Pokémon Mythology RPG
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@18 Lost

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Com a mudança de atitude de Tommy, Vincent já começava a se questionar se a atitude do Rocket iniciante era de fato sua verdadeira faceta. Após ter sido enganado por Alicia, o loiro começava a pensar que talvez aquela faceta tímida e assustada do garoto não fosse real.

De qualquer forma, a dupla precisava agir. O tumulto dos pokémons no buraco formado causava um grande tumulto e, pelo barulho e confusão que parecia ocorrer no andar de baixo, os traficantes já estavam cientes da situação. Vincent focou em abrir a porta blindada contando com o auxílio de Tentacool e Croagunk.

Na primeira tentativa nenhum dos pokémons conseguiu causar danos na porta, porém, após outras duas tentativas, a porta enfim foi arrombada. Os pokémons que ainda estavam no recinto foram os primeiros a sair e, quando mono treinador se deu conta, restavam apenas Vincent, Tommy e Qwilfish no recinto.


- Por onde você acha que devemos sair? Os pokémons já fizeram alarde demais e eles já devem saber que a gente fugiu. Será que seria certo escapar por uma saída muito óbvia?

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Tommy estava preocupado com a fuga e pensando nas possibilidades que os dois tinham tendo em vista que o fato já havia sido anunciado. Alguns pokémons devem estar dando trabalho para os empregados de Leon, ao menos foi o que Vincent pensou, mas isso não seria suficiente para garantir que eles pudessem escapar livres de qualquer problema.

O tráfego de pokémons pelo buraco alargou a passagem, o que permitira que eles passassem. A porta também estava aberta, oferecendo duas opções. Após retornar os dois pokémons que colocaram a porta para baixo, Vincent foi até o peixe fora d’água e agachou poucos centímetros de distância dele.

– Será que deveríamos nos... separar? Ir cada um por uma passagem? – Vincent perguntou, confuso. – Mas antes, o que faremos com esse aqui? Não podemos deixa-lo para trás... – Esticou a mão para tocar no aquático, mas se deteve, com medo de acabar tocando em uma de suas extremidades venenosas.

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Após abrir uma segunda passagem e dispersar mais ainda os pokémons traficados, Vincent começava a pensar em um plano de fuga. Enquanto prestava auxílio para o Qwilfish que havia salvado ele da batalha contra Nidoking, Tommy parecia refletir a respeito do que o rapaz pensou.

- Pode parecer uma loucura, mas achei viável essa proposta de nos separarmos. Eu vou atrás de Alicia e você foca no objetivo real da missão, combinado?

Após dizer aquelas palavras, o garoto adentrou o buraco. Vincent nem teve tempo de se despedir: em questão de segundos o som dos passos do rapaz se misturavam e desapareciam no meio do estardalhaço causado pelos pokémons traficados.

Diante de seus olhos estava apenas o Qwilfish. Era visível que o mesmo estava tão desconfortável quanto Tentacool por estar fora da água, mas diante da presença de Vincent ele não parecia se sentir intimidado. Após respirar fundo e se inflar rapidamente, o peixe então se desinflou e ficou bem menor que o usual, escondendo seus espinhos venenosos. Parecia solicitar para o monotreinador levá-lo em seus braços.

Ao que tudo indicava, ali se formava uma grande aliança. E o melhor: ela poderia ser útil no resgate das vítimas e dos pokémons.

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Ao retornar os seus parceiros e ver o rocket ir embora, Vincent ficou sozinho com o peixe na sala lotada de jaulas vazias. Qwilfish entrou em seu estado de repouso, surpreendendo o rapaz que entendeu o que ele quis dizer.

– Você está permitindo que eu o carregue, certo? – Ele falou, levando as mãos lentamente até o monstrinho.

