Definitivamente, se existiam fases boas, ruins e normais na vida de uma pessoa, aquela etapa de sua existência sem sombra de dúvidas se encaixava no período péssimo. Considerando que a qualquer momento poderia ser partida ao meio por um bendito raio, poderia afirmar que sua vida havia virado um pequeno Inferno na Terra que, pelo visto, detinha a capacidade de se expandir para quaisquer outros que lhe acompanhassem. Era o cúmulo.
Mas, claro, como o que é pior sempre pode ter alguma coisa oculta para lascar mais ainda, as gotas e os trovões cada vez mais próximos indicavam que o tempo para alcançar o Monte era ínfimo e, provavelmente, insuficiente. E, pra variar, ainda aparecia-lhe uma bifurcação em uma rota onde supostamente não deveriam existir essas coisinhas malditas; Ainda que fosse óbvio o caminho por onde trilhariam se quisessem ir direto ao destino inicialmente decidido.
Porém, uma coisa servia de empecilho: Ou iriam sofrer para subir pelas elevações (e rezar para que não houvesse quaisquer desabamentos para ceifar-lhes o resto da existência) ou batiam em retirada por entre as poças de lama e torciam para que nada resolvesse cair e esmigalhar o velho chalé que ali jazia, indiferente às ações da natureza.
Se precisavam decidir, o panda bicolor fez o
favor de auxiliar bem o lado da ruiva. Sacudindo-se constantemente por causa das gotas que repousavam em seu corpo, uma hora ele deu-se conta da estrutura quase sombria que se erguia pelo horizonte e, ao contrário da garota, não possuiu dúvidas na hora de se jogar ao chão - mesmo que se batesse de cara -, levantar e sair correndo, dividindo-se entre pular em pocinhas vez ou outra ou meramente zunir entre elas em passos tortos e cambaleantes. Isso ocorreu até que suas patas úmidas se firmassem na frente da porta - e uma das superiores batesse vagamente sob a superfície da entrada; Foi quando seu tronco se inclinou para o lado e a cabeça pendeu em igual ângulo, aguardando uma resposta qualquer que lhe indicasse entrada proibida ou permitida.
E, devo dizer, perseguido de perto por uma certa ruiva, que teve vontade de se jogar de uma ponte quando o espécime resolveu ir desviando de rotas planejadas como bem entendia por sabe-se lá qual motivo. Talvez fosse a melhor opção se manter naquele casebre, porém, o que poderiam encontrar lá? Particularmente, só sua fachada já não agradara muito a concepção da ruiva.
Mas, quer saber?
Já estava lascada mesmo. Se fosse pra morrer, que acontecesse com alguma empreitada, uh?
Off :
Tie, pode substituir isso na ficha dos pokémons? Grata. <3
Personalidades - Alterações
º Ivysaur: Estando com Natalie desde sua iniciação no mundo Pokémon, é uma das que mais sustenta a confiança da garota e carrega nos ombros um orgulho silencioso de se manter atrelada a grande parte - senão todas - dos avanços de sua treinadora. Majoritariamente taxativa em suas decisões, se frustra quando seus objetivos não são alcançados com maestria ou mesmo quando é confrontada por quem supõe possuir conhecimento mais expansivo - e, dependendo de seu grau de estresse em determinadas situações, pode acabar batendo o pé e recusando-se a auxiliar até que suas vontades sejam cumpridas. Trazendo consigo experiências de batalhas e estratégias, se destaca como uma das únicas - ou quase - que possui a capacidade de encabeçar um confronto sem o auxílio de sua mestra, embora só o faça em determinados momentos críticos. Seu bálsamo é descoberto a partir do momento em que lhe são apresentadas as notas de alguma melodia suave e, então, suas muralhas podem tombar para algumas ocasiões com este simples presente. Teimosa e persistente, fará o possível e tentará o impossível em busca da vitória.
º Nidorino: Após a evolução, o jovem roedor deixou de lado suas características quase inofensivas para com os terceiros. Embora ainda seja tranquilo na maior parte do tempo, basta o mínimo estresse para uma explosão em seu temperamento - o que desenfreia uma vontade árdua de apelar para a violência na maioria dos casos, embora suas rédeas - ainda que raramente - possam ser contidas até uma ordem de ofensiva vinda de sua própria treinadora. Possui um amor quase sobrenatural por refeições açucaradas e chega a tentar morder coisas que, embora predominantemente não sejam, pareçam ou o remetam à alguma característica de doces, trazendo encrencas na grande maioria das vezes para aqueles que estiverem a seu lado graças a este desejo incontrolável.
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O amanhã é efeito de seus atos. Se você se arrepender de tudo que fez hoje, como viverá o amanhã?