[Desafio Cerulean] vs. Grão-Mestre #04

por **Sleepy** Seg 29 Mar - 17:32

Cerulean City

An Odd Challenge

Winnie queria se preparar para férias, mas ela se prepararia para tais férias indo lutar contra o grão-mestre. Oh, que seja, não sei que tipo de férias são essas. (Na verdade sei, graças aos meus poderes de narrador que me permitem transitar pela quarta parede), mas enfim ela ia desafiar o membro de um clã que já foi a mais alta nobreza de Kanto. Ela sabia dos serviços que o homem conhecido como grão-mestre por causa de seus companheiros de sociedade e outros motivos também, afinal um serviço tão exótico não saíria das bocas dos treinadores pokémon por aí.

Até aí tudo bem, ela sabia que o Grão Mestre existia, mas onde ele estava? Cerulean não era uma das cidades mais grandes de Tohjo, mas estava longe de ser pequena. A experiente Freda passava nas instalações da Requiem por ali, antes de procurar pelo tal ninja misterioso. Seguia rio acima, que era a maior pista que tinha da localização de Takushi, mas fora isso, nada. Quando subia, o máximo que encontrava por ali era um grande galpão provavelmente abandonado e caindo aos pedaços, ela estava literalmente nos limites dos limites da cidade de Cerulean, era mais fácil ela encontrar criminosos por ali.

Mas a sorte sorria para Freda, já que as portas de madeira daquele galpão se abriam e um homem alto, de cabelos longos castanhos presos em um rabo de cavalo aparecia. A vestimenta dele também era bem exótica, de fato lembrava até um ninja, se for comparar com o que se vê em obras de fantasia, se isso servir de algum parâmetro. E bem, o homem logo abordava a jovem.

- Você definitivamente não é o tipo de pessoa que anda por aqui, então eu já sei bem o que você quer, entre. - O homem então convidava Winnie para entrar no galpão abandonado e o interior do local era bem... um galpão abandonado. O lugar chegava a ser escuro isso se não fosse, literalmente tochas, que o grão-mestre acendeu: - Bem, parece que eu andei ficando famoso mesmo. Enfim, sou o Grão Mestre Takushi e você já deve saber o tipo de treinamento que eu ofereço para os pokémon. Você definitivamente não é a primeira que vem me enfrentar, e muito menos a primeira em minha estadia em Cerulean. Então, vamos ser breves.

Ele arremessava duas pokébolas, chamando duas criaturas para fora. Um deles era um pokémon bastante comum, principalmente em Hoenn, a única coisa em especial nele era a sua coloração, que era verde ao invés de azul. Mas o outro pokémon, era definitivamente um dos mais peculiares. Era um réptil? Era um peixe? O que era aquilo? Aquilo respirava?

[Desafio Cerulean] vs. Grão-Mestre #04 Pelipper

[Desafio Cerulean] vs. Grão-Mestre #04 Dracovish

- Esses são os meus pokémon, me mostre os seus. Me surpreenda.

por **Victoria** Seg 29 Mar - 18:14

Off: OI DORMIDONGO

Eu preciso admitir que preciso de férias mesmo. Depois de uma viagem baixa renda pelo Porto da Avengers, eu cheguei em Kanto já passando meio mal. Voar em Togekiss quase nunca é uma experiência agradável, mas hoje em particular, Bragui se superou! Foi aos berros que pousei no Soneto, brigando com a ave por me fazer vomitar ao menos duas vezes. Vê se pode?! E se caísse em alguém?! Bleh, espero que não aconteça.

... ENFIM, NINGUÉM PRECISA SABER DISSO, NÉ?! Só sei que depois de brigar um bocado com Bragui, eu fiquei até contente em pisar em terra firme. Tão contente que nem descansei. Tomei a merda de um remédio Omenprazol que me dera gases, o que me obrigou a andar para fazr meu intestino funcionar minimamente bem.

