Pokémon Mythology RPG
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Acalmando Tangrowth.

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A última rodada da luta começava e com ela Miss lançava uma rajada de estrelas que acertavam ambos os pokémons de Joul derrotando Gothita, Mankey tenta reagir com o Low Kick mas passa por Miss que era imune a ataques desse tipo, em seguida a pequena fantasma termina com a luta com um segundo Swift certeiro no primata terminando com a batalha.

Não conseguia acreditar no que via, Miss havia derrotado nossos oponentes e com isso vencido a luta. A fantasma mesmo cansada se aproxima de mim flutuando até cair em meus braços. - Você foi ótima Miss, lutou como uma verdadeira campeã. Após as palavras para meu pokémon Terri ser aproxima e me parabeniza, levanto a cabeça e olho para o garoto, ele parecia um pouco abatido. - Você fez uma ótima luta, seus pokémons são realmente muito fortes. Levante a cabeça você lutou muito bem, foi por um detalhe que essa luta não foi sua. Estarei ansioso pelo nosso próximo embate. Poderá me ligar a qualquer hora para marcarmos a próxima luta.

Nataniel se aproxima de nós e nos entrega alguns RaryCandys. Pego dois, estendo a mão para Miss que come um e volta a recuperar as suas forças, então pego a ball de Flaaffy e libero a ovelha fazendo com que coma o segundo candy recuperando as energias também. Bom agora seria a hora de contar a história, sem dúvida a história de Tangrowth era bastante extensa então teria que tentar encurtá-la.

Me acomodo em volta da fogueira com meus pokémons a minha volta e começo a pensar por onde começar. - Bom, vocês conheceram meu Tangrowth, o pokémon com o potencial "assassino" em minha equipe. A história é sobre a vida dele, de como um pokémon dossel e  amável se transformou em um pokémon confuso e digamos até sem coração.

- Há muito algum tempo atrás a irmã do treinador de Tangrowth tinha uma Tangrowth fêmea e fez um ovo dando-o para seu irmão mais novo. Esse era o primeiro parceiro do jovem treinador que prometeu para seus familiares se tornar o treinador mais forte do continente, no início o pequeno Tangela era alegre e muito brincalhão, a vida de Richard com os país e a irmã era perfeita, não havia com o que se preocupar e tudo estava dando certo. Porém depois de algum tempo o jovem resolveu começar sua jornada com o pequeno Tangela, os dois passaram por muitos desafios com isso vieram as vitórias em combates e a felicidade de ambos, mas também houveram derrotas até que o jovem conseguir o TM que iria acabar com a vida de seu Tangela e com a própria vida do treinador.

A angústia começava a tomar conta de mim nessa parte da história, porém era importante eu continuar, a mensagem final era o mais importante, ainda mais depois da derrota de Joul. Nesse momentos meus pokémons observavam apreensivos no desfecho da história, afinal o que eu estava contando era apenas lembranças que Tangrowth havia me mostrado e também lembranças que lisa havia me mostrado através de seu Ralts. Nataniel parecia intrigado com a história e Terri observava atentamente, o sono do garoto parecia ter ficado de lado no momento, então após a pausa continuo. - Richard fez um acordo com Tangela, que o pequeno iria aprender o move Frustation, e ele como treinador iria trata-lo mal para que o ataque ficasse cada vez mais forte para nunca mais perder para nenhum outro treinador. Ao meu ver essa foi a ideia com o maior grau de burrice que ouvi até o momento como treinador, isso estava destinado ao fracasso.

