Data/hora atual: Ter maio 07 2024, 03:01

128 resultados encontrados para TreinoPupitar

EVERLASTING GROVE DUNGEON #5 - Victoria & thito


Era um pouco absurda ouvir que eu estava mentindo para ele depois de tudo aquilo. Quer dizer, era um bocado absurdo ouvir isso. Meu namorado sumiu por meses, não faz nem 24h que eu entrei na organização, esperar um pouco para organizar minhas ideias e entender o que diabos está acontecendo entre nós antes de contar isso agora é mentir?! Eu estava me sentindo uma puta pessoa bosta por omitir isso e, ao contar, ele simplesmente trata minha revelação como mentira.

Isso porque ele estava até agora com uma ladainha fraquíssima e uma enrolação.

A mudança do seu semblante, a acusação, a conclusão. Ao menos havia uma coisa que eu concordava com ele: a gente realmente não se conhece tão bem. Não que eu imaginava que a gente se conhecesse, na verdade, era sobre isso que eu estava tentando dizer desde o início, porque desde que eu pisei nessa merda de Ilex Forest, eu não reconheci o Matthew.

Nem literalmente. Se lembram? Eu esperei ele me cumprimentar, porque nem o rosto dele eu reconheci direito.
- Sim, é exatamente isso que eu estou tentando dizer, a gente não se conhece - balancei a cabeça incessantemente, como um tique - E eu não menti pra você, na verdade eu to falando essa merda porque eu odeio mentira. Eu entrei ONTEM pra organização porque eu fui OBRIGADA. Sabe aquela merda de Cherry Cup? Que deu a merda de um cartão pra gente? Então, ele da acesso a uma Mansão Rocket lá em Cinnabar, se quiser pode ir lá conferir. Lá tem uns documentos sobre a descoberta do Mewtwo e talz. Se quer tanto saber sobre "mentira" pode ir lá ver. Acontece que tinha a merda de um robô que me ameaçou porque eu não era Rocket e veio atrás de mim com uma motosserra. Pra eu seguir viva naquela merda daquela mansão e entrar no andar do Mewtwo, tive que pegar a merda do convite, entendeu? Eu terminei minha missão ontem. Eu ia te contar, mas eu nem sei quem é você... cara, desde que a gente passou por aquela cabana, você me empurrou e tapou minha boca umas três vezes. Você não tinha me falado nada de criança alguma. Você não me deixou te chamar pelo seu nome. Você esconde uma espada no seu corpo. Você... você não ta bem, Matthew. Eu não quero entrar nisso. Eu sei muito bem que posso ser uma Rocket inativa, eu conheço outros, uma que só tem o título da administração e se desligar depois de um tempo, eu já até conversei com uma pessoa da inteligência ontem mesmo sobre isso, logo depois da minha missão... se eu não for alguém relevante, eles não vão ficar atrás de mim. Meu caminho tem volta e eu fiz pra salvar minha vida, talvez eu esteja sendo inocente demais, mas eu não quero sujar minhas mãos. Eu não quero fazer as coisas erradas, eu não quero me esconder, eu não quero fingir ser outra pessoa, eu não quero ter outro nome ou ter que mentir. Eu não gosto disso, Matthew e eu já não to gostando nem um pouco do que isso ta virando...

Meu choro deu uma pequena cessada, mas não é como se houvesse espaço para outro berro, já que o bebê tomou conta daquele espaço. Em um reflexo meio estressado, fiquei de pé e andei em círculos, tentando focar mais no chão do que em qualquer outra coisa. Freya e Ran cuidariam da batalha por mim e, ao fim dela, trariam a vitória e a boneca para mim. Eu, num ato um bocadinho irritado, pegaria a boneca-verde e daria a criança birrenta, na tentativa de acalmá-la.

Sem falar muita coisa, voltaria os pokémons para a esfera, deixando o cenário mais vazio.
- Vamos ao menos voltar a andar. Brigar parado não vai fazer a gente ficar menos perdido nessa floresta - Disse, retomando a 'trilha', mas dessa vez sem dar as mãos ao garoto.


