Pokémon Mythology RPG
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[Reptilian Murdered] – Meteor Falls –

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Se não havia respondido até o momento às provocações infames de Runaway com claros planejamentos de atos - ergh - libidinosos, certamente não seria na curva final do combate que daria o braço a torcer. Era impossível para si, porém, não se questionar, no mínimo, a respeito da relação que Scyther parecia ter com seu mandante. O gafanhoto havia se corrompido durante a longa convivência com o mestre, ou desde sempre fora uma criatura de natureza vil que simplesmente encontrou alguém cujos propósitos satisfaziam seus desejos distorcidos?

Era difícil dizer.

Em uma coisa, porém, ele tinha razão: Nidoking fizera, de longe, o papel de esqueleto para o combate, tendo que segurar porradas e infligindo danos absurdos os quais, se não tivesse tido a sorte de contar, não saberia dizer se ainda estaria em uma situação boa para contar a história.

Não queria pensar sobre, também.

Tanto que se adiantou ao chamar o projeto de dinossauro arroxeado (vulgo Barney) e, sem demoras, o agraciou com outro alívio de ferimentos ao derramar o líquido curativo de duas Potions sobre seu corpo. Talvez nunca houvesse visto seus recursos desaparecerem como água do jeito que estava acontecendo naquele enfrentamento mas, oh, de que outra maneira poderia proceder? Se ele fosse cair, o inseto teria que pelo menos sofrer um pouco para isso porque, sim, estava insistente sobre não deixá-lo tombar.

Não poderia deixá-lo tombar.

Então, restou-lhe torcer para que o companheiro aguentasse firme por mais uma rodada.

— Zorua, aproveite a brecha do primeiro ataque para usar um Feint Attack! Repita, se conseguir. Ryo, vá com tudo com dois Headbutts, tente finalizar esse combate!

E, Natalie, fortaleça o desejo com seu coração:
Aguentem.

_________________
O amanhã é efeito de seus atos. Se você se arrepender de tudo que fez hoje, como viverá o amanhã?
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Reptilian Murdered - Meteor Falls -


Scyther prontamente investia contra o poderoso réptil arroxeado, desferindo outro golpe crítico, ceifando bastante da vida de Zuby. Porém, para cada golpe usado por Scyther, Natalie tinha possíveis 3 para usar contra o voador. A matemática estava contra a cópia de Chase. Zorua foi o primeiro, usando sua finta seguida de uma forte investida negra, seguido pela forte cabeçada de Ryo. Mas Battousai era forte e revidava com um poderoso corte em Zorua, quase o derrubando em um único ataque! Que pokemon explêndido! Porém, a dupla atacava novamente, derrubando, enfim, o poderoso inseto voador e colocando fim no embate!
 
Ao ver seu pokemon derrotado, “camila” volta seu pokemon para a pokebola, agradecendo os serviços prestados. Apesar de ser um monstro, Ivan reconhecia a força, seja dos seus, seja do adversário – Parabéns, mocinha, parece que não é hoje que teria uma noite mágica com você, infelizmente ZEHAHAHA – “camila” finalizava sua fala com uma gargalhada... parecia achar muita graça da situação terrível que iria impor à garota a sua frente – Em respeito ao seu feito de me derrota, irei cumprir minha parte do acordo – pegava duas caveiras diferentes e as quebrava no túmulo, retirando duas super potion e duas potion, entregando para a garota. Depois, colocou a mão em um lugar por baixo do túmulo e puxou um saco de dinheiro, contendo 800 de gold, entregando para Natalie também.
 
Com uma forte inspiração e expiração, Camila parecia que iria terminar sua fala e liberar a garota dos efeitos que estava passando. Até a atmosfera havia mudado, com o frio indo embora e as chamas verdes dando lugar a chamas comuns de vela..., porém as máscaras feitas de rostos humanos continuavam contribuindo para que o ambiente continuasse aterrador – Fui impedido de prosseguir com minha vingança. É uma pena, de fato. Irei liberar a garota e lhe conceder um último desafio, para que possa ir embora deste local. Se me capturar, irei lhe seguir para toda a vida e então serei eu seu escravo ZEHAHAHAHA – As portas, rangendo, se abriam vagarosamente. O caminho para a liberdade.
 
