Pokémon Mythology RPG
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Melancolia Infinita

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O que também não passou pela minha cabeça em nenhum universo paralelo foi o fato daquela senhora não só ter ouvido falar de mim, mas ter morado em Unova e ter me visto todos os dias. Provavelmente já viu Nineveh, deve saber até a origem do nome dela. Foi como se ela tivesse um livro com quase toda a minha vida escrita em suas mãos. Abri a boca para tentar uma réplica, mas falhei em falar. Como... a minha vida.. Como?

- Só um momento, Becker. Eu preciso me recompor...

Nineveh não entendeu a magnitude da situação. Aquela mulher realmente me conhecia! E isso era muito bizarro. Após uns trinta segundos com os olhos fechados, refletindo "como... o que... quem...", finalmente consegui pensar em uma resposta.

- O convite da batalha está totalmente aceito, mas antes, poderia me explicar isso? Você morou em Nuvema ou me viu em Castelia? O que realmente sabe sobre mim?

Minha cabeça estava cheia de perguntas, e se aquela senhora conseguisse realmente ler os meus pensamentos, iria ter uma grande dor de cabeça só de pensar em todas as respostas.

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Nineveh e Jasmine não percebiam a magnitude da situação, o motivo pelo qual Henry estava fazendo aquilo tudo. Becker estava tentando ajudar o adolescente, porém este sempre se distanciava, sem mesmo perceber. Algo sobrenatural estava acontecendo naquele momento, e estava prestes a piorar.

- Te conheço dos dois locais. - disse, com uma leve piscada. A cobrinha verde lembrava-se da mulher. - Mais alguma pergunta? - o sarcasmo tomou conta da senhorinha, que continuava amigável.




OFF :

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O que estava acontecendo em minha cabeça? Eu realmente estava ouvindo tudo aquilo, ou minha mente pregava peças em meus ouvidos? Jasmine dizendo que me conhecia de dois lugares não contribuiu nada, só me ajudou a ficar mais confuso.

Ou será que alguma outra coisa pregava peças em minha mente? Um terceiro indivíduo? Eu estou perdendo alguma coisa por aqui. Mas eu iria continuar pensando no decorrer da luta que travaríamos. A luta seria uma exibição para as crianças... eu acho?

- Por enquanto não, Jasmine. Estou ansioso para nossa luta. - Disse, escondendo minha preocupação sobre o evento que acontecia naquela hora.

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Henry só ficava cada vez mais confuso, estranhando tudo o que vinha acontecendo. Seus olhos ficavam vermelhos, seu corpo começava a rodopiar, fazendo com que o lindo cachecol se bagunçasse. Agora, Rick parecia um mendigo, mas Jasmine ainda tentava acalmá-lo, com todas as suas forças. Depois de todo aquele sofrimento, o nativo de Nuvemma deixou tudo para trás e decidiu que não iria mais pensar nisso, pelo menos naquele momento.

O garoto decidiu que sua necessidade era batalhar, derrotar aquela senhorinha. Mostrar que merecia a insígnia de pedra e principalmente, sua admiração. As criancinhas já choravam, porém ansiavam pela luta.

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Finalmente percebi que o sobrenatural acontecia. Não só na minha cabeça, pois acabei de receber uma consequência física. Se eu batalhasse com estas coisas acontecendo, não ia acabar bem. Mas o que eu iria fazer? Precisei dar uma palavra com meu time.

- Preciso de um minutinho, Jasmine. Vou falar com meus Pokémons.

Não dei chance para réplica, simplesmente me virei, levando minha Snivy comigo. Fiquei agachado  para ficar em sua altura. Eu PRECISAVA de um plano, e ele tinha que ser para ontem. Não podia deixar o que estava brincando comigo continuar. As coisas podem piorar bastante. Perguntei sobre minhas próximas ações para minha parceira, que não me respondeu nada, só continuou olhando com uma cara confusa.

Levei minhas mãos ao meu rosto, sinal óbvio de desespero. A minha cobra não estava me ajudando naquela situação, então decidi chamar alguém que conhece o sobrenatural, quase por sua essência: Diana, minha Sneasel.

Liberei ela furtivamente, sem jogar sua Pokébola para o alto, simplesmente abrindo o que lhe aprisionava, a deixando em minha frente.

- Diana, preciso de sua ajuda. Tem alguma coisa estranha acontecendo nessa rota... Ilusões, telekinesis, leitura da mente.  Você pode me ajudar?