#TreinoPupitar 41
#TreinoTynamo 41
por Victoria
em Ter Nov 30 2021, 12:23
 
Procurar em: EVERLASTING GROVE DUNGEON
Tópico: EVERLASTING GROVE DUNGEON #5 - Victoria & thito
Respostas: 53
Vistos: 1297

EVERLASTING GROVE DUNGEON #5 - Victoria & thito


Eu ouvi um bocado de coisas que eu já sabia, mas isso não tornou nada daquilo confortável. As vezes ouvir o que você já conhece é bem pior do que ouvir algo 'novo' ou 'inovador'. Eu, na verdade, estava com muito mais vontade de ouvir uma história nova, uma explicação mirabolante ou alguma coisa inesperada, mas a decepção que vinha era a decepção que já esperava: a decepção de estar, provavelmente, certa.

Porém eu tinha que dar os créditos a Matthew, se ele realmente virou um Rocket, eu devo a ele a verdade de que eu também virei. Vê-lo falar como se fosse culpado pela escolha de sua jornada me dava calafrios de remorsos, enquanto eu decidia sentar no chão, abraçar meus joelhos e sentia uma dor no coração absurda.

Eu devo... falar?! Minha situação não foi uma escolha. É, minha situação realmente não foi uma escolha. Quer dizer, eu podia não ter virado Rocket, mas eu tive que virar Rocket. Pelo bem da minha integridade física e pelas pessoas que amo. É outra situação, não é?! Ainda assim, eu sou uma Rocket, e é estúpido eu fazer Matthew sentir essa culpa sem ao menos falar para ele do meu fardo.

Ele falou, falou, falou, falou. Eu sabia o que significava. Eu podia falar bulhufas, mas a verdade era mais nua e crua, eu sabia o que era aquele dispositivo porque eu era um suja e imunda Rocket também. Talvez, só talvez, tenha sido nesse maldito discurso que minha realidade tenha vindo a tona e quase tudo que ele falou tenha servido para me trazer isso a tona. A culpa dele ao abordar o assunto 'pelas bordas' trazia a minha a pura culpa de não revelá-la de imediato.

Eu, explodindo, ouvi seu pedido final e simplesmente não soube o que responder. Quer dizer, eu nem sequer soube o que ele quis dizer. Num ápice da inquietação, já com os pés batendo e sem responder absolutamente nada do que ele me falou, explodi num ato impulsivo e joguei meu amago no ar:
- Eu sou uma Rocket! - Disparei - Eu sei o que é aquele dispositivo porque EU sou uma Rocket. Entrei ontem pra organização. É isso. Me obrigaram a entrar, eu entrei.

Suspirei, o som soara como um assobio. Ao fim da expiração, levantei e virei meu corpo 180º, dando a costas para Matthew e sua expressão de (provável) decepção. Meu caminho era até a batalha, onde eu terminaria em um silêncio sepulcral:
- Ran, Protect e Ice Beam. Jellicent, duplo Ice Beam!


#TreinoPupitar 40
#TreinoTynamo 40
por Victoria
em Ter Nov 23 2021, 11:39
 
Procurar em: EVERLASTING GROVE DUNGEON
Tópico: EVERLASTING GROVE DUNGEON #5 - Victoria & thito
Respostas: 53
Vistos: 1297

EVERLASTING GROVE DUNGEON #5 - Victoria & thito


OFF: Eu to fazendo umas modificações no meu time, além de dando 3 Potions para Freya.
Ensinando Taunt para Frogadier no lugar de Surf
Ensinando Ice Beam para Jellicent no lugar de Toxic
> Os 20 de Status fica +10 em Def +10 em SpDef
> Não narrei, mas pode dar 3 Potions para Araquanid se quiser adiantar, ai fica logo ela full também.
> Equipando Lucky Egg em Frogadier
> Equipando Power Band em Frillish


Minha chacoalhada moveu a areia, mas não a que eu queria. O meu pé afundou por um instante e eu cai no chão com um certo embaraço, sendo recebida por um rubor de minhas bochechas. Levei a mão até o rosto e ignorei, por um instante, muitas coisas que vinham ao redor. Minha queda era a resposta imediata a fala de Matthew, e isso já era embaraço suficiente para que eu não conseguisse olhar para sua cara de imediato.