De repente o pokemon que estava acima cabeça da sósia, a controlando, aparece em sua forma original: o corpo negro com os olhos vermelhos. Tal fato fazia Camila cair, ainda desorientada.
 
O pokemon estava pronto para o embate. O que faria Natalie?

(C) Ross





Pokémon 1:
Nocauteado

Pokémon 2:
Nocauteado

Pokémon 3:
Nocauteado

Pokémon 4:
Nocaute
Hold Item 1:
---

Hold Item 2:
---

Hold Item 3:
---

Hold Item 4:
---
Trait 1:
Poison Point

Trait 2:
Levitate

Trait 3:
Technician

Trait 4:
Illusion

lv24 Nidoqueen


00/77

lv24 Chimecho


00/70

lv26 Battousai


00/72

lv26 Zorua


00/56
[Reptilian Murdered] – Meteor Falls – - Página 6 Nidoqueen

[Reptilian Murdered] – Meteor Falls – - Página 6 Chimecho

[Reptilian Murdered] – Meteor Falls – - Página 6 Scyther

[Reptilian Murdered] – Meteor Falls – - Página 6 Zorua
[Reptilian Murdered] – Meteor Falls – - Página 6 Zorua



[Reptilian Murdered] – Meteor Falls – - Página 6 Nidoking



[Reptilian Murdered] – Meteor Falls – - Página 6 Ivysaur



[Reptilian Murdered] – Meteor Falls – - Página 6 Marill



[Reptilian Murdered] – Meteor Falls – - Página 6 Elgyem



[Reptilian Murdered] – Meteor Falls – - Página 6 Chingling
lv26 Zorua


12/56



lv20 Zuby


19/62



lv20 Ryu


20/54



lv24 Marill


00/67



lv11 Elgyem


00/33



lv13 Chingling


00/35
Trait 1:
Illusion



Trait 2:
Poison Point



Trait 3:
Overgrow



Trait 4:
Huge Power



Trait 5:
Analytic



Trait 6:
Levitate
Hold Item 1:
Black Glasses



Hold Item 2:
---



Hold Item 3:
---



Hold Item 4:
---



Hold Item 5:
---



Hold Item 6:
---
Pokémon 1:
Normal



Pokémon 2:
-2 Velocidade



Pokémon 3:
Nocauteado



Pokémon 4:
Nocauteado



Pokémon 5:
Nocauteado



Pokémon 6:
Nocauteado

Campo: Grande Mausoléu, iluminado por fantasmagóricas luzes verdes e bem frio (-2).

Progresso Geral :

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Foi como se a gravidade parasse de existir por um curto segundo - ou, pelo menos, as forças de ambos os lados do campo de batalha repentinamente se invertessem.

Enquanto o gafanhoto tombava no chão, a ruiva podia sentir o peso dos ombros se aliviando de maneira gradual. O grande bônus, inclusive, se mostrava quando seus próprios pokémons ainda se mantinham de pé, mesmo passando por maus bocados: E, finalmente, pôde puxar uma respiração funda. Sem dúvida, aquela fora uma das piores em que já tinha estado - não por situação, sequer pela tentativa fracassada da criatura de bagunçar com seu psicológico (ou talvez ele realmente acreditasse em cada palavra que dizia sobre si, mas não importava) mas pelo nível de força dos oponentes. A cada turno, um pequeno sentimento de desespero fisgava seu coração se seus companheiros durariam ou não para mais uma ação.

