Re: [Capítulo Segundo] Em busca de Emoção e Drama.

por **Just Norman** Ter maio 31 2016, 21:36

Investigando o Museu

Finalmente, Alberto consegue adentrar no prédio, um museu, na realidade...

- Eu não sou velho! Velho é você, ser onipresente e talvez onipotente! Você deve ter mais idade que minha bisavó! - praguejava ele ao ouvir a frase do outro narrador - Desde quando quarenta anos já é indicação de velhice? Mas espera um momento, olha que lugar interessante! Esses volumes devem esconder muitas coisas, esculturas, pinturas, aposto que deve ter alguma que eu consiga entrar e ir para uma dimensão paralela ou algo do tipo! Talvez até encontre uma abóbora falante ou algo do tipo!

Como era possível ver, aquele quarentão parecia uma criança ao olhar para toda aquela cena, com bastante curiosidade no olhar. Não havia muita iluminação, falta de preparo do treinador não ter trazido uma lanterna ou algo do tipo. Isso o fez considerar se encontraria eventualmente um pokémon elétrico ou de fogo, já que esses muitas vezes conseguem emitir luz sozinhos, serviriam muito bem como uma lanterna. Mas por hora, ele estava conformado com um pouco a mais de escuridão do que o normal.

De qualquer forma, Alberto poderia parecer ter intenções criminosas, mas seu real objetivo era honesto: Era um museu de arte, logo há arte. Ou não, pensando bem, é estranho pensar que esses volumes escondidos por esses panos sejam obras de arte. A prefeitura se importa tão pouco com a arte ao ponto de abandona-la, deixando-a às traças e à poeira? Como um narrador, achei que o local inteiro estaria vazio, talvez com poucas coisas deixadas de lado.

Nosso treinador não se sentia tão bem naquele local, a ideia de as pessoas simplesmente esquecerem uma parte talvez até importante da cultura deles é de certa forma deprimente, mesmo ele não sendo um local, ele se sentiu como que enganado, traído pela sociedade.

- Agora que já passamos da parte interpretativa podemos ver o que tem aqui? Temos que tirar algum conteúdo dessa visita! Aé, melhor fechar essa porta antes para ninguém suspeitar que tenha uma pessoa xeretando, certo? Vamos lá Nid, vamos ver o que tem por aqui!

Bem pensando, não queremos ninguém incomodando em sua jornada cultural. Assim que a porta é fechada, nosso herói segue para revelar os volumes, retirando os panos, começando pelos menores, olhando tudo o que havia embaixo dos panos, depois ele iria revelar os maiores, mas, por enquanto, ele começaria vendo pelas coisas mais pequenas.

Além disso, ele olha em volta para reconhecer o local aonde estava, procurando por coisas importantes, como se havia a existência de escadas, já que deveria haver um andar superior, e se haviam outros quartos para explorar.

? The White Swan ? @CG

por **Surik** Ter maio 31 2016, 22:21

Alberto passou por aquela velha sensação, aquilo que o cérebro humano é capaz de fazer: uma ideia de pequenez frente ao novo, de início de adequação a um espaço.

Ao fechar a porta, a luminosidade fora um pouco mais reduzida, mas o homem ainda poderia ver sem maiores problemas. Movido por sua curiosidade, e acompanhado pelo pequeno urso que mantinha sua boca aberta quase instantaneamente, foi remover alguns dos pequenos panos que cobriam os volumes.

O que viu foram pequenos "cubos" de materiais transparentes - talvez acrílico - que continham pequenas peças de cerâmica, em diversos formatos. Pedaços de papel em frente aos cubos traziam a referência: "primeiras escavações ", "cultura primitiva", "habitantes fundadores" eram palavras chave naqueles objetos variados, que continham também poucas espécies em rocha lcom facas ou pontas de flechas.

Então, após algum tempo explorando os volumes menores, Byia percebeu que havia um grande banner empoeirado na parede à sua esquerda, onde percebeu uma inscrição bem detalhada: "História Primitiva da cidade".