Decidi então unir o útil ao agradável: caminhar rio acima e procurar o tal ninja que uns membros da Requiem me avisaram que existia. O pior é que eu já estava quase no limite do perímetro urbano quando meu intestino decidiu... soltar?! Bleh, não sei. Corri desesperara para frente, procurando uma lojinha ou um barzinho. Qua-quer lu-gar. O que achei?! O desgraçado do Ninja.

Mas que horas em?! Ele queria porque queria adiantar essa luta e, sinceramente?! Eu lhe pediria para esperar, se tivesse alguma esperança de que encontraria um banheiro público em algum lugar. O problema é que eu não tinha essa esperança! Nenhuma lojinha por perto: tudo fechado. No final de contas, conclui que aceitar seu desafio (parece até que eu to fazendo um favor, né?! Mas não é bem assim...) era minha única chance de achar um banheiro!

Não é possível que ele fica o tempo todo nesse prédio (destruído) sem que tenha uma fucking fossa pra eu usar! Corri para dentro, ouvi o que ele tinha para falar e vi seus pokémons. Num ato um pouco desesperado, soltei Frey. Sim, Frey! Frey seria meu primeiro pokémon, sabe porque?! Porque ele é completamente independente e adora batalhar sem mim. Sendo assim, joguei-o no centro do campo e liberei Freya para que o supervisionasse:
- Ei... moço. Desculpa, você tem algum banheiro por ai?! Sério, é ur-gen-te - Disse. Normalmente quando uma mulher fala assim, quase todo o homem se compadece - Frey, Frey, vamos começar com duplo Buzzy Buzz...

Sendo bem sincera?! Eu nem vi bem contra quem era meu desafio. Eu só vi aquele filhote de cruz-credo de segundo plano e arrepiei um pouco, mas logo dei de ombros, olhando em volta procurando o tal do banheiro.

por **Sleepy** Ter 30 Mar - 18:04

[quote="Sleepy"]

Cerulean City

An Odd Challenge

A viagem de Winnie até Cerulean foi aos trancos e barrancos, literalmente. Primeiro uma viagem de baixa qualidade de navio e depois seu Togekiss não deu a mínima para o conforto de sua treinadora, essa que vomitou no caminho. Agora pra completar a merda, literalmente, de novo, a moça de cabelos rosados resolveu tomar um Omenprazol e agora está com o intestino solto e andando nas ruas da cidade de Cerulean. Quer dizer, se o lugar em que ela foi parar pode ser chamado de Cerulean, aposto que nem os cidadãos da cidade sabem que essa parte, bem rio acima, existe, afinal, era literalmente mato e algumas casas abandonadas, ruínas de antes da inundação e da modernização por parte da Sienna.

Eu não sou nenhum expert, mas eu acho que não se encontraria um banheiro no meio de ruínas, mas Winnie parecia estar certa de achar algum banheiro para salvar a sua vida por ali. Mas ela achou outra coisa que não foi um banheiro, mais precisamente, alguém, o ninja nômade famoso, supostamente membro do nobre clã Takushi, yada yada, etc. Quando Freda aceitou o convite do ninja, ele foi surpreendido. De fato, Winnie queria uma batalha, mas antes de tudo ela queria um banheiro.

- Como é que é? Enfim, se você precisa, eu realmente tenho um banheiro por aqui, só procurar um corredor pela esquerda. Eu fiz questão de limpar e arrumar esse lugar antes de me instalar por aqui. Mas vá lá, eu só quero que você tenha comprometimento com a batalha depois disso. - É, Takushi não gostou de sua desafiante ter mandado o seu pokémon e então zarpado a procura de um banheiro. Mas também, é o chamado da natureza né? Não pode ignorar algo do tipo.

- Sigh, Pelipper a batalha já começou, então não baixe a guarda. Hurricane e U-Turn. - Ele ordenava para o seu grande pássaro aquático que assentia e então daria inicio a batalha.