Não obstante, porém, ainda tinha de lidar com Runaway que, mais de uma vez, mudara da água pro vinho: Por controle mental, e depois simplesmente por motivos de... Sim. Era esquisito vê-lo falar daquela maneira, quase amigável, como se todo o confronto fosse uma disputa amistosa entre ambos - por isso, foi impossível evitar um pequeno erguer de sobrancelhas perante sua atitude. E ainda com recompensas!

Talvez ele só não batesse bem da cabeça - ou seria aquilo uma influência secreta de Camila?

Não saberia.

Porém, sua preocupação no momento eram seus pokémons, e a eles seu foco foi direcionado - enquanto, de fundo, ouvia o homem tagarelar, embora sem prestar tanta atenção quanto talvez deveria. Passo a passo, retornou cada um de seus pokémons: Elgyem, Marill, Ryo. Era uma fatalidade que praticamente todos tivessem tombados e, aqueles que não, em péssimas condições mas, bem, o que poderia fazer?

Era preocupante que ainda teria de vagar por Meteor Falls atrás de Duskull.

Por um momento, o olhar bateu no pokémon sino nocauteado. Seria horrível ter de carregá-lo e, ao mesmo tempo, não poderia simplesmente largar o animal ali. Também tinha o fato de que a relação entre ambos estava amigável e...

Bem, sem enrolações: Tocou de leve o centro de uma das pokéballs vazias no corpo do selvagem, observando seu corpo perder densidade e se desfazer em um feixe de luz enquanto era sugado para dentro da esfera.

Logo descobriria se precisaria de outra.

Feito isto, sua atenção mudou para Zorua, e se permitiu usar duas Potions no animal e...

E o ranger da porta de entrada captou seu olhar. A ruiva piscou, o foco devidamente desviado para o lado de fora, a brisa fria invadindo o cômodo e terminando de condenar o mausoléu à temperatura gélida. Os orbes cinzentos, embora não de imediato, se esquivaram na direção de seu captor - e, finalmente, deu-se conta do pokémon flutuante que, embora não mantivesse a porta fechada, não parecia disposto a virar as costas e ir tirar um sono, se é que dá pra entender.

...Suspirou. Depois de tudo aquilo, ainda tinha mais?
Talvez devesse rezar para que aquele pokémon pudesse servir de chave para ir embora dali. Vai que estava numa situação de, sei lá, gameplay, e precisava derrotar o boss pra abrir a passagem e...

Haha! Que pensamento bizarro, não?

A moça se endireitou, todavia. Já estavam perdendo tanto tempo ali...
Tinha medo de não conseguir reaver seu antigo pokémon.

— Zuby, só mais uma vez, por favor: dois Leer. Zorua, siga com dois Feint Attack.

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Após a queda do grande inseto, Natalie parecia se regozijar por finalmente ter vencido aquela luta, retirando de seus ombros quase um “Dolphan” de tão desesperadora estava a situação. Finalmente poderia relaxar... ou não. Logo havia outra preocupação, seus pokemons estavam quase todos nocauteados e ela ainda teria que ir atrás de seu Duskull... de fato não seria uma jornada fácil, Meteor Falls era gigantesco e sabe-se lá quanto tempo ela havia passado ali naquele lugar. Chase logo voltou seus pokemons abatidos para a pokebola, assim como também voltava Ryo... mas restava um pokemon, que havia ajudado a garota, mas que ainda não era seu. A ruiva prontamente pegou uma pokeball e transportou o pokemon abatido para ela e rapidamente os 3 giros se aperfeiçoaram, concretizando a captura!
 
Todavia, não tinha tempo para comemorar, logo o arquiteto de tudo aqui aparecia, de forma mais vívida que nunca, perante a treinadora. O desafio final, a última barreira para sair daquele lugar sombrio e que deveria pertencer aos mortos e aos mortos somente. Natalie logo curava seu Zorua pela centésima vez e o mandava para a luta. A garota realmente estava disposta a evoluir aquele pokemon.
 