Faço uma nova pausa, buscando ar e continuo. - O move ficava cada vez mais forte, porém Tangela perdia cada vez mais a confiança em seu treinador. Na vitória Richard xingava o pequeno Tangela por ter demorado, por ter errado tal ataque, por diversas coisas, algumas vezes até batia em seu pokémon por mais que doesse em si mesmo. Na derrota ele era mais enérgico, frases forte do tipo "Você não merece ser meu pokémon" ou Você continua fraco mesmo depois de tudo que fizemos" e por aí vai, isso corroía Richard por dentro e destruía a alma de Tangela. Mas a farsa já havia ido longe de mais, Tangela não reconhecia mais em Richard seu companheiro e amigo e sim um inimigo, por mais que ele tentasse lembrar que era apenas uma farsa a magoa e as ferida do pequeno Tangela estavam abertas, então um dia o pequeno Tangela evoluiu para Tangrowth. Agora o novo pokémon de Richard havia perdido completamente a consciência, se antes ele tentava lembrar o motivo do jovem treinador lhe tratar mal agora não havia nada que impedisse Tangrowth de atacar, e assim o fez. O treinador se aproximava para abraçar o gigante quando esse o atacou impiedosamente lançando-o contra uma árvore na VF, o jovem falava para o pokémonn "Era apenas uma farsa, tente se lembrar, tente se lembrar." Porém Tangrowth não conseguia lembrar dos bons momentos, passou alguns instantes até que Richard estivesse morto e Tangrowth recuperasse suas memórias, em seu peito agora havia novos sentimentos, além de raiva dos humanos, culpa por ter matado uma pessoa que o amava, ele estava confuso em relação a tudo que existia.

- Alguma pergunta até essa parte da história? Iria terminar a história de como encontrei o gigante de vinha, mas até então já havia informações de mais.

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O sono estava realmente complicando as coisas para Joul naquele momento, pois o jovem treinador estava fazendo o possível para se manter atento a história de Novak, já que o rapaz logo após recuperar seus pokémon se sentou próximo a fogueira, juntamente de seus parceiros e Nataniel , e colocou-se a contar tudo sobre como ele havia capturado seu nervoso pokémon vinha. Assim, após ouvir tudo sobre os momentos conturbados vividos pelo pokémon planta, Joul e Nataniel foram surpreendidos por Novak que os questionou sobre a existência de alguma dúvida.

Entretanto, neste momento, era perceptível que nenhum dos humanos ouvintes, nem mesmo os pokémons, estavam com dúvida sobre algo, era certo que todos ali presentes gostariam de ouvir de vez o final daquela triste história. Sendo assim, buscando resolver esse corte na narrativa, uma vez que o herdeiro dos Terri não conseguia mais se manter acordado, contudo, ele ainda estava doido para ouvir o final de toda aquela aventura, Joul tratou de responder:

- Acho que não Novak! Pelo que posso ver aqui, todos nós estamos doidos para ouvir o final da sua história, ela está muito interessante meu amigo...


A resposta de Joul acabou sendo aprovada por todos os presentes, já que até mesmo Nataniel, com um simples aceno de cabeça em concordância com a atitude do treinador de Cinnabar, pareceu animado com fim da história. Com isso, todos novamente se calaram e olharam fixos para Novak com a esperança que o jovem desse continuidade, e quem sabe até, finalizasse todo este momento angustiante vivido pelo pokémon planta e também por ele.

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- Bom, já que não há perguntas continuarei a história de como encontrei Tangrowth. Meus pokémons e eu fomos até a VF para que eles pudessem aprender alguns TMs, após ensinado tais TMs duas crianças apareceram e falaram que nós estávamos destruindo a floresta, afinal meu Numel havia usado alguns ataques de fogo fazendo algumas árvores pegarem fogo, mas logo já havíamos controlado a situação. As duas crianças me desafiaram, e no meio da luta Mareep na época sofreu com eletricidade de mais acumulada em seu pêlo, não sabia o que fazer até aparecer um senhor chamado Ryuuutaro que era avô das jovens crianças e me mandou ir até uma cabana pegar o item chamado Magnet na casa de um amigo dele chamado Raul. Desesperadamente corri por toda floresta até achar a cabana, Raul me conseguiu o item mas falou que eu teria que voltar e fazer um favor para ele.

Fazia uma pausa bastante longa, afinal estava sem fôlego, e a história não havia chegado nem a sua metade. - Após chegar até Mareep e colocar o magnet em seu pescoço meu pokémon havia voltado a normal e novamente conseguia controlar seu poder, mas desde então o item continua preso ao pescoço dela. Mas isso não vem ao caso, voltando a casa de Raul ele me falou sobre um monstro que estava atacando os viajantes pela travessia na Viridian Florest, o velho me explicou que o monstro havia sido abandonado pelo seu antigo treinador e isso havia deixado ele irado fazendo com que descontasse a raiva nos treinadores que tentassem atravessar a rota. A missão foi dada para mim, devido a minha preocupação com meus pokémons e o mais importante que eu faria qualquer coisa para ajudar um pokémon que estava perdido nas trevas. A localização era próxima a Digglet Cave, então após me passar todas as coordenadas e tudo mais comecei a caminhada, estava escurecendo no momento, mas com tal ameaça aos viajantes não podia me dar ao luxo de esperar amanhecer.