Quando o pelicano se colocava em postura de batalha, gotículas de água se formavam, simulando uma pequena e fina chuva que ficava gradualmente mais forte. Vaporeon gostava daquela chuvinha, tanto que sua pelagem ficava até mais brilhante. E falando na eeveelution, surpreendentemente, um Vaporeon era o mais rápido da batalha e ser mais rápido não era a única surpresa que ele tinha, mas também um golpe elétrico, bem incomum a espécie, esse golpe que obviamente era bem forte contra o Pelipper e ainda o paralisava. O revide do pokémon "desafiado" era um furacão, ventos fortíssimos empurravam o vulpino para o lado oposto da arena, mas esse conseguia se recompor facilmente.

Na sequência, Frey liberava mais eletricidade, já dando cabo de boa parte da vitalidade do voador esse que com o perigo que havia sido pressentido pelo seu treinador, apenas bateu e correu, dando um mergulho para cima da eeveelution, que calhou de ser um golpe crítico e usando o momento do ataque para voltar para o seu treinador, esse que trazia o pokémon que era realmente a incógnita e possivelmente a estrela do time de Takushi.

- Eh... enfim, Dracovish, duplo Crunch. - Ele olhava para a direção do banheiro caso Winnie não tivesse voltado ainda. E se ela não tivesse voltado, ele ia ficar um tanto irritado.

Dracovish: Normal	Hold Item: Muscle Band	Trait: Strong Jaw	lv46 Dracovish ☼ 139/139
	lv34 Frey ♂ 87/132	Trait: Hydration	Hold Item: Electrium-Z	Frey: Normal

Campo: Chão rústico de concreto em um galpão abandonado. Rain (0/3)

Pelipper: 57/111
Log de Batalha:
Turno 1: Vaporeon Buzzy Buzz (-27 | Paralyze) > Pelipper Hurricane (-28)
Turno 2: Vaporeon Buzzy Buzz (-27) > Pelipper U-Turn (-17 | Crit | Troca p/ Dracovish)

por **Victoria** Ter 30 Mar - 18:42

Eu seria rápida. Eu juro que seria rápida! Com a mínima explicação de Takushi, corri na direção apontada. Felizmente o "instinto de achar o banheiro" era enorme e eu basicamente pude SENTIR onde ele estava. Sim, eu sei que isso não acontece... mas é que num prédio abandonado, são poucas as áreas que estão limpas.

E PROVAVELMENTE não vão mais estar.

Bem, quem sabe outro dia eu conte como foi essa experiência?! Por hora, fique com o ponto de vista de Frey.

---
Vaporeon PoV

Eu preciso admitir que gosto quando Winnie me larga assim. É como se ela tivesse mais confiança em mim do que nos outros! O problema é que é um tanto quanto bizarro batalhar com aquela água-viva mutante me olhando meio creepy. Eu sei, eu sei... Winnie esperou que fôssemos amigos, que explorássemos o mar juntos, mas deixa dessa! Como eu vou ser amigo desse TROÇO?! Bleh, já me da arrepios.

Eu até parei de olhar para trás. Eu não sei se Winnie percebeu, mas esse Pelicano na minha frente é Shiny. Como eu sei disso?! Eu sou um pokémon né. Eu sei reconhecer os por-menores da estética pokémon. Em geral um pokémon tem um "feeling" mais harmonioso. Suas cores combinam com sua ideia central. Quando um pelicano-aquático aparece verde na minha frente, de duas uma: ou é deficiente (shiny) ou é pintado (holy park).

Uma vez uma Vaporeon Rosa deu em cima de mim um dia e eu senti arrepio! Esses Shinys tem a pele meio brilhosa, da nem pra olhar direito (já anuncio que é fan fic isso, Winnie nunca nem fez Vaporeon interagir com outros Vaporeons). Ah, que seja. Eu ando meio ranzinza, desculpe por isso narrador... mas é porque eu estou a um tempo no Storage e preciso admitir que isso me atinge.