Os dedos de Vincent lentamente foram tocando o corpo do pokémon. O mesmo ainda estava um pouco apreensivo, com medo de acabar ferido por algum daqueles espinhos. Sentiu as escamas e a pouca umidade do aquático, começou a imaginar a vontade que o mesmo devia estar sentindo de ir para a água... E logo, as suas duas mãos estavam completamente envolvidas no corpo do mesmo.

– Vamos, vou tirar você daqui. – Falou, levantando-se do chão e correndo com o mesmo até a porta arrombada.

Ao chegar ao corredor, tentou recordar das imagens que vira quando ainda estava nas dependências do Richard. Deve ser por ali, disse a si mesmo, olhando para uma escada à esquerda e iniciando a sua corrida até lá. Torceu para que Tommy e os outros pokémons estivessem dando conta dos capangas de Leon.

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Agora com o Qwilfish acomodado em seus braços, Vincent percebia as marcas dos maus tratos no aquático e venenoso. Além de sua pele estar ressaca, ele também possuía algumas cicatrizes pequenas, mas que evidenciavam um passado de sofrimento. O loiro então rumou em direção a porta e fez o caminho reverso, passando pela escadaria no qual Leon havia o levado antes.

No caminho era possível ver o rastro dos vários pokémons que haviam fugido: pegadas e paredes cheias de arranhões e marcas dos espécimes traficados por todos os lugares, além de alguns pisos trincados e até mesmo arrancados. Não demorou para que o especialista no tipo venenoso então chegasse ao andar inferior. Para sua surpresa, o mesmo encontrava-se vazio. Mas, diferente do andar superior, haviam câmeras de segurança ali. Aquele era um dos pontos que os Rockets - e Vincent - tinham conhecimento.

Se a memória de Vincent estivesse correta, o andarilho estava preso numa das salas daquele andar. Mas essa calmaria parecia ser estranha demais. Seria seguro prosseguir?

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O monotreinador analisou todo o cômodo até que seus olhos mirassem a câmera. Era, sem dúvidas, o lugar que ele havia visto quando estava com Richard. O maltrapilho deveria estar por ali, mas onde? Não havia nenhum sinal de pessoas e o único barulho audível era o causado pelo movimento da câmera. Após ficar parado por quase um minuto, tentando penar em algo que pudesse ser feito, ele enfim resolveu agir.

– Gastly... – Falou baixinho ao liberar o fantasma. – Desculpe tê-lo incomodado sem necessidade naquela vez, mas agora realmente preciso da sua ajuda. – O rapaz explicou. O fantasma apenas encarava o estranho peixe que estava nos braços do treinador – Destrua a câmera. Ela não deve resistir ao Sludge Bomb. Depois preciso que seja mais discreto ainda e adentre nessas salas a procura de um homem preso. Entendeu?

O fantasma era o único que podia fazer esse tipo de coisa de forma silenciosa, o que obrigava Vincent a apostar todas as suas fichas nele.

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Cauteloso, Vincent planejou cada movimento seu. Primeiro fez questão de destruir as câmeras. Isso de certa forma era bom, visto que não só os traficantes como também os Rockets perderiam acesso as imagens da fuga. Poderia ser a chance de Vincent resgatar o andarilho sem que os Rockets o rastreassem.

Logo em seguida, o fantasma com toda sua furtividade começou a ultrapassar as portas do corredor. A agilidade do fantasma em entrar e sair rapidamente das salas dando sinal de resposta para Vincent dava até a impressão que o Gastly já possuía algum tipo de experiência com furtividade e espionagem. Em questão de pouquíssimos minutos ele investigou quase todas as portas dos corredores enquanto usava sua técnica venenosa para destruir mais câmeras, garantindo assim o sucesso da missão.

Porém, logo a situação mudou de figura. Após entrar em uma porta específica, o fantasma demorou um pouco mais do que o usual para sair de lá. Logo a intuição de Vincent indicou que algo errado estava acontecendo e, de fato, estava: o pequeno pokémon gasoso saiu desesperado pela porta e correu corredor a fora em direção ao seu treinador. Logo atrás dele, um fantasma maior que ele o perseguia.