Novamente respirava profundamente buscando recuperar o folego. Abro minha mochila e pego um cantil com água, tomo alguns goles para me hidratar, fecho o cantil e volto a guardá-lo. - A caminhada foi longa, no meio do caminho acabei enfrentando um Hoothoot que apareceu do nada e três Scythers, sendo um deles o que agora é seu Scizzor (Não sei se escrever assim). Eu seguia a trilha, afinal o misterioso pokémon atacava viajantes, mas de repente um barulho semelhante a colher batendo começa a ecoar e ao observar o chão vejo um rastro de sangue. Resolvo seguir o rastro e os sons, a trilha era longa mas a cada segundo o barulho aumentava e as marcas de sangue ficavam mais frescas, no final da trilha havia algo terrível. Richard estava pendurado em uma gigantesca árvore de Oran Berry, rapidamente fui até a árvore e comecei a escalar ela, mas antes que conseguisse retirar o garoto o gigante apareceu e me lançou no chão. Tentei falar com Tangrowth, mas ele não me ouvia, queria apenas destruir tudo que havia a sua volta. Irei resumir, depois de algum tempo Tangrowth havia derrotado quase todos os meus pokémons, foi quando apareceu Lisa, a irmã de Richard e me ajudou a derrotar o gigante. Acabei capturando Tangrowth, porém ele ainda apresenta feridas profundas deixada por toda a situação. Para terminar a história, Ryuutaro, Raul, as crianças nada era real, tudo havia sido apenas uma ilusão criada por Tangrowth que apresenta o Egg move Confusion. E assim termino a história, por mais confusa que possa parecer foi assim que adquiri esse pokémon e agora obstinado a trazer a luz de volta para ele.

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A história que Novak claramente chamava a atenção de todos ali presentes, fato que era um tanto quanto óbvio ao perceber o brilho enigmático nos olhos de Nataniel, o fato de Joul permanecer tanto tempo lutando contra o sono e por fim, as várias caras e bocas que os pokémons ali presentes faziam, principalmente o pequeno Eevee do nativo de Cinnabar. Assim que o garoto terminou de contar sobre Tangrowth, um silêncio predominou no acampamento. Era uma história interessante, mas seu final era muito triste e ainda estava em aberto. Se fosse uma fábula com uma lição no final, talvez o ambiente estivesse diferente.

Calmamente, Nataniel aproximou-se do jovem e colocou a mão em seu ombro, num simples gesto que demonstrava caridade. O bardo sorria de maneira tímida e olhava fundo nos olhos de Novak, passando a sensação de tranquilidade e esperança.


- Agora eu compreendo claramente tudo que Tangrowth passou. Esses conflitos internos dele são obra de um destino infeliz e da ingenuidade de seu antigo treinador, que infelizmente pagou um preço caro por seus erros. Mas você é um jovem com potencial e pode reverter a situação dele. Você aos poucos está conquistando a confiança do seu pokémon, mas precisa de alguma forma provar para Tangrowth que você é tão forte quanto ele. - As palavras do bardo eram ditas com naturalidade, mas apenas constatavam o óbvio. Como realizar aquilo na prática? Antes mesmo que alguém pudesse questionar isso, o loiro emendou uma resposta. - Sugiro que você continue dando atenção para seu Tangrowth, mas sempre com cuidado. Além disso, treine seus demais pokémons até eles chegarem no mesmo nível de força que o Tangrowth! Uma outra sugestão minha é você conseguir algumas insignias de ginásio. Ninguém sabe a explicação exata do porquê disso, mas pokémons poderosos tendem a obedecer naturalmente treinadores com várias insígnias.

Quando Nataniel se deu conta, percebeu que Eevee e Joul já haviam caído em um sono profundo. Um pouco constrangido, afastou-se de Novak e lhe desejou uma boa noite. Em poucos minutos todos acabaram dormindo ali mesmo, no meio do gramado diante de uma fogueira que aos poucos perdia seu fogo. E, por mais que isso possa parecer desconfortável, foi uma das melhores noites de sono que todos ali tiveram.