A batalha se iniciava uma vez mais! Zuby começava usando um olhar amedrontador para Yamask, diminuindo a guarda do pokemon. Em seguida Zorua, sem tempo a perder, ludibriava Yamask e o acertava com uma forte investida negra. Yamask, em resposta, começava a brilhar em vermelho, da cor de seus olhos, e emanava uma aura macabra, atingindo fortemente Zuby. Zuby uma vez mais usava seu olhar amedrontador, enquanto Zorua investia novamente contra Yamaks. A aura nefasta atingia novamente Zuby, que era nocauteado.
 
O pokemon não era fraco, tendo abatido Zuby, que havia enfrentado 4 pokemons poderoso sem ser derrotado.
 
Ao final do turno, Natalie pode notar que do lado de fora do Mausoleu, um grande anel dourado aparecia e começava a girar, tragando lentamente tudo o que estava ao seu redor, parecendo um Burca-Negro.
 
O que faria Natalie? Pelo visto tinha pouco tempo antes que o anel a sugasse novamente. Deveria vencer rapidamente o Yamask se quisesse sair daquele local, caso contrário poderia ficar presa para sempre!

(C) Ross



Pokémon 1:
-2 Defesa
Hold Item 1:
---
Trait 1:
Mummy

lv16 Yamask


10/38
[Reptilian Murdered] – Meteor Falls – - Página 6 Yamask
[Reptilian Murdered] – Meteor Falls – - Página 6 Zorua

[Reptilian Murdered] – Meteor Falls – - Página 6 Nidoking
lv26 Zorua


52/56
lv20 Zuby


00/62
Trait 1:
Mummy
Trait 2:
Poison Point
Hold Item 1:
Black Glasses
Hold Item 2:
---
Pokémon 1:
Normal
Pokémon 2:
Nocauteado

Campo: Grande Mausoléu, iluminado por velas comuns temperatura amena (18).

Progresso Geral :

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Parando para pensar agora, enquanto o aparentemente último combate se desenrolava em frente, seu adversário não era uma figura esquisita. Embora não houvesse reparado anteriormente, ou sequer ligado os fatos, um pokémon envolvido com máscaras não era uma novidade completa se fosse revirar todas as histórias, antigas ou não, que já insistira em ouvir.

O tempo não a permitia recordar de maneira devida, mas isso não a impediu de retirar o aparelho eletrônico avermelhado dos pertences para poder mirar a lente no animal de aparência quase chorosa e aguardar a leitura de suas informações.

Para seu infortúnio, por outro lado, no breve espaço de tempo em que se distraiu em relação à isto, o roedor arroxeado final e infelizmente tombou em nocaute. O canto do lábio se torceu de imediato com desgosto: Não por ter acontecido, mas por Zuby ter tido que passar por aquilo após tanta surra tomada. Talvez devesse tê-lo retornado um pouco mais cedo mas, oh, agora era tarde demais.

Se lembraria de recompensá-lo em outra hora, com certeza.
Com esse pensamento, o retornou para sua respectiva esfera bicolor.

Quando ia, enfim, se focar por completo no combate, um zumbido irritante do lado de fora traiu seu olhar, e a circunferência dourada foi responsável por tragar terminantemente sua atenção, assim como as coisas ao redor - e não é que, por ironia do destino, parecia que o fim iminente do confronto estava sendo responsável por invocar o portal outra vez?

— Zorua, você precisa finalizar isso agora. Dois Feint Attack! - As ordens foram rápidas, simples. Os dedos remexeram os pertences e capturaram uma pokéball vazia, e preparada para ser lançada no adversário caso este, de fato, chegasse a cair.

Precisava correr.
Porque, sinceramente, era isso e sair dali - e, se possível, levar Runaway junto.

Tinha a impressão que tudo se determinaria nos próximos segundos.