Diana pensou um pouco, olhando para os lados. Seus braços continuavam cruzados, indicando que provavelmente ela nem tentou procurar alguma coisa. Talvez estava pensando comigo. Esse tempo me deu chance de bolar um plano: provavelmente, infalível. Juntei as moças com meus braços, e falei, quietamente.

- Ok, vocês duas, Se não agirmos logo, coisas ruins podem acontecer tanto comigo quanto com vocês. Não sei nem se aquela senhora é de verdade, ou sua casa. Nem se aqueles Pokémons ou se o campo verde realmente existem. Ou se aquele Sandshrew que capturamos existe mesmo. Isso só pode ser obra de algum Pokémon... Psíquico, fantasma, sei lá. Diana, você vai ser a minha ajudante principal. Use sua habilidade Keen Eye para amplificar sua visão, tente ver o sobrenatural acontecendo nesta rota. Achando ou não achando, use Taunt! Isso deve parar os efeitos, ilusões, sei lá. Caso não ache nada, simplesmente use no ar, use na senhora, em direção a casa. Ainda sim, achando ou não achando, ataque com Faint Attack! As propriedades de sucesso de seu ataque vão fazer você atacar algum Pokémon. Alguma reação terá que acontecer. E caso aconteça, Nine, ataque improvisando com Vine Whips e Twister!

Me levantei com minha Pokédex em mãos, ajeitando meu cachecol e meu cabelo. Iria usar a Pokédex para analisar qualquer outro monstro ali, que não fosse o Pikachu. Meu plano era por quebrar essa ilusão completamente. Como assim, o sobrenatural invadindo a minha cabeça, e aquela senhora não faz nada para me ajudar? Estava desconfiando que ela era a fonte de todos os meus problemas. Mas agora, eu tinha um grande plano, e ele tinha grandes chances de funcionar... Ou pelo menos, fazer com que alguma coisa acontecesse.

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Percebendo a situação na qual o garoto se encontrava, Jasmine corria até ele, incentivando-o. A mulher tentava de todas as formas libertar-lhe de algo ainda mais sobrenatural. Entretanto, nada adiantava, e os pokémons de Quaint continuavam atacando o nada, a não ser por uma pequena Cleffa de olhos vermelhos.

Esta criatura assustadora se aproximava, sem a percepção de qualquer um. Aparentemente, ela era a fonte de tudo aquilo, quem fazia a cabeça de Becker e deixava-a um tanto estranha. Porém, a senhorinha sempre se mostrava muito prestativa, ajudando-o com tudo. Sneasel tentava avisar seu treinador daquela aparição - mesmo sem vê-la pessoalmente -, mas este estava tão concentrado no que acontecia em sua mente, que não percebia o chamado da ser psíquica.

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O meu plano infalível quase falhou. Todos os ataques que meus Pokémon desferiam não acertavam nada. Mas, graças a sua habilidade Keen Eye, Diana conseguira detectar a provável fonte de todo esse acontecimento. Ficou sabendo da presença de uma Cleffa, que estava em algum lugar próximo a nós. Porém, não conseguia me falar quem ou aonde estava.

- Continue a procurar, Diana. Por favor... Perto da casa, do jardim... Você consegue! Ao achar, use Taunt para parar com tudo isso...

Minha cabeça já começava a doer de tanta força psíquica que já recebi hoje. Becker estava ali, tentando me ajudar. Talvez eu tivesse a julgado erroneamente, mas não foi minha culpa, poxa. Não é todo dia que você conhece alguém e logo depois começa a girar e ter sua vida desvendada. Eu só estava tomando conta de mim mesmo.

- Preciso de sua ajuda, Jasmine... Tem alguma coisa entrando na nossa cabeça, e ela precisa parar agora! Eu vou ficar bem, agora me ajude a achar a fonte de tudo isso! Por favor...

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A melancolia era uma sensação boa naquele momento, afinal, Rick estava sentindo os efeitos da confusão mental, a qual era tomada por um pokémon maléfico, ou até algo mais, que provavelmente poderia ter dominado a mente iluminada daquela linda Cleffa, que se aproximava dos humanos que ali estavam, sofrendo.