Ainda com o rosto no chão, levantei-me devagar, apoiando ainda na ampulheta e tentando recuperar o fôlego. Bati a areia do vestido e tentei olhar em volta por um instante, localizando-me no mundo semi-real, pensando um pouco em quais seriam meus próximos passos de reação.

Haviam dois desafios tramados: a conversa necessária e os monstros ardilosos. Os segundos, eram os mais fáceis, mas me atentar a estes eram um pequeno alívio a minha consciência. Deixei que Freya desse conta de um deles, enquanto Frogadier tomaria conta dos outros. Eu não sabia ao certo o porquê de uma ter 'desevoluido' e a outra não, mas eu não tentaria entender agora. Peguei minha bolsa e preparei as duas para as batalhas, aproveitando que os dois inimigos mais espreitavam do que atacavam.

Preparei o 'moveset' e curei a Frillish, e só depois disso ordenei novos golpes:
- Ran, vamos usar Taunt no Wormadan e depois no Mothin! Freya, vamos usar Ice Beam no Wormadan! Se ele cair, troque o alvo! - Disse, com um tom incissivo.

Depois de toda essa enrolação, eu finalmente me virei para Matthew e voltei num assunto. Eu sabia que isso era estranho, voltar num assunto meio 'morto' era coisa de gente que não superou, mas eu não superei mesmo, fazer o que? Voltei num tom meio cômico, porque é meu jeito de dizer 'to desesperada por dentro'.
- Bv?! A gente não perdeu isso faz uns anos? - Ri meio sem graça. O rubor continuava nas minhas bochechas - Não é sobre isso não. É que Matthew, eu posso ta menor do que eu já sou, mas sei lá, nessa idade principalmente, eu nunca gostei de esconder coisas de ninguém e eu preciso te contar algo. Acho que quando eu te contar algo, você vai acabar me contando algo também. É sobre nosso encontro hoje... posso te perguntar como você fez pra mudar o rosto daquele jeito? Eu to fingindo demência até agora sobre isso, mas eu conheço esse aparelho...

#TreinoPupitar 39
#TreinoTynamo 39
por Victoria
em Qua Nov 17 2021, 16:06
 
Procurar em: EVERLASTING GROVE DUNGEON
Tópico: EVERLASTING GROVE DUNGEON #5 - Victoria & thito
Respostas: 53
Vistos: 1297

[Missão de Sociedade(s)] ... Once upon a tima in Ilex Forest


OFF: UUUUUH, VAMOS DE DUNGEON!!
OFF²: Oi Sckar, sobre o Feedback, eu gostei da rota como um todo, o início eu tava bem apaixonada pelo andamento, no final eu fiquei bem perdida, pra ser sincera. Achei um pouco forçado essa questão da família da Winnie, porque isso não condiz muito com a história da personagem que eu montei até hoje, mas eu entendo o porque de você ter colocado, e entendo que como é lapso temporal, você tomou essa liberdade artística. Salvo isso, foi uma experiência legal. Só cuidado para não se embolar tanto na Dungeon, porque apesar dela ter um plot mais solto, estou certa de que não pode ter desafios e plot twists muito loucos nela hahahaha

Talvez nem fosse o ar dos meus pulmões que tocaram aquela coisa, se fosse eu teria morrido sem ar. O som era alto e rápido, e minha ofegância-nervosa não combinava nem um pouco com a sonoridade daquilo. Dali para frente, os mitos e lendas já me contaram o que iria acontecer: Celebi apareceria, os vilões tentariam o capturar e eu, como a boa moça da situação, gritaria e correria na tentativa inútil de evitar.

A correnteza - que nada mais erra que grilhões escarlates que repuxavam e empurravam - sugava o mítico e nos impedia e o acessar. Olhei-o em sofrimento e, como imaginado, gritei em resposta. Meu corpo caio no chão e sua flauta ficara largada por ali. Eu nunca, em toda minha vida, havia visto um Lendário tentar ser capturado, e essa tentativa era deprimente e patética demais para ficar assim.

Tentei achar o homem que, com toda a sabedoria, agira de ma fé para conquistar o tempo. Ele havia sumido dos meus olhos.