Eu vejo Tyr MOFANDO no Storage mesmo sendo o inicial da Winnie e fico me perguntando se isso vai acontecer um dia comigo. Bem, espero que não, porque se acontecer, eu juro que vou ficar bem... bem... BEM triste.
É por essas e outras que faço bem o meu serviço! Mirar Pelippe não foi muito difícil, ainda mais com esse pelo estranho. Acertei uma pequena rajada de choques e estou CERTO de que ele não esperava por isso. Além de paralisado ele ficou PERPLEXO! Acredita nisso?! Seus olhos arregalados basicamente diziam: PORQUE VOCÊ SABE ISSO?! No final das contas, nem eu mesmo sei responder.

Só sei que quando o vento chegou, doeu. Não doeu muito, claro! Meu corpo gelatinoso absorveu parte da ventania, transformando e um remelexo até gostosinho. O problema foi a parte que me jogou para um lado e para o outro. Eu só desisti de "resistir". Deixei-me ir conforme a dança e esperei aquilo acabar.

Só no fim eu pude respirar. O problema de um tornado passar por ti (e isso eu não sabia) é também o problema da dificuldade de respirar. Mesmo com guelras! O oxigênio sobe todo, e fica quase impossível respirar. Só sei que foi um alívio quando aquilo passou: eu repeti o mesmo choque, mas não tive a mesma reação. Dessa vez o pelicano tava EXPERTO. O que em suma me dava mais vontade de continuar.

Era um oponente grandão e bem forte.

O problema é que (eu acho que) ele não pensou o mesmo. Me deu um empurrãozinho-zão, me jogou pro limite do campo e voou para fora dele. EI, ISSO É ROUBO?! EU POSSO SAIR DO CAMPO TAMBÉM?! Oh... pera, não. Entrou um demônio no seu lugar. Puta merda... eu vou ter que batalhar contra isso?!

Virei-me para Freya (eu sei, eu sei, eu falei que não ia fazer isso) com uma cara de desesperada.
- Pelo amor de Deus me salva desse demônio - Supliquei. A pokémon rira da minha situação e falara em alto e bom som - Se vira, meu filho.
Bela ajuda, Freya. Bela ajuda! Olhei para o corredor que Winnie entrou, esperando algum tipo de salvação. Infelizmente não tive... sendo assim, voltei a olhar pro bicho feio. Respirei fundo, mirei bem na fuça dele e fiz o que devia fazer: preparei um novo Buzzy Buzz. Logo em seguida eu daria Wish.

por **Sleepy** Ter 30 Mar - 19:45

Cerulean City

An Odd Challenge

Vaporeon estava sozinho. Ele se importava com isso? Nenhum pouco, a única coisa que o incomodava era a outra pokémon de Winnie, a bizarra Jellicent. Mas, meu querido Frey, a fantasma nem é tão bizarra assim comparada com o bicho que vai entrar no lugar do Pelipper. Quer dizer, esse bicho nem parece que consegue respirar, mas tá vivo de algum jeito. E de fato, aquele bicho deixava Frey ainda mais assustado do que Freya conseguia assustá-lo.

Vaporeon acha até mesmo pokémon com colorações diferentes estranhos ~~racista, cancelado~~, mas o que ele via depois que Pelipper fazia o seu bater e correr era mais estranho que tudo o que ele havia visto na vida, provavelmente, aí eu não sei, ele que me diga o que acha desse pokémon e se viu alguma coisa mais estranha. O vulpino até pediu ajuda para a sua colega que não estava afim de ser tão colega assim e é, sobrou pra ele lidar com aquela coisa, que nem se sabe se pode se chamar de um pokémon. Parece mais algum experimento ilegal o que leva a uma dúvida: como o Grão-Mestre conseguiu isso?

Se antes ele não se importava com a ausência de sua treinadora, Frey agora era pego olhando para o corredor onde a mesma entrou, esperando que ela voltasse, mas ele teria que se virar sozinho por um tempo, Winnie não voltaria tão cedo, ela deve estar com uma caganeira daquelas. Mas e agora o que Frey poderia fazer? Usar o seu golpe nada normal e que um Vaporeon certamente não devia saber algo do tipo.

