Re: De passagem por Viridian!

por **Just Norman** Qui Jan 22 2015, 13:00

JV - Ruas de Viridian

Segurando novamente a Pumpkaboo, Asaph parecia ter criado um pequeno laço de amizade com aquela pokémon, mas nada muito comprometedor. Seguindo então a menina, eles sobem as escadas e, diferente do corredor sinistro que ele havia visto, era um lugar muito mais bonito, porém com quase nenhuma movimentação, diferente do outro andar. Além das madeiras que pareciam novas em folha, a última porta, anteriormente negra e que emanava uma estranha energia assustadora, era, surpreendentemente, mais clara que todas as outras. Surpreso com toda essa visão, Frank solta de sua boca:

- Então é por isso que vocês estavam a tanto tempo aqui em cima antes, é um lugar bem agradável em comparação ao resto da casa!

De repente, eles viram a garota olhando para eles, exatamente no quarto com a segunda cor mais clara agora, o quarto aonde se encontrava o diário, ela convidava o grupo com um caloroso "Vem!". Ao entrarem no quarto, ele era algo bem mais bonito do que anteriormente, com bonecas limpas e novas, sem toda aquele sentimento de solidão e medo. A menina, com aparentes 10 anos, fecha a porta e depois senta em sua cama, começando a falar:

- Olá , terei de lhes dizer uma coisa terrível que ocorrera convosco, como já devem ter observado, ninguém os nota, isso se deve porque estão mortos, sinto muito em ter de falar tal calamidade, mas apenas poucas pessoas, como eu, conseguem vê-los agora. Em minha opinião, o purgatório é a pior das torturas, poder ver todos os seus entes amados morrerem e não ter capacidade de fazer nada me deixa muito triste - Ela para o seu tom sério e tenta se recompor, a criança parecia realmente abalada com a morte - Mas, eu tenho uma pergunta: O que você está fazendo segurando uma abóbora? Na verdade, esse foi um dos motivos de eu chamar a vocês, nunca vi um fantasma levar algo consigo para a morte, e isso me deixou bem curiosa!

OFF: ...

? The White Swan ? @CG

por **Surik** Qui Jan 22 2015, 17:03

- Escute, eu acho que você está um pouco confusa, garotinha, e isso deve ser um pouco normal, mas nós não temos boas notícias para lhe dar também..

Ao que parecia, aquela menininha estava ali naquela casa sem saber de sua condição atual. Na verdade, mal sabia ela que era ela quem estava morta! Não apenas ela mesma, mas todos os que estavam naquele lugar, haviam todos passados dessa para uma melhor!

Frank havia notado algo muito bem, aquele lugar era imensamente mais acolhedor e belo que o restante da casa. Mas isso naquelas condições. Asaph e Pumpkaboo já haviam estado ali antes, e sabiam muito bem que aquela não era a condição real daquele corredor, ou daquele quarto, ou mesmo dos outros quartos...

A não ser que....

Aquilo tudo aconteceu, de verdade. Aquela casa existiu, de verdade. Aquela família existiu, de verdade. Mas não naquele tempo. Em um passado, talvez não muito distante, mas totalmente sombrio.

Mas e se eles houvessem sido transportados não apenas no espaço, mas também no tempo? O treinador de Celadon já não poderia duvidar de mais nada naquele mundo tão diferente do seu. Nesse caso, então, será que ele e Frank eram de fato os únicos fantasmas ali? Será que por este motivo eles não podiam ser vistos por quase ninguém? Espere, e como ela poderia os ver?

- Menininha, desculpe, mas você está enganada! Meu nome é Asaph, este aqui é Frank, e isso não é uma abóbora, é um Pokémon, se chama Pumpkaboo - Espere, será que Pumpkaboo havia se tornado realmente apenas uma abóbora? - Estamos muito confusos! Você sabe nos dizer em que ano estamos? Outra coisa, estamos aqui procurando um monotreinador de Pokémon Fantasma, você sabe quem é ele, e se ele está aqui?

Asaph estava extremamente preocupado. Não sabia se teria aquelas respostas, e àquela altura do campeonato sequer sabia se ele estava vivo. Se não estivesse, mal saberia se um dia voltaria a estar. E quanto à sua Shuppet, estava cada vez mais longe dela.