Todos despertaram sentindo-se completamente energizados. O bardo comentou algo sobre sentir as energias da natureza fluindo por seu corpo e por mais que isso possa parecer baboseira, era exatamente assim que todos estavam se sentindo. Animado, o homem exótico demonstrava uma liderança nata ao querer conduzir os treinadores na manhã seguinte:


- Acredito que em breve todos vão querer percorrer seus próprios caminhos e infelizmente teremos que nos separar. Mas antes disso, que tal me acompanharem numa breve caminhada matinal para colher alguns frutos? Sinto que uma surpresa agradável está por vir.

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Ao término da história de Tangrowth, o bardo se aproxima de mim e diz que entende como Tangrowth se sente agora. Para mim Nataniel sabia como ele se sentia desde o início, afinal ele era a única pessoa que conseguia manter o gigante calmo, pelo menos era a única antes de ter seu banjo partido em dois. Por final me aconselha a conseguir insígnias, continuar a dar atenção a Tangrowth e deixar meu time mais forte, todas essas coisas eu estava fazendo caso isso não fosse óbvio.

Após as dicas de Nataniel, abro minha mochila e retiro a minha única insígnia e mostro para o bardo. - Já consegui derrotar Brock, pretendia ganhar a confiança de Tangrowth antes do ginásio de Cerulean, mas vejo que isso será praticamente impossível. E não se preocupe pretendo continuar a dar atenção a ele, não sei como ele reagirá da próxima vez que libertar ele, mas sem dúvida terei todo o cuidado do mundo. Ao termino da minha frase reparo que só haviam eu e Nataniel acordados no acampamento. Então pego as balls de Numel, Miss, Flaaffy, Elgyen e Hit e recolho todos para poderem descansarem, em seguida me ajeito e durmo.

No dia seguinte acordamos quase ao mesmo tempo, primeiramente eu com a luz do sol me incomodando logo após Natanil e por último Terri. O bardo fala algo sobre as energias da natureza e não sem mais o que, quando acordo não consigo prestar atenção no que as pessoas falam então simplesmente ignoro as palavras do bardo para não precisa faze-lo repetir. Recolho a colcha sobre a qual eu estava dormindo e guardo-a em minha mochila, estava pronto para partir igual a Joul e Nataniel.

A pergunta era, para onde eu iria agora? Meu celular toca e nele aparece uma reportagem falando sobre a presença de pokémons diferentes do tipo água em Kanto e Jotho devido a enxurradas que estavam ocorrendo nos continentes. - Terri olha só, devido aos acontecimentos climáticos apareceram em nosso continente Corpish, Wingull, Spheal e Carvanha, além disso dizem que existem Absols rondando o continente. Eu amo esse pokémon, é um sonho de consumo haha.

Após meu comentário o bardo nos convida para dar uma volta e coletar alguns frutos, ele estava com um bom pressentimento. Não tinha pressa em sair para procurar tais pokémons então rapidamente respondo ao bardo. - Por que não? Não tenho nada de mais importante para fazer no momento, seria legal passear pela rota 03 mais um pouco. Aliás Nataniel, você saberia me dizer se Absols preferem áreas abertas ou florestais?

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Era admirável o esforço que Joul e seu Eevee demonstraram para conseguir se manter acordados enquanto Novak finalizava a história cada vez mais conturbada sobre seu pokémon. Assim, após escutar a conclusão feita por seu amigo, o herdeiro dos Terri pareceu tirar um peso de seu ombro, pois, a cima de tudo, ele esperava ouvir as últimas palavras ditas pelo admirável treinador, e, isso, acabou sendo alcançado com sucesso.

Então, após se acomodar mais confortavelmente no campo florido, com o filhote a seu lado, o rapaz escutou as primeiras palavras que eram ditas por Nataniel a Novak. Contudo, para o azar de Joul, o sono acabou o derrotando, fato este que não permitiu ao nativo de Cinnabar escutar as dicas datas pelo bardo, já que aos poucos, o treinador foi levado ao mundo dos sonhos.