E era o que ele fazia ou ainda faria, pois a criatura misteriosa era mais rápida que o Vaporeon, avançando, correndo no maior estilo titã de Shingeki no Kyojin e cravando suas presas no corpo da eeveelution. Como essas presas funcionavam, já que a cabeça dele parecia estar ao contrário? Não faço ideia, como diz um homem chamado Todd Howard: "It just works". Seja lá como essa mordida funcionou, deixou o Vaporeon bem machucado esse que então executava o seu golpe tão misterioso quanto e deixava o réptil, peixe, sei lá, paralisado.

Agora pra mais uma surpresa, aquele bicho era mais rápido que Vaporeon, mesmo paralisado. Era o que aparentava, já que ele mexia suas patas, pronto pra avançar, mas abria a sua boca em dor, para emitir um grunhido, a intenção era grunhir, mas não saía som nenhum. O que importa é que Dracovish não se mexeu e Vaporeon estava livre para fazer o que quiser e ele rezava. Tinha que rezar mesmo, ele estava com o demônio na sua frente.

- Eu não faço ideia de como você conseguiu um ataque elétrico, mas acho que não estou na posição de questionar nada. - Dizia o Grão Mestre sarcasticamente. Não tinha ninguém para respondê-lo, ou pelo menos ninguém que daria uma resposta que ele fosse entender, mas ele decidiu fazer aquele comentário mesmo assim.

Dracovish: Paralyzed	Hold Item: Muscle Band	Trait: Strong Jaw	lv46 Dracovish ☼ 124/139
	lv34 Frey ♂ 48/132	Trait: Hydration	Hold Item: Electrium-Z	Frey: Normal

Campo: Chão rústico de concreto em um galpão abandonado. Rain (2/3)

Pelipper: 57/111
Log de Batalha:
Turno 1: Dracovish Crunch (-39) > Vaporeon Buzzy Buzz (-15 | Paralyze)
Turno 2: Vaporeon Wish > Dracovish (Paralyzed)

por **Victoria** Ter 30 Mar - 20:20

Vaporeon PoV

Mas que porra é essa. Olha esse troço correndo. Chega até ser poético (se não fosse nojento) passar por isso. Meu "super ataque elétrico" podia impressionar os leigos, mas definitivamente não era mais estranho que aquele bicho. Quando ele veio eu só aceitei: se ele vai me morder, ao menos vai sair eletrocutado.

Pois bem, quando ele chegou pra me morder eu já tava ESPERTO. Eu tava me sentindo o próprio pi-ka-chu. Gritei um "PIKA-PI" dentro da minha cabeça e me eletrizei. Doeu em mim?! Doeu em mim. Mas tu tem que ver a CARA do maluco que me mordeu. Ficou tão paralisadinho que nem fez de novo. É um TROUXA mesmo.

Mas eu preciso admitir: fazer um desejo não era bem... suficiente?! Eu consigo ver de longe que nesse chuva, se esse cara me der uma mordida "aquática" eu to é fudido. Na verdade, depois do primeiro golpe soube que não tinha condições de ficar ali. Veja bem, eu SEI que sou forte, poderoso, lindo e cheiroso. Mas sabe uma coisa que eu sei também?! Que Jellicent é bem mais velha que eu. Winnie gastou um bocado de dinheiro na força dessa pokémon e se for pra eu batalhar contra um filhote de demônio, eu vou fazer ela usar a merda dessas vitaminas que tomou pra fazer alguma coisa.

Sim, Takushi falava sozinho, porque o bicho ridículo me encarava com sangue-nos-olhos e saliva na boca. Mano esse bicho que me comer com certeza! Eu só ignorei o garoto, olhei para Jelli e gritei:
- MEXE ESSA BUNDA MINHA FILHA, VEM PRO CAMPO. EU QUE VOU TE COMANDAR. WINNIE DEIXOU AS COISAS COMIGO ENTÃO VOCÊ TEM QUE ME OBEDECER - Eu tenho certeza que Takushi só ouvira um chiado altíssimo saindo da minha boca. Ele que lute, to falando com Jellicent - Mas já desistiu?! Da licença então, mas tu não volta mais pro campo, em...