Seria este o trágico fim de Asaph e Frank?

por **Just Norman** Sex Jan 23 2015, 11:30

JV - Ruas de Viridian

Eram muitas as dúvidas passando pela mente do treinador, mas a coisa mais confusa era o fato de ele perceber que se transformara em um fantasma, além disso, não sabia dizer como Pumpkaboo estava. Para quebrar este silêncio, ouviu-se uma voz familiar, a voz da pokémon abóbora:

- Senhor Asaph, deveria lembrar a você que minha técnica Trick-or-Treat os transforma em fantasmas temporários, mas graças ao pouco treino que tiveram, vocês querem acreditar que estão vivos, foi por isso que e sentiu dolorido e se desesperou com a água, você poderia simplesmente atravessar aquela parede pois você pode se tornar intangível, quer ver um exemplo que comprove isso? Olhe suas roupas, elas estão molhadas, enquanto eu estou totalmente seca.

Enquanto Pumpkaboo estava dando sua explicação, Asaph começou a perceber a expressão da garota, ela estava fascinada, como se sua cabeça acabasse de explodir de tanta informação, mais do que ambos os garotos, ela era a que mais prestava atenção na fala da abóbora. Quando ela terminou, era possível ver sua excitação de ter encontrado algo novo, e uma explosão de perguntas era inevitável vindo de uma criança:

- Isso está vivo? O que é um Pokémon? O que é um Monotreinador? Isso que falou conosco é um Pokémon, então Pokémon é o nome dado a fantasmas de plantas ou são plantas possuídas por fantasmas de pessoas? A abóbora viva que você chama de Pumpkaboo disse que transformou vocês em "fantasmas temporários", mas como isso pode ocorrer? Eu li todos os livros de meu irmão mais velho e nunca tinha ouvido de um poder para transformar-se em um fantasma por um período de tempo! - A garota estava totalmente eufórica e animada, era possível ver isso em sua expressão, mas, por fim, quando terminou de perguntar todas as suas dúvidas, se acalmou e resolveu ela resolver as dúvidas que Asaph tinha - Bom, se está me perguntando o ano, estamos em 1920, na província de Litchrein, me desculpe se eu fiz mais perguntas do que as respondi, mas nunca havia ouvido essa palavra "Pokémon" nem nada parecido com essa abóbora que, agora que eu vejo, tem olhos.

OFF: ...

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por **Surik** Sex Jan 23 2015, 17:49

Como ele poderia ter esquecido do Trick-or-Treat de Pumpkaboo? Era verdade, eles eram fantasmas sim, e não apenas naquele momento, mas desde a hora que chegaram àquele mundo tão esquisito! Tudo fazia sentido agora, e o treinador se sentia um tanto quanto idiota por não ter simplesmente atravessado a parede, o que de fato teria sido uma solução muito mais simples que aquela...

Enfim, águas passadas não movem moinhos, a menos que estas águas sejam de QUASE 100 ANOS ATRÁS! Frank devia estar tão impressionado quando Asaph com as coisas que aquela menina havia dito, e não era para menos. Eles realmente haviam viajado no tempo também, e não apenas no espaço. Então isso seria algo com que se preocupar? Será que conseguiriam se adiantar no tempo, ou estariam em 1920 mesmo?

Pelo menos o homem ainda não havia chegado à lua, ele poderia acompanhar isso nas primitivas TVs de 1969 e...

FOCO ASAPH, FOCO!

- Oh menininha, me desculpe! Acho que isso tudo de Pokémon e Treinadores foi muito para você, não é? Olha, eu não posso explicar muita coisa para você agora, porque estamos muito preocupados com algo. Estamos procurando uma pessoa, entende? E precisamos muito encontrá-lo, muito rápido!

O treinador fazia uma pausa curta porque precisava se lembrar de dois nomes, que poderiam ajudar muito a entender tudo o que acontecia. Eles poderiam estar realmente próximos de descobrir o paradeiro do monotreinador de Pokémon fantasmas.