@18 Lost - Página 9 Haunter

Seria um segurança protegendo alguma coisa? Independente da resposta, Vincent estava prestes a se envolver em mais uma batalha. Qwilfish também se movimentava no colo do treinador, indicando que estava disposto a ajudar. Pedia apenas para ser colocado no chão.

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O monotreinador se sentiu ingênuo em ter achado que o lugar não teria um protetor. Por sorte, seu Gastly havia conseguido escapar e voltar até ele. O aquático em seus braços começou a se agitar diante do inimigo, como se estivesse disposto a lutar. Sem ter outra opção, Vincent o depositou gentilmente no solo, vendo o mesmo inflar instantaneamente.

– Gastly, você deve ajudá-lo. – Ele falou, encarando o seu parceiro gasoso. – Duplique-se com o Double Team, depois use o Night Shade.

Haunter era a forma evoluída do Gastly e isso parecia intimidar o parceiro de Vincent. Também intimidava o treinador, já que era a primeira vez que ele estava diante de um deles. Qwilfish, pos sua vez, parecia ser um pokémon durão, experiente e independente, o que fazia o rapaz se sentir um pouco mais confiante.

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A presença de Qwilfish claramente foi um fator determinante para que Vincent e Gastly se sentissem mais seguros para batalhar contra a versão evoluída do pequeno gasoso. Haunter logo percebeu a atitude ofensiva deles e tentou se aproximar rapidamente de Vincent. Porém sua tentativa de aproximação foi frustrada porque logo Qwilfish empurrou o fantasma para longe com a ajuda de um Water Gun.

O impacto do golpe fez com que Haunter fosse jogado no final do corredor, dando a abertura ideal para que Vincent corresse até a porta onde o fantasma havia se materializado. Enquanto isso, seu Gastly se multiplicava e Qwilfish corria na direção do Haunter, evitando assim outra aproximação. O problema, porém, foi no momento em que o fantasma evoluído retornou. Assim como Gastly, ele havia utilizado seu Double Team e agora era impossível determinar qual era o verdadeiro.

Antes que a dupla de pokémon venenosos pudesse reagir, os cinco clones acumularam uma grande quantidade de luz e jogaram a mesma em ambos os pokémons, causando danos em Qwilfish e dizimando dois clones do pokémon de Vincent. Logo veio uma resposta da dupla: Qwilfish usou seu rabo para pegar impulso e saltar na direção de um dos Haunters, que logo desapareceu e revelou ser um clone, e Gastly num lance de sorte acertou seu Night Shade no original, revelando por alguns segundos quais eram os clones.

Haunter:
Atk. -1
Double Team (4/5 clones)

Trait:
Levitate

Lv 28 Haunter


45/64
@18 Lost - Página 9 Haunter
@18 Lost - Página 9 Gastly@18 Lost - Página 9 Qwilfish
Lv 18 Gastly


39/39
Lv 23 Qwilfish


46/63
Trait:
Levitate
Trait:
Intimidate
Gastly:
Double Team (3/5 clones)
Qwilfish:
Normal

Campo: Corredor estreito no prédio onde os traficantes de pokémon atuam. O corredor está praticamente vazio, porém há marcas da passagem dos pokémons traficados ali.

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De repente, o corredor fora preenchido por inúmeros fantasmas. Gastlys e Haunters flutuavam entre um Qwilfish confuso e nem mesmo Vincent sabia qual era o seu parceiro, dificultando a batalha. Ele não tinha tempo para ficar apenas assistindo o confronto, queria agir para que todos saíssem dali o mais rápido possível.

– Gastly, cuidado. Vamos tentar achá-lo. Use o Lick em um dos Haunters e depois continue atacando com o Night Shade. – Orientou, ofegante.

Com o fantasma devidamente orientado, Vincent começou a forçar a maçaneta de uma das portas daquele corredor, visando descobrir se o homem que procurava se escondia no interior daquela sala.

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