Dessa forma, durante toda a noite, Joul Terri conseguiu descansar de uma forma que há muito tempo ele não conseguia repousar. Entretanto, aos primeiros raios do sol, o garoto acabou sendo acordado, porém, ele não foi o único, já que, curiosamente, os outros dois jovens, que lhe fizeram companhia pela noite, também já se mostravam dispersos e prontos para partir em busca de uma nova aventura naquele novo dia.
Sendo assim, depois de perderem alguns minutos organizando o acampamento, Novak acabou mostrando uma notícia para Joul que deixou o rapaz completamente desnorteado, uma vez que, naquele momento, parte da população de Cinnabar havia sido evacuada da ilha por conta de uma poderosa tempestade que destruiu o turístico lugar.

Com isso, Joul não conseguia mais se concentrar no que os outros lhe falavam, pois o rapaz não tirava sua mãe, e até mesmo Blaine, de sua mente, porque era complicado para o rapaz se manter atento a qualquer outra coisa, quando sua mãe e seu amigo poderiam estar passando por um momento nada agradável.

No entanto, aos poucos, o nativo da destruída ilha conseguiu se concentrar, e, neste momento, ele escutou o convite feito por Nataniel. Então, esperando usar esta oportunidade para colocar os neurônios no lugar e tomar uma posição sobre o que fazer, o aspirante a mestre respondeu o convite feito:

- Nataniel, neste momento, seria realmente interessante para mim caminhar um pouco na companhia de vocês. No entanto, peço que você me ajude a chegar o mais rápido possível ao centro pokémon desta rota, pois, por curiosidade, sou oriundo da ilha de Cinnabar, e, por isso, gostaria de entrar em contato com minha mãe pelo telefone do centro para saber como ela está. Porque, não sei ainda se aconteceu algo de ruim a ela, porém, espero mesmo que o Blaine tenha conseguido tirá-la de lá a salvo. Enfim, vamos então, em seguida, partamos por favor para o centro pokémon. – Era a decisão tomada pelo, aparente, controlado nativo de Cinnabar.

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O que parecia ser uma manhã gloriosa para o trio logo se tranaformou em um grande pesadelo. De forma inocente, Nole recebeu uma nota em seu celular falando a respeito do aparecimento de pokémons aquáticos de Hoenn nas rotas aquáticas de Kanto e Johto.

Até aí tudo bem, se não fosse por um detalhe: junto da notícia, havia também uma manchete falando sobre uma situação fora de controle nas cidades de Cinnabar e Cianwood. Joul, por ser nativo da região, logo começou a preocupar-se com sua família e amigos que moravam na região afetada.

Todos foram compreensivos com a situação e entenderam a razão por Joul ficar com pressa para ir até o Centro Pokémon. Nataniel, como já havia demonstrado antes, possuía um lado sensitivo e buscava tranquilizar o treinador:


- Acalme-se, meu caro. Tenha fé e acredite que o melhor vai acontecer com sua família. Vibrações negativas podem afetá-los. - O bardo então fez um gesto com a mão, indicando para que a dupla o seguisse.- Acho que nosso café manhã poderá ser no Centro Pokémon ao invés da floresta, o que acham?

Nataniel acabou guiando a dupla por um caminho diferente daquele que Novak traçou anteriormente. Ele seguia por uma parte da rota onde a vegetação aos poucos diminuia enquanto o relevo crescia.

No caminho, Nataniel falava o pouco que sabia a respeito de Absol. Poderia não ser muito, mas era o suficiente para ampliar o conhecimento de todos a respeito do espécime.


- Tudo o que eu sei é que Absol é um pokémon injustiçado. Ele possui o dom natural de sentir quando um desastre está para acontecer e costuma aparecer para alertar as pessoas a respeito. O problema é que são poucos os que entendem esse aviso e por tal motivo, começaram a colocar a culpa dos desastres nos coitados.

Após uns bons minutos de caminhada, eles chegaram em uma pequena parte elevada da rota aonde conseguiam ver o Centro Pokémon. Tudo que precisariam fazer era passar por uma pequena cadeia de rochas que aparentemente era segura, podendo ser passada a pé.

