Pokémon Mythology RPG
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Cap.6/15@ Criaturas da Noite

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 A Seviper derrotada foi capturada facilmente, a outra ainda lutava e Klaus parecia hipnotizado pela batalha que via e assustado percebeu a oponente ainda de pé vindo em sua direção, porém Agrias pulou das mãos do treinador e atingiu-a, encerrando a batalha. Dando um suspiro aliviado, Klaus agradece a todos:

- Obrigado, gente vocês foram incríveis!!! - fez questão de tocar em todos, agradecendo, após perceber a situação de Agrias, a retorna com um sorriso no rosto - Descanse, vou procurar um lago para você nadar mais tarde...

 Enquanto todos comemoravam - Timeu parecia o mais feliz entre o quarteto - Klaus observa a Seviper caída e pega outra esfera e sem se aproximar muito, atira-a na direção da serpente desmaiada.

 Estranhamente seus parceiros não gostaram muito dessa atitude, e Klaus pega a esfera que capturou a outra serpente e a guarda consigo. Esperando ansiosamente pelo resultado da outra captura.

 Tudo calmo e tranquilo, até um barulho estranho sair do bueiro, o assustando. 

- Tem algo vindo, será mais um Seviper? Eu não aguentaria mais um ataque delas, mas em compensação eu não posso deixar que elas saiam pela rua, o que fazer?

 Sem muitas opções, procura algo no beco que pudesse servir como tampa de bueiro - já que está estava rompida ao meio. Seus parceiros não aguentariam outra batalha, o jovem iria ao Centro Pokémon após confirmar a captura da segunda serpente. Mas, isso era o melhor a fazer?



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A selvagem enfim caiu, mas isso não significou que a paz reinaria no local. Enquanto o monotreinador verificava o estado dos Zangooses, um estrondo ensurdecedor ecoou pelo túnel, sendo seguido por uma turbulência que parecia estar fazendo o nível de água subir.

Mas o que raios é isso? Pensou ao ver o que estava acontecendo. Logo concluiu que não importa o que seja, ele e seus parceiros devem sair dali o mais rápido possível. Procurou em sua mochila algumas esferas vazias e lançou duas tradicionais sobre os marsupiais que ainda tinham vida. Quando foi fazer o mesmo com a ofídia que boia na água, porém, encontrou uma esfera totalmente branca com a lista vermelha separando suas duas partes. Ganhara esta há tanto tempo que nem ao menos se lembrava onde, porém, sabia que tinha a mesma função que uma normal, dessa forma, lançou-a contra o enorme corpo da besta que enfrentara.

Enquanto aguardava pela confirmação das capturas, o monotreinador recolheu todos os seus parceiros, visando protege-los do que estava para acontecer. Assim começou a olhar em volta, procurando por uma escada que o levasse de volta à superfície.

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Vincent Moonrose

Um pouco atordoado com aquele barulho, Vincent demorou alguns segundos para conseguir pensar em suas ações. Ao perceber que o nível da água estava subindo, o rapaz não perdeu tempo e retornou todos seus parceiros para sua pokébolas e em seguida olhou para os felinos nocauteados e num ato humanitário arremessou as pokébolas nos mesmos. Poucos segundos depois, as esferas emitiram um som, indicando que haviam sido capturados com sucesso.

Em seguida, o rapaz passou a observar a serpente que boiava na água, que já estava começando a chegar nas plataformas. Revirando sua mochila, o rapaz encontrou uma esfera branca com centro vermelho e a utilizou para tentar capturar a serpente. A criatura lutou um pouco para não ser capturada, mas no final das contas a esfera acabou sedendo e a captura foi concretizada.

Quando a esfera fechou, a água já estava começando a molhar os calçados do treinador. Sem perder muito tempo, o rapaz percebeu que havia uma escadaria na sua frente e rapidamente correu para lá e viu que a tampa estava aberta. Apesar do sufoco, estava salvo!
Capturas bem sucedidas :


~ x ~

Klaus Perriraz

Mesmo com seus pokémons não gostando da ação do treinador de capturar a última Seviper, eles respeitaram a escolha deles e ficaram calados observando a pokébola que o rapaz havia utilizando vibrando e enfim, cessando seus movimentos. Com a segunda captura concretizada, o rapaz se preocupava em fechar a saída de esgoto, uma vez que um som estridente estava vindo do túnel.

O rapaz olhou ao redor e acabou encontrando uma grande placa de ferro. Com a ajuda de seus pokémons, o rapaz ergueu a mesma e seguiu em direção ao buraco para tapar aquela tampa, mas logo mudou de ideia, pois percebeu que havia um garoto loiro saindo do esgoto! Klaus imediatamente jogou a placa num canto e estendeu a mão, ajudando o rapaz a sair do subterrâneo.

Vincent e Klaus haviam se encontrado! E, diga-se de passagem, numa situação um tanto quanto inusitada.
Captura bem sucedida :

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 Após confirmar a captura da segunda Seviper, Klaus tenta fechar o bueiro para voltar ao centro pokémon e resolver os danos de seus parceiros. 

