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De passagem por Viridian!

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JV - Ruas de Viridian


Se sentindo bastante contente com o sucesso até o momento, Asaph decide soltar sua pokémon Shuppet e ler o diário. Abrindo o livro, agora sentado e com certa calma, ele lê alguns capítulos. Até o momento, nada mais parecia que um diário de uma criança pequena, falando sobre vestidos e bonecas, além disso, havia a data, no início do diário era 12/6/1912, mas, até o momento, era 30/3/1914. Porém, neste dia em diante, a coisa ficava estranha, mas, ao mesmo tempo, interessante:

Diário escreveu:
31/3/1914
Querido diário

Hoje vieram alguns homens de uniforme em minha casa, eles queriam falar comigo, diziam que eu era "especial" e que iriam me usar para fazer coisas más, matar pessoas, dizendo ser para o bem do mundo. E o pior foi que meus pais queriam me entregar de bom grado, sem nem ao menos chorar, não podia aceitar isso. Corri para o meu quarto e me tranquei, porém, eles destruíram a porta e tentaram me levar a força. Tentando me defender, acabei fazendo algo que não queria. Ainda sinto o cheiro de sangue no meu quarto, como irei dormir a noite sabendo que fiz isso com homens inocentes? Ainda sinto o cheiro do sangue deles, e isso me dá calafrios. Quem diabos eu sou afinal?

12/8/1914
Querido diário

Hoje apareceu um garoto em nossa casa, o pequeno não tinha nada, disse que havia perdido a família na guerra e que passava fome, ele tinha a minha idade, mas era tão diferente de mim! Porém, meu pai pouco sentiu pena dele, pois disse:"O que eu tenho a ver com isso? Agora, vá embora, não temos alimentos para mendigos!".
Eu não conseguia ver aquela injustiça, eu queria o ajudar e, escondida, fui para fora com dois pães duros que sempre eram jogados fora e dei para ele antes que ele saísse do terreno. Mas meu pai viu isso, e não gostou nem um pouco do que eu fiz, mas, mesmo eu tentando defendê-lo e receber a punição, ele odiou isso e, pegando o menino, levou ele para a serraria. Quando ele voltou, não acreditava no que via. Meu pai cortou mão do menino por completo.
Seu braço estava sangrando, e eu me semti horrível, eu fui a culpada por isso, quem deveria ter perdido a mão deveria ter sido eu! Não podia deixar aquele garoto morrer desse jeito, tive de usar minha habilidade, mas não tinha como parar um sangraremos nem regenerar uma mão, minha única opção foi ter levado a alma dele para um boneco meu. Mas acho que não funcionou, mesmo eu tentando, talvez seja impossível transferir uma alma! Mas não irei dormir até que ele esteja bem, nem que eu morra nesse processo!

13/8/1914



- Você...Já leu...Demais!

Quando Asaph percebeu, uma garra o havia perfurado no tronco e, pouco antes de desmaiar, viu que o causador do ataque fora Josh, que estava com os olhos escuros totalmente.

Quando acordou, Asaph estava deitado no chão de um castelo, com Frank e Pumpkaboo desmaiados no chão, o castelo lembrava uma arquitetura rústica, porém elegante. Sem entender nada, qual seria a primeira ação de Asaph naquele local novo e desconhecido?

OFF: Desculpe a demora, fui no fim de ano num lugar sem internet.


? The White Swan ? @CG

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O treinador despertava em um castelo depois de ter desmaiado com um ataque de Josh, ou quem sabe alguém no corpo de Josh.

Ainda sem muitas condições de levantar-se, percebeu que Frank e Pumpkaboo também estavam ali, o que acabou por tranquilizando-o um pouco, apesar de estarem inconscientes. Repassou os acontecimentos mais recentes em sua mente, buscou a lógica por trás das informações obtidas até ali.

Não havia dúvidas de que a garotinha, a dona do diário, era uma das habitantes daquela casa onde estiveram. Pelo que Asaph havia percebido até então, havia no mínimo duas pessoas que poderiam ter morrido e ter sua alma vagando por aí: o garoto, que perdeu sua alma quando aquela menina tentava o salvar, transferindo-a para um boneco seu, e a própria garota, que disse que tentaria salvá-lo ainda que tivesse que morrer para isso. A segunda opção era apenas uma possibilidade, mas a primeira era quase uma certeza.

