Re: Long Road Ahead

por **Kazehaya** Ter 19 Jan 2016, 20:31

Emily estava mais do que louca, parecia que as coisas não iam melhorar nem um pouco, Flora tentava se aproximar, contudo Emily mostrava-se raivosa e fez o improvável, não tendo piedade nenhuma com a Heracross do Ranger e pediu para que sua Ninetales acabasse com o inseto usando Flametrower, contudo, para a surpresa de todos, algo aconteceu.

Uma voz do meio do nada gritou Protect e as chamas lançadas por Ninetales foram interceptadas por um Pokémon desconhecido utilizando o golpe protetor e Heracross estava a salvo, e dessa vez parecia estar sobre controle. Logo a voz se apresentou, era um homem alto, voz grossa e cantando uma música bem animada:

- Você é a culpada desse amor se acabar, você que destruiu a minha vida...

Emily olhou abismada para o jovem e disse:

- Papai????

Como reagir diante dessa situação? Talvez essa fosse a hora de agir!

por **Tyrant** Ter 19 Jan 2016, 20:44

Achei que tudo estaria acabado para Heracross assim que Ninetales lançou as chamas contra ela. Nossos momentos juntos passaram diante de nossos olhos, estava quase derramando lágrimas. A fumaça causada pelas chamas se dissipou, mas não queria ver o estrago... Que estrago? Fiquei surpreso quando vi que ela estava intacta.

-He... Heracross

As lágrimas começaram a cair. Poderia parecer idiota para alguns, mas quase perder uma companheira não era motivo para segurar o choro. Só fui me tocar do que estava acontecendo quando ouvi Emily chamar alguém de pai. Eu havia perdido os acontecimentos até o momento, mas sabia que era a chance que eu queria.

Silenciosamente, peguei a pokébola de Heracross e apontei para ela sem estender o braço, apenas mexi minha mão. Esperei que o plano desse certo.

por **Kazehaya** Ter 19 Jan 2016, 21:46

Aproveitando a situação de sua Heracross o garoto a retornou para sua Pokébola, todos notaram, mas nem ligaram visto que a situação estava bem complicada para os jovens, ainda mais para Emily que estática não movia um músculo e seu pai se aproximava cada vez mais, aos poucos o velho chegava perto e dizia para sua filha:

- Você sabe como eu nunca gostei de suas ações, mas ameaçar matar um Pokemon? Você passou de todas as consequências garota!

Todos ficaram perplexos, inclusive Neko-chan, que, vendo como as coisas estavam se encaminhando a jovem decidiu ir embora. Agora estava na hora das coisas ficarem mais complicadas, visto que o homem estava louco de raiva, ignorando a todos, inclusive os que mais sofreram com aquela maluca. O que os dois fariam?

por **Tyrant** Ter 19 Jan 2016, 22:10

Com Heracross a salvo pude sentir um alívio. Flora aproveitava o momento para correr ao meu lado, queria saber se eu estava bem depois de tudo o que aconteceu. Vire-me para ela e lhe dei um abraço bem forte, eu realmente estava precisando daquilo. Minha irmã me devolveu aquele abraço, era o que eu precisava.

Nos separamos. Em seguida, vimos o homem dando um sermão em Emily. Ele era mesmo seu pai, mas por que ele estava naquele local? Não que eu estivesse reclamando, foi de grande ajuda, mas ainda tive a curiosidade. Quem tomou a iniciativa de iniciar algo foi Flora.

-S-senhor, o-obrigada por intervir.

Eu não disse nada, não estava em condições de discutir algo. Apenas fiquei olhando para ver o que ocorreria em seguida.

por **Kazehaya** Ter 19 Jan 2016, 22:53

É claro que Flora iria abraçar seu irmão, afinal, ele havia quase perdido uma de suas Pokémon para uma maluca e se não fosse o pai da jovem estaria logo mais sem uma velha amiga. Dessa forma, a irmã do jovem mostrou sua força de vontade ao chegar no velho e agradecer ao seu salvamento do dia.

Logo o velho respondeu a garota e pareceu não ligar muito para isso:

- Não precisa me agradecer garota, estou feliz por ter salvado a sua Heracross, mas se me dão licença, tenho que cuidar de Emily.

As coisas finalmente se resolveram. O que Torres faria agora?

por **Tyrant** Ter 19 Jan 2016, 23:20

A situação já estava resolvida, o pai de Emily parecia saber muito bem o que fazer com sua filha. Flora e eu decidimos que estava na hora de descansarmos. Sim, precisávamos de um descanso, essa cidade mostrava todo seu amor por nós e gastamos as energias com isso.

Pegamos o caminho do centro pokémon. Ao chegarmos, entreguei os pokémons para a enfermeira, após algum tempo os recebi e subimos para nosso quarto. Enquanto eu me preparava para tirar um cochilo, Flora pegava uma revista sobre o turismo em Hoenn e começava a folheá-la. Logo peguei no sono e já estava dormindo.