 Enquanto tentava fechar o bueiro com a placa de ferro, porém alguém surgia do bréu do esgoto e não, não era mais um Seviper, era um rapaz loiro e e num ímpeto o ajudou a erguer-se, somente para logo depois pular para trás e com seus parceiros perto indagar:

- Quem é você? O que estava fazendo no bueiro? Foi você que machucou as Sevipers?? Me diga...


 Sua voz era nervosa, afinal uma batalha ali nas condições de sua equipe não seria algo bom para Klaus, Caim e Timeu permaneciam um de cada lado do treinador, Ares permanecia acima, planando, enquanto o aspirante a criador mantinha-se em uma posição que lembrava um lutador de luta livre. Suas mãos tremiam...

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Vincent não resolveu esperar muito tempo para ver se as capturas tinham sido oficializadas ou não. Quando a água começou a molhar sua calça, o rapaz correu até os ferros fixados na parede que formavam uma escada e pôs-se a escalá-la. Lançou um último olhar para baixo, percebendo que nenhum dos monstros de antes estava mais no local, concluindo que, como manda o protocolo, as pokébolas haviam tido sucesso e transportado os feridos para o lugar onde os seus outros pokémons estão.

Quando já estava se aproximando do topo do bueiro, o monotreinador enxergou uma mão em sua direção, agarrando-a e tendo ajuda para sair de vez daquele lugar fétido. Agora se encontra novamente em um beco, embora aquele não pareça com o mesmo em que esteve há alguns minutos. Diante do mesmo, um rapaz que aparenta ter a mesma idade que ele o encarava como se estivesse assustado, rompendo o silêncio com algumas perguntas acusatórias.

– Se...vipers? – Murmurou Vincent. ”Então esse cara também teve problemas com aquele pokémon?” Foi então que se recordou das duas serpentes que eram perseguidas pelos marsupiais que ele acabara de capturar. – Ah sim. Quer dizer NÃO, não! – Respondeu enfim ao rapaz, parando de encará-lo com um olhar igualmente assustado. – Sou apenas um treinador viajante especialista no tipo venenoso, estava indo com uma amiga à... bem nem lembro mais onde estava indo pra ser sincero, era ela quem sabia. – Atrapalhou-se, demonstrando nervosismo.  Tinha se dado conta que o sujeito não estava sozinho e sim na companhia de alguns pokémon, incluindo um Scyther que o deixava bastante assustado com a possibilidade de ser atacado. – O fato é que encontramos um cara que havia sido atacado por um pokémon venenoso, então me interessei em investigar o que estava acontecendo. Desci o bueiro e encontrei essas criaturas... Zangooses bem feridos e uma Seviper forte... de um jeito que eu nunca vi antes. Já é estranho esses pokémon aqui em Pewter, mas a fúria que todos eles possuíam não me parecia ser algo típico de um simples selvagem, sabe? Após uma luta difícil consegui capturar alguns deles, incluindo a Seviper que falei. – Explicou-se, praticamente não dando espaço para o outro falar. – Vincent, Vincent Moonrose, esse é o meu nome. – Apresentou-se, enfim, levantando-se do chão e esperando ter convencido o dono do inseto voador. Talvez ele seja um ranger ou morador da cidade, ao menos demonstrou preocupação com os ofídios, sinal de que é boa gente.

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Após Klaus ajudar Vincent a subir e se livrar daquele horrível ambiente subterrâneo, a dupla acabou passando por um momento de tensão. O jovem Perriraz temia que o loiro fosse um bandido e, com medo de um possível confronto, a equipe do rapaz tomou uma postura completamente ofensiva.

Tomado pela adrenalina, o mono treinador do tipo venenoso ficou assustado e se explicou na medida do possível algumas vezes parecendo uma metralhadora de palavras, dizendo seu nome, falando como havia parado ali e até mesmo uma explicação superficial sobre o ocorrido no esgoto. Conforme o rapaz falava, a equipe de Klaus percebeu que o garoto falava a verdade e aos poucos foram acalmando seu temperamento.

Logo a conversa da dupla foi interrompida ao perceber que o som das sirenes vindas do esgoto estavam ficando cada vez mais abafados. Poucos segundos depois o buraco que ligava o esgoto à cidade começou a transbordar água, obrigando a todos ali presentes recuarem um pouco. Em seguida, o som da sirene cessou e o volume da água parou de subir, para o alívio da dupla.

Passado o susto, os jovens agora tinham tempo de sobra para conversarem ou até mesmo seguir para o Centro Pokémon, já que suas equipes estavam exaustas.

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 O aspirante a criador ouvia o loiro e com o tempo foi baixando a guarda com sua equipe, o jovem fala muito e deixava Klaus meio confuso. Apresentou-se para ele dando-lhe a mão para um aperto.

- Klaus Perriraz, treinador e futuro criador, prazer.

