[CAPITULO 8] - A aventura do passado

O que a seviper protegia era uma bebe ekans. Porém eu não sabia o que fazer nesse momento. Havia machucado um pokemon, que só estava fazendo o bem, ajudando a um outro pokemon. E agora ela esta petrificada, não sabia como progredir com isso.

Foi ai que tive uma ideia. Aproximei-me da pedra e acenei para que Leon e Swinub para que se aproximassem. Iriamos cuidar da mamãe cobra e de seu bebe. Não sabia como descongelar até que lembrei-me do meu recém adquirido parceiro. Peguei a pokebola em meu cinto e a lancei ao ar e dela saiu um pokemon de coloração bege e azul.

- Quilava, use o fogo de suas costas para aquecer esse pokemon a nossa frente.

Esperaria que ele me obedecesse, pois ainda não tínhamos muito tempo de convívio, então na sabia como lidar com ele, mas logo aprenderia.

Assim que quilava conseguisse derreter a cobra, olharia para ela, bem em seus olhos e faria um sinal para que meus amigos pokemons afastassem –se de min. E começaria a conversar com o pokemon. Esperaria que ele não tentasse me atacar, mas se o fizesse, deixaria. Não atacaria um mãe cuidando de deu filho.

- Ola... Desculpe, sua ofensiva me fez tirar essa rápida reação. Me perdoe... Porque estas tão alerta?

Pegaria então minha pokedex do bolso e apontaria para uma cobra de cada vez. A que havia me atacado e a que estava adormecida. Assim pegaria as informações para a pokedex, saberia seus nomes e talvez descobrisse um possível motivo para as atitudes do pokemon cobra.

Realmente ingênuo. Ao aquecer aquela cobra negra, apenas havia deixado-a mais irritada, poderia ter aproveitado a antiga situação, com ela congelada, rapidamente poderia a ter nocauteado.

Com sua cauda, a cobra bateu em mim. Estava meio confuso e irritado com o meu nível de ingenuidade, mas erros já cometidos não podem ser desfeitos.

Levantei, passei a minha mão pela minha calça preta para limpar os resquícios de terra e sujeira como galhos e folhas.  Olhei para quilava. O mesmo estava levemente ferido, mas provavelmente algo superficial que não faria nenhuma diferença, pelo menos era como eu conseguia avaliar, apenas o observando. Imagino que ele não estava muito alegre e nem com confiança em mim, afinal, havia o adquirido recentemente e pelas minhas ultimas ordens talvez não estivesse pondo Fé em mim.

Leon e Swinub estavam do outro lado observando a batalha, a pequena cobra ekans continuava a adormecida sobre a pedra e a grande cobra negra, seviper me observava brava. Não sabia o que fazer, mas eu sabia o que poderia pedir ajuda. Não a alguém, mas a alguma coisa. Peguei novamente minha pokedex em meu bolso e apontei para a cobra a minha frente, para avaliar como poderia enfrentá-la. Coletados os dados, leio atentamente as informações o mais rápido possível.

“Certo, aqui diz que pokemons do tipo terrestre terão vantagens contra ela, visto que ela é tipo venenoso. Certo. Quilava poderia batalhar, mas meu Pokémon mais eficaz contra ela com certeza seria Swinub”

Olho para o outro lado, tendo a atenção dela focada em meu Pokémon de fogo ao meu lado, poderia me aproveitar disso para atacá-la. Não seria muito ético, mas ela havia me batido, então, porque pensar nela nesse momento? Swinub, olha para a minha direção e aceno com a cabeça para ele e Leon, que fica meio confuso.

- Swinub-chan use Mud Slap no rosto da Seviper, visando seus olhos.  – Esperaria a execução do meu golpe - Quilava retorne para a pokebola, desculpe, mas na próxima te chamo, desculpe as feridas.

Aponto a pokebola e um raio vermelho sai dela e atinge o Pokémon inicial de fogo. Logo em seguida ele desaparece em um borrão vermelho para dentro da capsula. Volto meus olhos novamente para a batalha. Agora a cobra já estaria focando na minha swinub. Precisaria me focar nela.

- Certo, tente congelar Seviper novamente com Powder Snow.

Swinub em batalha. Demorei em decidir quem usar, mas estava ciente de que havia feito a melhor escolha no momento.  “Vejamos o que essa cobra tem para me mostrar”. Sorrio com a lateral do meu rosto, sentindo toda a adrenalina e animação da batalha correndo pelo meu corpo.

off:

Swinub-chan estava prestes a iniciar sua investida da mesma forma que havia mandado ela o fazer, porém o Pokémon serpente começou a sair e fugir, abandonando a/o pequena ekans em seu estado sonolento sobre a pedra.
Isso me deixou irritado, por dois motivos. O primeiro pelo fato de um Pokémon abandonar seu companheiro que anteriormente estava protegendo e  outro por abandonar a luta que iríamos iniciar. Estava prestes a gritar algo como “Volta aqui sua cobra maldita” mas uma esfera atingi a ofídia e com uma raio avermelhado, ela é levada para dentro da esfera. Ao cair sobre o chão de grama, a esfera balança 3 vezes e depois para, mostrando que a peçonhenta havia sido capturada com sucesso:

- Isso! Captura concluída

Diz uma voz grossa vindo da mata. Não sabia quem era, mas sabia que independente de quem fosse havia “roubado” um Pokémon de mim. Não roubou exatamente, mas me tirou a chance de capturar a cobra pela qual eu estava um poço interessado. Olhei para Leon com um sinal de cabeça, pedi para que ele se aproximasse da pedra e ficasse perto da pequena cobra que poderia acordar assustada, ainda mais agora sem seu companheiro protetor.