E se havia uma alma de um garoto vagando por aquele mundo, era simples perceber que aquela alma habitava o corpo de Josh agora.

Era uma das respostas que o grupo precisava para resolver todo aquele mistério. Mas havia muito mais ainda a questionar-se. Por exemplo, será que aquela "criatura" que explodiu era aquela garotinha? Ou será que o quarto das bonecas era daquela menina? A família descrita no diário vivia naquela casa? Afinal, por que aquela casa estava naquele "mundo de mortos"?

E a pergunta que não queria calar: o que o monotrainer ghost tinha a ver com aquilo tudo, afinal?

Pensar era algo que de certa forma concedia um alento ao treinador de Celadon. Com os pensamentos organizados, Asaph deu uma olhada nos companheiros que agora estavam com ele. Pumpkaboo era inteligente, astuto, um belo Pokémon. Asaph se sentia já afeiçoado a ele, lamentava o fato de não poder treiná-lo. Frank agora parecia muito menos arrogante do que da primeira vez que foi visto. Era com eles que Asaph contaria para enfrentar o que estava por vir.

Mas espere, onde estava Shuppet?

O treinador se lembrou de que havia a liberado pouco antes de lerem o diário! Agora estava preocupado, e encontrá-la também era uma prioridade.

O castelo era belíssimo, havia algo de rústico e também de belo ali, algo em que Asaph certamente investiria um bom tempo admirando, em outra ocasião. Agora deveriam despertar para buscarem respostas. O treinador tinha em mente a ideia de perceber detalhes como os quadros que retratavam pessoas ali, e até a iluminação do local, para ver se encontravam alguma semelhança entre o castelo e a casa que encontraram em Viridian, por exemplo. Tudo para também conseguirem decifrar aquele mistério. Além disso, uma busca assim poderia fazer com que encontrassem algum item, e num lugar daqueles, poderia ser algo bem útil para o time que agora possuía dois fantasmas!

Sua espinha gelava quando se lembrava da frase que ouvira algumas horas atrás. "vocês devem estar preparados para matar". O treinador de Celadon ainda se perguntava se aquilo seria realmente preciso, torcendo para encontrarem outra saída. Aquele momento, todavia, estava cada vez mais próximo.

- Frank, Pumpkaboo, acordem! Vocês estão bem?- o treinador os despertava tocando em seus corpos, para então iniciarem as buscas por Shuppet, Josh e, possivelmente, o proprietário daquele castelo, que provavelmente era o indivíduo por quem eles procuravam desde o início.


OFF :

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JV - Ruas de Viridian


Acordando em um local estranho, mil perguntas passavam por sua cabeça, algumas mais importantes que outras, como onde estavam Josh, Shuppet e o livro? Olhando em sua volta, Asaph não encontrou nenhum dos três, mas sua mochila e pokéballs estavam consigo, o que é bom. Porém, a de Shuppet também estava perdida, então não tinha como chama-la de volta a sua pokéball.

Indo ao encontro de Frank e Pumpkaboo, ele acorda ambos, que pareciam tão confusos quanto seu colega. Frank começa a segurar sua barriga, como se estivesse sentindo uma grande dor, então diz:


- O que deu naquele cara? Quando ele o atacou, ele chegou a mim em uma velocidade incrível, literalmente, eu estava a uns 10 metros de vocês, vigiando, quando ouvi um som de alguém sendo sufocado, olhei para vocês e vi Josh com os olhos totalmente escuros, então, como uma sombra, ele praticamente se teleportou para mim e me atacou, não tive nenhum tempo de reação! Aquele covarde deve ter nos traído!

Olhando pelo corredor bem grande e extenso, o treinador viu quatro quadros, um era já conhecido por ele, aquela mesma casa em uma plantação de abóboras, porém agora ele podia perceber que a casa era exatamente a mesma que eles estavam anteriormente. A segunda mostrava um oceano com apenas um pouco de superfície sendo mostrada, no lado de cima haviam vários balões, enquanto na água uma única água-viva colossal, no final dapintura, na areia, haviam três pedras preciosas vermelhas, azuis e verdes.

