2 - Viridian, here i go!

Enfim, a verdadeira aventura começava. Após um longo dia tratando Freya, a Zangoose bebê, podia finalmente partir para a rota um, a famosa trilha de terra batida que ligava Pallet e Viridian, fora algumas árvores e belos gramados em destaque.

Queria explorar a região, mas sem me perder muito da trilha, pois ainda não me sentia preparado para enfrentar tantos selvagens. Afinal, meu time ainda era pequeno e haviam chances de selvagens perigosos aparecerem nos fundos das florestas.

Sendo assim, caminhei alguns minutos pela trilha, até decidir parar e retirar meu companheiro nas pesquisas, Lancelot. Atirei sua pokébola aos céus e esta liberava uma energia avermelhada, que logo tomava a forma do cão de tipo fogo. Ao sair, ele latiu e me encarou com a língua para fora.

- Bom dia, Lancelot! Que tal me ajudar a procurar alguma coisa por essas árvores, me ajude observar os galhos. - Neste momento, pegava um bloco de notas que usava para anotações, visando usá-lo caso fosse preciso, deixando-o em meu bolso, junto com um lápis.

Contudo, fiquei caminhando pela estrada lentamente, visualizando atentamente o gramado na volta e as árvores também, esperando encontrar alguns pokémon ou coisas semelhantes, para, enfim, estudá-los.

Off: Freya
Altura/Peso: 0,9m / 22kgs
Particularidade: Recém nascida, Freya ainda não é uma Zangoose adulta, apesar de poder lutar livremente como uma.
Personalidade: Freya foi abandonada por seus pais por possuir uma doença nas pernas, na qual não poderia se locomover livremente. Porém, com a ajuda de Ryan, ela conseguiu a cura da doença. Por este motivo, é extremamente apegada ao seu treinador. Adora agarrar-se em suas costas e abraçar-lhe. Seu desejo é surpreende-lo ao máximo, por uma questão de orgulho, quer mostrar que, mesmo após passar pelo que passou, pode se tornar uma Zangoose poderosa. Freya é calma, serena, não é agitada para batalhas, ela luta apenas se seu treinador pedir, não possui um instinto ofensivo como os outros de sua espécie. A pokémon se vê como uma protetora de Ryan, enxerga-o também como um pai ou uma mãe.

Ao ouvir os gritos de meu pokémon, rapidamente larguei o que estava fazendo e parti correndo em direção ao som que ouvira. Preparava-me para o que poderia acontecer, segurando a pokédex em mão.

Ficava atento a qualquer barulho enquanto corria. Mantinha a calma para não perder a minha mente. Gritei para Lancelot, na tentativa que este me ouvisse.

- Lancelot, se é algum pokémon, use o Roar para afastá-lo!

Aproveitaria o Roar de Lancelot para determinar melhor sua posição. Preparado com a máquina rubra na mão, esperava para ver o que poderia ser que tivesse atacado o pokémon canino.

Um momento já esperado por mim acabara de chegar, a primeira batalha contra um pokémon silvestre. Apesar de parecer frágil, aquele Weedle estava irritado, mas por uma boa causa, afinal, estava tendo seu abrigo invadido por um desconhecido.

Suspirei e tentei pensar em uma maneira de não lutar. Porém, ao pensar que isto seria inevitável, decidi que teria que confrontar aquele silvestre, por mais que ele estivesse em legítima defesa.

"Se o ferrão é venenoso, então talvez seja melhor atacar pelas laterais." Pensava, enquanto observava a ira de Lancelot por ser atacado pelo pokémon. Algo que era estranho para mim, pois nunca havia visto meu parceiro naquele estado. Falei.

- Lancelot, se acalme. Ele está apenas se defendendo. Mesmo assim, nós vamos lutar. Quero que evite o máximo o contato com aquele ferrão, afinal, diz aqui que é venenoso. Sendo assim, vamos aproveitar da velocidade das suas quatro patas e investir em um ataque lateral com o seu Headbutt. Faça com que ele se choque contra a árvore, então, ataque mais uma vez com a cabeçada!

Enquanto isso, tentei observar se havia algum ninho do pokémon por perto.

- Uau! Lancelot, mas que pancada, cara! - Mostrava uma face impressionada ao ver a ligeira batalha contra o pokémon inseto. Refletindo sobre a velocidade com que meu pokémon acertou seu adversário enquanto procurava uma pokébola de minha mochila.

- De qualquer forma, Lancelot, vamos capturá-lo, vai ser interessante estudá-lo e formar laços com ele. Esse pequenino mostrou que, mesmo sendo frágil fisicamente, irá proteger o seu lar contra qualquer inimigo. É de se impressionar.

Sendo assim, atirei a esfera no pokémon desmaiado. Esperando o resultado e com a pokédex em mãos. Lancelot observava atentamente a cápsula rodopiar, com a sua língua para fora e empolgado.

Enquanto aguardo, resolvo observar o redor. Estudar mais o local.

Com a pokédex em mãos, aproximei-me lentamente e cautelosamente, contente por ter uma nova aquisição. Pedia para Lancelot ficar ao meu lado, atento a todo.

O cão estava curioso, queria farejar o que havia naquela mochila, mas sabia que devia ser calmo a atento. Lancelot me obedecia fielmente, não atacaria sem que eu mandasse.

Aproximei-me das aves com muita cautela, agachado. Desejava saber por que elas tanto bicavam aquela mochila, aproveitando que pareciam estar calmas e, com base nisso, a chance de serem ofensivas era menor. Ou não. Apontei a pokédex para todas e falei para Lancelor.

- Lancelot, se você notar alguma reação ofensiva delas, use o Roar para atordoa-las.

Off Weedle:
Nome: Fafnir
Altura/Peso: Padrão
Personalidade: Fafnir é um pokémon tranquilo e independente. É reservado, prefere ficar em um galho descansado do que brincar com seus outros parceiros. Apesar de possuir uma aparência frágil, é dono de uma imensa coragem, não temendo nenhum adversário que se opunha a ele, tornando-se orgulhoso.