mark- Que maldito, eu vou... Eu vou... Nem sei oque eu vou fazer com ele. kay- Você não vai fazer nada, ele ganhou, não culpe os pokemons por terem habilidade. mark- Continua falando assim que eu desisto de você. Preciso ficar mais forte, como você nunca perde as batalhas? kay- Porque eu já perdi demais, agora o universo tá regulando um pouco. mark- Como assim? kay- ]quando eu brincava de qualquer coisa com meu irmão eu perdia, então mesmo perdendo eu tô acostumado a perder. mark- Cara, eu nunca me acostumarei a perder, e nem tenho que me acostumar, eu sou um vencedor, e vencedores não perdem. Quero ver você lutando, depois acho que vou seguir meu próprio caminho. kay- Okay, então assim que acharmos um pokemon eu luto e depois tomamos rumos diferentes? Parece bom. Vamos indo, mas antes. Virei-me para o pokemon que estava ofegando no chão com ar de vitorioso, ergui minha mão em um gesto obsceno, vi Mark fazer o mesmo, o pokemon retribuiu e fomos embora ignorando ele e voltando para junto das árvores.
Perdendo a batalha, Mark teve seu orgulho ferido por ter perdido para um simples pokémon selvagem, mas seu amigo logo pôs em sua cabeça a razão: Alguns pokémons são habilidosos, e não há nada que se pode fazer a respeito disso.
Fazendo então uma espécie de aposta, Mark queria ver como Kay se sairia em uma batalha, para vem quem era o melhor, então, decidiram abandonar o pokémon felino, retribuindo o mesmo gesto e indo embora, olhando com o canto dos olhos, foi possível ver o pokémon sair correndo desesperado para outro mato.
Agora, era apenas uma questão de sorte para encontrar outro pokémon. Andando por algum tempo, eles finalmente encontraram uma clareira no meio da floresta, vendo a isso, Mark diz::
- A aposta ainda estava contando? Porque se ela ainda estava, eu encontrei primeiro ela primeiro!
O local não era nada diferente de uma clarera comum, tinham pedras, arbustos, grama, porém, olhando melhor, era possível ver, no meio dela, uma estranha mancha negra, era uma rocha escura, com uma grama aparentemente queimada e o chão se assimilava a carvão. Junto a isso, algumas árvores estavam quebradas, na verdade tombadas, até a raiz, como se algo muito forte tivesse batido nelas e as mesmas caíram.
Iria a dupla investigar o local ou continuar a caminhada?
kay- Você não ganhou nada não. mark- Por quê? kay- Pois a aposta era quem chegar em uma clareira primeiro ganha. Com esse tiro de largada, Mark e eu corremos até a clareira, com a beira do olho vi Mark tropeçar em algo e cair, mas continuei correndo, mesmo assim em alguns instantes eu vi um vulto correndo e me ultrapassando, não pude acreditar que Mark já tinha me passado. Cheguei na clareira, já ofegante e vi Mark com um ar de vitorioso, com os braços cruzados e rindo. mark- Pensei que você conseguisse me acompanhar. kay- Geralmente eu consigo, mas acho que quando eu vi você cair eu meio que relaxei, mas parabéns você ganhou, toma 20 poke$. mark- Hahá valeu. Cara oque você acha que aconteceu aqui? kay- Não tenho a mínima ideia, mas deve ter sido um pokémon de fogo, olha esse chão, isso parece carvão, ta tudo queimado, devemos ter cuidado. E não se esqueça de que você não deve se precipitar dessa vez, a batalha é minha!
A floresta estava bem escura naquela noite, o que dificultava um pouco a visão dentro da floresta, porém, com a luz da Lua, era possível se ver coisas em maiores distâncias do que normalmente. Ao observar a marca, Kay logo conclui que aquilo seria obra de um pokémon de fogo, e isso era algo lógico de se pensar.
Procurando por mais pistas, o treinador encontra algumas, no lado esquerdo da clareira, havia uma árvore marcada por um risco de garras, mas não se mostravam muito profundas, eram apenas raspões, neste mesmo lado todas as folhas de vegetação rasteira estavam queimadas em suas pontas, mas nenhuma causou algum incêndio na floresta, era como se algo queimava próximo a elas, porém sem ainda incendia-las. Esse padrão se seguia por um caminho improvisado, um buraco cortando a vegetação, ou pisando nela, semelhante a uma fuga. Apesar disso, era possível andar por esse caminho, como se fosse uma trilha que levava para algum local.