Tratava-ae, sim , de um grande salão, mas era claro que não cobria toda a extensão do museu, nem mesmo em sua altura. Alberto tinha, na mesma parede onde se via o banner, um portal no tamanho de uma porta, claramente uma continuação do museu. Na parede oposta à esta, ou seja, à direita da porta de entrada, duas portas com inscrições "W.C." e desenhos de um menino e uma menina, como sempre era visto. Completava o cenário outros volumes maiores, provavelmente carregando o mesmo tema, e duas janelas de tamanho médio, as responsáveis pela iluminação do lugar.

O que decidiria fazer nosso herói a seguir?

por **Just Norman** Qua Jun 01 2016, 16:34

Investigando o Museu

Deixando á mostra os objetos escondidos, surpreendentemente, eram realmente as obras, o que significava que eles realmente as abandonaram, apesar que abandonaram em uma caixa transparente bem resistente, mesmo assim, lá estava, esquecido. Mas, no final das contas, Alberto não estava ali para vandalizar o patrimônio público, mesmo que seja um patrimônio esquecido.

- Uau! Quando eles falaram que o museu era sobre a história da arte, eles realmente estavam colocando o foco em "história"! Isso é bem primitivo! Aposto que essas devem ter algo a ver com arte rupestre ou coisa parecida.

Naquele caso, não apenas a história artística foi esquecida, mas pelo visto a história da cidade como um todo. Porém, se havia obras tão primitivas, de uma época pré-histórica, era bem provável que há, ou havia, um sítio arqueológico ao menos próximo da cidade. Quem sabe Alberto não pergunte a respeito disso mais tarde? Mas, por enquanto, ele devia continuar sua visita inesperada.

Pegando novamente os panos, o treinador retira eles, revelando as obras maiores daquela ala, que parecia ser tematizada com pré-história. Era interessante pensar sobre esse assunto: Hoenn é basicamente uma ilha, então como será que esses povos primitivos chegaram aqui e colonizaram a região para eles? Ou será que se desenvolveram nesse próprio ecossistema? Muitas perguntas curiosas, realmente, mas nada que parecia interessar aquele treinador.

Ele estava pronto para ver as coisas maiores.

- Espero que, mesmo que não seja super incrível, que ao menos seja interessante, seja lá o que estiver aqui. Mas pelo visto tem ainda mais salas para explorar, assim que observarmos tudo o que podemos ver aqui, vamos nos aventurar no banheiro! Quantos anos fazem que esse banheiro não recebe visitas? Mas não vou entrar no feminino, tem que ser educado!

Não tem ninguém além de você e o seu urso! Se alguma mulher já usou esse banheiro, hoje ela deve ter uns 70 anos! Ta achando que algum fantasma vai te atacar por espiar o banheiro feminino?

Então, decidido, o treinador observa as obras maiores daquela sala, vendo se encontrava alguma coisa interessante que poderia ver nelas. Assim que se sentisse satisfeito, ele se dirige ao banheiro masculino e adentra ele.

? The White Swan ? @CG

por **Surik** Qua Jun 01 2016, 16:49

A curiosidade do homem era insaciável. logo, ele parte para os volumes maiores e retira os panos.

O que viu não era nada de realmente tão surpreendente. Na verdade, era quase que mais do mesmo. Vasos de cerâmica maiores, flechas quase inteiramente deterioradas, juntamente com duas ou três variedades de arcos um pouco diferentes. Uma "machadinha" pouquíssimo conservada, e coisas semelhantes. Tudo exposto em um mesmo bloco, sendo uns dois ou três daqueles grandes blocos de acrílico. Mostravam, de fato, o que poderia ser mostrado sobre o que encontraram das origens daquela microrregião.

Mas não, nada de tão distinto do normal.

Alberto Byia então teve tempo de se aliviar no banheiro masculino. Não era da maior luminosidade, mas era utilizável. E foi utilizado.

Pobre Alberto. Não havia água para a descarga, tampouco para lavar as mãos. Bem, talvez não fosse um grande problema desde que o homem não utilizasse as mãos para algo que envolvesse sua alimentação, não é? Ou não? De qualquer forma, Alberto precisaria se lembrar que qualquer pequena atitude sua influenciaria seu futuro...

por **Just Norman** Sex Jun 03 2016, 17:01

Investigando o Museu

Revelando as peças maiores, ele percebeu que era ainda mais ferramentas e achados antigos, interessantes, que seguiam a linha dos outros objetos daquela sala, mas não eram nada impressionante, além do natural. Pois bem, hora de visitar o banheiro.