O adolescente pedia ajuda para Jasmine, que tentava procurar por algo, mas nada achava. Então, lembrou-se de alguns pares de óculos que guardava, aparentemente estes protegiam de poderes psíquicos. A senhora foi logo em baús antigos, entitulados "Velharias do século XX". Henry logo percebeu o porque daquilo ser considerado nada: seu design era muito feito, uma mistura de roxo e amarelo. Sem muito a fazer, o nativo de Nuvemma teve de trajar aquilo, servindo de motivo de piada para alguns, assim como a dona do local.

- Bem, eu ganhei isso de uma líder de ginásio da região de Kanto... - disse, gesticulando. - Ela se chamava Sabrina e foi muito legal comigo, mas quando me deu isto, - a mulher apontava para o que se diziam óculos de proteção. - eu pensei que ela estava ficando mais louca do que já era... Mas, agora eu percebi o porque de tudo isso.

Quaint ficou ainda mais surpreendido, mas desta vez de uma boa forma. Aparentemente ele estava gostando do que aquela história de terror se tornava: uma biografia de uma carismática senhorinha.

- Nós só podemos rezar para nada de mal acontecer conosco. - Jasmine logo percebeu que males já aconteciam com seu mais novo amigo, e então corrigiu suas palavras, rapidamente. - Espero que Deus seja bom comigo. - a idosa cruzava as mãos, em sinal de reverência ao Senhor. - Reze comigo... - falou, convidando o menino.

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Nunca gostei de usar óculos, só se o sol cutucar demais os meus olhos. Mas agora, outra coisa cutucava minha mente: muito mais do que eu queria. A única solução foi ficar ali, parecendo um hipster com aquela combinação terrível das complementares amarelo e roxo.

Descobri que os óculos que eu estava usando eram originalmente de uma das líderes de ginásio mais assustadoras da região: Sabrina. Já tinha ouvido falar de seus feitos, sua pequena aliança com os Rockets, as armadilhas de seu ginásio, o seu poder psíquico... Também descobri mais um pouco do passado da minha companheira nessa guerra contra o sobrenatural, e fiquei imaginando quantas histórias ela podia contar. Isso enquanto nós não estivermos quase morrendo contra esse poder misterioso.

Algumas palavras de Jasmine me chamaram a atenção: "agora eu percebi o porque de tudo isso". Então ela tinha alguma ideia do que estava acontecendo conosco?

Não perguntei por enquanto, já que a senhora me pediu para a acompanhar em uma reza. Obviamente, eu não ia a atrapalhar em um momento religioso, então só abaixei a minha cabeça e comecei a rezar. Arceus nosso que estais no céu...

Após a reza, me senti um pouco mais calmo. Estava precisando limpar a mente, não só dos acontecimentos, mas de tudo que me aconteceu nesses tempos. Agora eu estava de volta ali, a vida real. E já sendo pego por forças que eu nem sabia de onde estavam vindo.

- Jasmine, o que você quis dizer por ter percebido o por que de tudo isso? Tem alguma ideia do que está acontecendo? Será que aquela Cleffa é original do Mount Moon, ou é de algum treinador psíquico?

Eu sabia que estava fazendo muitas perguntas, mas era bom aproveitar o meu momento de sanidade. O que me fez ter um rápido pensamento, que quase não consegui agarrar: Por que só eu estava sofrendo esses efeitos?

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Depois de acompanhar Becker naquela oração, Henry começou a indagar várias coisas, deixando a senhorinha confusa.  A mulher logo recuperou a consciência e pensou por algum tempo, provavelmente para responder da melhor forma possível, afinal, pessoas poderiam estar ouvindo aquela conversa.

- Eu penso que foi algum poder exercido sobre algum pokémon que fez tudo isso... - disse, murmurando. Jasmine logo se lembrou de um acontecimento em sua vida. - Quando eu era mais nova, costumava participar de encontros com rangers e policiais. Uma vez me envolvi em uma briga com rockets, na qual eu derrotei todos. Esse deve ser o porque de tudo isso.

Realmente, a dona do local se lembrava dos acontecimentos na hora mais precisa... No exato momento necessitado de ajuda, de uma simples lembrança que poderia mudar o rumo das coisas... E provavelmente aquela conseguiria mudar a direção de como tudo andava. Agora, só era preciso agir de uma forma tranquila, nada muito difícil para o adolescente.

- Mas... E você?! - a mulher disse na espreita, observando o nativo de Nuvemma. - Você já fez algo de mal para os foguetes? Já participou de uma convenção entre bases de segurança?! - naquele momento, a mulher devolvia as várias perguntas que Rick havia perguntando-lhe a alguns instantes. Agora, só lhe faltava a resposta.

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