Mas o Centro Pokémon não era o que mais chamava a atenção de Joul e Novak naquele momento: a poucos metros de distância havia uma enorme cratera no chão, dando a impressão de que um meteoro ou qualquer coisa do tipo caiu naquele lugar séculos e séculos atrás.


- Acredito que essa cratera seja uma das provas que a histôria que contei para vocês é real! - Disse Nataniel, esboçando um sorriso, mas logo mudou de expressão. O rapaz agora parecia assustado com algo.- Tem alguma coisa naquela cratera... E ela está olhando diretamente para nós.

Será que o que Nataniel estava dizendo era verdade? Se fosse, como os treinadores iriam reagir? Deveriam partir para ofensiva ou simplesmente ignorariam?

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Durante a caminhada guiada por Nataniel até o centro pokémon da rota três, já que a dupla de aventureiros tinha se sensibilizado com a atual situação de Joul e, por isso, preferiram tomar o café da manhã na unidade de tratamento hospitalar, o nativo de Cinnabar teve que lidar com os pensamentos negativistas sobre o que poderia ter acontecido a sua mãe e a seus amigos que ainda viviam na paradisíaca ilha. Contudo, graças às palavras sensatas do bardo, o herdeiro dos Terri conseguiu estabilizar seu emocional ao ponto de poder andar e pelo trecho optado pelo homem sem que o descontrole o fizesse tomar atitudes que não fossem coerentes com o momento.

Dessa forma, Nataniel seguiu caminhando e explicando para a dupla de treinadores o quanto os Absols, pokémons oriundos de Hoenn, eram criaturas injustiçadas e que sofriam por contos que obscureciam suas verdadeiras naturezas.  E, enquanto pensava a respeito de tudo o que o bondoso homem já lhes tinha dito, Joul acabou se dando conta de algo que poderia realmente fazer a diferença naquela ocasião, pois, de repente, o rapaz se lembrou de seu pokégear e do contato que ele e Blaine haviam trocado durante a estadia do jovem na cidade de Pewter.

Assim, sem a menor cerimônia, o jovem apanhou seu instrumento de comunicação, e sem mesmo falar para os seus companheiros o que iria fazer, o aspirante a mestre tratou de ligar para o líder de ginásio com a esperança de obter alguma informação sobre a verdadeira situação de sua mãe e, até mesmo, do guardião da insígnia. Sendo assim, após demorados três sinais de chamada, o rapaz ouvia uma voz, que o tranquilizava, falando: Alô. A partir daí, o jovem falou descontroladamente com seu amigo e ficou sabendo sobre tudo o que tinha acontecido e, depois de um tempo, o rapaz teve o peso de suas costas retirado, pois Blaine o informou sobre a boa situação de sua mãe. Entretanto, o jovem não podia falar com sua progenitora, uma vez que a mulher tinha saído para fazer compras pela cidade.

Portanto, enquanto Nataniel e Novak o observavam, Joul ficou sabendo que Blaine, sua mãe e alguns outros habitantes da ilha tinha se alojado na cidade de Vermilion. Já no fim da conversa o jovem acertou com o líder de ginásio que ligaria novamente para ele quando enfim chegasse ao centro pokémon da rota três.

Diante disso, a caminhada foi retomada pelo trio, mas, agora, ela seguiu de uma forma tranquila, fato este que fez com eles não se demorassem a chegar a um ponto alto da rota, lugar que os posicionava a alguns metros do centro pokémon, estabelecimento tão almejado por Joul naquele momento. No entanto, aos poucos, o hospital foi perdendo seu valor, pois, dentro de uma cratera, que provava a história contada anteriormente pelo bardo, uma estranha criatura olhava o trio com um olhar nada simpático.

Com isso,  esperando mesmo que sua pokédex o auxiliasse a resolver aquele aparente problema, já que nem mesmo o bardo conseguia identificar aquele ser a frente deles, Joul apontou o instrumento para a criatura e ficou a mercear do resultado apresentado por ela. Enquanto isso, ele olhou para Novak e disse:

- Novak, você também tem uma pokédex?  - E apontando para o fundo da cratera ele continuou: - Porque, eu não consigo ver o que está ali dentro, porém, acho que pode ser um pokémon...