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Natalie, ao reparar melhor no pokemon que desafiava, percebia que ele não era tão estranho, sendo até retratada, algumas de suas características, em histórias. Para sanar a curiosidade, retirava sua Pokedex e analisava o ser de olhos vermelhos. Com a voz metálica, o aparelho indicava quem era aquele pokemon a sua frente: Yamask. Pokemon Espírito. A máscara que carrega possui a face do seu tempo quando humano, tendo as memórias desse tempo também. Se alguém vestir a máscara, ficara possesso pelo Yamask.
Com a descrição da pokedex, Natalie finalmente entendera tudo o que havia acontecido ali, desvendando os mistérios da súbita mudança de personalidade de Camila. O Yamask, aparentemente, era o espírito de seu antepassado, que fora amaldiçoado pelos inimigos, se tornando um pokemon, em vez de ter a paz após a morte.


Sem tempo para raciocinar muito mais, pois o anel que a havia trazido para o local parecia agora querer leva-la de volta. Teria que terminar luta rapidamente. Dito e feito, Zorua, com um único movimento, derrubava o pokemon e logo que isto ocorria, Natalie capturava o bicho, esperando pacientemente as 3 giradas da esfera bicolor. Feito! Havia capturado um pokemon deveras interessante, apesar da personalidade dele ser perigosa, pois era de um ditador assassino.
Quando capturou o ser, as luzes da vela se apagavam, o túmulo rachava e as faces na parede caiam no chão. A morte finalmente chegara naquele lugar.


O anel, após a captura do Yamask, parecia ter ficado bem maior, começando a exercer atração sobre Natalie, a puxando para ele. A garota tentava pegar sua cópia..., mas era tarde demais. A força de atração do anel não deixava a garota chegar perto de Camila. Apesar de tentar bastante, Natalie não conseguia de jeito nenhum resgatar a sua sósia, sendo logo sugada pelo anel.
 
 
A menina acordava subitamente, fazendo grande esforço para dar a primeira respirada, com seu tivesse morrido e agora voltava à vida, olhando ao redor, assustada, com o coração palpitando. Estava deitada, no chão do local em que fora sugada, com as várias rochas destruídas ao seu lado. Quando conseguiu se acalmar e se levantar viu que muita coisa havia mudado. Não tinha sinal dos Salamence e nem dos pesquisadores... mas havia um odor de sangue forte vindo de uma região por trás das rochas, que não conseguia ver de onde estava, devendo arrodear as pedras caídas para ver. Do lado oposto, havia a entrada de onde havia saído os pesquisadores e os salamences... que tipo de coisas intrigantes poderia haver ali?

(C) Ross


Progresso Geral :

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Pouco a pouco, cada uma das teorias que a jovem até o momento montara em sua cabeça se confirmavam ao passo que os fatos se apresentavam em campo. Primeiramente, sim, o comportamento alterado de Runaway se mostrava fruto de algum tipo de controle mental - embora, considerando tudo o que já tinha acontecido, não realmente precisasse de provas para tomar isto como verdade -. O pokémon flutuante também se mostrara o responsável por tudo aquilo, assim como a impressão de que já conhecia a figura do animal se atestou quando pôde visualizar a leitura das informações por meio da pokédex.

A mais importante, porém, veio quando o fantasma finalmente tombou ao chão e logo após foi transportado para, presumia, seu storage. O pensamento que tivera só por um breve instante, e que veio como uma brincadeira: A possibilidade de que, só talvez, a derrota do "boss", que no caso era Yamask, desembocasse em uma rota de fuga daquele plano que sequer tinha certeza se era realmente seu. Afinal, que provas poderia fornecer de que não havia apenas sido casualmente transportada para outro ponto do globo?

Não seria necessário pensar a respeito, e tampouco poderia, quando o poder de atração/sucção da circunferência dourada que nasceu do lado de fora repentinamente aumentou ao ponto que nem mesmo era capaz de continuar parada, ou sequer manter o equilíbrio. A sensação era como lutar contra um vendaval enfurecido, que tanto insistia em arrastar-lhe para algum lado em específico, fosse esse seu desejo ou não. As madeixas ruivo-onduladas bailavam com violência no ar, assim como as próprias roupas que se debatiam no corpo, sem possibilidade de serem tragadas sem consigo levar sua modelo, e àquela altura já não mais fazia diferença a antiga temperatura gélida do ambiente.