Oh... VOCÊ REALMENTE FOI SE ALIVIAR? EU ACHEI QUE IA INVESTIGAR O BANHEIRO!

- Algumas coisas precisam ser feitas quando devem ser feitas! Além disso, você ouviu o narrador! Eu fiz bobeira! Eu sei o que é que vai acontecer!

Você vai ser assombrado pelos espíritos dessas pessoas, ficando preso nesse museu contra espíritos malignos, além das próprias obras tomando vida?

- Não! Eu vou acabar comendo em um restaurante sem banheiro, e vou ter que comer com as mãos sujas! QUE NOJO! Vamos continuar isso daqui enquanto tento limpar minhas mãos na roupa!

Alberto segue para o próximo quarto, preocupado com o que o outro narrador planejava para ele, enquanto passava a mão pelas calças, tentando limpa-las. O que será que Alberto encontraria na próxima sala? O treinador olhava para o chão, vendo se havia algum objeto caído, deixado por lá.

? The White Swan ? @CG

por **Surik** Sex Jun 03 2016, 17:16

Alberto Byia precisava continuar sua jornada de descobertas, com mãos limpas ou não. Nid, que esperara do lado de fora, obviamente, acompanhou o treinador, sem emitir julgamentos.

O próximo salão era muito, muito maior. Mais amplo, mais alto, com uma espécie de parede no centro, quase de uma ponta à outra, revelando dois corredores para quem ali entrasse pela primeira vez, como Alberto. Mas desta vez, vazio! Sim, estranhamente aquele salão não continha uma obra sequer e a única referência no local sobre o que poderia haver ali era um banner semelhante ao da sala anterior, que continha a frase: "Expressões em Óleo sobre Tela".

Sem maiores dificuldades, aquele salão revelava, anteriormente, pinturas. Pinturas estas que, por algum motivo, foram removidas enquanto aqueles outros objetos da sala anterior foram mantidos.

Não era, obviamente, o fim da linha, sendo possível continuar no museu ou simplesmente deixá-lo.

por **Just Norman** Sáb Jun 04 2016, 17:09

Investigando o Museu

Adentrando na próxima sala, Alberto se depara com um vazio. Todas as pinturas á óleo não se encontravam ali! Era realmente uma pena! A criança interior daquele homem estava a muito tempo planejando pular em um dos quadros e ver se era levado a outro mundo, mas parece que não irá rolar.

Mas fazia sentido haver os artefatos antigos e não ter as pinturas, os artefatos estavam protegidos por acrílico, enquanto as pinturas iriam acabar sendo destruídas pelo próprio tempo, elas não vão ter um acrílico para proteger a pintura, a não ser que seja uma muito famosa, de um valor inestimável para a humanidade. Se havia alguma dessas por aqui, ela já se foi a muito tempo.

- Bem triste, não tem nada por aqui! Mas o passeio ainda não acabou! Mesmo esse quarto não tendo nada, muitos museus tem locais apenas para os empregados, ás vezes até um subsolo. Deve haver um porão, ou um segundo andar. Venha Nid, me ajude a vasculhar pela área, buscando alguma porta ou um alçapão, tenho certeza que encontraremos algo.

Realmente, muitos museus modernos tem um local "Staff Only", dependendo do porte dele, há quase um labirinto de corredores embaixo. Pode haver também um armazém no próprio museu, com algumas obras que não conseguiram espaço em exibição, ou por algum eventual problema.

A visita até o momento não rendia nada além de um pouco de cultura, mas quem sabe Alberto, enquanto olhava para o chão, encontrava algum objeto? Mas era bem provável que na área de visitas, tudo de valor já fora saqueado.

? The White Swan ? @CG

por **Surik** Seg Jun 06 2016, 06:30

OFF:

Alberto não se decepcionava tanto com o fato da sala em questão estar vazia, na verdade para ele até fazia algum sentido. Não era o suficiente também, é claro, para que ele simplesmente deixasse o local. Afinal, era um prédio grande, não apenas térreo, deveria haver coisas interessantes ali. Ou não, claro..

