Re: Capítulo 1 ♦ O calmo espírito da chama

por Lessa Seg Out 06 2014, 01:55

Off:

O jovem olhava ansioso para a pokébola que se revirava por algum tempo, que então enfim parou, realizando um som parecido com um click. O heterocromático então pegava a pokébola do chão, animado, e apontava a mesma na direção de Ichiro.

- Nós conseguimos mais um companheiro, Ichiro! - Exclamou, enquanto emitia um sorriso aberto. O pequeno Cyndaquil então sorria de volta, também parecia feliz. O treinador segurou a esfera bicolor próxima a si, enquanto a encarava. - Seu nome será... Katsuo! - O jovem então guardou a pokébola em um local diferente da mochila, que estava vazio. Pegou a mochila, colocando-a em suas costas, e então pegou a muleta, indo até Ichiro com o apoio da mesma, que subia em Gyusuki até a sua cabeça, e ficava confortável no local. Gyusuki também parecia não se incomodar com aquilo, já que havia se acostumado com o peso do ratinho em sua cabeça no dia anterior. Então foi até o lado de fora da cabana, onde viu Eliza, colhendo algo de uma árvore. Ele aproximou-se um pouco, para observar o que ela estava fazendo.

por **Ancião** Seg Out 13 2014, 22:21

Off:

Elisa colhia frutas e verduras para o almoço que já se aproximava pela hora, a mulher sorridente, diz:

- Acordaram, já? Dormiram bem? Estou começando a preparar o almoço, se quiser ficar comigo mais um pouco, será bem-vindo...

Com sua colheita nas mãos a mulher entra em casa e enquanto mexe nas panelas repete a pergunta feita outrora para o heterocromático:

- Qual o seu maior desejo, Gyusuki?

por Lessa Seg Out 13 2014, 23:51

Off:

Gyusuki conseguiu ver o que Elisa colhia assim que aproximou-se, eram alguns ingredientes, pareciam ser para o almoço. A senhora havia feito algumas perguntas ao jovem e ao seu Cyndaquil, porém não deixou tempo para que o treinador respondesse, já que entrou em sua casa assim que perguntou. O heterocromático a seguiu meio lento, já que tinha que andar com o apoio da muleta por conta do ferimento na perna, que apesar de não doer muito, ainda incomodava um pouco.

- Ah, talvez eu fique apenas para o almoço... Eu realmente estou a fim de treinar mais os meus pokémons. - Respondeu, enquanto a observava cozinhar. A repentina pergunta da velhinha havia deixado o garoto em estado de choque e com uma expressão surpresa. - Uh... bem... talvez o meu maior desejo seja ver meus pais verdadeiros. - Havia recuperado a expressão calma, porém o seu tom de voz parecia meio desconfortável.

por **Ancião** Seg Out 13 2014, 23:59

Eliza ouve a resposta do jovem e como uma clássica avô, o olha com um olhar de compaixão e pergunta:

- O que houve com seus pais, meu filho? - falava enquanto cortava batatas - Pode me falar? Vi que pareceu triste quando falou deles, caso não queira explicar, eu entendo. Sabe eu fico muito sozinha por aqui, portanto gosto de conversar com os treinadores que podem aparecer.

A mulher volta a sua preparação de alimentos enquanto aguarda uma resposta do jovem treinador.

por Lessa Ter Out 14 2014, 00:18

- Ah, sim... Os meus supostos pais verdadeiros me abandonaram numa floresta ainda quando eu era muito pequeno... A única coisa desconfortável é o fato de que eu não sei o motivo. - Disse, enquanto aproximava a mão do queixo lentamente. Estava pensativo, e concentrado profundamente em sua memória. Tentava tirar algo que pudesse o responder, mas não conseguia. Por fim, desistiu, e voltou a observar Eliza cozinhando.

por **Ancião** Ter Out 14 2014, 12:30

- Supostos? Não entendi isso - Eliza virava a cabeça como um Noctowl ao fazer a pergunta.

Na cozinha bem simples com muitos utensílios de madeira, a mulher enche um prato com sopa para Gyusuki, afinal, como toda idosa, achava que comer resolvia todos os problemas.

- Voltando ao assunto, me explica isso melhor... Supostos, você abandonado em uma floresta... Quem te achou lá, nunca mais viu sua mãe, você foi adotado?

A mulher era cheia de perguntas...

por Lessa Ter Out 14 2014, 15:56

A velhinha parecia bem curiosa com o passado do garoto, fazendo diversas perguntas sobre o mesmo. Após encher um prato de sopa e oferecer para o heterocromático, este pegou o prato e então começou a comer, enquanto era bombardeado de perguntas.

- Ah, bem... - Disse, enquanto sentava-se no mesmo sofá em que tinha dormido na noite anterior. - Bom... eu realmente não me lembro direito dos meus pais ou até mesmo da minha infância com eles, então não sei direito se foram realmente eles quem me abandonaram ou talvez tenha sido outra pessoa. Também não sei o porque de terem me abandonado... Mas ao menos, não fiquei sozinho pelo resto da vida. Um criador pokémon me adotou como filho e também como aprendiz, apesar de que eu não quero me tornar um criador... - Explicou, encarando o chão.

por **Ancião** Ter Out 14 2014, 23:44

Elisa ouvia as palavras de Gyusuki e ficou feliz ao perceber que o jovem conseguiu alguém para lhe criar e diz entre uma colherada na sopa:

- Que bom, menino... Mas me fala se viveu com um criador viu muitos Pokémon, não? Começou a gostar deles assim? E porque não quer seguir os passos do seu pai adotivo? Posso chamá-lo de pai, não?

A velha parecia realmente interessada na história do jovem, esperava sua resposta a mais um questionário assoprando a sopa no prato.

por Lessa Qua Out 15 2014, 04:10

- Mas é claro que sim... ele foi como um verdadeiro pai para mim. - Ele voltou a olhar para Elisa, esboçando um sorriso e voltando a sua expressão calma. - A minha vida foi bem ativa com os pokémons por conta de ter sido criado junto com eles, então por causa disso acho que eu possa ter alguma relação especial com qualquer pokémon. Apesar disso, não acho que eu tenha vocação para ser um criador Pokémon, então prefiro mais ser um treinador.

por **Ancião** Qua Out 15 2014, 06:31

Elisa continuava na sua posição de ouvinte e após as respostas de Gyusuki, diz:

- Vocação as vezes é algo que não escolhemos, não acha? E sobre seus Pokémon, por que escolheu começar com um Cyndaquil e, aliás, por que tem somente parceiros do tipo fogo? Gosta somente desse tipo de Pokémon?

A senhora volta a comer.

- Come rápido, porque essa sopa é melhor quente...

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