Ao contrário de si, por outro lado, Zorua não tinha massa suficiente para aguentar por tanto tempo a força exercida sobre, ao que tudo indicava, tudo ao redor: A jovem, porém, não esperou para ver o desastre que poderia acontecer como consequência se a abandonasse à própria sorte naquela situação e, numa rápida reação quase impensada, recuperou em mãos a esfera bicolor da canina que, tão rápido quanto veio ao mundo, fê-la desaparecer num feixe escarlate que rasgou o ar com a mesma facilidade que uma tesoura afiada é capaz de cortar um papel.

Ainda não estava preparada para ser separada de outro pokémon dessa maneira.

Infelizmente, ainda que fosse apta a se sustentar contra a capacidade atrativa do anel dourado mais do que poderia sua companheira, não era capaz de subjugá-la - e, descobriu, impossibilitada de chegar até Camila. Independente do esforço feito para tentar prestar algum socorro à moça, sentia (e via) o corpo ser arrastado para cada vez mais longe do corpo caído de seu doppelganger. Talvez, se não fosse por conta da enxurrada de coisas acontecendo quase ao mesmo tempo, seria fácil refletir que, bem, se não conseguia chegar até ela, o que fazia um corpo inconsciente, que obviamente não impunha nenhuma resistência contra tudo aquilo, permanecer no mesmo lugar sem ter sido imediatamente tragado para o vórtex que praticamente berrava em exigência da devolução daquilo que o pertencia?

Não sabia, não saberia.

E isto foi tudo, antes que sentisse sua própria existência ser tragada na imensidão negra que se expandiu no interior dourado perante sua forçada aproximação.

Em um primeiro momento, nada mais existia. O vazio, imponente o suficiente para corromper até mesmo a mais pura alma, bradou sua dominância aos quatro cantos daquele momento infindável. Segundos, minutos, horas, dias, quem sabe se não seriam anos - cada um com sua voraz insignificância atrelada em demonstração de que o nada, e somente ele, ali dentro importaria. Sentia sua existência líquida, flutuante no vácuo; Uma falta de ar pungente que não desaparecia e, ao mesmo tempo, não era suficiente (apesar de que, talvez, deveria ser) para fazê-la agonizar.

E então, o negro consumiu até mesmo a si próprio.

~x~

Como num solavanco, o corpo voltou à funcionar. Uma puxada de ar angustiada pela boca, o tronco se ergueu num ímpeto e o coração apressado dentro do peito - o cérebro tentando despertar e encontrar justificativa para toda a situação, os orbes acinzentados correndo de um canto à outro nas paredes rochosas em busca de se localizar outra vez. Nem bem teve tempo de se acalmar antes que o odor férrico invadisse seus pulmões numa pancada certeira, e a reação automática foi levar os dedos à cabeça em busca de algum corte que pudesse ter ocorrido durante a...

...Queda?

O cenho se franziu por um breve instante.

Não, não era queda, recordou, a mente repassando vagarosamente cada cena da situação que anteriormente tivera de lidar. O pensamento do corpo caído de Runaway novamente trouxe à tona um incômodo inquieto, o qual ainda não sabia definir ao certo seu motivo. Talvez, ao menos por enquanto, não saberia, também: O odor nauseante distorcia seu raciocínio e, sem opções, foi obrigada a levantar para investigar sua origem antes de pôr em ordem todos os acontecimentos de há pouco: Não sem antes, outra vez, libertar Zorua de sua prisão esférica, afinal, já tinha consciência de que não seria bom tentar caminhar por aquele lugar sem nenhum tipo de auxílio.

E, bem, já tinha perdido a companhia humana - apesar de que, no fundo, sabia que não era sua culpa.
Esperava que ela estivesse bem.