O terceiro quadro tinha apenas uma pintura egípcia, era bem antigo, parecia contar a história de um homem, primeiro aparecia ele colhendo trigo, em outra parte mostrava ele sendo picado por uma espécie de mosquito gigante, na última mostrava ele deitado em uma cama com uma mulher cuidando dele. A última era a mais curiosa, mostrava uma fotografia de Josh com os olhos totalmente enegrecidos, mas ela foi mudando até ficar totalmente preta, com apenas dois grandes olhos multicoloridos.

O corredor aonde estavam dava a ele a opção de ir tanto a frente quando atrás deles, então, para que lado Asaph iria?

OFF: ...


? The White Swan ? @CG

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O treinador de Celadon pensou em acalmar a Frank quando o ouviu acusar a Josh. Naquele momento, Asaph pensava que ele estava possesso por algum fantasma, ou algo assim. Entretanto, quando viram aqueles quadros, ficou claro que Josh era parte daquilo tudo. De outra maneira, como ele estaria retratado ali?

Estava preocupado com Shuppet, principalmente quando percebeu que sua pokebola havia sumido tbm, e ainda mais por saber que ela estava bastante enfraquecida.

Os quadros eram um pouco reveladores. Um deles retratava a casa onde estavam anteriormente, mostrando que havia um tipo de ligação entre a casa e o castelo. Qual era? Uma coisa de cada vez, eles descobririam isso mais tarde.

Outro, de um estilo semelhante às pinturas egípcias, mostrava um homem, possivelmente o pai de família, trabalhando, adoecendo e morrendo.

Um dos quadros nada revelou, o que continha uma grande porção de água, uma imensa água-viva, uma pequena faixa de areia com balões e três pedras preciosas. Nada parecia fazer sentido ali, a menos que aquela água-viva fosse o Pokémon que Frank derrotou na casa...

- Vamos em frente, pessoal? Sempre alerta em relação à retaguarda, claro!

A propósito, o quadro em que Josh era retratado se transformou, o que fez o jovem querer tocar nos quadros antes de prosseguirem. Asaph se perguntava se não havia algum fantasma ali causando essa transformação...

Além disso, o quadro que continha a água viva e as pedras preciosas era totalmente enigmático para ele, não havia nada que ele entendesse ali. Então, uma análise mais minuciosa dos quadros, usando as mãos poderia revelar algo mais. Talvez não fizesse nenhuma diferença, mas não custava nada tentar!

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JV - Ruas de Viridian


Intrigado a respeito da mudança repentina no quadro em que Josh estava, Asaph logo pensa se não seria um fantasma que ali estaria e, automaticamente, fosse ele o mesmo que fez Josh os atacar. Firme de sua ideia, o treinador decide tocar o quadro, para ver se conseguia sentir ou pegar o fantasma que ali habitava. Ao tocar o quadro, por incrível que pareça, ele não era plano, ele tinha um fundo, que, até o momento, se mostrava maior que o braço do garoto.

De repente, Asaph sente uma mão fria segurando o seu braço, começando a puxar ele para dentro do quadro até a sua cintura, dentro do quadro, o treinador viu o mundo que ficava dentro daquele quadro, e se surpreendeu, pois lembrava vagamente o Limbo, local que já visitara. Aproximadamente 20 metros a frente, sentado em um trono negro, havia um homem de aparência esguia, com cabelos loiros e um óculos que ocultavam seus olhos com a luz que o portal para o castelo fazia, usava uma roupa branca e uma blusa azul presa em seus ombros. Em suas mãos, estava Shuppet, sendo acariciada com um gato. Enquanto ficava suspenso no ar, ele ouve a voz do homem, dizendo:


- Sou eu quem você procura! Vá embora e desista desta pokémon!

Antes que pudesse dizer alguma coisa, o garoto é puxado com uma enorme força para fora daquele local, voltando para Frank, que, desesperado, diz:

- Ainda bem que eu te tirei daí, mais alguns segundos e com certeza você iria morrer para essa coisa que o puxou! Mas, então, o que você viu lá?

Vendo sua chance ser perdida, Asaph tenta novamente tocar o quadro, mas em vão, ele voltou a ser bidimensional, sem fundo algum. Novamente, o quadro se transformava, e nele estava uma pintura, com aquele homem nela, porém ainda sem nenhum efeito diferente ou similar ao antigo quadro.

Quadro :


Perdendo a sua chance de recuperar sua pokémon, qual seria a reação de Asaph para isso? Ou dúvida passava em sua mente: será que os outros quadros tinham efeitos similares? Iria ele querer descobrir a fundo a verdade nua e crua? Todas estas perguntas só poderão ser descobertas com as ações de nosso protagonista.
OFF: ...


? The White Swan ? @CG

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Não era possível o que estava acontecendo. Asaph via aquele quadro em que ele tentara verificar se tornar sólido novamente, e com isso aquela espécie estranha de portal se fechava. O problema maior era ter visto sua Shuppet ali, então ele teria perdido para sempre sua fantasma? Teria o jovem finalmente visto a aparência do monotrainer Ghost? Caso sim, ele não se parecia em nada com o que esperava! Mas pelas palavras dele, sim, aquele era o procurado. "Sou eu quem você procura".

- Pumpkaboo, é este o mestre de vocês não é? - Asaph apontava para o quadro com o jovem loiro - Frank, eu não posso simplesmente deixar isso de lado, minha Shuppet estava lá com ele!
Desesperado, o treinador, se lança aos outros quadros para tentar descobrir se todos eles comportam esta espécie de portal. Era a única alternativa agora. Caso não conseguisse o mesmo efeito em nenhum dos outros três quadros, iria rapidamente correr por aquele corredor procurando alguma pista de como poderia encontrar Shuppet ou aquele rapaz que a tinha nos braços.

Lembrar daquilo deu um pouco mais de esperança ao treinador. Encontrar aquele jovem significaria também encontrar Shuppet. Ela precisava ser recuperada o quanto antes. Não, Asaph não iria desistir daquilo tudo à essa altura.

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JV - Ruas de Viridian


Com o quadro se transformando, foi logo visto a expressão de temor por parte de Pumpkaboo, essa pessoa, por menos aterrorizante que parecia, causava temor nessa pokémon. Quando ouviu a pergunta de Asaph, a fantasma apenas confirmou as suspeitas mexendo a cabeça positivamente. Enquanto isso, Frank, que percebeu parte de sua burrada, diz:

- Espera aí! Esse quadro levava ao monotreinador? Não acredito que gastei nossa chance de nos encontrar com ele! Talvez essa fosse nossa única chance!

Irritado com o que ocorrera, Frank decide sentar no chão para se acalmar. Enquanto isso, Asaph, desesperado, tenta pular em algum dos quadro, mirando no primeiro que ele viu, aquele que mostrava o mar profundo. Quando ele pulou, sua cabeça entrou dentro dele, e, como era de se esperar, havia água ali.

Voltando sua cabeça rapidamente para fora do quadro, algo estranho ocorreu, o quadro ficou com um buraco, e dele começa a sair litros e litros de água, pensando em fugir pelo corredor, de repente as paredes estavam muito próximas, ficando apenas um quadrado com os 4 quadros ali. A cada segundo mais água aparecia e começava a inundar a pequena sala sem nenhuma saída.

Nesse momento já existe água até seus joelhos. O que Asaph fará para escapar desta armadilha?

OFF: ...


? The White Swan ? @CG

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Era ele! Era o monotreinador! Eles haviam de fato perdido uma excelente oportunidade! Mas agora estavam correndo um sério risco, então não adiantaria simplesmente sentar no chão e esperar o tempo passar para se acalmarem. Até porque, naquele momento, a água já estava no joelho deles, e Frank também já havia levantado. Mais do que nunca precisavam manter a mente fresca e o máximo de raciocínio possível.

Frank, descontaremos nossa raiva nele, não acha melhor? - O treinador de Celadon tenta elevar o humor do companheiro naquele momento. Enquanto isso, vai resolver o problema de outro indivíduo ali. - Ei Pumpkaboo, venha aqui, te levo nos braços! Você é pequeno demais pra essa água toda!

Não tinham outra opção naquele momento a não ser os quadros, já que não podiam mais se movimentar naquele espaço extremamente restrito.

Todos os quadros possuíam a mesma dinâmica. Eram como portais, como passagens secretas. Dois daqueles quadros já haviam sido "explorados". Agora restavam dois: o que contava a história do homem e o que retratava a casa onde estavam anteriormente. Era neste que eles tentariam alguma coisa!

- Ei Frank, vamos entrarneste quadro aqui! Mas desta vez vamos entrar com tudo, sem hesitar, sem colocar apenas a mão! Aliás, me dê a sua mão aqui! Pumpkaboo, segure-se em mim e não solte por nada! Vamos lá: Três.... Dois.... Um...!

O treinador saltava para dentro daquele quadro que retratava a casa onde estavam. Esperava ali encontrar o monotreinador, mas naquele microsegundo ele sequer tinha certeza se não acabaria batendo contra a parede e se machucando...

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JV - Ruas de Viridian


A água estava entrando em uma frequência cada vez maior, começando a dificultar o movimento do grupo. Em um pensamento rápido,  Asaph e seus companheiros pulam para dentro do quadro que mostrava a casa em que eles estavam. Em segundos, seus corpos estavam caindo em um chão duro de madeira molhada, o mesmo da casa em que estavam antes de serem golpeados por Josh, porém, não havia nem sinal dele, nem de Shuppet ou do diário.

Apesar disso, o treinador sentiu um pouco de felicidade por ter sobrevivido a mais uma armadilha, mas por pouco tempo, ao se lembrar que aquele homem mal estava com sua pokémon. Levantando o seu corpo doído devido a queda, o garoto começa a ver vultos rápidos, como se fossem aparições de fantasmas, mas, prestando atenção e se recompondo, ele consegue ver claramente cada fantasma que ali estavam e, para sua surpresa, eles não eram pokémons, mas sim pessoas, fantasmas "comuns". Um empregada com vestes de uma faxineira antiga corre para o encontro de Asaph, mas ela simplesmente passa pelo corpo do menino, mas causando a ele um frio na barriga.

Era um cenário muito estranho, era como se a casa fosse totalmente nova e bela, com muitas estátuas gregas e romanas, um luxo total, com diversas faxineiras andando de um lado para o outro, com um único homem, o mesmo homem que estava naquela foto em família, com um belo terno marrom e uma gravata azul com listras pretas. Este homem, aparentemente comandando a todos, dizia:


- Vamos! Temos visitas importantes hoje! Não permito eu, Emil Hunson, ter uma moradia tão imunda!

Era como se a casa vivesse seus dias de ouro sem nenhum problema. Olhando para o lado, aonde ficava uma escada, havia uma garotinha se escondendo, e a mesma olhava para o grupo e cochichava a eles o seguinte:

- Senhor! Venha ao meu encontro, eu vejo a ti! Eu posso lhe explicar o que ocorre com Vossa Mercê! - Ao terminar de falar, corria rápido pela escada, subindo para o segundo andar, aonde, provavelmente, haviam os quartos.

OFF: ...


? The White Swan ? @CG

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Eles haviam conseguido escapar daquela enrascada no corredor, chegando à casa que parecisa ser, ou talvez fosse mesmo, aquela mesma casa onde estavam anteriormente. Desta vez, porém, estavam acompanhados de fantasmas! Na verdade, apesar de parecer ser mesmo aquela casa, eles haviam encontrado tudo diferente daquela vez. Ela estava novíssima, muito diferente da outra vez que estiveram ali. Um homem, que parecia ser o pai de família naquele retrato, comandava ordens aos outros fantasmas que, ao que tudo indicava, eram seus empregados.  Pareciam receber alguma visita importante naquele dia, então os comandos para que estes limpassem a casa eram dados com veemência, embora ao que parecesse estava tudo muito limpo.

Mas como é que fantasmas esperam visitas, afinal? O treinador ria-se com aqueles pensamentos vagos causados pelo choque de realidade que enfrentavam.

Asaph, Frank e Pumpkaboo não pareciam estar sendo notados por ninguém ali, exceto por uma menininha, que os convidava ao segundo andar, prometendo explicações sobre o que acontecia com eles naquele momento. Talvez fosse a mesma menina, a dona do diário. Ou talvez não.. De qualquer maneira, era ela a melhor pista a seguir naquele momento, já que os outros "indivíduos" naquele lugar pareciam estar ocupados demais com outras coisas...

Vamos atrás dela então? Não tenho certeza se é uma boa ideia, mas também penso que não vamos conseguir muita coisa aqui embaixo! - Com estas palavras, Asaph tentava esticar seu corpo fantasmagórico, tentando aliviar as dores. Tomou Pumpkaboo novamente no colo com o intuito de protegê-lo e seguiu para as escadas, esperando que Frank o seguisse. Estava ansioso por encontrar Josh, o monotreinador, ou apenas ele, caso fossem a mesma pessoa, e principalmente sua Shuppet.

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