Eu preciso admitir uma coisa... eu ando meio esquentadinho, mas eu não sou burro. Eu sei que Freya falou aquilo para me provocar, mas eu também sei que tem um fundo de veracidade no que ela falou. Se ela entrasse em campo, provavelmente era para "acabar com aquilo", e preciso admitir que isso de certa forma doi no meu ego.
Talvez seja presunção minha ser mais forte que o pokémon principal de Winnie, mas é o que eu quero. Fazer o que?! Apesar do desejo, preciso admitir que não seria eu se optasse pela decisão "burra", então caminhei para fora dos limites do campo e deixei que Jellicent fosse. Ela me deu uma piscadela e me obrigou a falar:
- Vai pelo menos ouvir minhas ordens? - A pokémon fez que sim com a cabeça, juntando com uma resposta poética - Sabe o que dizem né?! Aqueles que sabem fazer, fazem. Os que não sabem... "ensinam".

Aquilo passara por dentro e pegara no meu âmago. Ela não ta errada: se eu fosse bom, não estaria orientando, estaria batalhando. Suspirei um pouco, mantive a cabeça baixa e falei:
- Will-o-Wisp então... você vai ver que a mordida dele doi.

Ao fundo? Um ponto botava um pé pra fora do corredor... ainda um pouco "tímida". Winnie deve ter pensado no que havia acabado de fazer e se sentia extremamente envergonhada por isso.

por **Sleepy** Qua 31 Mar - 16:47

Cerulean City

An Odd Challenge

Frey percebeu que a porra ficou séria e que aquele "experimento ilegal" não era um alvo que ele conseguiria derrubar. Passou por cima de todo o seu orgulho, mas percebeu isso e percebeu que a Jellicent havia recebido mais atenção e treino de Winnie além de ser mais experiente. Se tinha alguém pra lidar com aquela coisa, esse alguém era Freya. Doía no ego do Vaporeon, mas era o que tinha que ser feito para que Frey não seja literalmente comido por aquela abominação.

- Ora ora, parece que teremos uma troca de pokémon sem a treinadora por aqui. Dracovish, não sabemos o que essa Jellicent pode fazer, ataque-a na entrada com um Crunch e então Protect para se defender de qualquer possível ataque.

A "Big Boss" entrava em campo e já era recebida pelas presas bizarras do seu oponente, que cravavam no corpo gelatinoso da fantasma e se mostrava um ataque bem poderoso, dando um gostinho do que Frey sentiu, mas aquelas feridas não durariam muito graças a "reza" que a eeveelution fez mais cedo, restaurando a vitalidade que Freya havia perdido ao entrar em campo.

Na sequência seria aquele famoso turno "Nada acontece feijoada", com Dracovish usando o seu Protect e bem... se protegendo e Jellicent disparando labaredas sombrias que se chocavam e simplesmente se disspavam na barreira luminosa do oponente. Se Frey estava com medo do Dracovish, agora o medo mudou para o outro lado... quer dizer Dracovish não estava com medo, pelo menos não parecia, já que a única expressão em seu rosto era a de "alguém me ajuda, por favor", mas Takushi estava extremamente incomodado com Jellicent, que calhava de ser um dos pokémon que conseguia anular bem a dupla de pokémon dele.

- Isso vai ser difícil, muito difícil mesmo. Dracovish, vamos 100% para a ofensiva agora, se proteger só vai adiar o inevitável, duplo Crunch. - Ele então olhava para o lado e percebia a figura tímida que vinha pelo corredor: - Pode vir, eu não estou bravo nem nada. Claro, não gostei do que você fez, mas você ainda pode conduzir os seus pokémon nessa batalha. - Ele dizia para Winnie.

Dracovish: Paralyzed	Hold Item: Muscle Band	Trait: Strong Jaw	lv46 Dracovish ☼ 124/139
	lv51Freya♂ 163/163	Trait: Water Absorb	Hold Item: Power Lens	Frey: Normal

Campo: Chão rústico de concreto em um galpão abandonado.

Vaporeon: 48/132
Pelipper: 57/111
Log de Batalha:
Turno 1: Vaporeon troca p/ Jellicent > Dracovish Crunch (-38) > Wish (+38)
Turno 2: Dracovish Protect > Jellicent Will-o-Wisp (Protected)

por **Victoria** Qua 31 Mar - 18:07

- ... desculpa? - Sim, eu perguntei. Não tinha certeza se aquela era a melhor forma de começar a conversa - Eu tava passando muito mal... mas eu acho que podia ter esperado para começar a batalha né? Me desculpa. Eu não pensei direito.

Se no primeiro momento eu tive dúvida, no segundo eu já estava mais certa de que devia me desculpar. Engoli a seco, olhei em volta e tentei analisar rapidamente a situação dos meus pokémons: Frey levemente ferido e Jellicent 100% em campo. Pelipper, do outro lado do campo, também não parecia muito bem, apesar de ainda ter consigo sua "frutinha" para comer.

É, a coisa não estava tão bonita para o lado de Takushi, o que fazia BASTANTE sentido com sua irritação. Se eu fosse ele, também ficaria irritado em lutar de igual-para-igual com pokémons sem donos. É frustrante.
Com o aval do treinador, eu caminhei até meu posto de cabeça baixa. Olhos bem rentes ao chão! Passei pelo contorno do campo improvisado, alcancei Vaporeon e agachei até ele. Dei-lhe uma pequena palmadinha na lombar e sussurrei (fazendo questão que o homem não ouvisse):
- Fez um trabalho impecável, Frey - Fora a última coisa que falei até, literalmente, sentar no chão.

Sim, do "agachado" eu fui direto para minha posição comum em batalha; o ato sentar no chão. Se Takushi fosse realmente o treinador que dizem ser, ele não ligaria para isso, não é?!
- Isso vai ser um tanto quanto difícil. Freya, vamos optar pelo seguro, ok?! Will-o-Wisp. Se errar, tente de novo. Caso contrário, Hex - Dei-lhe o aval para batalhar seguramente contra aquela aberração. Sinceramente? Eu não tinha tanto asco daquele bicho. Jellicent também não. Talvez já vimos tanto troço estranho que nem assusta mais.

por **Sleepy** Qui 1 Abr - 0:58

Cerulean City

An Odd Challenge

- Ah., dar bronca em você não vai resolver nada, eu só não quero que esse tipo de coisa aconteça com outra pessoa. Não sei se você sabe mas eu venho de uma linhagem nobre de Kanto, famosa pelos seus ninjas, logo o valor de disciplina está enraizado em mim desde a minha criação. Como você percebe, obviamente eu abandonei toda essa nobreza, mas ainda dou valor a disciplina. - Comentava Takushi.

Mas para quem dava valor a disciplina, ele não deu a mínima pelo fato de Winnie ter sentado no chão em sua posição típica. Mas de fato não deu a mínima, nem fez um gesto sútil de desgosto, ele realmente não se importava. Ou talvez estava distraído com o "Raid Boss" que a moça de cabelos rosados mandou para ele enfrentar, esse "Raid Boss" que tomava um ataque super efetivo impulsionado pelas mandíbulas fortes de Dracovish e mal sofria dano e logo depois queimava o "experimento ilegal", diminuindo o dano mais ainda.

E com o dano reduzido, Freya estava livre para causar o caos e caos era o que viria, pelo menos no lado do Grão Mestre. Jellicent não era só resistente, mas como tinha um poderio ofensivo. Em um cry enigmático, chamas sombrias rodeavam o réptil peixe e se fundiam com as labaredas do Will-o-Wisp, causando uma explosão roxa e fazendo-o gritar, ou pelo menos era o que aquele bicho queria fazer, já que nenhum som saía de sua boca, mas era óbvio que ele sofria dor. ~~Não como se a existência dele já não fosse dor.~~

- Ok... - Takushi agora estava boquiaberto: -Estou surpreso. A resistência da sua pokémon não é uma surpresa, é o esperado da espécie. Mas essa força, tem algo a mais. Sei que Hex é um ataque poderoso, mas não tanto assim. - Ele finalmente percebia o quão Freya era bem treinada e o dinheiro todo que Winnie gastou nessa Jellicent.