- Posso te fazer mais duas perguntas? Por acaso, o seu nome seria Emma Hunson? E o nome do seu irmão mais velho, que você falou há pouco, é Dukke?

por **Just Norman** Dom Jan 25 2015, 12:27

JV - Ruas de Viridian

Se sentindo um idiota por não ter lembrado de estar em uma forma fantasmagórica e, automaticamente, não tendo necessidade de se alimentar ou até de respirar, Asaph percebe que ele havia entrado em uma aventura muito maior apenas por um descuido. Olhando para Frank, se via uma expressão de terror e, neste mesmo momento, o companheiro decide esconder todas as suas pokéballs em sua mochila ao invés de deixa-las em um cinto no qual as guardava. "Posso causar um efeito borboleta", cochicha Frank. Mas neste momento haviam outras questões a se fazer: Estaria ele mesmo de volta para o passado? Caso sim, isso era algo muito surpreendente, já que viagem temporal deveria ser fonte de poder de um grupo seleto de pokémons extremamente fortes e únicos. Nesse caso, qual o real poder daquele monotreinador? Ou estaria ele em uma enorme simulação, mas, caso fosse isso, como ele o fez?

Ao fazer as suas perguntas, a garota logo começa a rir bastante, como se tudo aquilo fosse uma grande piada, mas, apesar disso, era uma risada boa de se ouvir, ela vinha uma criança feliz, no final das contas. Quando finalmente conseguiu recuperar seu fôlego para então falar, ela diz, com um tom de gozação:

- Bom, já que perguntou, sim, me chamo Emma Hunson, mas, meu senhor, tenho de lhe dizer que a pessoa que lhe informou esse nome, Dukke, estava com certeza brincando com a sua cara, pois, em minha língua natal, o norueguês, Dukke nada mais é do que "Boneca"! Agora, se está falando de meu irmão mais velho, com certeza ele não se chama "Boneca", ele se chama Marcos Hunson e ele me ensinou tudo que eu sei, até a ver vocês! Mas tem uma coisa que eu aprendi sozinha que ele nunca me ensinou, mas não conte para ele, falando nele, quer que eu o chame? Ele talvez conheça esse tal de Dukke que estão falando, ou me explique o que são treinadores e esses fantasmas que possuem abóboras chamados Pokémons, eu tenho certeza que ele pode lhe dar maiores informações.

OFF: ...

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por **Surik** Dom Jan 25 2015, 12:42

OFF:

A ideia de Frank deveria ser seguida, afinal de contas talvez não fosse mesmo uma boa ideia deixar pokébolas assim, à mostra, quando aquelas pessoas não conheciam Pokémon.. Ou talvez fosse uma encenação.. Enfim.. Agora, será que eles haviam viajado no tempo através de uma magia que o tal monotreinador fantasma conhecia, ou era um move de algum Pokémon? Infelizmente, Asaph não conseguia se lembrar de um Pokémon que tivesse esta capacidade, até porque ele mesmo não conhecia tanto assim sobre os Pokémon, embora soubesse que a cada dia se faziam mais e mais descobertas sobre eles..

Metade do dilema havia sido resolvida. Aquela era, de fato, Emma Hunson! A dona do diário! Possivelmente aquele monstro que explodiu no último quarto fosse alguém que tinha ligação direta com ela, ou talvez fosse ela mesma... Tantas dúvidas, e Asaph não tinha a mínima intenção de confiar todas elas à pequena e desconhecida Emma!

- Oh, então seu irmão se chama Marcos?! Sim, nós gostaríamos de vê-lo por favor! Mas antes de você ir - Asaph enfatizava bem aquela palavra - me diga, o que é que você aprendeu que ele não te ensinou?

Assim, Asaph esperaria a jovem Emma ir chamar seu irmão para fazer o mesmo que Josh: guardar suas Pokéballs em sua mochila, e também Pumpkaboo, que ele não gostaria, nem um pouco, de deixar assim tão exposto...

- Pumpkaboo, fique em minha mochila por algum tempo, vamos deixar ela aberta para que você não tenha nenhum problema, e sim, se precisar eu conto com sua ajuda por favor!

por **Just Norman** Ter Jan 27 2015, 09:23

JV - Ruas de Viridian

Sabendo sobre a possível ligação que aquela garota tinha com toda aquela história, Asaph decidiu conter as suas dúvidas para com ela e talvez procurar entendimento com alguém mais velho e menos suspeita, como o irmão da garota que, provavelmente, fora o mesmo que criou a armadilha da máquina de escrever.

A garota estava realmente bem mais descontraída do que no começo, quase nem se lembrando que estava falando com dois seres "mortos-vivos". Porém, ao ser perguntada a respeito de sua grande descoberta que fizera sozinha, ela ficou um pouco inquieta.

- Oh, então está mesmo interessado em saber sobre isso? Eu sabia que seria difícil para explicar este ocorrido, então porque o mencionei? Mas, bem, lhe devo uma resposta, então aqui está: Em um fatidico dia apareceu um garoto em minha casa, menino loiro, de minha idade e, após uma gama de acontecimentos que ocorreram naquele dia, ele acabou morto e sem a mão, sendo que isso fora tudo a minha culpa. Nesse momento meu único objetivo era retornar a vida dele, minha primeira ideia foi algo que vi no livro do meu irmão, se chama "Transmutação Humana", mas ele disse que provavelmente eu iria perder um braço e um irmão, por isso não consegui fazer, Jonah não queria participar, preferiu ficar brincando com seus aeromodelos. Então decidi tentar colocar a alma dele em um boneco sozinha, e nesse momento eu fiz minha única descoberta que eu sei que meu irmão não me ensinou, a como acoplar uma alma em um objeto inanimado, porém, não posso mostra-lo a vocês, ele está dormindo!

Depois de contar a sua história, a garota sai do quarto para chamar ao seu irmão, deixando apenas a dupla de treinadores e uma pokémon rebelde com seus pensamentos, ansiosos para ver quem era o mentor daquela menina, aquele que a ensinou a ver fantasmas e sabesse mais o que lhe foi ensinada.

De repente, um ruído quebra o silêncio, era o gincho de uma porta se abrindo revelando Emma e seu irmão, porém era algo muito estranho de acreditar: Aquele homem, que estava na frente deles, não era nada mais, nada menos, do que Dukke, seu rosto era idêntico e a única diferença era o seu vestuário, pois constava com óculos comuns circulares e um vestiário acadêmico do começo do século XX. Ele porém, não parecia se importar com os espantos, nem parecia saber quem eles eram e, com uma voz na verdade bem calmante, ele diz aos garotos:

- Olá, espíritos, me chamo Marcos, Emma me contou que tinham "espíritos que possuiam abóboras e que agora tem vida própria e podem transformar as pessoas em fantasma por um periodo de tempo". Eu não entendi ao certo a descrição dela, poderiam me mostrar o que exatamente são "Pokémons"? Podem até não falar, se quiserem, mas acredito que uma troca de informações acadêmicas entre nós iria beneficiar ambas as partes, não acham?

OFF: ...

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por **Surik** Ter Jan 27 2015, 10:03

OFF:

- Mas o que? - Foi a fala mais baixa de Asaph em toda a sua vida. Talvez nenhum som tenha sequer sido produzido, e foi emitida assim que Dukke, ou melhor, Marcos Hunson, entrou naquela sala acompanhado da irmã mais velha, Emma.

Esta havia revelado pessoalmente uma história que eles já conheciam, de um objeto inanimado que recebera a alma de um garoto. Asaph imaginava, neste momento, que este espírito havia de alguma forma possuído o corpo de Josh, e por isso toda aquela mudança naquele rapaz que havia sido enviado para aquele lugar junto com eles. Mas, agora, estavam diante de Marcos Hunson, aquele que anos mais tarde seria o monotreinador fantasma que eles procuravam, aquele que causaria tantos problemas. Será que, então, em algum momento, o corpo deste Marcos Hunson teria sido possuído pelo espírito do rapaz? Será que, de alguma forma, o Dukke seria a fusão do corpo de Hunson com aquele espírito? Mas se isso fosse assim, de onde teria vindo o espírito que possuiu o corpo de Josh afinal?

- Frank, acho que precisamos contar toda a verdade para eles. Sem dúvidas, este é o rapaz que procuramos, mas não no tempo em que procuramos. Neste momento, ele ainda não fez nada contra ninguém, e com alguma sorte poderemos evitar que um dia faça! Podemos impedir que tudo isso comece, afinal! Mas, o grande problema é: como voltaremos para o tempo em que vivemos, afinal? - Com isso, Asaph virou-se para Marcos e começou a falar.

- Prazer Marcos, eu sou Asaph e este é Frank. Bom, o que Emma sabe é algo limitado sobre Pokémons, eles não são espíritos, são seres vivos como vocês são. Ou pelo menos a maioria deles. Estes seres não são como nós, existem centenas deles, de espécies diferentes, e o que a sua irmã viu, especificamente, é uma destas espécies, da qual eu admito não conhecer muito. É um Pumpkaboo. - E com isso, Asaph colocava a mochila em apenas um de seus ombros, abrindo-a e tirando Pumpkaboo de lá - Calma Pumpkaboo, este é Dukke, mas por algum motivo ainda não é o Dukke que você conheceu - Asaph fazia o possível para manter a abóbora calma.

- Escute Marcos, nós não estamos exatamente mortos. É uma história muito longa, mas o que posso resumir é que este Pokémon, Pumpkaboo, conhece uma forma de transformar humanos em fantasmas temporariamente, e enviá-los a um lugar que apenas os mortos e alguns Pokémon conhecem. Eu e Frank não estamos exatamente mortos, estamos debaixo desta transformação operada por Pumpkaboo. - O treinador fazia uma pausa, respirava, e prosseguia - Entretanto, não vivemos nesta época. Nós somos deste planeta, mas vivemos em um futuro. Um futuro muito distante. Décadas e séculos distante.

- Certo, e como chegamos aqui? Estávamos procurando um homem que rouba Pokémon de outras pessoas. Que são treinados por outras pessoas, entende? Este homem foi ao nosso mundo, o mundo dos vivos, e roubou muitos deles, muitos Pokémon, não sabemos exatamente quantos, e então veio para este mundo. E este Pokémon, Pumpkaboo, pertence a ele. Mas ele e outros Pokémon resolveram nos ajudar a lutar contra este ladrão de Pokémon, e libertar todos os que ele prendeu, devolvendo-os a seus treinadores, a seus amigos. Por isso Pumpkaboo nos trouxe aqui, a mim, a Frank e outro amigo. Eu estava na mansão em que Dukke, o nome do ladrão, vive. Lá havia um quadro que mostrava esta casa, e entramos neste quadro, vindo parar exatamente aqui, onde Emma nos encontrou.

- Mas Marcos, o problema maior não é este. Nós chegamos a ver Dukke, e acredite se quiser. Ele é você. Não sei como, não sei o porquê, mas ele é você. Então estamos aqui, diante de você antes deste tempo todo, antes de todas estas maldades, e acho que podemos evitar tudo isso. Precisamos conversar e te mostrar que todas as coisas que o Dukke irá fazer são terríveis.

- E Emma. Algo me diz que aquele espírito que você aprisionou na boneca terá uma participação importantíssima nisso tudo. Precisamos descobrir se ele nos oferece algum risco, e se isso for verdade, teremos de impedir que isso aconteça, você entende?

Asaph fazia o máximo de esforço para que suas palavras soassem de maneira linear, com bondade em seu tom de voz. Entretanto, sabia que tudo aquilo poderia causar muitos problemas.

SWARM::

por **Just Norman** Qua Jan 28 2015, 23:57

JV - Ruas de Viridian

Sabendo de como Frank era uma pessoa muito impulsiva, fora uma boa ideia explicar a ele sobre os acontecimentos no momento, já que o mesmo olhava para aquela pessoa a ponto de ataca-lo, mas se conteve logo com a notícia que aquela pessoa ainda não havia causado nenhum mal. Seu enorme senso de justiça não permitia machucar uma pessoa até o momento inocente, mas, neste momento, se vinha uma pergunta em sua cabeça: Se ele matasse aquele homem, será que o destino fará outra pessoa virar Dukke? Isso era algo interessante de se perguntar, mas um senso moral maior não permitia ver como funcionaria a este destino.

Enquanto mostrava Pumpkaboo para Marcos, o jovem adulto fica algum tempo a vendo e diz:

- Ah, então tem um Pumpkaboo? Havia estranhado este nome, Pokémon, os conheço como Pocket Monsters, porém nunca havia visto nenhum em carne e osso, apenas fotos e esculturas e, vendo mais de perto, posso dizer que é uma espécie bem bonita, com esses dentes pontudos. Mas sobre essa habilidade de transformar em fantasmas, isso é uma descoberta totalmente nova! Poderíamos estudar isso e tentar entender esse mundo aonde ele pode os levar mortos!

