Ensinando os TMs!

Penso bem, será que seria interessante passar a noite na cabana? Era uma possibilidade, mas não me parecia o correto. Eu queria encontrar o pokémon o quanto antes, talvez eu devesse ir sozinho nessa busca e deixar Keny na cabana, seria uma boa ideia, até por que o dia havia sido bastante estressante.

- Keny, o que você acha de ficar aqui? Eu vou atrás do Tangrowth, amanhã irei voltar para cá, dai nos encontraremos de novo. O garoto faz uma careta, mas eu podia ver em sua cara que ele estava muito cansado. Então apesar de sua recusa inicial sem mencionar nenhuma palavra e completa. - Talvez, você tenha razão, ficarei aqui essa noite.

Recolho as bolachas e coloco-as em minha mochila, pego as garrafas com chá e dou uma "mamada" nela, em quanto viro as costas e começo a me retirar da casa. - Obrigado por oferecer a estadia, mas quero encontrar o Tangrowth o quanto antes. Vou indo então, até a amanhã.

Após os primeiros passos para fora da casa, sinto Mareep atrás de mim. Pego a ball da pequena ovelha e a recolho. - Volte, você precisa descansar, ainda mais depois de tudo que aconteceu. A pequena ovelha virava um raio de luz escarlate e entrava para dentro da ball. Mas eu queria a companhia de alguém na viajem, então pego a ball de Tox. - Saía Tox. Olá minha grande mariposa, preciso da companhia de alguém e nada melhor que você. A mariposa levantava voo e logo em seguida descia pousando em minha cabeça, em quanto caminhava na direção da Diglett Cave.

A escuridão tomava conta da paisagem, teria que achar algo para iluminar o caminho. Olho em volta a procura de algum galho grande, mais ao fundo havia algo parecido, me aproximo e pego o galho, apresentava quase 1m de comprimento, mas faltava algo para pegar fogo na ponta. Abro minha mochila e pego um pouco de algodão e enrolo na ponta fazendo uma pequena bola.

Em seguida retiro a ball de Numel e libero-o. - Saía Numel! Use Ember para acender o algodão. Após o pequeno camelo acender o bastão de madeira retorno o pequeno camelo para sua ball. Agora estava apenas Dustox e eu caminhando pela floresta, pelo menos conseguíamos enxergar o caminho a nossa frente agora.

Mas qualquer movimento que viesse de dentro do mato nos surpreendia e não teria o muito o que nós poderíamos fazer para tentar se precaver a qualquer ataque, ou teria? Lembro que Tox tinha o seu sensor nas antenas então passo algumas instruções para ele , buscando manter a nossa segurança.

- Tox, se você sentir qualquer movimentação vindo na nossa direção me avise antecipadamente, para podermos nos proteger de qualquer ataque surpresa. Não podemos esquecer que essa é uma floresta muito visada por Rockets e Caçadores de pokémons, além disso há pokémons perigosos e estamos caminhando no meio da noite com uma tocha, se alguém está tentando fazer uma emboscada para treinadores será fácil nos encontrar nessa situação.

Tox bate as asas e faz um chiado. - Tox...tox... dus...dustox ... Parecia ter entendido a instruções passadas, mas a pequena maripousa continuava pousada em cima de minha cabeça, as vezes podia ver o pólem venenoso caindo de suas asas, mas a essa altura eu já devia ser imune a isso.

Off: Sim, gostaria. Até achava que já estava.

Diversos barulhos eram ouvidos vindo do meio da mata que estava ao nosso redor, porém nenhuma movimentação de ataque era percebida por Tox. Então sem perder o foco continuávamos a caminhar em direção a Diglett Cave.

Começa a pensar, talvez o pokémon estivesse escondido dentro da Diglett Cave, não seria de me surpreender. Mas ele era do tipo Grass, talvez não fosse o lugar mais apropriado para ele se esconder. Eu teria que pensar em outras opções para procurar o Tangrowthl, imaginava se seria muito difícil encontrá-lo?

Tox continuava a observar ao redor, as suas antenas se moviam rapidamente de um lado para o outro captando todos os movimentos que estavam acontecendo. Caio em mim, nunca havia percebido quantos pokémons poderiam se esconder nessa floresta. Esse era um lugar extremamente grande e apesar de bem explorado ainda apresentava muitos enigmas que ainda não haviam sido decifrados. Quantas espécies de pokémons diferentes deviam haver aqui?

- Tox, sei que você está prestando atenção no mato. Sabe me dizer quantas espécies pokémons há no entorno de nós. Não sei como funciona seu radar, talvez você consiga distinguir uma espécie de outra. Tox batia as asas rapidamente e suas antenas ficavam imóveis apontando para a direita, após alguns segundos elas mudavam de direção e apontavam para a esquerda, espera a resposta. Será que ele conseguiria me dizer quantas espécies diferentes tinham no meio da vegetação nessa noite?

Off: Agora não, talvez em mais alguns posts a frente penso em algumas coisas e te passo =).

- Entendo, deve haver muitos indivíduos e então fica difícil de você dizer ao certo quantas espécies há no momento. A tocha queimava cada vez menor, teria que fazer uma nova, no entanto, não havia nem um galho no meio da estrada, teria que adentrar no mato.

- Tox, vamos entrar no mato para achar mais algum galho para improvisar outra tocha. Pé ante pé começo a andar na direção da vegetação mais densa, com as mãos puxo alguns galhos minúsculos para permitir a passagem para dentro do mato. Tox apenas observava, mas a cada passo que eu dava ele começava a ficar mais impaciente.

A escuridão era cada vez maior e a minha apreensão aumentava a cada passo, cada barulho vindo do meio do nada, cada quebrar de galho de onde eu não podia ver. De fato aquela floresta era muito assustadora durante a noite. Menos mau que ando apenas alguns passos até encontrar um graveto satisfatório para improvisar um segunda tocha. Pego o graveto e rapidamente me retiro do meio dos arbustos e árvores presentes ali.

Ao sair pego minha mochila e retiro um pouco de papel, o algodão havia acabado, então enrolo na ponto e libero Numel novamente. - Saía Numel! Use Ember para ascender novamente. Meu pokémon estava com uma cara sonolenta, ele devia estar dormindo. Mas extremamente rápido ele ascende o papel na ponta do graveto. Então retorno-o novamente e continuo a caminha em direção a Diglett Cave.

Olho de relance um Hoothoot, mas será que ele queria fazer meu Tox de jantar? Isso não iria acontecer, mas eu não iria utilizar Tox nessa batalha. Iria testar minha Mareep depois de todo o ocorrido para saber como ela estava. Sem pensar muito pego a ball de Mareep e lanço para cima.

Em dois toque aparece uma pequena ovelha com um grande imã em seu pescoço. Ela estava muito sorridente olhando para mim, mas aos poucos ela repara que eu não havia chamado ela para brincar. - Oi. Que tal uma pequena luta? Quero ver como você está depois de todo o ocorrido, além disso eu ouvi falar que esse item que está no seu pescoço aumenta o seu poder elétrico. Mareep abre um grande sorriso e após isso fecha a cara para seu oponente que era uma pequena coruja.

Primeira coisa que eu faço é pegar a pokedéx e apontar para a pequena coruja buscando novas informações. - Bom Mareep, vamos começar com Thunder Shock seguido de Wild Charge. Tente acertá-lo com golpes elétricos que terão o dobro de dano nele. A coruja olhava para mim com um olhar demoníaco, mas o olhar não era para mim e sim para Tox que estava sobre a minha cabeça.