Re: Edição especial: Steven Stone, cadê você?

por **Ayzen** Seg Ago 02 2021, 13:47

Confesso que devo concordar: alguém que é tanta coisa, acaba não sendo bom em nada... Bem, Ayzen ao menos era um bom ranger, mas, porque boa parte do tempo se dedicara a isso. Treinador? Ele não estava dentre os top 7 do mundo Pokémon, longe disso. Nem lembra o último ginásio que batalhou, embora adorasse batalhas. Pesquisador? Se não fosse a licença prémio acumulada que o loiro pegou nos rangers, ele nunca tinha estagiado em Cinnabar e posteriormente assumido o hall de membros de pesquisa do Professor Carvalho... Sobrava a patente de capitão, que veio com o tempo...

Nem por isso, o jovem ranger pensou que demoraria em receber resposta. Um áudio? Típico de pessoas ocupadas, que querem agilizar o tempo. O rapaz, andando pelas ruas de Pewter via a mensagem um pouco agitada. Faz parte, né? Pelo menos ele identificou e queria garantir que era um golpe *se bem que o rapazote poderia ser outro golpe

Enfim, ele pós a escutar o áudio no viva voz mesmo, fazendo Lampent se assustar com o som agudo que saia do Phone.

- Desculpe-me incomodá-la, doutora.- começava gravando um outro áudio do seu aparelho. - Sei que é uma pesquisadora bem ocupada. Na verdade, fui instruído a procurar ajuda no museu de Pewter e seu contato acabou aparecendo como alguém que poderia me ajudar a avaliar uma pedra que eu ganhei nas Ilhas Laranjas. Ela tem uma composição bem peculiar.- dizia tentando não ultrapassar um áudio grande. Em seguida, tirava foto da bolinha de gude (QUE NÃO ERA DE VIDRO, EU SEI), e esperava um retorno...

por **Victoria** Seg Ago 02 2021, 13:58

"Oh, temos agora um áudio" pensou a moça, já aguardando para dar play. Antes que ela sequer fizesse, uma imagem veio logo em seguida, lhe despertando subitamente um interesse em ouví-lo. Botou para tocar e, quando começou ouvir sua vez, ficou completamente confusa.

"... eu falei algo para este homem?", perguntou-se a dona. Rodando a conversa para cima, reparou que acabou esbarrando no microfone e acabou mandando um áudio de seu devaneio mal educado dentro de casa. "por Deus! Eu tenho que ser menos analfabeta tecnológica...", continuou pensando.

Não que este pensamento atrapalhasse ela a entender o que Ayzen dizia. Seu interesse súbito dizia a respeito a foto; só estava meio mal pela sua má educação ao rapaz. Não era sua intenção! A intenção dela era apenas ignorá-lo mesmo... mas já que já foi, era melhor fingir que nada aconteceu.
- Oh, oi Ayzen, bom dia! Vi sua foto e fiquei encucada, você disse que conseguiu nos Arquipélogos Laranjas, não é?! - Disse, agora sim com o microfone ligado - Veja bem, isso pode ser qualquer coisa, porque pelo que estou vendo, há uma pequena crosta que impede de descobrirmos o que é. Essas crostas não são muito comuns não, normalmente já indica boa coisa, e elas as vezes parecem um selo mágico. Essa corzinha meio avermelhada e azul é bem característica delas. Faz o seguinte, você ta folgado?! Eu não toco num desses a um tempo, se quiser eu dou uma olhada pra ti, no laboratório da universidade de Pewter, você consegue me encontrar lá quando? - A mulher não sabia nem se Ayzen estava em Pewter neste exato momento, era difícil marcar um encontro desse jeito.

por **Ayzen** Seg Ago 02 2021, 16:23

Diante de tanta confusão, entre áudios mandados e recebidos, Ayzen nem julgou a cientista por ser mal educada ou coisa do tipo. Estava acostumado com pessoas superiores mais severas, e como um bom militar, não questionava a forma, desde que a conduta estivesse certa. Ok que há poucos meses, Winnie o induziu a questionar muita coisa, mas parece que tudo se resolveu quando retornou para Tohjo, e ali ele pareceu ficar mais em casa, com uma corporação que ele compreendia mais do que a velha e confusa Corporação Ranger de Hoenn.