No fim, me restou o lugar de torcedora. Torci para que o gramíneo vencesse o humano descabido e que, de preferência, não odiasse a humanidade por isso. Num outro momento, fechei os olhos e ouvi o choramingo de um psíquico destronado. Quando abri, ele já não estava mais lá.

Quer dizer: "lá" não estava mais lá". Era difícil dizer se algo do que outrora vi estava no mesmo lugar. Levantei meu corpo desfalecido e com os olhos localizei outros quatro humanos que tive certa dificuldade de reconhecer. Um bebê, dois jovens e um adolescente loiro. Numa força um pouco descomunal, associei rapidamente os acontecidos com Matthew a mim e entendi que a magia da floresta também me afetara e eu estava vendo as pessoas como crianças.

Suspirei incomodada e olhei para o lado. Ali, de pé, bem ao meu lado, vi Freya. Seu corpo era de uma Frillish e isso me assustou. Diferente de Matthew, eu via meu pokémon como uma pré-evolução! Isso já não era tão comum assim. Rapidamente, virei-me atrás de Arcanine, caçando-o com os olhos baixos, já esperando um Growlithe que não encontrei.

A peculiaridade da "juventude seletiva" me incomodou. Seria este um lugar que só rejuvenesce o que considera... perigo?! Mas então... quem é o bebê? Eu havia acordado primeiro, usei esse bendito tempo para entender que o adolescente loiro era Matthew, os dois jovens eram o casal e o bebê... o bebê devia ser ou Afonso ou Benedito. Não sou muito boa com fisionomia-de-nenéns para saber distinguir.

Por sorte, Matthew pareceu lidar com isso muito melhor que eu, tocando minha mão e me reconhecendo assim que acordou. Seu toque... seu toque me deu saudades e eu não sei muito bem porquê.


#TreinoPupitar 36
#TreinoTynamo 36

por Victoria
em Seg Nov 08 2021, 19:11
 
Procurar em: Rotas Completas
Tópico: [Missão de Sociedade(s)] ... Once upon a tima in Ilex Forest
Respostas: 92
Vistos: 2069

[Missão de Sociedade(s)] ... Once upon a tima in Ilex Forest


Mais uma vez, pensamentos eram muito mais fortes que minha capacidade de livre arbítrio. Eu "cogitava" fazer tudo, mas na prática? Não fazia nada. As coisas ocorriam como se tudo fosse um filme e eu era despossessa da minha história. Eu não fugia, eu não gritava, eu não reagia. A "flecha" era na verdade uma katana; muito próxima da que Matte me mostrou outrora, quase numa ameaça.

Estremeci, pensando na possibilidade d'ele ter matado aquela mulher. Não por medo ou receio, meu arrepio era um puro e simples reflexo do frio. Um frio congelante, que me assoprada de dentro-para-fora.

Depois disso, um rosnado e um pulo. Um chacoalhar de folhas-e-fuligens e latidos e tensões. Aqui eu não entendi e devo admitir que, mais uma vez, me senti alienada da própria cena. Arcanine, meu cachorro, parecia entender melhor do que aquilo se tratava do que eu. Porque?! Bem, não preciso ter mais que meio cérebro para saber que a resposta só podia ser duas: Instinto e, claro, crianças. Outrora a moçoila - que meu canino guardava - gritou. Giancarlo desapareceu. Estávamos ocupados demais para verificar isso, mas claramente esse 'rosnado' e esse 'receio' de Matte tinha referência ao que outrora havia lhes atacado.

Por isso, não preciso de "instinto" para ficar em alerta. Devagar, andei até Fenrir, fazendo sinal para que Freya saísse da árvore e viesse até a mim, sem fazer barulho algum. A fantasma, sem reagir a mais nada, obedeceu, ficando rente ao meu lado e sem falar mais nada. Dali para frente, coloquei uma das mãos no peito e verifiquei meu batimento, tendo certeza de que meu coração estava ali, de que eu estava viva e, o mais importante, aquilo era "real".

Depois de longos segundos de tensão e silêncio, uma voz pós-cedeu uma cena de correntes um bocado esquisita. A família inteira, somados a Afonso, estava acorrentada, causando um bocado de "nós" nas cordas de nossos objetivos. Em um ato quase que involutário, suspirei irritada, deixando-o terminar seu discurso sem mais muitas interrupções.