 O momento de calmaria foi embora quando o bueiro jorrou água, fazendo o jovem recuar meio assustado. Com a situação calma, podia conversar com Vincent.

- Então você batalhou com um Seviper, lá embaixo eu as capturei para que não machucassem mais ninguém e nem a si mesmas. Soube da situação quando cheguei na cidade e agora vou ao centro pokémon, preciso cuidar de minha equipe... Um monotreinador, que interessante, eu ganhei um TM do tipo venenoso, Sludge Bomb, já ouviu falar? A ensinei ao meu Oddish, Caim e vou ensinar a Gastly também.

 O rapaz falava enquanto se alongava, parecia querer exorcizar toda a tensão da batalha.

- Eu vou ao Centro Pokémon e você? Acredito que também não é? 

 O jovem aguardava uma resposta de Vincent.

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Após saírem dos becos e começarem a caminhar pelas ruas de Pewter, Vincent e Klaus puderam conversar melhor. O monotreinador reparou os dois pokémon venenosos que acompanhavam o rapaz, alertando-se quando ele falou sobre o Gastly. Também ficou inteirado do que estava acontecendo, do caos que os pokémon nativos de outra região estavam causando e o motivo da fúria dos mesmos e confirmou que seguiria até o Centro Pokémon com ele.

– Ah, sério? Eu tenho um Gastly também. Será que você pode ensinar o Sludge Bomb para ele junto do seu? – Questionou, animado. Pensou em sacar seu fantasma de sua esfera e apresentá-lo ao rapaz, mas desistiu. Pokémons fantasmas não são muito bem vistos pelas pessoas, não seria muito adequando andar logo com dois no meio daquela gente. Decidiu que após restaurar a energia dos seus parceiros, poderá fazer isso.

Lembrou-se de Victoria e o do rapaz que fora atacado, sacando um aparelho do bolso, procurando pelo nome da mesma e começando a digitar uma mensagem.


Para: Victoria
Vc ainda está no hospital? Como ele está?
Acho que a essa altura vc jah deve estar por dentro do que aconteceu, não é?
Aconteceram algumas coisas, mas já estou bem... agora preciso ir até o Centro Pokémon, mais tarde nos encontramos!



Depois de guardar o objeto novamente no bolso, voltou sua concentração para Perriraz. Os dois seguiram conversando por alguns minutos até chegarem ao Centro Pokémon.



* :

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 O garoto parecia animado ao ouvir sobre o Sludge Bomb, após dizer Klaus pensou se aquilo foi certo - devido a suas últimas experiências - mas de uma forma estranha, não achou Vincent perigoso.

- Sim, eu ensino sim, Aurora - minha Gastly - tem tido problemas nas batalhas, quero a deixar mais forte. Após a ida ao Centro Pokémon resolverei isso.

 Caminhou ao lado do jovem loiro conversando. Estava curioso sobre ele e sobre ser um monotreinador.

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Após se entenderem e amenizarem o clima de tensão que havia surgido, a dupla seguiu calmamente para o Centro Pokémon. Enquanto não chegavam ao seu destino, os jovens aproveitavam a oportunidade para conversarem e se conheceram melhor. Durante a conversa, Klaus acabou mencionando que possuía um TM do tipo venenoso que poderia ser de grande utilidade para a equipe do rapaz.

A dupla acabou então combinando que após tratarem seus pokémons no Centro Pokémon, iriam utilizar o disco para ensinar a técnica para seus parceiros, principalmente os Gastlys de ambas equipes. Não demoraram para chegar no estabelecimento, onde a enfermeira rapidamente atendeu os dois. Em questão de minutos, ambas equipes estavam novas em folha, preparadíssimas para uma nova aventura.

Porém, antes disso, Vincent aproveitou para ir até o vestiário do Centro Pokémon para tomar uma rápida ducha e trocar suas vestes, já que sua calça e seus calçados estavam sujos e fedorentos por causa da água do esgoto. Assim que o rapaz terminou de se trocar, seu pokégear apitou, chamando a atenção dele. Victoria havia respondido sua mensagem e tranquilizado um pouco o rapaz:


Vincent,

Pode ficar tranquilo, o doutor Frederick passa bem. O corte foi superficial e a dose de veneno do ataque foi baixa e já foi devidamente neutralizada! Parece que Pewter está cheia de Sevipers soltos por aí, então o hospital já está com um estoque de soros preparados para emergências.
Provavelmente os nossos planos para essa noite foram adiados, mas ainda assim podemos nos encontrar mais tarde no Centro Pokémon para que você me conte de suas peripécias!

Victoria.


Aliviado com aquela resposta, Vincent então retornou para a sala principal do Centro Pokémon, onde Klaus o aguardava. A busca para um local adequado para realizar um treino não demorou. A apenas duas quadras de distância do Centro Pokémon havia um campo de futebol que estava vazio, fornecendo o espaço necessário para realizar um treinamento. O único problema era a iluminação que era um pouco precária, mas provavelmente seria do agrado dos fantasmas dos times dos rapazes.

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