Acelero meu passo para perto da pokebola com a cobra seviper dentro e Cruzo os braços, olhando para o local de onde havia vindo a pokebola que capturará o Pokémon que eu queria capturar. Fechei os olhos, respirei fundo e olhei para o local de onde havia vindo à esfera:

- Quem você pensa que é? Eu estava no meio de uma batalha aqui. Esse Pokémon era meu. Não se chega assim e lança um pokebola em um Pokémon que esta batalhando contra outra pessoa.

“Quem é esse desgraçado? Eu irei desafiar esse desgraçado, agora que perdi um Pokémon e uma batalha, ele me deve isso”

Off:

Da mata, sai um homem alto e musculoso usando uma regata e calça jeans. Acho que ele nem queria se mostrar com aquele físico. Mas isso não vinha ao caso. Olhei bem serio em seus olhos enquanto o mesmo falava e mantive a mesma posição sem mover um músculo e sem perder uma gota se quer de minha expressão de braveza. Mas eu já estava controlado, não estava nervoso e nem irritado. Mas não queria pagar de bom samaritano para um cara que atrapalhou minha batalha. Suspirei e disse:

- Bom... Compreendo a sua....

O homem me corta e fala sobre  a pequena ekans adormecida sobre a pedra que poderia evoluir meu Eevee. E depois volta-se novamente para min. Um pouco da minha irritação real começa a voltar, porém respiro fundo e depois expiro e repito esse processo 3 vezes para controlar meus batimentos e recuperar a calma:

- Bom... Se agora posso dizer, meu nome é Gus Fonseca, sou um Treinador/Coordenador Pokémon. – Faço uma pausa e depois continuo – Eu compreendo seus motivos e não ligo na verdade para o que você fará com o veneno da cobra ou não, mas voe não tinha muito o direito de intervir dessa forma. Mas o que já foi, já foi né?

Respiro fundo e começo a caminhar calmamente para a pedra onde a ekans estava adormecida. Olho em seu pequeninos olhos fechados e depois olho para a pedra e começo a analisá-la, detalhe por detalhe. Não tinha muito conhecimento sobre isso, mas sabia que o homem poderia me dar algumas informações. Viro-me para ele novamente e digo:

- Bem Sr... Qual seu nome mesmo? – Espero a resposta dele para poder prosseguir. – Isso mesmo. Bem. Você pode se redimir comigo me respondendo a algumas perguntas tudo bem? – Daria uma pausa para que ele pudesse entender, mas não esperaria sua resposta e mesmo se ele tentasse falar, o cortaria. – Minhas perguntas são: Essa pedra aqui – Apontaria para a mesma – Ela pode evoluir meu amigo Leon?

Aponto para Leon que sorri de forma carismática e eu solto um pequeno sorriso, deixando de lado meu semblante raivoso anteriormente demonstrado.

- E também, para que deseja o veneno dessa serpente? E o que pretende fazer com essa pequena ekans? São perguntas simples. Você pode respondê-las facilmente

Olhei para a pequena cobra e peguei em minha mochila uma pokebola e a observei.
“Será que ela se deixará ser capturada? Bem não vou tentar isso agora, mas não a deixarei sem seu companheiro ou Guarda costas ou pai ou seja lá o que aquela seviper seja.”

Olho para o homem e admiro suas respostas. Sinto que poderia aprender algo com ele, porém não queria abandonar aquela pequena cobra no caminho e tinha a possibilidade de Leon evoluir, mas será que ele gostaria de evoluir? Será que ele gostaria de virar algo diferente nesse momento?

Muitas perguntas quase sem repostas, mas uma coisa eu sabia. Eu tinha uma carona para a cidade e poderia aproveitar  ou não... e Seria péssimo fica ali ao anoitecer. Beedrill por toda parte e quem sabe que tipos fantasmas poderiam aparecer. Não que eu tivesse medo de fantasmas, mas minha situação não era das melhores. Virei para Leon e disse:

-Leon, deseja evoluir agora? Você quem decide, podemos ficar por aqui e evoluir. Mas Será que é melhor ideia?

Leon ficou pensativo. Encarou a pedra e a mim varias vezes e então se afastou da mesma. Olhei-o e ele com um sorriso ele demonstrou não ligar para isso. Quando chegasse a hora ele poderia evoluir. Mas não tentaria isso agora.

Peguei as pokebolas de ambos. Ele e Swinub que ficara todo esse tempo, comendo grama, meio desinteressada, já que além de ter perdido sua comida, teria que sair da floresta. Olhei-a e fiz um cafuné em seu pelo, em suas costas e retornei para a pokebola junto de Leon.

Feito isso dirigir-me-ia para a pedra de musgo e pegaria a pequena Ekans no colo de forma que ela continuasse a dormir e não ficasse com medo nem nado do tipo. E assim ela e a Seviper poderiam viver juntas com esse cara. “Só espero estar fazendo a escolha certa”. Assim que conseguisse pega-la e se conseguisse carrega-la, diria ao homem:

- Certo Aceito sua carona para pewter. Tenho pendências a resolver por La mesmo. E desejo ir até seu laboratório.


OFF: Não esquece por favor de mudar a habilidade da minha pikachu Bella? A ability que ela está não existe para ela.