Fato é que continuou andando. Percebeu que, no lado oposto ao que entraram por aquele cômodo, a parede era quase justaposta, criando uma ilusão para quem observava de longe que aquele museu acabava ali, o que não enganava a ninguém que simplesmente caminhasse pela sala inteira reparando naquela parede em questão. Não foi nada difícil encontrar aquilo.

Acompanhado de seu Teddiursa, Alberto entrou pela abertura no canto da parede, passaram por um corredor exatamente paralelo à "parede escondida". Corredor este onde se lia a expressão: "Nem tudo o que parece, é. Observe atentamente!". Ao fim deste corredor, uma outra abertura que dava em uma escada, sendo esta na parede lateral interna do museu, fato que era observado já que ali haviam algumas janelas que davam para um pequeno, muito pequeno, gramado ainda no terreno do museu.

A escada era maciça, parecendo ser de madeira embora estivesse pintada de um tom acinzentado claro, com um tapete vermelho empoeirado e gasto em alguns pontos.

Que faria nosso herói neste momento?

por **Just Norman** Seg Jun 06 2016, 09:50

Investigando o Museu

Inacreditavelmente, nosso herói consegue encontrar uma passagem "secreta". Não era muito bem secreta, já que estava mais para uma ilusão. A frase "Nem tudo o que parece, é. Observe atentamente!", poderia estar tanto citando apenas a ilusão, quanto pode estar tentando falar sobre algo maior, quem sabe, aquela frase não estava se adequando ao museu inteiro, que o estado do museu em si era uma ilusão? Haveriam ainda mais ilusões como esta á frente?

Não era possível saber. No final, a frase criava ainda mais perguntas do que as respondia. Mas afinal de contas, que museu de arte que tem uma ilusão para esconder um caminho? Algo havia acontecido, e isso deixou Alberto inquieto.

- Que bizarro, hein Nid? Porque esconderiam apenas um corredor? Isso está cheirando mau, e dessa vez estamos longe do banheiro.

Caminhando pelo corredor, o ex-hiker nota uma escada, que não foi possível para mim identificar se ia para cima, ou para baixo. Havia, ainda, um tapete vermelho, empoeirado, em certos pontos dela. O que faria Alberto, ao se confrontar com essa situação?

- Digamos que o termo certo para essa situação seria "usar" a escada. Irei fazer isso, mas antes, já ouviu falar daquele negócio da chave embaixo do tapete de casa? Pode ter alguma coisa embaixo desse aí, mas pode ser que o tapete esteja colado, mas não custa tentar, enquanto subimos, ou descemos, a escada. Vamos ver o que nos espera no fim dessa escadaria. Eu chuto objeto de valor inestimável.

Eu chuto teoria da conspiração... Quero dizer... Eu chuto muita ação e drama nesses próximos posts, um clímax incrível para a aventura que estamos tendo no momento!

E quem sabe, depois disso, não consigamos voltar para as ruas de Forina sem estarmos algemados, e consigamos a ação que o público tanto anseia?

off:

? The White Swan ? @CG

por **Surik** Seg Jun 06 2016, 12:56

OFF:

Alberto Byia era só curiosidade diante daquela escada que, definitivamente, levava ao segundo andar do museu, portanto subia.

Será que era uma passagem secreta? Bem, se fosse, não estava nem um pouco escondida, então.. Então era parte do museu? Se fosse, então aquilo teria a ver com arte, certo? Ou não? Ou será que aquilo não estava exatamente daquela maneira quando o museu estava em circulação?

Primeiro verificou que o tapete vermelho, que de fato estava colado e não parecia ter nada embaixo de si mesmo, além do piso e alguma poeira. Nid olhava para tudo apreensivo, era nítido que o pequeno estava no mesmo clima de Alberto, depois que descobriram aquela "passagem"

Nada mais a fazer além de subir. Alguns passos foram dados, chegaram até a metade da escada, quando de repente ouviram um barulho muito, muito, muito baixo: "THUMB". Era o som de algo que caía no chão, vinha do piso superior, e qualquer coisa poderia ser imaginada, mas com poucas certezas, de fato, sobre o que gerou o som.

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