Re: VII - Pela estrada afora eu vou bem sozinho...

por **Chris Ayusa** Sáb Set 19 2015, 10:06

Sensibilizado com o pokémon perdido do caçador, e já conformado com o fato de que estava metido em uma confusão maior do que poderia suportar, Chris adentrou a floresta - mesmo já tendo se perdido nela há pouquíssimos minutos atrás - mas como não era mesmo sua noite de sorte, não encontrou a sua pokébola, mas o índio Kira, que não parecia nem um pouco feliz em vê-lo ali.

-Não, jamais. Acredite em mim: só vim aqui por que ele falou que o pokémon dele havia sumido, mas deixei ele na tribo, ainda amarrado e ele prometeu que continuaria lá - a expressão de Chris mudava quando o índio mencionava uma batalha, ele abria um largo sorriso de criança em seu rosto, aparentemente sem entender a seriedade da situação - Eu adoraria batalhar contra você, mas não acha que tá meio tarde pra isso? - e após chacoalhar violentamente sua cabeça, a expressão preocupada voltava ao seu rosto - Aaaaah, é verdade que vocês comem pessoas??

por **Lewl** Ter Set 22 2015, 14:24

Chris dava seus motivos para Kira, que esquadrinhava o rapaz tentando detectar a mentira ou a verdade. Tudo parecia estar indo bem, não havia nada para retrucar, mas a última frase foi a que fez o índio ficar mais nervoso ainda. - Então o caçador boca aberta te contou... - Rangiu os dentes e pegou uma flauta. - Se eu tocar essa flauta, todos os meus irmãos e irmãs vão acordar e dividir o corpo daquele demônio de pelo vermelho! - Contou. - Ou você me deixa em paz com meus rituais e ele não vai morrer nos dentes de meus irmãos, caso contrário comerão ele vivo!

Era uma situação difícil, e como o menino faria para escapar do caso sem prejudicar o caçador?

por **Chris Ayusa** Ter Set 22 2015, 15:04

Em meio a todas as justificativas, uma frase solta parecia deixar o índio bem desconfortável: o caçador estava certo, aquela tribo realmente era composta por canibais e Kira não hesitaria em chamar seus semelhantes para fazerem do ruivo um banquete. O nativo dava duas opções para Chris, que não parecia compreendê-las muito bem:

-Então em outras palavras, você quer que eu vá embora? Mas o que acontecerá com o caçador se vocês não forem comê-lo?

por **Sckar** Sáb Out 10 2015, 03:30

Kira suspirava e dizia:

- Só comemos inimigos de nossa tribo e da floresta. Ele é um inimigo. Mas prometi à você que o entregaremos aos Rangers. Isso seria bom, pois os Rangers nos ajudam. Os Rangers nos protegem. Então é bom trabalhar com eles. E ele nem lutou, não feriu nenhum pokémon ou árvore na minha frente. Então posso dar um voto de confiança e não o comeremos. O trataremos como um problema e não como um inimigo.

Dizia Kira para o rapaz, mas o que este decidiria fazer?

OFF: Aê Chris, blz? Eu serei seu novo narrador, espero q nos divirtamos. ^^
Desculpa a demora para pegar sua rota, eu tô meio atolado, mas como ngm mais pegou, vou te qbrar o galho! =P
Flw e boa sorte. ^^

por **Chris Ayusa** Sáb Out 10 2015, 11:17

OFF:

Chris encarava Kira enquanto ele tentava se explicar. O jovem não tinha como aceitar o canibalismo como algo natural, mas era a cultura daquele povo, não havia nada que ele pudesse fazer. Entretanto, sentia-se em dívida com o caçador, pois havia prometido deixá-lo vivo. Seu senso de moral era forte demais para abandonar o barco assim.

-Certo. Posso acreditar que você não vai comê-lo, e eu não duvido de que diz a verdade, entretanto, eu fiz uma promessa ao homem, você entende? Sendo assim, eu não posso ir embora sem me certificar de que ele está em segurança com os Rangers. Então não posso simplesmente seguir andando. Provavelmente eu também não posso lutar contra todos os membros da sua tribo. Mas eu não posso ir embora ainda. Você poderia me ajudar a procurar a pokébola perdida do caçador? Eu acho que não devemos separar ele de seu pokémon. Se você não puder confiar nele, pode ficar com a pokébola enquanto os Rangers não chegam.

por **Sckar** Sáb Out 10 2015, 11:58

- Não há nenhuma pokébola. Caçadores usam uma coleira para forçarem os pokémons há obedecê-los. Eu acabei de arrancá-la do Growlithe dele e este fugiu agradecido...

Então foram interrompidos por uma série de gritos quase uníssonos, os olhos de Kira se arregalam e este balbucia:

- Minha tribo... NÃO! Olha o que você fez...

Então corre em direção à aldeia mais uma vez. O que o garoto faria?

por **Chris Ayusa** Sáb Out 10 2015, 12:34

Parecia que Chris havia sido enganado pelo caçador em um ponto pelo menos: não havia pokébola a ser resgatada e seu próprio pokémon não estava obedecendo-o por vontade própria, de tal forma que o garoto sentiu novamente repulsa pelo homem. E em seguida, tudo pareceu piorar: uma gritaria irradiava da tribo de Kira, que corria descontrolado para lá. O Ayusa caçula nada pôde fazer a não ser correr atrás do índio, pedindo-lhe que o esperasse.

por **Sckar** Sáb Out 10 2015, 14:08

Ambos corriam desesperados rumo aos gritos, antes de chegarem à aldeia viram fumaça e um clarão típico de fogueira, ao chegarem constaram o que temia: um incêndio, alguns índios caídos no chão e outros numa enorme correria tentando controlar as chamas.

OFF: Mal o post curto, mas tô de saída e ñ qro atrasá-lo.

por **Chris Ayusa** Sáb Out 10 2015, 15:10

OFF:

Chegando na Tribo, Chris se deparava com a imagem de um inferno na terra. Fogo por todos os lados.

-Hey, Kira, me deixe ajudar com o que eu puder!

Instintivamente olhou para o lugar onde haviam deixado o caçador aprisionado.

por **Sckar** Sáb Out 10 2015, 15:52

Chris oferecia ajuda, mas Kira o ignorava e pegava uma senhora de idade caída no chão, em eu colo. Aí sim olhava para Chris e o respondia:

- Não acha que já ajudou demais... o lado errado?

Alguns pokémons pássaros eram usados para tentarem apagar as chamas, os indígenas que podiam, ajudavam a tentar abafar as chamas com panos e grandes folhas de bananeiras ou similares.

Enquanto isso o garoto olhava para onde havia deixado o caçador e ele já não estava mais lá...

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