... ok, ok, eu entendo tudo isso de vestir preto, fazer discursos geracionais, falar sobre heróis e mocinhas, Chakras e tudo mais, mas eu só entendo mesmo... sabe? Eu não sinto como Matte parece sentir. Além disso, Fenrir é um pokémon inexperiente. Ele é. Não me é estranho o ver rosnando para um humano que lhe tomou a guarda; ele ainda tem muito o que crescer. Apesar da atmosfera esquisita, eu não conseguia entender um bocado de coisas e a maior parte do meu sentimento não era "medo", era "confusão".

Quando ele falava um bocado de nomes e se referia aos Monclairs, eu só lembrava do bocado de vezes que minha mãe me falava para não me meter com pessoas perigosas quando eu era adolescente... e cá estou eu. Ok, ok, não era a "primeira vez" que eu me "envolvia" com pessoas assim, afinal de contas, eu (literalmente) acabo de entrar para os Rockets, mas veja bem, há uma certa discrepância...

... tem aquele ali, aquele ali e... aquele ali. São três Matheus Monclais... e os três parecem um bocado putos comigo. E eu entrei para os Rockets obrigada por um robô. E...

... tem uma coisa que eu to passando pano para o Matte a muito tempo. O maldito dispositivo de disfarce que o Thito tava usando no início do nosso encontro era idêntico ao de Margo no Monte Pyre contra nós e ele realmente achou que eu não ia perceber isso... mas tudo bem, né?! Na verdade, tem muita coisa que eu to passando pano para Matthew só que isso não é conversa para agora, porque agora, um dos três Mattheus está ameaçando minha vida, minha família e mais um bocado de coisa... além de botar meu sobrenome no meio...

... ali eu me toquei de uma coisa, ele estava realmente tentando me ligar com aquela mulher morta ali. Sendo bem sincera? Achei forçação de barra. Ok, ok, talvez em outra linha temporal, quem sabe? Minha família sempre foi um bocado de bocó, graças a Deus. Se tenho ancestrais lutadores, esse "lado" se perdeu a muito tempo, porque faz algumas gerações que só deitamos a bunda no sofá e vemos novela no final de uma noite cansativa em um restaurante.

Ao menos cozinhamos a ceia juntos todo natal. Sempre foi me dito que o maior dom dos Fredas é, na verdade, o dom culinário... quem sabe em outro tempo, não é? Não que isso seja relevante. Quando um homem, cheio de correntes, armas meio futuristas, e que parecia ser uma certa sósia do seu namorado te ameaça e te manda tocar uma flauta, você toca a flauta.

Felizmente, tive aula de música e ballet na infância. O segundo não é relevante, mas da pra dizer que fiz melhor que um do-ré-mi-fá-sol-lá-si-do. Talvez um comecinho de um fur elise ai...


#TreinoPupitar 35
#TreinoTynamo 35

por Victoria
em Dom Nov 07 2021, 11:52
 
Procurar em: Rotas Completas
Tópico: [Missão de Sociedade(s)] ... Once upon a tima in Ilex Forest
Respostas: 92
Vistos: 2069

[Missão de Sociedade(s)] ... Once upon a tima in Ilex Forest


OFF: UUUUUUUUH, eu amei, não sendo eu só não queria sujar minhas mãos mesmo QQQQQQQQ

- ... quem é você? - Indaguei, em som baixo e pálido.

Meus lábios penderam um pouco. Aquela face era reconhecível, mas não identificável. A única mulher loira que me é rememorável é Margo, e ela não é uma arqueira secular. Olhei-a com uma bola olhadela, até o vermelho jorrar no meu cenário pela via de sua boca. "O que?!". Olhei para trás em reflexo; era a primeira vez que uma flecha era disparada e o alvo não era eu.

- Ela morreu? - Disse mais uma vez, apenas para mim e meus pokémons, que prontamente confirmaram com a cabeça - Que irônico. Foi com uma flecha...

