Em Busca do PHP

Bom, eu darei um colher de chá para nosso colega Nicholas. Ao desmontar o óculos, Cthaeh ainda não tinha muita certeza de como encaixá-lo em sua lente. Tentou de algumas várias formas e reparou que o tamanho só não era o mesmo. O robô estava cogitando desistir, se desligar e pedir para que Nicholas cuidasse dele, até que o robô, num ato pouco prático, teve uma ideia um tanto quanto absurda.

Com um vetor projetado, Cthaeh tocou sua lente-ocular, desenroscou a haste que lhe suspende no zoom, adicionou a lente do Black Glasses e retornou o suporte. Odiava ter que fazer isso! Era ser exposto ao meio de um ambiente empoeirado, sujo e desconhecido. E se alguém ali pegasse esse momento de fraqueza para roubar seus dados? Arg, isso não podia acontecer! Justamente por isso Cthaeh fora tão rápido que Nicholas mal o viu fazer.

Bem, o problema estava resolvido; Skarmory parara de gritar e agora podiam enfim pescar seus pokémons:
- Preciso relatar isso para Mr. D imediatamente. Vou lá fora pegar sinal para isso, já volto - Disse o robô, se afastando. Para isso ficara invisível, evitando possíveis furtos ou problemas.

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Bronzor olhara aquele pedido com certa surpresa. Se tivesse um cenho ou uma sobrancelha, certamente estariam bem marcadas com a expressão de dúvida. Ele não conseguia entender como diabos usaria um Psychic para isso e, além disso, ele tem cara de poke-radar? Se quisesse algo do tipo que capturasse um Rotom ou, ao menos, pedisse para Cthaeh.

É claro que não expressou sua confusão ou descontentamento com o pedido; fazia pouco tempo que Bronzor havia voltado às mãos de Nicholas, depois de uma boa passagem nas mãos de Kathryne. Ainda assim existia um leve respeito por Nicholas, até porque ele era bom no que fazia. Ainda assim não saberia fazer o que lhe foi pedido nem se quisesse.

Sendo completamente inútil - e não se importando com isso - o pokemon-psíquico levitou até seu colega robô e grunhiu alguma coisa esquisita. Cthaeh respondera com outro grunhido estranho e assim ficaram por algum tempo... estavam fofocando? É isso? Bem, não tenho como saber; não falo essa linguagem estranha não.

Bem, Skarmory obedeceu mas decidiu não ficar tão distante assim. Não era uma desobediência; veja bem, Nicholas. Distância é relativo! Ela decidiu caminhar pela margem e voar até o outro lado. Acabara ficando bem próxima, porém do lado oposto do rio. Por que fez isso? Porque achou que era suficiente e... bem, talvez fosse, mas Nicholas não teria acesso ao que ela pegasse se ficasse ali.

No mais, o garoto não parecia estar se saindo muito bem... salvo uma pequena fisgada. Tão pequena, mas tão pequena, que era difícil de sentir. Não sei se ele reparou, mas Lucario logo cutucou-o, apontando para a linha que parecia um pouco diferente.

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OFF: Ai já que você se deu o direito de escrever rápido vou me dar também.

Nicholas começava a ficar entediado e é aqui que eu falo: isso sim é uma pescaria! Agora podemos dizer que ele de fato estava pescando. É quando o tédio chega e você começa a pensar na vida que você pode efetivamente afirmar; estou pescando. Ao menos foi assim que meu pai me ensinou... Arg, de qualquer forma, o Rocket logo foi verificar o que Riolu queria; ao ver a corda, repararia que sua Isca fora embora.

Ou a correnteza levou, ou um peixe muito esperto (e sutil) a comeu sem que reparasse. No lugar dela? Uma pequena folha que agarrara ao anzol. Era apenas dela a culpa pelo remeleixo leve de linha. Graças a sua ampla superfíciee de contato, ora ou outra ela era agitada pela correnteza, fazendo a linha de Nicholas palpitar.

Bem, ainda nada. Era ora de colocar ração e tentar mais uma vez mas... o que ele queria ali? Neste momento ele já era atração aos seus companheiros, todos o olhavam com certa estranheza, tentando achar razão na sua pescaria.

Até mesmo Skarmory, que vive em viagem com o rapaz... ela já o viu pescando antes? Ninguém sabia dizer se aquilo era comum.

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- Não só consigo como já fiz - Disse o robô, tentando localizar o relatório em algum lugar da memória - Você não está longe. Na verdade pegou a melhor entrada, só precisa atravessar o rio e descer alguns andar um pouco pra Oeste. Se não souber onde fica é na direção que o rio corre. Não fica muito mais que um quilômetro daqui.

Falara isso chegando próximo da água, mas sem sobrepujá-la. Não tinha muita vontade de passá-la para nada; nem por uma breve demonstração. Apesar de ser feito de "inox", Cthaeh já deixara um pouco claro que não gostava tanto assim de água.
- O rio não é fundo, ao menos não aqui, mas Skarmory te atravessar parece melhor, né? - E piou. O robô consegue mesmo se comunicar com todos os pokémons?

Fora nesse ponto que todos olharam a Skarmory. A ave não retornou (ou respondeu) o chamado de Cthaeh, até porquê, sua boca parecia cheia. Em seu bico um Goldeen pequeno, que se remexia e fazia de tudo para não ser engolido. Uma batalha-de-força parecia estar sendo travada e o aquático acabou tendo que apelar para um golpe. Fortaleceu seu chifre, iniciou o Horn Attack e já estava pronto para executar! O impedimento fora o próprio Skarmory, que ao reparar o potencial do golpe, cuspiu o peixe no chão.

Não sei... a estranheza da cena era notável, mas sabe o que é mais estranho que isso? Cthaeh estava estranhamente útil nesse último post, não é?!

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Bem, na verdade Nicholas estava completamente errado em suas suposições; o simples e idiota Cthaeh só já tinha estado lá infinitas vezes, então gravara o caminho de cor e salteado. Querendo ou não seu mestre faz diversas rotas de treino de narração operações no Valley of Steel e, de quebra, investiga abalos sísmicos e rochedos diferenciados que aparecem na região. Não é a primeira vez que Mr. D pede para que alguém vá até ou Valley buscar algo que quer; e nem será a última.

Se por um acaso ele está ocupado-demais para ir por si, manda alguém...
... apesar de odiar a ideia.

Bem, Mr. D não importa agora, né? Cthaeh sobrevoou a cabeça de Nicholas e pousou no topo da carcaça dee Scizor, vendo a luta de desenrolar; de todas as vezes que viera naquela caverna, era a primeira vez que encontrava a terra tão úmida e a areia tão reluzente e, no fundo, ele apreciava a paisagem... davam boas fotos para a Nuvem.

Acabou por fotografar o primeiro Rock Slide sóbrio de Skarmory. O pokémon pegara um punhado de areia, formara pedras e deslizava contra o peixe (-18) que num ápice de sorte, confundia nosso pokémon. Nicholas falou que dois Rock Slides eram suficientes... será? Infelizmente não parecia ser; Skarmory até saiu da confusão e deu o golpe, mas deixou Golden com uma miséria de vitalidade (-18), que bastava para dar um Horn Attack de danos mínimos (-2) na ave metálica, que resistiria a qualquer que fosse o golpe.


Campo: Beira do Rio que atravessa o Meteor Falls.

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