Sequence of Consequences!

Lysander desviou seu olhar para a delegacia quando Houndour e Mightyena passaram por ela, ao mesmo tempo que tinha um mal pressentimento sobre aquilo, Lysander já esperava que os pokémons ignorassem tal local, uma vez que Lysander suspeitava que o homem não teria levado a garota para a delegacia, ou então, muito menos, fosse de fato um policial, ou no mínimo um dos tipos corruptos, que fariam qualquer coisa desde que pague bem.

O jovem continuou a correr, desviando de objetos e pessoas que se punham à sua frente enquanto seguia os dois canídeos bons de faro que por sua vez seguiam o faro de Éclair pela cidade de Oldale. Correu até chegar a um beco, onde pode notar um Meditite caído, muito ferido. Lysander percorreu o corpo do monstrinho com seu olhar e enfim, avançou até ele, pegando-o em seus braços, enquanto voltou-se aos seus dois pokémons, e disse enfim. - Vamos. Continuem, por favor. - Com o corpo da pequena pokémon desmaiada em seus braços, que também trazia consigo uma das pulseiras de sua mestra, o jovem começou a correr, mais uma vez seguindo os pokémons... Mas por onde eles seguiriam? Continuariam o caminho naquele beco ou o faro os levava para outro lugar distinto?

Lysander continuou sua corrida ao lado de seus dois pokémons canídeos que avançavam por trechos que não causavam reação alguma em Lysander a não ser torcer o nariz para o odor horrível que persistia por ali. Após alguns instantes de corrida, Lysander e seus cães finalmente pararam, em frente a um galpão cuja parede de tijolos era coberta por grafite, feita por vandalos à cerca da cidade. - Obrigado, pessoal... Mas ainda não acabou...Fiquem alertas. - Disse Lysander, em um quase sussurro enquanto mantinha o corpo de Meditite em suas mãos.

O jovem treinador deitava tranquilamente o corpo do pokémon encostado à parede, onde, talvez, estaria mais seguro que no interior do galpão. Agora com suas mãos livres, o jovem avançou para as portas, analizando-as por alguns isntantes, enfim, caminhou até a porta menor, onde tentaria abri-la... Estaria o galpão aberto? E oque encontraria lá dentro? Uma gota de suor, por conta da tensão que sentia, escorria em sua testa.

Lysander assim que tocava na maçaneta, a porta se abria, oque lhe causou uma imediatada estranheza, por que teriam deixado a porta aberta, tão fácil de alguém entrar? A resposta viria em seguida, em forma de um terceiro canídeo, muito semelhante a Houndour, mas muito mais intimidador, que foi impedido de avançar contra o treinador graças seus dois outros cães. O local era grande, com vários caixotes e maquinarias expalhadas pelos cantos.

Ao ver o vulto se aproximar, Lysander recuou alguns passos, e dali, pôs-se a observar o pokémon. Ele parecia relativamente mais forte que seus pokémons, mas pelo menos ainda tinha vantagem numérica... Uma pena que vantagem numérica nem sempre é uma boa garantia. Lysander apenas recuou alguns passos buscando encontrar alguma brecha entre a paiságem ou algum modo de passar pelo cão, mas antes de fazê-lo, virou-se a seus parceiros e disse. - Pessoal, cuidado... Se ele avançar, ataquem também! Minerva, Snarl. Hades, Sludge Bomb. - Feito isso, voltou a vasculhar a cena com seus olhos, de momento em momento desviava seu olhar ao cão feroz, temendo que este lhe atacasse.

Off: Please, interprete como se eles só atacarão se o Doom atacar. E interprete também cada comando como a ser usado duas vezes. Dois Snarls, dois Sludges.

Os olhos do monotreinador percorriam o local com todos seus caixotes e maquinarias enquanto tentava também prestar atenção no feroz canídeo que parecia prestes a lhe atacar... Eis então que surge uma voz, a voz do policial, se é que era mesmo um policial, Lysander muito duvidava. A voz dizia para o pokémon deixa-los em paz e logo em seguida, luzes começam a se acender seguidamente pelo local, formando um "caminho".

Lysander ficava tenso, imóvel por alguns instantes, então fechou seus punhos, e começou a caminhar. Quando passou por seus canídeos, Lysander fez um gesto com as mãos para que o seguissem, mas também não fizessem nada alem disso, não por enquanto. Sentiu um frio percorrer seu corpo quando passou peplo canídeo maior, muito parecido com Houndour, mas ainda assim continuou caminhando, seguia o show de luzes, que de algum modo tinham grande beleza, seus lábios estavam juntos, silenciosos, enquanto imaginava oque o esperava no final...

Lysander continuava a caminhar por aquele caminho que o guiava até o policial, que o esperava de braços cruzados. Os passos de Lysander eram lentos e arrastado, como se buscasse tempo para pensar em algo, oque infelizmente não aconteceu, nenhuma ideia viera à sua cabeça. Quando aproximou-se o suficiente, o homem apontou para uma instação atrás deste, e disse algumas palavras ao jovem, que finalmente parara a alguns passos de distancia deste apenas.

Observou-o, assim como a instação atrás deste, mas também nada lhe vinha a mente. - O que, exatamente, deseja fazer com ela? - Disse enfim, com um olhar confuso e ao mesmo tempo furioso... Oque o homem desejava afinal? Por que o homem precisava, ou melhor, acharia, que Lysander o ajudaria?