Devo dizer que eu, euzinha, não senti tristeza a priori; muito menos culpa. Eu senti, em suma, alívio. Claro, preferia resolver aquilo com a moçoila em vida? Certamente, mas o fim da trama, o fim das flechas e o revelar-do-véu me trazia certa calma e isso eu não posso negar. Quando a culpa se instaurar no meu âmago, eu poderei chorar as madeixas da morte e do luto-refigurado. Agora?! Agora eu respiro fundo e agradeço por não ter mais que fugir de flechas.

Ia até Eros. O cuidava, beijava sua patinha ferida e lhe indicava que logo estaríamos bem. Gritava por Matthew, mas via que este continuava ocupado demais e que eu teria que terminar o trabalho dele. Ali eu decidi algo de suma importância: eu tinha que conversar com ele assim que as coisas acabasse. Tinha muita coisa mal contada. Onde essa criança surgiu? Porque ele não me contou isso desde o início? Onde é que ficaremos a sós? Bleh...

Meu olhar ia em direção ao caminho que Giancarlos fez. Quando voltei ao corpo da arqueira, Freya corria até ele e consumia o resquício de alma daquele ser. Fazia tempo que não a via se alimentando; talvez por isso ela ia com tanta vontade naquele ser. Fechei os olhos: prefiro não a ver fazendo isso. Voltei ao caminho, tracei-o na minha mente e anunciei:
- Vou atrás deles! - Afinal, não posso abandonar meu Arcanine na floresta. Assobiei chamando Freya e agora sim tirei os pokémons em excesso de campo, restando apenas Vikavolt (que carregava Eros), Freya e eu.


#TreinoPupitar 34
#TreinoTynamo 34

por Victoria
em Sáb Nov 06 2021, 09:51
 
Procurar em: Rotas Completas
Tópico: [Missão de Sociedade(s)] ... Once upon a tima in Ilex Forest
Respostas: 92
Vistos: 2069

[Missão de Sociedade(s)] ... Once upon a tima in Ilex Forest


OFF: Ai gente, to sem internet, to postando da 3G mesmo só pra não ficar sem post, desculpa qualquer coisa.

O arqueiro das flechas infinitas... eu já não li uma história assim? Não me recordo ao certo, mas esse guerreiro me lembrou um pouco disso. Uma em mim, outra nos meus pokémons. Diria que a segunda leva viria, se não fosse por Eros, que me salvava de mais uma chuva desnecessária. O pokémon apontava algo sobre cabeças-e-cabelos que eu simplesmente não entendia, e que me dava uma (ainda maior) confusão.

Talvez se ele tivesse chegado mais perto, me tocado e explicado com tempo, eu entenderia. Não era o caso. Ao Sylveon, tempo não foi dado; muito menos chance. Seu tom rosado respingou vermelho, dando as minhas bochechas um tom furioso.

Não havia razão ou motivo para atacar um pokémon que não lhe ameaça. Olhei ao guerreiro mais uma vez em fúria; meu querido destino me botara numa sinuca de bico. Há um humano, sem mais pokémons, me atacando. Eu não quero matar ninguém. Eu nunca matei ninguém. Eu não quero sujar minhas mãos, eu havia pedido aos céus desde o início para não ter que fazer isso. Nem hoje... nem nunca.

Não entrei nos Rockets para matar pessoas, entrei nos Rockets apenas (e somente) para derrotar o Mewtwo. Sabrina prometeu me ajudar a seguir uma carreira tranquila, mas esse embate ético parece não ter nada a ver com os Rockets; é um desafio que a própria Ilex Forest me trouxe, que não diz respeito ao meu trabalho.

... parece que assassinato não é algo exclusivo a criminosos;

Legítima defesa , para minha índole, ainda é assassinato.

A irracionalidade deste ser que continua me atacando mesmo tendo perdido todos os pokémons é tremenda, e eu tenho uma pena enorme por esse ser vivo. Não entendo o que ele fala. Ele começa a botar em risco minha vida, a vida de meus pokémons e, pior, a vida dos pokémons de outros em risco. Eu vou mesmo ter que sujar minhas mãos?! Num momento um tanto quanto sórdido, quis olhar para baixo, mas senti que não podia desviar os olhos daquele ser irracional e burro que me ameaçava, mesmo não tendo mais como se defender.