...

A tarde se passou e veio a noite, foi nessa hora em que acordei. Mas foi em um horário nada normal, eram três da madrugada. Por mais que eu tentasse, não consegui dormir. Fiquei nessa por uns quarenta minutos até decidir sair e ir à área de treino do centro pokémon. Não fui lá para melhorar minha equipe, mas havia alguém com quem precisava socializar.

Peguei a pokébola de Golett e o coloquei para fora. Era hora de tentar algo.

-Boa noite... Golett. Acho que faz um bom tempo que não nos vemos, mas resolvi que era hora de começarmos a nos entender. Então... algo que você queira fazer?

Ok, não sei como começar uma conversa, isso ficava cada vez mais claro. Sem dizer mais nada, fiquei olhando para ele esperando por sua reação.

por **Kazehaya** Qui 21 Jan 2016, 21:20

Tyrant havia passado por vários momentos de tensão, o que ele mais queria era conseguir descansar e não pensar em nenhuma batalha, competição ou o que quer que fosse. Dessa forma, usou o pouco tempo que tinha para descansar, dormiu o dia todo e como consequência disso não conseguiu dormir mais de madrugada.

Dessa forma, lançou para fora um monstrinho que havia conseguido em um lugar inóspito e que ainda lhe trazia lembranças ruins, todavia o que o monstrinho que Torres liberou não queria conversa, apenas lhe matar de um jeito ou de outro, e pelo visto dessa vez escolheu a opção que não lhe era muito favorável, andando calmamente a máquina ia tentando socar Torres, além disso quebrava algumas pedras e revirava as latas de lixo as transformando em sucata.

A reação era pior do que o imaginado. O que fazer?

por **Tyrant** Sex 22 Jan 2016, 22:38

A situação estava pior do que eu havia imaginado. Achei que ele iria apenas tentar me matar, mas ele teve de destruir tudo a sua volta. Não sei como conseguia desviar daqueles socos, dava para ver que uma hora ele iria me acertar, o pior seria chamar atenção com esse barulho.

Vamos pensar, como acalmar um ser que veio do limbo?

...

É, eu não tinha a resposta para isso. Se eu quisesse ganhar a confiança desse cara então não poderia usar algum pokémon para começar alguma briga, mas não deixaria de fazê-lo caso fosse para me proteger. Poderia ser o caso de agora, mas tinha esperança que tudo daria bem no final.

Surgiu uma ideia, mas talvez fosse arriscada... Iria colocá-la em prática, não era nada além de tentar fazê-lo me seguir até o lado de fora do centro pokémon. Assim que tivesse a chance, desviaria de um soco e correria. Só podia esperar para que ninguém atrapalhasse.

por **Kazehaya** Dom 24 Jan 2016, 13:22

Off:

Tyrant estava pronto para tudo em relação ao seu amigo Pokémon, Gollet era incrivelmente poderoso e sua raiva descomunal apenas fortalecia isso. Pensando no bem estar do centro Pokémon o garoto desviou com sorte de um soco do golem de terra e então correu indo para a rua, seu Pokémon lhe seguiu pronto para desferir mais um soco.

Torres estava pronto para receber o ataque e cair desmaiado, contudo não fora isso que aconteceu. O fantasma ficou parado encarando seu treinador, parecia que estava lembrando de algo, talvez de seu passado, ou talvez em mil e uma maneiras de matar seu treinador. Dependendo da ação do jovem as coisas poderiam melhorar ou piorar....

por **Tyrant** Dom 24 Jan 2016, 14:51

Resumo:

Eu consegui desviar? É, eu consegui. Viva \o/ Tive sorte, não estava com vontade de levar outro soco de Golett. Assim que saí o pokémon parou de tentar me acertar com seus punhos. Me perguntava o que estava acontecendo.

Seria uma tentativa de me atrair? Não, não era isso. Conseguia ver em seu rosto que não se importava mais com isso, pelo menos não nesse momento. Talvez estivesse preso em suas lembranças... É verdade, eu nunca me preocupei em conhecer meu pokémon até agora. Atrasei-me demais nisso, talvez fosse o motivo para ele nunca ter mudado sua personalidade.

Acredito que seu temperamento não mudará mesmo se nossa relação melhorar, anos num inferno de lugar daquele mudam em muito a personalidade de alguém. Mesmo assim ainda precisaria ver o que o fazia ficar daquela maneira. iria me arriscar como pudesse para entender meu pokémon, era esse meu objetivo e não desistiria dele.

Aproximei-me de Golett e agachei o quanto fosse possível, queria ter um contato próximo dele.

-Golett, diga, no que está pensando? É sobre sua casa?

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