À noite na floresta

Asaph já dava as orientações para Eevee para quando chegassem no local. Seguiram a nova trilha, passando novamente por raízes. O caminho linear logo se encerrou ao chegarem em seu destino.

Aquele lugar parecia muito mais que uma clareira. Em seu centro havia uma enorme árvore mais que quaisquer outras da floresta. A coloração dela era tão viva que chamaria a inspiração de qualquer artista que a visse, as folhas balançavam com o vento, como se estivessem dançando.

Em um dos galhos, Asaph viu dois pokémons caterpílares comendo daquelas folhas da árvore dita "sagrada".


Não eram pokémons desconhecidos para a maioria dos treinadores. O trabalho estava praticamente feito, era só fazer eles saírem de lá.

Aquela batalha não duraria muito. Weedle e Caterpie utilizaram os mesmos ataques de antes sem nada de especial, ainda assim o Poison Sting não ativou seu envenenamento. Como dito por Asaph, Eevee correu em direção a Weedle dando-lhe um Tackle com um pouco mais de força, foi o bastante para derrubá-lo da árvore e cair no chão, sendo nocauteado dessa maneira.

Caterpie ficava olhando a cena e ficava com medo de atacar, isso deu a oportunidade para o quadrúpede avançar com mais um Tackle. Ele não precisou derrubar Caterpie que caiu nocauteado lá em cima mesmo.

Após a batalha, o espírito surgiu ao lado de Eevee e o fez flutuar em segurança até perto de Asaph. Ficando em frente a ele, começou a lhe dizer.

-Os laços que vi aqui não são dos mais fortes... Mas não dos mais fracos. Vossos laços são aqueles que treinador e pokémon devem possuir. Tudo bem, venham até a pedra que viram agora há pouco, lá a floresta mostrará ter ouvido vosso desejo.

E o pequeno espírito desaparecia como a névoa. O recado estava dado, só precisava voltar à pedra onde ela estava.

Hp do Eevee: 11

Ouvindo as palavras da entidade, a Asaph e sua equipe se dirigiram para aquela pedra pela qual passaram há pouco tempo. Como antes, a caminhada não fora longa.

Lá a entidade esperava por eles - -Venha... - Ela disse. O pequeno ser quadrúpede subiu naquela rocha enquanto o treinador apenas observava o trabalho da natureza ser feito.

Logo musgos surgiam de baixo para cima na grande pedra até alcançarem Eevee. A pequena raposa fechara os olhos e ficava em um estado tranquilo enquanto seu corpo era coberto pelo musgo. O espírito iniciara uma espécie de canção, o que deu início à evolução.

Uma leve brisa surgia em meio à floresta batendo nas árvores, fazendo com que as folhas dançassem. O vento que passava dentre as folhas saía em forma de música, como se aquilo fosse um grande instrumento natural. Com diferentes sons, a natureza parecia estar tocando uma bela melodia que trazia paz para quem a ouvia.

Com o vento mudando de direção, mas ainda com a melodia do momento, folhas do chão e das árvores, vivas ou secas, rodeavam Eevee até que ele não pudesse mais ser visto. Assim ficou por alguns segundos até que aquilo cessou. As folhas caíram, revelando a nova forma de Eevee.


Logo, quando a entidade terminou de entoar sua canção, a floresta cessou sua melodia como se tudo aquilo já fosse uma música composta há eras. O antigo e novo companheiro do treinador estava de pé naquela grande rocha, ele esperava com que o jovem fosse até ele.