- Eu não vou te matar... - Disse em tom baixo, porém audível - Ainda que você esteja tentando muito me matar, eu não vou te atacar - Eu já não me importava se ela  entendia  ou não.

Enquanto dizia, liberei Thor e usei-o de escudo. Um Vikavolt tem, em média, 2,6 metros de comprimento e isso poderia ser um bom obstáculo por um curto período.
- Thor, prenda-a com Sticky Web! - Pedi, enquanto corria até Eros e o socorria.

Tentei colocar o pokémon sobre o corpo resistente de Araquanid e anunciei:
- Vamos sair daqui. Vamos nos encontrar com os outros, vamos nos encontrar com Gian e Arcanine! - Anunciei.

Tirei os pokémons em excesso e os voltei para a pokébola: Jellicent e Frogadier. Depois disso, fui correndo na direção em que deixei Arcanine mais cedo, pedindo que Vikavolt e Araquanid viessem comigo, esta última carregando o Sylveon ferido. Esse maluco não merece minha consciência suja. Na verdade, se há algo que eu prezo é pela minha consciência, e essa não iria se sujar assim.


#TreinoPupitar 33
#TreinoTynamo 33

por Victoria
em Qua Nov 03 2021, 21:30
 
Procurar em: Rotas Completas
Tópico: [Missão de Sociedade(s)] ... Once upon a tima in Ilex Forest
Respostas: 92
Vistos: 2069

[Missão de Sociedade(s)] ... Once upon a tima in Ilex Forest


AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA FLECHAS! Mas que ÓDIO!
- PROTECT, PROTECT!! - Ordenei seguidamente, já sabendo que isso não era lá muito efetivo.

Eu precisava... PENSAR! Eu só tinha algumas informações sobre a língua desse guerreiro: os golpes são iguais aos meus e ele usa conjuções. O QUE POSSO FAZER COM ISSO?! Pera... pera... pera... SE OS GOLPES SÃO IGUAIS AOS MEUS, EU POSSO USAR NOMES DE GOLPES PARA ME COMUNICAR? Acho que... SIM? Foi logo no início que ela mandou eu me identificar, se ela assim fez, havia um mísero momento que ela cogitou um diálogo.

SE HÁ ALGUMA CHANCE, ESSA É MINHA ÚNICA. Posicionei-me atrás de Frogadier, certa de que ao menos a primeira leva de flechas não iria pegar em mim, depois disso, pensei rápido para falar alguma coisa:
- WISH ESCAVALIER, GALLADE E AEGISLASH - O dedo indicador continuava em mim mesma, a ideia era basicamente falar "eu curo escavalier, gallade e aegislash" - REST! - Tornei o dedo indicativo para a guerreira, indicando que ela parasse e "descansasse" - HELPING HAND! - Por fim, apontei para Freya e Frogadier, como se elas fossem "mãos amigas" que iriam ajudar. Araquanid não parecia muito bem encarada e humorada pra servir de bom exemplo pra isso então deixei-a de fora da lista.

Sim, se isso me trouxesse pais, eu não me importaria de gastar três potions para curar um pouco dos três pokémons dela. Eu não ia mostrar os frascos porque vai que era "tecnológico demais" e isso fosse assustador, né?! Não que eu achasse que um arqueiro medieval que se alinhou com DRONES não estivesse preparado para isso, mas melhor prevenir no que remediar...

#TreinoPupitar 32
#TreinoTynamo 32

por Victoria
em Dom Out 31 2021, 13:36
 
Procurar em: Rotas Completas
Tópico: [Missão de Sociedade(s)] ... Once upon a tima in Ilex Forest
Respostas: 92
Vistos: 2069

[Missão de Sociedade(s)] ... Once upon a tima in Ilex Forest


As vantagens do Rain Dance, é que ele não traz consigo os trovões e barulhos que tempestades costumam trazer. Ele traz serenidade, calma e prudência; necessários para se pensar uma batalha. Eu gosto de pokémons aquáticos (da para ver pela batalha, né?), apesar de não ser especialista neles. É neste apreço que localiza-se o meu bendito costume com o Rain Dance.

