Um novo capítulo.

Chronno tentava mais uma vez, e apesar de falar com o Pokémon, Rotom estava inconsciente e não respondia. Indefeso ele foi absorvido mais uma vez para o interior da nova Pokébola. A batalha voltou a ter início, e Rotom de alguma maneira se provava resistente. A esfera tremeu uma, duas, três vezes e na quarta finalmente mostrava que obtinha êxito, um som de estalo como o de uma fechadura se fechando foi ouvido e a pokébola parou de brilhar confirmando a captura. Chronno tinha um novo Pokémon, mas o que ele faria agora?

Com um novo membro em sua equipe, Chronno agora tinha uma nova preocupação, em que lugar ele se encontrava? E como sairia dali? O treinador deixou o prédio abandonado e só viu os incontáveis painéis solares espalhados pela área. Agora que Rotom já não estava “preso”, o local parecia realmente desolado, como se não existisse mais nenhum ser vivo por ali. O que fazer? Pra onde ir? Qual era a ideia de Chronno?

Chronno não fazia ideia de onde estava, não tinha nenhuma pista e sua única vontade era voltar para a sua busca do Dragão misterioso. Lembrou-se do anel que o tinha levado até ali, e como mágica, o treinador sentiu a presença do “anel”. O objeto misterioso estava preso na faixada do prédio, quase próximo do terraço. A trepadeira na parede do prédio prendia a argola misteriosa... O que Chronno faria?  

A solução que Chronno encontrou para “libertar” o anel dourado das plantas foi Gligar. O Pokémon voador alçou voo e com suas pinças começou a cortar a trepadeira em volta do anel, até que esse se desprendeu e caiu girando, engolindo o morcego ground e desaparecendo com ele. O anel foi se alargando durante a queda e de repente começou a mudar de direção, indo direto para o treinador até que também o absorveu para dentro do buraco negro. Chronno voltou a sentir a sensação que vivenciou quando foi “capturado” pela primeira vez, após toda aquela experiência passando pelo buraco de minhoca, o jovem foi solto em uma selva. Aparentemente parecia a mesma selva de onde ele foi abduzido, mas ele estaria no mesmo ponto em que foi levado dali? Gligar também estava ali, voando livremente de um lado para o outro. Como o treinador faria para retornar ao rumo certo?

Chronno usava mais uma vez o seu Gligar como auxilio. O Pokémon voador ganhou altura e desapareceu nas folhagens das árvores, demorando alguns minutos antes de retornar e indicar para o seu treinador que eles deveriam seguir para a direita.

Com a direção certa para seguir, Chronno corria contra o relógio, ele não sabia quanto tempo tinha estado “longe”, mas presumia que toda a sua aventura com Rotom tinha durado aproximadamente 2 horas. Após mais vinte minutos caminhando na direção que Gligar o indicou, o treinador finalmente saia da mata alta para chegar em uma espécie de clareira. No centro do lugar existia um pequeno lago de aproximadamente 10 metros de diâmetro, ele não parecia fundo, provavelmente a água chegaria na altura do peito do treinador. A direita de Chronno o treinador pode ver a grande rocha que serviu de guia para ele chegar ali... mas onde estaria a tal criatura?

Observando o local com atenção, o treinador pode ver uma espécie de cratera perto do lago, alguma coisa pesada bateu forte contra o solo ali. Olhando para o alto, percebia-se que algumas árvores foram destruídas, como se a coisa tivesse passado tão rápido por ali que arrancou vários galhos das árvores. Da cratera, saia um rastro em direção a selva... Qual eram as conclusões do monotreinador? E o que ele faria agora que parecia estar tão perto?