

Sem nenhuma outra opção, só restava a garota seguir o conselho da misteriosa voz carregada pelo vento. Como todos os lados pareciam iguais, a jovem andou na direção para onde olhava quando a voz passou a fazer sentido. Os passos eram lentos, tentando tatear o chão que não enxergava para evitar quedas. Um pé de cada vez. Na mente, lembranças de Vovô e Ayzen e o desejo de encontrá-los e se certificar que tudo estava bem.


off: sinto cheiro de maldade a caminho u.u

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Não havia muito o que fazer, então a Ranger seguiu o conselho da voz e começou a andar na direção que olhava, ia bem cautelosa, tateando com seu pé antes de pisar normalmente, o que tomava um pouco mais de tempo, mas não suficientemente devagar para começar a irritá-la.

Após uma caminhada razoável, Rayssa chegou a um lugar diferente, a planície acabara e a sua frente um grande buraco se estendia, percebeu assim que não sentiu nada no chão, o que preveniu sua queda. A névoa não alcançava seu centro, o que permitia Rayssa ter ideia de suas dimensões, era incrivelmente profundo.

E quanto Rayssa estava para contorná-lo, o vento soprou mais uma vez e assim como antes, demorou um pouco para Rayssa decifrar a voz, que só foi audível quando o vento soprou um pouco mais forte.

"Pule..."

Olhando para o buraco, aquela ordem era inconcebível, se a Ranger saltasse não restava dúvidas, a morte era certa. E só de pensar-se saltando, talvez por tudo que aconteceu recentemente, a imagem da Ranger sendo jogada do mezanino voltou a sua mente, mas foi levada com o vento contínuo, com a voz falando novamente, mais imperativa.

"Pule, e Voe..."


Off: Acho que a sua, será a minha rota menos assustadora no Limbo :3
Mas isso pode mudar...

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off: rota boazinha? ºwº
off2: acho que minha personagem bateu a cabeça em algum momento u.u


Rayssa tateava o chão com a ponta dos pés sem tentar tornar o avanço incrivelmente lento, porém a menina não avançava tão rápido quanto gostaria. A atitude se mostrou sábia quando a garota se deparou com uma queda. Infelizmente não conseguia ver o fundo e isso a fazia acreditar que era incrivelmente fundo. A solução? Contornar obviamente.

"Pule..."

A mesma voz ordenava. Seguir a ação seria insanidade. Se jogar na morte certa não estava nos planos de Rayssa. A garota estava preparada para ignorar a sugestão carregada pelo vento quando foi atingida pelo vento novamente e, dessa vez, por uma ordem mais imperativa.

"Pule, e voe..."

- Não sei se percebeu, mas eu não tenho asas! - A jovem gritava em resposta para o nada. De repente seu próprio ato lhe passava pela mente e Rayssa deixava a cabeça cair desolada. - Que legal. Agora eu falo com o vento. - Um suspiro resignado escapou dos lábios inocentes, antes que seus olhos se voltassem para Gabriel que a garota nem se lembrava de ter liberado. - Eu enlouqueci, não é?

Farfetch'd não respondia para não magoar a ranger, mas seu olhar concordava com a menina. O pokémon presenciou a resposta para o nada e realmente achava uma loucura.

- Gabriel, você consegue ver o que há lá embaixo? - Perante o aceno positivo do pokémon a garota sorriu fracamente. - Tenha cuidado. Não sabemos onde estamos.

Rayssa só podia esperar e assistir seu pokémon voando por cima da queda, em busca de qualquer coisa que não fosse névoa.

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Rayssa retrucava a voz que escuta, fazendo-a perceber que estava às portas da insanidade, após se acalmar e pensar um pouco melhor, mesmo com as ordens do vento - ou de sua cabeça atordoada - ela não pulou, mas também não contornou o buraco como ia fazer, pediu a seu Pokémon para explorar o que havia lá embaixo.

Levou algum tempo para o Farfetch'd retornar e o vento não cessava, sempre vinha uma ou outra rajada mais forte, mas dessa vez não estavam embargadas com vozes, até que uma, como um suspiro, dessa vez com um tom resignado e abatido deu o próximo comando bem baixo.

Desça...

Imediatamente após falar, o Farfetch'd apareceu no meio da neblina, voou ao redor de sua treinadora e foi, contornando a cratera até parar em um ponto. Tomando cuidado para não pisar em falso e cair, Rayssa chegou até onde seu Pokémon estava, imediatamente ele começou a bater as asas, mostrando degraus.