O chuvisco no rosto me dava uma sensação estúpida de 'lar', apesar de treinadores quase nunca terem um lar. Como nômade que sou, tenho que encontrar casa em outras coisas; como nos meus pokémons, nos meus golpes e em minhas estratégias. Apesar do frio, a sensação era de um 'calor me ninando', e me dizendo que está tudo bem, afinal de contas, quando a chuva cai, quase sempre a vantagem do campo é minha...

... e quase sempre está Freya por ali. Respirei fundo, levantei o rosto e deixei a reta-final da chuva cair em mim. Os empecilhos do Trick Room já estavam se desmontando, o que fazia Escavalier ser bem mais lerdo do que o restante do filme, lhe deixando num beco-de-poucas saídas. Aquilo, somado ao fim da garoa, me dava uma sensação de 'dever cumprido'. Estou cantando vitória cedo demais?

Eu deveria aprender que sempre pode haver truques na manga. Espero que dessa vez não seja uma dessas vezes; eu fui bem honesta com o arqueiro, ao ponto de esperar que ele seja comigo. Sendo bem sincera, o máximo que fiz foi ouví-lo com atenção, reconhecendo algumas conjunções e preposições de sua fala, mas sentindo falta de Giancarlo para traduzir um possível diálogo...

... mas afinal, onde está ele?
- Sleipnir, duplo Liquidation! Ran, duplo Scald! Freya, duplo Shadow Ball! - Ordens muito sucintas.

#TreinoPupitar 31
#TreinoTynamo 31

por Victoria
em Qui Out 28 2021, 09:55
 
Procurar em: Rotas Completas
Tópico: [Missão de Sociedade(s)] ... Once upon a tima in Ilex Forest
Respostas: 92
Vistos: 2069

[Missão de Sociedade(s)] ... Once upon a tima in Ilex Forest


Clones... eu odeio clones. Minha olhadela rápida me custou o entendimento do esquema: eu já não sabia para onde andar. Tirar os olhos do cenário fazia eu perder o "copo em que estava a moeda"... se é que alguém entendeu essa referência mal feita, e isso já fazia eu ter uma desvantagem fatal. Várias arqueiras, várias flechas, vários Gallades.

Buffei irritada, isso não era um bom sinal:
- Vamos garantir que esse Gallade suma junto com esses clones logo. Freya Hydro Vortex (Surf) em Gallade. Depois disso, use Shadow Ball em Aegislash! Sleipnir, use um Liquidation em Escavalier e depois um Leech Life em Aegislash. Ran, Scald em Escavalier e o último em Aegislash... se ele cair, troque o alvo!

Num instante, baixei a cabeça. "Isso deve resolver", pensei com alguns dos meus miolos restantes; Freya parecia ser muito acima da média dos restantes em campo. Eu gastaria um Z-Move? Gastaria... mas fazer o que? O problema é que não houve muito tempo para que eu posicionasse a dança não. Quando minha cabeça ainda estava baixa, ouvi o barulho de um tensionar-de-cordas e meu reflexo me fez dar um pulo para o lado, como se fugisse de alguma coisa que ouvi na esquerda.

Uma flecha, talvez? Não sei ao certo, mas senti que deveria pular para a direita antes de olhar. Quando o fiz, virei o rosto lentamente e deixei que a chuva caísse sobre minha face. Eu estava perto-demais do campo de batalha e poucos pokémons poderiam me ajudar naquela situação. Numa esfera, a carcaça pesada e dura de Vikavolt poderia me proteger, em outra, a velocidade inigualável de Balder na chuva poderia me salvar. Qual eu escolho?

Não que eu tivesse tempo para isso, num ato meio que 'cego' peguei qualquer uma das duas e liberei ao meu lado. Não era um pokémon que iria para o campo de batalha, era um pokémon para me proteger e só; afinal, os do campo de batalha estão ocupados demais para isso.

#TreinoPupitar 30
#TreinoTynamo 30

por Victoria
em Seg Out 25 2021, 00:39
 
Procurar em: Rotas Completas
Tópico: [Missão de Sociedade(s)] ... Once upon a tima in Ilex Forest
Respostas: 92
Vistos: 2069

Ir para o topo

Página 2 de 13 Anterior  1, 2, 3, ... 11, 12, 13  Seguinte

Ir para: