informações da rota :
Último Centro. Foi na cidade passada, entretanto, não tive mais nenhum encontro com batalhas desde então.
Se entenderem o título da rota, eu ficarei muito feliz. C’:
Não estou muito animada ultimamente... >: Não sei como vou me sair. Então, já adiantando, sinto muito qualquer coisa, ok?
Let’s go, dude.
Se entenderem o título da rota, eu ficarei muito feliz. C’:
Não estou muito animada ultimamente... >: Não sei como vou me sair. Então, já adiantando, sinto muito qualquer coisa, ok?
Let’s go, dude.
A primeira impressão óbvia de qualquer um que ousasse colocar os pés naquele lugar era que, bem, definitivamente não seria uma das melhores áreas para se praticar alguma atividade turística tranquila. Pelo contrário; Sequer convidativa a paisagem era. Talvez para algum grupo de pesquisadores ou historiadores interessados em aprofundar-se em teorias antigas ou mesmo para testar possíveis veracidades de lendas que cobriam todo o ambiente como uma neblina espessa na profunda madrugada de uma montanha... Do contrário, a cordilheira abalada por meteoritos por sua vasta extensão seria um dos últimos lugares que algum visitante de passagem desejaria adentrar.
Pelo menos, era assim que a ruiva considerava, visto todos os problemas que já passara até ali e também por já ter uma vaga consciência do naipe dos locais que normalmente os empecilhos despontavam, tão comuns quanto os raios de sol após as seis horas da manhã. Era uma situação irônica, visto que mesmo assim seu caminho foi traçado silenciosamente desde a cidade de Fallarbor até Mountrock e, por fim, até a cadeia montanhosa. Talvez pudesse ser considerada uma espécie inquietante e passiva de masoquismo, entretanto, nem por isso ela desistira no meio do caminho. Afinal, se o fizesse, que diferença faria ficar em casa ou se tornar uma treinadora?
O medo não é algo que desaparece – então, enfrente-o para obter pelo menos um mínimo sucesso. Se tinha um sonho, deveria correr atrás dele... E, para isso, precisaria passar por muitos obstáculos antes de fazê-lo com algum avanço significativo. Que o caminho se arrastasse, mesmo que fosse por entre dor e tristeza... Mesmo que, para que fosse capaz de trilhá-lo, necessitasse observar o assassinato de belezas e paixões de qualquer tipo.
Calma e silêncio. Já fazia um bom tempo desde a última vez que se sentia assim – e apenas isso. Sem mais lamentos a verbalizar ou martirizar a própria mente... Só atos, sem pensamentos dolorosos. O lugar em si também contribuía com isso – apesar de certa forma parecer meio assustador, não era como se estivessem ocorrendo escândalos por ali. Sem fantasmas do passado, sem companhias (só seus pokémons, de certa forma... E eles nem estavam foram de suas pokéballs ainda, então...) e sem problemas. Era possível que apenas por enquanto... Mas não era um momento de simplesmente se jogar fora assim.
Não era como se fosse tola, também. Estava tranquila, não desatenta – até por não poder de maneira alguma se perder em pensamentos. Se nem numa cidade tinha essa liberdade, imagine então num local desconhecido? Seria um projeto de suicídio; E ela não pretendia ousar tal ato infame. Os dedos se apoiavam próximos do local onde resguardava suas esferas bicolores, pronta para convocar qualquer um de seus pequeninos parceiros, caso assim fosse preciso. Quase desejava que fosse, na verdade; Nunca se podia confiar em calmaria.
Nunca.
Qual é sua verdadeira face, Meteor Falls?
Que tipo de segredos guarda em suas entranhas, afinal?