Dracovish: Paralyzed, Burned	Hold Item: Muscle Band	Trait: Strong Jaw	lv46 Dracovish ☼ 58/139
	lv51Freya♂ 106/163	Trait: Water Absorb	Hold Item: Power Lens	Frey: Normal

Campo: Chão rústico de concreto em um galpão abandonado.

Vaporeon: 48/132
Pelipper: 57/111
Log de Batalha:
Turno 1: Dracovish Crunch (-38) > Jellicent Will-o-Wisp
Turno 2: Dracovish Crunch (-19) > Jellicent Hex (-57)
Fim da rodada: Dracovish Burn (-9)

por **Victoria** Qui 1 Abr - 9:59

Eu não sei porque, mas fazia tempo que ninguém se impressionava com Jellicent. Claro que a pokémon não é esteticamente agradável... apesar de ser rosa e agradável a mim. Seus olhos esbugalhados e sua boca esquisita davam um ar meio 'creepy' e eu lembro que Noah Agron a odiava por isso. Como um fantasma ela era perfeitamente estranha; sendo uma péssima figura atrativa, mas ótima em por medo.

Isso foi uma péssima notícia à Freya quando evoluiu. Como Frilish, ela usava de sua beleza 'soft' e monocromática para atrair alguns. Como Jellicent, precisou se reinventar. Agora maldição e ilusão são suas melhores armas. Talvez por isso seu Hex seja tão forte. Talvez por isso é tão "fácil" treinar Sp Attack com ela.

Agora, eu não esperava deixar Takushi boquiaberto. Na verdade, eu achava impressionante ele conhecer a espécie! Quase ninguém tem Jellicents nesse continente e, os que tem, não costumam se esforçar tanto para treinar. Veja bem, Freya foi meu sétimo pokémon. Não é um número grande, mas isso não a faz uma das primeiras.

Apesar disso, ela está comigo desde então.

Ok, exagero meu. Eu até tentei treiná-la, mas você sabe como é difícil treinar uma Frillish sem recursos? Numa época que 'upar' é basicamente impossível? Foi no Battle Pike que eu decidi treiná-la. Sim, aquele evento, que me deixou presa MESES em um labirinto. Ali foi quase uma prova de resistência: se saíssemos vivas & vitoriosas daquilo lá, eu já sabia que Freya ia evoluir e me acompanhar pro resto da vida.

Ainda assim era meio irônico. O tempo que desprendi para fazer Freya ser extremamente forte era muito discrepante dos outros pokémons. Porque? Não sei. Simplesmente não sei. Não é um pokémon naturalmente forte. Não é uma espécie agradável. Não tem boa personalidade. Talvez ela tenha me... encantado? Amaldiçoado? Ligado nossos destinos? Não sei, eu realmente não sei.

Na verdade, eu não esperava que a fala de Takushi me causasse um overthink tão grotesco. Quando me vi, estava olhando para o chão que sentava, com Vaporeon deitado (metade do corpo) em minhas coxas e acariciando o pokémon sem perceber. Terra para Winnie? Precisamos atacar.
- Ah... desculpa a demora. Eu tava pensando no que falou. Ta vendo os óculos de Jelli? É um pouco sobre isso. Eu treino ela a 4 anos para ela ser forte assim. É meu pokémon mais forte também - Admiti. Se Loki ouvisse isso, ficaria PUTO. E Frey sabia tanto disso, que deu uma risadinha - Freya, vamos usar Trick Room e Hex mais uma vez - Eu já imaginava que um Protect estava por vir.

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[Desafio Cerulean] vs. Grão-Mestre #04

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