Enquanto aquele homem estava tendo devaneios a respeito de como aquilo poderia revolucionar a história da humanidade e como isso mudaria totalmente a parapsicologia e paranomalia como um todo, mas, quando nosso protagonista volta a falar, este se cala, prestando atenção no que este mesmo diz, ficando com um misto de emoções entre surpresa, raiva e medo. Enquanto isso, apareceu um estranho boneco de pano nos braços da garota, seria aquele o boneco que ela havia falado anteriormente? Mas, antes que fosse capaz de perguntar a ela, a conversa foi interrompida por um grito alto vinda do pai dela, a chamando para baixo, dizendo ter uma surpresa.

Mesmo assim, Asaph continua a falar sua teoria e tudo que pode e vai vir a ocorrer, e, ao terminar, deixou Marcos ter um tempo para processar toda aquela informação, até começar a falar:

- Hum, então quer dizer que são viajantes do tempo e que em seu tempo eu me tornei um ladrão destes animais que tem laços com seus donos apenas por puro prazer, isto quando não os mato no processo? Meu deus, venham para o meu quarto, preciso leva-los de volta para o seu tempo, ao menos enquanto ainda existem partículas da viagem temporal no ambiente, caso contrário não poderão voltar com total certeza ao seu tempo.

- Mas como diabos a gente irá voltar no tempo? - pergunta Frank desconfiado.

Os dois começam a seguir a Marcos, que parecia realmente sério quanto ao que dizia, abrindo a porta de seu quarto, aquele mesmo quarto com a máquina de escrever, e começa a procurar em sua estante por algum livro, e, enquanto procura, ele continua sua explicação:

- Os Hunson são uma família estranha, alguns dos membros da família tem habilidades mentais muito poderosas, dando a nós dons como a alquimia, mas Emma é algo totalmente superior a qualquer um de nós, ela conseguiu levar uma alma para um corpo artificial. Agora, de acordo com a Lei da Relatividade, se você andar muito rápido, próximo a velocidade da luz, você é capaz de viajar para o futuro, usarei minhas habilidades para mover aquela máquina de escrever em um giro na velocidade da luz continuamente, se eu estive certo, ela irá captar as partículas de viagem temporal e levará vocês de volta a seu tempo. Estão preparados?

OFF: Eu não vou mentir, fiz uma lista dos fatos dos momentos para não me perder, inclusive me desculpe por mais uma dor de cabeça, juro que está será a última!

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por **Surik** Qui Jan 29 2015, 18:36

OFF::

Que alívio saber que eles já conheciam Pokémon, ainda que não tendo contato muito próximo com eles. Coisas a menos para explicar, afinal.

- Espere, já vimos essa máquina de escrever antes! Eu e Pumpkaboo a vimos! Frank, naquele momento ela explodiu, por muito pouco não morremos. Talvez por já estarmos mortos.. Enfim, não acho que seja uma boa ideia usá-la, ela pode conter algum tipo de armadilha, como aquela continha. Não Marcos, não podemos usar esta máquina de escrever!

Asaph acabava de se recordar do momento em que a haviam usado, de como a própria Pumpkaboo agiu para impedir que sofressem danos, e, pior ainda... - Marcos, esta máquina de escrever será uma armadilha para você! Tem alguém tentando te matar no futuro de onde viemos, e sinceramente, é possível que de alguma forma esta armadilha já esteja preparada para você agora!

De repente, um choque. O boneco de pano! Era isso, era ele o problema! Ele tinha algo a ver com tudo isso, era a única explicação possível!

Marcos, você viu o boneco de pano nos braços da sua irmã? - E então Asaph conta a Marcos tudo o que a própria Emma lhe disse sobre o jovem que queria ajudar, e a magia que usou para "guardar" seu espírito dentro daquele boneco - É ele o problema, nós temos certeza!

- Ela foi lá embaixo com o boneco, o seu pai a estava chamando. Vamos até lá, vamos ver o que é! Depois pensaremos em outra forma de voltarmos para o futuro!

O que estava acontecendo lá embaixo afinal? Quem é que eles estavam esperando como visitante? Será que eles conseguiriam voltar para o futuro? E Shuppet? Onde estaria Shuppet? Asaph se desesperava com tantas perguntas e a possibilidade de não mais ver sua primeira Pokémon fantasma.

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