Enfim, mensagem mandada, áudio recebido. A alegria do ranger foi ao ouvir a voz de Sandra (desta vez intencional). O rapaz até parava em qualquer lugar da cidade para conversar por áudio. Lampent, muito curioso, rodopiava ao redor do ranger, ouvindo o áudio e percebendo o mesmo gravando, como se tivesse descoberto o Whatshapp agora. - Ótimo! Eu estou em Pewter agora. Acabei de ir no museu, mas estava fechado. Se você mandar o endereço, eu chego aí rapidinho. - dizia o rapaz, sem conseguir evitar o tom de voz de empolgação. Claro, depois de ouvir a palavra “Mágico”, nem se importou com a palavra “selo”. Ayzen era empolgado demais para saber que essas coisas existiam, apesar de sua mente cética.

Ayzen, de incrédulo que aquilo fosse uma mega stone, conforme dito por sua amiga, agora estava fantasiando os poderes místicos que aquela pedra emitia. Após seu encontro com Jirachi, o rapaz passou a acreditar que tudo era possível. E de tudo, tinha o fato de que agora no meio de tantas incógnitas, ele poderia rever o lendário mais uma vez! Claro que o trio de Aves de Kanto parecia muito surpreendente também, mas nada se comparava à aura mágica que só o Pokémon dos Desejos sabia usar... De onde Ayzen tirou isso? Do ..

por **Victoria** Seg Ago 02 2021, 19:40

"Mas já???", se perguntou Sandra, que ouvia aquele áudio com certa apreensão, "Eu ainda nem preparei o almoço das crianças... e logo na minha folga? Droga, achei que isso não fosse ser uma ideia tão ruim...".

É, Sandra, ser legal custa caro. Ao menos ela pensava com seus humildes miolos que poderia acabar aquilo logo. Isso é uma coisa boa! Quer dizer, ela poderia mandar Ayzen esperar até amanhã, quando o Museu estiver aberto, e lá ela gastará seu tempo de trabalho lhe orientando. Ela também poderia lhe pedir que fosse em uma de suas aulas, e assim gastaria apenas o tempo da palestra.

Seria um pouco melhor perder um tempo remunerado (cuja remuneração se mantivesse) a que perder um tempo de folga... mas fazer o que? Se oferecera, estava levemente curiosa e podia até usar Ayzen para algo mais útil:
- Ok, eu não estou lá ainda, estou em casa. Preciso terminar o almoço e arrumar as crianças, mas já corro para lá. Você parece ter pressa, não é? Vou te dar uma breve tarefa de estagiário, assim você não precisa se preocupar em me agradecer! - Ok, isso soou um pouco soberbo - Para resolver isso, eu preciso que você vá no Centro Pokémon e falei que é meu aluno, dê meu código para o enfermeiro e peça para pegar uma nova remeça de Álcool Isopropílico pra mim. É importante pra sua identificação e o meu acabou.

Ao fim da gravação, enviou o áudio e logo em seguida uma imagem da garrafa de Alcool Isopropílico. Por fim, mandou o endereço da Universidade e lhe pediu para levar algumas máscaras e luvas também. Disse que o laboratório ficava no prédio de Gemologia, no terceiro andar. A sala de porta de correr.

por **Ayzen** Seg Ago 02 2021, 20:09

Off escreveu:Botando os meninos pra nascer ~q
Na oportunidade, guardar Eevee no Storage e pegar Tepig Egg

A forma de falar de Sandra não deixava Ayzen intimidado. Como já dito, acho que o loiro tinha muita gente que falava daquele jeito ao redor dele, enquanto tinha pouca importância sobre o tom, desde que o objetivo fosse sensato. Naquele caso, era! E muito! Mas não deixou de sentir que estava pressionando demais a doutora. O ranger apenas pensou melhor, percebendo que nem todo mundo era livre e desimpedido como ele. Muitos treinadores não têm horário, mas isso não era uma regra do mundo Pokémon. Longe de ser!

Ayzen agradecia a doutora em um digitar rápido. Sentiu levemente corado, de vergonha, ao pensar que estaria atrapalhando demais a doutora, mas como ela mesma disse, era um favor por outro :slow: Guardou o rotomphone, piscou para Lampent. O Ghost nem sabia o que estava acontecendo, e ficou com seu olhar apático ao ver o entusiasmo do seu treinador. Apenas pós a acompanhar o rapaz, sem perceber que o ouro estava leve a se mostrar.

O ouro? Não tinha nada de dourado, a bolsa do ranger. Ayzen deu uma leve corridinha ansiosa pelas ruas de Pewter, enquanto seus olhos azulados brilhavam por trás daquele óculos escuro estilo aviador. O boné quase não se moveu na cabeça com a mudança de velocidade do rapaz, que preferia adiantar a descoberta do algo “mágico”. De bolinha de gude para algo mágico, aquele objeto tinha evoluído bastante! Foi nessa mistura de sensações, que ele não percebeu a cabeça de Eevee se mostrando para fora da bolsa, sendo empurrado por Larvesta.