Foi possível ver apenas alguns até a neblina tapá-los novamente, eram um tanto íngremes e aparentemente instáveis, eram de pedra que poderia ceder se pisasse em alguma rachadura, algumas vezes. Se realmente quisesse descer por ali, a Ranger teria que tomar muito cuidado e de preferência tomar alguma providência para que pudesse descer em segurança.


Off: Porque você não pulou ç.ç

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Suspirei profundamente. Aquele lugar me dava arrepios e já começava a me questionar se não teria sido melhor ter ficado e enfrentado o Rocket. Pelo menos não estaria sozinha em um lugar desconhecido, coberto por uma névoa suspeita... Até de vovô e sua bengala eu já começava a sentir saudades...

Desça...

Suspiro mais uma vez. A voz era clara e não deixava espaço para suas ordens. Penso se não seria melhor dar meia volta e ir embora, já que descer por uma escada de pedras instável não era nada atraente. Gabriel virá a cabeça como se não entendesse o motivo da hesitação. Será que há algo interessante lá embaixo? Algo que ele queira me mostrar? Bem, ele é um pokémon ganancioso, sempre tentando roubar mochilas alheias, se ele quer me mostrar algo, deve ser interessante. Por outro lado, continuar obedecendo uma voz misteriosa carregada pelo vento não parece divertido... Oh dúvidas... Bem, já sei o que tem atrás de mim, vamos ver o que tem na frente e depois penso se foi sábio ou não...

Na falta de um pokémon com chicote de cipó ou que voe e consiga me carregar, só me resta uma alternativa para tentar descer com o máximo de segurança possível. Na hora que pego a mochila a fim de pegar minha vara de pescar, Gabriel se estica para espiar dentro da bolsa, mas quando o olho nos olhos, ele disfarça. Sua curiosidade é única. Logo volto minha atenção para meu objetivo: a vara de pescar. Com ela em mãos, a viro de cabeça para baixo e uso de apoio, cutucando o chão a minha frente e me certificando de que o chão não irá desmoronar. A descida pode ser lenta, mas é segura.


off: não pulei pra n me estatelar nas pedras u.u panqueca de Ray não é gostoso XD
off2: mudando para primeira pessoa \o/ vamos ver se fica melhor ^^
off3: preparado para atualizar minha box? XD
Pokemons :

off4: depois faço os que estão no delivery XD

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Rayssa percebeu, que mesmo que sendo ordenada pelo vento, sua melhor alternativa, seria descer, se aquilo não provocasse sua morte, seria interessante saber se ter pulado provocaria ou não ela, afinal, aquele lugar é tão estranho e quem sabe o que poderia ter ocorrido.

A Ranger pegou sua vara de pescar para auxiliar na descida e seu Pokémon aproveitou para bisbilhotar a bolsa da menina, apesar de não ter sucesso e ganhar um olhar de reprovação. Então Rayssa começou a descida, devagar, mas segura. Os degraus eram íngremes e quando encostava a vara muito no canto, algumas pedras rolavam a baixo, sendo possível escutar o eco delas batendo no chão algum tempo depois.

Aquele som não era muito reconfortante. A escada era uma espiral que rodeava o buraco provavelmente circular, com o passar do tempo, percebeu que ele mantinha o mesmo tamanho, sem afunilar e a neblina não dava uma sensação muito boa, já que não era possível ver muito ao redor, ou seja, não se dava para ver o buraco que existia ao lado, deixando-o mais tenebroso e ainda, a névoa começava a ficar densa sobre a Ranger também, não dando uma boa sensação também.

Depois de um tempo, derrubando outra pedra, Rayssa percebeu que o chão não estava tão mais longe e se toda aquela descida não estava a fazendo ver coisas, mais em baixo havia algum estranho brilho. Vez ou outra, o vento também entrava pelo buraco e ao passar pelas pedras, gerava alguns uivos, mas, felizmente, não trazia palavras com si.

E finalmente, foi possível ver o chão, e mais alguns degraus, a escada terminou, havia chegado ao fundo do poço. A névoa não era menos densa, porém alguns brilhos estranhos deixava-a menos deturbadora, sendo possível ver quase que o fundo todo. Havia alguns lagos e após andar um pouco, viu que a luz vinha de rochas azuladas, a parede era normal e não havia nada demais por ali e mais uma vez o vento sibilante desceu.

Siga...

O último comando instruído não era muito elucidador, afinal, seguir para onde? Havia os lagos que Rayssa poderia mergulhar, também poderia procurar por algo nas paredes ou nas rochas luminosas, apesar de ser um pouco difícil olhar diretamente para elas, ou poderia desobedecer o vento, o que provavelmente seria o que uma pessoa sã faria desde o princípio, e retornar.



Off: Já provou? u.u
Off²: Ainda não ;-; Assim que der atualizo ^^

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