E, em um pequeno ponto mais obscuro do coração, que não fosse fazer falta.

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Ao acordar, a garota não entendia o que havia acontecido, tentando entender como fora para ali daquela forma, o porquê de Camila não ter sido sugada também e somente ela... teria algo a ver com o Yamask? Essa resposta iria tentar entender em outro momento, pois o cheiro de sangue e morte estava afetando o ar e impedindo a garota de pensar direito. Ela tinha que ir ao local em que parecia emanar o cheiro.
 
Todavia, Natalie já estava experiente em saber que aquele local era perigoso e não deveria sair por aí sem ajuda... vai que os Salamences voltam (não que qualquer dos seus pokemons pudesse fazer algo). Logo libertava seu pokemon negro como o breu e com filamentos vermelhos pelo pelo: era Zorua, seu companheiro de todas as horas. O pokemon saia da pokebola feliz em mais uma vez estar ao lado de sua treinadora..., mas também estranhava o local que, passado pouco tempo, estava. O cheiro de sangue também o incomodava, fungando várias vezes para tentar afasta-lo.


Indo em direção à aparente fonte do sangue, Chase ainda pensava na garota, queria que ela estivesse bem, Fora uma ótima companhia até então. Natalie andava sempre problemas pela caverna de rochas brancas. Aparentemente não havia sofrido nada ao ser sugada pelo anel dourado. Isso era bom.


Chegando no local que buscara, um espanto. Até Zorua se escondeu atrás dela, com medo: o corpo do Flygon jazia no chão, todo despedaçado, com braços e pernas afastados do corpo... pareciam ter sido puxados à força por poderosas mordidas, pois o local onde antes os membros estiveram, estava bastante rasgado. 


O sangue do pokemon havia se espalhado bastante e o odor fétido era um incômodo real. Será que a dupla que voava nele estava bem? Será se tinham conseguido escapar? Eram perguntas que Natalie poderia se fazer.



A pouco metros do Flygon morto, havia uma espécie de abertura que poderia levar para fora de Meteor Falls. O que faria a treinadora? Iria até a abertura continuar investigando, ou daria meia volta para ir na outra entrada, que levaria mais para dentro de Meteor Falls?


(C) Ross


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Por um momento, o mundo girou mais devagar.

Se ainda tinha chances de sequer pensar a respeito nos eventos que haviam ocorrido até então, estas se fragmentaram em inúmeros estilhaços opacos a serem derrubados no chão - tal qual um espelho que, após uma investida qualquer, propaga seus cacos em invejável distância.

A náusea, que em momento algum desaparecera desde que retornou à consciência, a atingiu com uma pancada violenta quando o cérebro processou a imagem formada frente aos orbes acinzentados e, de alguma maneira, mesmo que a ânsia de vômito arranhasse todo o caminho por sua garganta, o corpo foi capaz de inibir a conclusão da reação.

Sentiu o tremular do corpo da canídea encolhido contra os próprios tornozelos, mas foi incapaz de reagir de imediato, as pupilas vagando por aquele cenário grotesco, uma carcaça que repentinamente parecia tão frágil quanto um fantoche e, consequentemente, a facilidade de destroçá-lo em inúmeros pedaços vinha junto; Talvez fosse isso que acontecera, afinal. As pernas trêmulas, porém, não pareciam à vontade de fazê-la desaparecer dali com a mesma simplicidade de antes.

Se, até o momento, nenhum dos acontecimentos a haviam balançado verdadeiramente, o impacto do mero vislumbre do cadáver a atingiu em cheio: E a influência do odor férrico, que até então era apenas um incômodo pungente, auxiliou no atordoamento de seus sentidos. Com insistência agressiva e descontrolada, a porta das lembranças que tanto tentava empurrar, na esperança que um dia fosse capaz de guardar e esquecer, se forçou até escancarar, e o pavio do lado de dentro incendiou tão rápido quanto um simples estalar de dedos. O baque da torrente de imagens do lugar amaldiçoado que a perseguia de perto a maior parte do dia e assombrava seus pesadelos durante a noite veio à tona em fúria, e as imagens de seu pequeno Spinda estraçalhado novamente a afogaram na própria angústia - e, por um segundo, sua mente se nublou.