Ok. Parada estratégia. - VOCÊS NASCERAM?!- foi o surto do ranger, que não sentiu o ovo aquecer, nem a casca romper. Eevee parecia incomodado na mochila, quente, enquanto Larvesta não se importava muito. Parecia um berço aconchegante, principalmente com seu cobertor (eevee). - Bem vindos ao mundo, rapazes!- Ayzen abria o sorriso bobo. Tinha visto mais de 30 nascimentos de pokémons, mas todos o deixavam encantado. Papai bobão! Aproveitaria que iria para o Centro Pokémon e pediria a avaliação da sábia Joy naquele momento, afinal, quem mais conhecia de Pokémons do que ela? Todo bebê merece o seu check up, por mais que eu, como estudante de medicina e apoiador do SUS, não goste muito.

por **Victoria** Ter Ago 03 2021, 12:45

OFF: Fica a vontade pra usar o PC no próximo post QQQ

Se ovos chocam por passos, uma corrida seria uma forma de adiantar ou atrasar uma chocagem?! Pensa bem: numa corrida seus passos são mais longos e você precisa de menor quantidade para chegar ao seu destino. Se formos contar passos manualmente, isso deveria prejudicar. Ainda assim, o sistema de passos talvez funcione em métrica: se padroniza o tamanho do "passo", o que faria o passo ser... meio metro? Então um passo de corrida te contabilizará dois passos!

Se for assim: BINGO! Você dará mais passos em menos passos!

... confuso? Desculpa. O que quero dizer é que esse chacoalhar todo provavelmente ajudou Eevee e Larvesta nascerem! Digo isso com propriedade! Os dois estavam bem do lado um do outro quando Ayzen deu um pulinho animado, e acabaram se chocando (literalmente). Graças ao estágio avançado de desenvolvimento, a casca já estava um bocado desgastada, e a finura dela, somada ao impacto, acabou resultando em um "ceder".

Ah é, o calor-sugador-de-alma de Lampent também ajudava. Sinceramente, não sei como Ayzen ainda não reclamou de estar suando do lado desse bicho! Que seja: processo acelerado, ovos finalmente chocados e agora temos dois bebês. A pausa estratégica era necessária, porque Eevee nem sequer queria sair do seu ovo enquanto Larvestra basicamente se esgueirava para fora de sua casca e invadia a de Eevee, extremamente curioso para ver como é o ovo do outro bebê.

Coisa de criança, né? Quando Ayzen foi finalmente ver, havia um ovo completamente despedaçado e vazio, enquanto o da esquerda abrigava dois pokémons extremamente espremidos. A larvinha de fogo, com seu corpo molengo, escorregou para dentro daquela casca e não conseguiu rigidez para sair sozinha! Eevee, a vítima da história, começara a chorar algo, reclamando do insuportável calor que estava ali. Era bom que Ayzen tirasse logo aqueles dois da casca! Ou ao menos desse à Joy para que fizesse.

Seja lá qual fosse a decisão que tomaria, já lhe adianto que você está a um pulo do bendito Centro Pokémon. Literalmente um pulo! Mas tome cuidado com este pulo, viu?! Não queremos mais dois ovos se chocando (literalmente) indevidamente. Além disso, lhe adianto que o Eevee parece um ótimo usuário de Hyper Voice, porque seu choro ta sendo ouvido do outro lado da cidade e os transeuntes estão até achando que você está torturando o bichinho...

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ORDEM E PROGRESSO:

por **Ayzen** Ter Ago 03 2021, 13:21

Era curioso como Eevee parecia super incomodado, enquanto Larvesta estava em casa. A larvinha ficou paradinha, enquanto o ranger enfiava as mãos dentro da bolsa e tirava a raposa normal, que parecia suada, agoniada, sua pele debaixo dos pelos levemente rubra. Estava com brotoeja! Diagnóstico feito agora, devido a sensibilidade que os bebês têm perante o calor infernal que era uma larva de fogo e uma bolsa apertada. Felizmente, o loiro dava um pulo e chegava no Centro Pokémon, com Eevee irritadinho em seus braços e Larvesta dormindo.

- Enfermeira Joy!- o rapaz pedia ajuda para a mais experiente e profissional. Correu até ela, enquanto tentava consolar o pequeno eevee com seu jeitão de capitão. - Ele acabou de nascer na minha bolsa, tá meio irritadinho...- dizia com o que ele sabia, né? Não esperava que Ayzen soubesse que Eevee estava com dermatite inflamatória. Mesmo assim, Eevee era a prioridade da atenção do menino, enquanto Larvesta estava bem... Com algumas cascas, ok, mas, bem. Joy iria fazer o que fora ensinada... Hidratação, mamadeira, com um sorinho glicosado, para manter o paladar do eevee e uma pomada que aliviaria os sintomas.