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Eu não tinha ideia que Terri era de Cinnabar, devido as chuvas que ocorreram no entorno da ilha foi necessário fazer a evacuação da cidade e isso gerou um certo descontrole no treinador, mas Nataniel tratou de acalmar o jovem. Porém os planos do bardo haviam ido por água a baixo, o café da manhã seria mesmo no CP da rota 03.

Sem cerimonia nenhuma começamos a caminhada em direção a CP, porém Nataniel nos guiava por um caminho diferente daquele que eu havia usado para chegar até o campo florido. Em quanto caminhava Nataniel explicava o por que os Absois eram injustiçado pelas pessoas, isso aumentava ainda mais o meu interesse no pokémon. - Sério que eles podem prever desastre? Isso aumenta ainda meu interesse nesse pokémon.

Mais alguns minutos de caminhada e Terri pegava o Pokegear e falava com alguém, pelo jeito era alguma pessoa em Cinnabar, a conversa dele demora alguns minutos mas após a ligação o garoto ficava muito mais calmo, ou pelo menos aparentava isso. Para mim era um alívio de não ter nenhum parente na ilha.

Agora faltava pouco, podia ver o CP lá na frente, porém o bardo aponta com o dedo uma cratera o que comprovava a história do mesmo, mas antes mesmo de concluir ele começa a gaguejar e fala de alguns olhos nos observando de dentro da cratera. Observo a cratera e de fato havia algo, Terri me da a ideia de usar a pokedéx, mas antes mesmo do garoto abrir a boca eu já havia puxado ela do bolso e apontava para os olhos esperando os resultados em quanto continuava a caminhar na direção da cratera.

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Diante daquela criatura misteriosa os observando calmamente, Joul e Novak reagiram da mesma maneira: ambos treinadores retiraram suas pokédex de seus bolsos para descobrir mais informações a respeito da mesma e decidir qual seria a próxima ação. Para a surpresa de ambos, quando a pokédex reagiu, ela exibiu a imagem do exato pokémon que o trio havia conversado a respeito minutos atrás.

Absol
Absol


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Sempre que Absol se mostra diante de humanos é sinal que algum desastre está prestes a acontecer. O próprio pokémon pode pressentir quando uma catástrofe natural se aproxima.


Mas, para a infelicidade de todos, antes que pudessem tomar alguma atitude a respeito, o pokémon de pele negra e pelagem branca desapareceu como se fosse mágica. Parecia que ele havia apenas aparecido para alertar a todos a respeito de alguma coisa. Mas... o que poderia ser?

Porém, ao sair do recinto, o Absol acabou deixando vestígios: de longe, o Eevee de Joul avistou algo brilhando no centro da cratera e alertou seu treinador. O quadrupede correu a toda velocidade até o local e quando chegou lá, recuou alguns passos um pouco assustado. Ele estava diante de dois minerais e por muita sorte não encostou neles, evitando assim uma evolução indesejada.

Em pouco tempo Novak e Joul chegaram ao local aonde Absol esteve e pegaram os itens encontrados pelo pequenino: eram duas pedras evolutivas! Uma delas possuía uma coloração azulada, enquanto a outra era acinzentada. Se tratavam de uma Water Stone e uma Moon Stone respectivamente. Nataniel imediatamente as recusou, pois não tinha pokémons em sua equipe, então os dois treinadores decidiram entre si como ficaria a divisão dos itens.

Quando chegaram ao Centro Pokémon, já haviam tomado as decisões e guardado os respectivos itens em suas mochilas. Logo foram atendidos por uma enfermeira super bem humorada que fez questão de cuidar de todos os pokémons. Enquanto as equipes dos treinadores descansavam, os treinadores e Nataniel desfrutaram de um delicioso café da manhã. O bardo foi o primeiro a terminar sua refeição e, sorridente, levantou-se e despediu-se dos dois.


- Novak, Joul... Foi um prazer conhecer vocês dois! Infelizmente terei que partir agora. Pretendo retornar para Pewter para comprar um banjo novo! Espero que nosso caminho se cruze novamente e peço para que tomem cuidado. Sinto que a aparição daquele Absol significa que algo está para acontecer.

Com um semblante prepcupado e enigmático, Nataniel retirou-se do local, deixando os dois treinadores a sós. Qual seria a próxima decisão deles? Seguiriam rumos diferentes ou continuariam sua trajetória em conjunto?

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