Então, o corpo se moveu sozinho quando o mecanismo de defesa tentou suprimir aquela enchente desesperada que a consumia aos poucos - os braços embalaram a raposa e os pés foram forçados, quase em um cambaleio, a se arrastarem para a saída mais próxima, que calhou de ser a abertura que muito aparentava guiar ao lado de fora. Não muito longe precisou ir, entretanto, visto que quando a alcançou o corpo pendeu para o lado e o ombro se apoiou na parede da passagem ali presente.

As pálpebras se cerraram, o corpo tão trêmulo quanto o pequeno que oferecia ninho contra o peito. A respiração veio e se dissipou, tentando se livrar do odor pútrido que se engalfinhou nas entranhas de seus pulmões, e a única coisa que pôde fazer foi se manter em silêncio, as ferroadas hostis do Limbo perfurando mesmo o mais profundo cômodo em seu coração - assim, com as forças desaparecendo num lampejo, sua carcaça deslizou vagarosamente para o chão, com as rochas como único apoio. O olhar, apesar de receoso, cedeu em se libertar outra vez daquela prisão abaixo da epiderme e, opaco, passeou pelo novo cômodo em que adentrara.

Aquele tormento nunca se findaria.
Seria aquela sua sina?


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Reptilian Murdered - Meteor Falls -


Natalie fora até um mausoléu amedrontador e cheio de faces nas paredes e não sentira medo ou temor..., mas ver aquele corpo estraçalhado em vários pedaços e poça de sangue enorme que havia no local, a garota lembrava do evento mais que traumático de seu pokemon tendo a mesma sina. Aquilo a atingiu como um turbilhão de pensamentos e sensações. 


A garota passava mal ao ver tudo aquilo, se forçando, com esforço hercúleo a chegar até a saída mais próxima, se apoiando na pedra para não cair. Estava realmente mal com tudo aquilo, e sua aparência e dificuldades foram sentidas por seu pokemon que a olhava, aflito, querendo poder fazer algo para ajudar, balançando rapidamente sua cauda, quase latindo ao ver sua estimada treinadora daquele jeito.
 
Ao chegar para o lado de fora, pela enorme abertura, capaz poder passar ali os dois Salamence com tranquilidade, Natalie via uma grande floresta logo de cara. Era uma floresta com aspecto comum, como várias ao longo da jornada que Natalie encontrava: cheia de vida, pokemons passando e o barulho feito pelos mais diversos pokemons eram como música pura e calma para a treinadora tão aflita. Mas como diz o ditado, o que é bom, dura pouco.
 
Ao olhar para o lado direito, pelo latido de Zorua, forte e alto, mais uma imagem chocante: o pesquisador que estava com a moça no flygon, jazia lá..., mas não morto, ele ainda respirava, com extrema dificuldade, como se a cada sopro, ele levasse uma facada no peito. Ele também não estava colocado no local de forma comum. Estava crucificado, com pedaços de pedra fazendo o papel dos pregos. 


O corpo frágil e debilitado, cheio de hematomas e cortes, estava preso a uma estacada de madeira, e outra era posta transversalmente, formando uma cruz. Em seus últimos momentos, o homem vira a garota e seus olhos se arregalaram. Ele tentava falar, mas o ar, que tanto nos é essencial, para ele era como se a morte estivesse fazendo uma brincadeira, lenta e dolorosa antes de ceifar-lhe a vida – Garota – sua voz era rouca e pesada – Fuja...esse local é a morte! Aproveite... a floresta... e corra – e então, com um último arquejo de dor, sua vida se foi.

(C) Ross


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