Depois de tudo bem, Ayzen guardaria o eevee na esfera que fora destinada para ele e o trocaria por mais um ovo. Larvesta? Deixaria dentro da bolsa, para que pudesse ficar quentinho com o ambiente fechado e abafado. Claro que o Ranger retiraria os pedaços de cascas de dentro... Por fim, pedia a enfermeira Joy mais uma vez ajuda. - Enfermeira? Dr. Sandra me pediu para retirar um pedido para ela...- dizia com o RotomPhone em mãos, pronto pra mostrar o código do pedido. Ali funcionava como um Correio?

por **Victoria** Qua Ago 04 2021, 22:15

O Eeveezinho não gostou muito do tempo que levou para ficar bem. Claro, não foi muito! Mas fora um tempo que passou desconfortável na enfermaria. Ser um bebê é uma merda, né?! Dói tudo, você ta aprendendo a respirar, a enxergar, não entende nada, não sabe nada do mundo e ainda tem uma brotoeja. Toma umas agulhadas ali, faz uns testas aqui, eliminam doenças genéticas na pele mas você nem sequer sabe o que é isso. Até a boa notícia não lhe serve; afinal de contas, você nem sabe o que é uma notícia.

Eevee então passou esse tempo todo choramingando mais baixo; sem gastar mais sua garganta, afinal de contas, ela doeu. Das várias coisas que aprendeu é que, ao gritar muito, você fica rouco e com dor. Por isso, parou. Essa fora uma das várias assimilações que fez até ser mandado para um depósito; um que certamente conheceu antes de nascer, seja aquele momento breve ou não.

Enquanto a raposa (re)conhecia o depósito, um ovo mais quentinho entrava na bolsa de Ayzen. Larvesta adorava a "nova" companhia; mas não falava nada. Depois daquele estardalhaço todo, ficou meio sem jeito de interagir com outras criaturas. Contentou-se em ficar parado ali, sem causar mais problemas. Enquanto isso, Ayzen perguntava algo para a Enfermeira Joy, que prontamente respondeu que:
- Qual seu nome? - Questionou, em um tom meio áspero, mas sua grosseria foi apenas sem querer - Oh, desculpa! Não estou questionando, mas é que para entrar no almoxarifado precisa dar o nome e um documento... andou rolando uns sumiços de coisas esses últimos dias, sabe como é né? Burocracia necessária...

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ORDEM E PROGRESSO:

por **Ayzen** Qui Ago 05 2021, 18:44

Eevee sumia para um lugar muito mais prazeroso: o arejado e confortável laboratório do professor Oak, onde teria muitos outros Pokémons, incluindo Eevolution, para poder garantir proteção e bons cuidados para ele. No momento, restava o que Ayzen procurava como fonte de foco naquele momento: os itens que dra. Sandra precisava. Para despertar a atenção da famosa doutora pokémon, Ayzen acreditava que o item valesse a pena... Não que fosse Mega Stone, mas algo mágico ligado a Jirachi, que era a única referência mágica que ele teve nos últimos meses. - Ayzen Kitshomo. Estou trabalhando em um projeto com a doutora.- sorria meio sem jeito, elevando a mão até a sua nuca, fechando ligeiramente os olhos, enquanto a mão livre pegava o RotomPhone com seus documentos especiais em app;

por **Victoria** Sex Ago 06 2021, 09:24

- Hmmmm, Ayzen Kitshomo, né? - Respondeu a Joy - K-I-T-S-H-O-M-O? - Soletrou, já escrevendo o que podia - Interessante, eu tenho uma amiga com esse sobrenome. Ele é comum? - Perguntou, puxando assunto sabe-se lá porque - Bem, ta anotado, pode ir lá, querido!

Assim que liberado, Ayzen só precisava seguir placas. Próximo do corredor de quartos do Centro Pokémon, havia uma janela francesa no recinto - daquelas que são janelas & portas ao mesmo tempo. Ao passar por ela, chegaria ao espaço aberto do Centro Pokémon e, ao fundo, o almoxarifado. Ali os instrumentos de limpeza estariam completamente livres e a disposição de Ayzen, mas antes de levá-lo, seria legal que ele colocasse o nome no caderninho, catalogasse os itens que tirou dali e assinasse em baixo. Havia também um campo de justificação; explicar o porque daquela retirada e em nome de quem seria interessante.

No mais, espero que não esqueça das luvas e máscaras que a doutora pediu.

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