O que acontecera ali anteriormente? Teria Kay ou Mark algum palpite? Além disso, iriam os dois passar pelo caminho e tentar descobrir a causa daquela situação?
kay- Mas cara... Oque será que aconteceu aqui? mark- Hmmm, acho que já sei. Um pokemon de fogo estava andando por aqui, ai ele viu um pokemon maior que ele que provavelmente estava querendo briga, então assustado, o pequeno pokemon cuspiu fogo nessa área e correu naquela direção deixando chamuscado por onde passava pra afugentar seu perseguidor, que pelo visto não desistiu. E deve ser bem grande, olha aquelas marcas ali atrás, ele deve ser assustador, quem sabe um Dragonite ou um charmander até. kay- Cara... Essa teoria é ótima, você é bem esperto quando quer, mas isso não aconteceu. mark- Ah é? Por que não? kay- Porque aquelas marcas ali atrás são nossas pegadas, e em segundo, acho que se tivesse algum pokemon enorme por ai nós teríamos visto, mas então.. oque acha? vamos seguir o rastro? mark- Mais é claro que vamos, partiu. Mark saiu em dispara se esquecendo de que era mais rápido que eu, logo atrás conseguindo manter um ritmo bom, corri observando o chão chamuscado, as pontas ainda meio acesas no gramado mostravam que o acontecimento era recente, então havia algo ali por perto, e se fosse realmente um pokemon grande e selvagem não tinha certeza se eu podia dar conta.
Seguindo aos rastros, Kay começa a correr em uma mata fechada, se concentrando em ver as pegadas da criatura. Nesse momento, ele começa a perceber que a pegada é diferente das vistas normalmente em pokémons de fogo como Charmander, não haviam dedos, eram apenas cascos e, vendo com mais atenção, com certeza o que passara por ali não era bípede, já que as pegadas estavam em um padrão de 4 em 4. A floresta estava bem densa, dificultando a visão do garoto que era feita praticamente pela lua. Em seus lados, algumas folhas queimadas em suas pontas mostravam que algo veloz passara por ali e as queimou por um triz, o treinador começa a ver uma abertura na floresta, uma luz no final do túnel, fazendo ele aumentar sua velocidade para logo chegar a ele, quando ele finalmente sai da mata, seu coração quase sai pela boca, pois havia um enorme barranco que, apesar de você poder conseguir desce-lo sem problemas, pode ainda se machucar se não tiver cuidado. Kay quase se desequilibra, mas Mark, que estava do lado, o segura para que não caia.
Ao fim do barranco, havia uma extensa pradaria até aonde os olhos conseguiam ver, com bastante vegetação rasteira, sendo iluminada por aquele belo luar, a alguns metros de onde a dupla se encontrava, havia uma outra fonte de luz além da feita pela Lua, era como uma pequena chama, então, tentando se concentrar em ver aquele pokémon, o garoto conseguiu identificar o que parece ser um equino com uma crista flamejante, tendo um alimento noturno.
mark- Meu de... kay- Cala a boca. Fala baixo, não assuste um pokemon correndo. mark- Aquilo é um pokemon? Que visão é essa cara? kay- Se não ta enxergando? Seu cego. Agora... Bem, você disse que queria que eu lutasse certo? mark- Certo, mas você não acabou de dizer pra deixar ele comer? kay- Eu nem sempre digo coisas com sentido. Comecei a andar em direção ao pequeno equino, a luz de sua chama fazia o lugar parecer meio perigoso, afinal deixava tudo ao redor meio avermelhado. Percebi logo que Mark me seguia, igual a mim, andando sorrateiramente pra não assustar o pokemon. Chegando um pouco mais perto comecei a falar em tom calmo e confiante: kay- Ei pequeno, tudo bem? Não se preocupe, não viemos fazer mau.
O Equino percebe a aproximação da dupla e interrompe seu lanche de folhas focando-se em prestar atenção nos novos intrusos, logo começava a bater no chão com seus cascos e era possível perceber que as chamas em seu corpo começavam a aumentar.
Estaria disposto a lutar, talvez incomodado por ter sido interrompido em seu jantar. O que o jovem faria? Aceitaria o convite explícito para uma batalha.
As chamas do cavalo ao luar eram de uma beleza inexplicável.
Mark - Acho que ele não entendeu a parte do "viemos em paz". kay- Jura? Foi tão bem explicado, mas tudo bem... Mark - Vai ficar parado aí? Ta ligado que ele ta te chamando pra lutar né? kay - Eu sei que ele está, mas sei lá... Hmmm... É... Hmmm... Mark- ANDA LOGO. Kay - Áhh, é mesmo... Vai Tyrin, é hora do duelo. Off:Nenhuma referência aqui.... Quando vi meu pokemon saindo da pokebola, foi inevitável não pensar. " Por que diabos eu mandei um pokemon de fogo contra um pokemon de fogo? Mas agora já foi, Tyrin está sempre pronto para batalhas, isso mostra o quanto somos parecidos, ganharei essa batalha, por mim, por Tyrin e por Mark. Assim da próxima vez que nos encontrarmos, serei mais forte que ele."
O jovem lança seu Charmander no campo, questionando-se depois a sua escolha, logo o pequeno lagarto permanece atento a seu adversário equino e fica a espera dos ataques do jovem treinador. Por outro lado, o oponente batia sua pata no chão, desafiador.
Quais comandos ele daria para Tyrin e como se sairia nessa batalha?