Ruas de Lilycove - Bem vindo ao Desconhecido

Com um berro ensurdecedor, Mathew mostra todo seu ódio por pokémon fantasmas - por mais que ninguém na sala se interessasse por isso - e ordena para seu parceiro terminar com a luta o mais rápido que pode. Utilizando a velha tática de Defense Curl e Rollout, o treinador espera uma batalha rápida e sem estresse.

Porém, as coisas não iam como o planejado. O suíno alaranjado e amarronzado estava confuso, não conseguindo reunir energias para endurecer seu corpo. Sendo assim, o pokemon cera teve todo o tempo para agir defensivamente. Mathew enxergou uma linha de fumaça roxa vindo da escuridão e envolvendo seu parceiro e enfraquecendo-o. Sem dúvidas, Pignite estava envenenado.

Mesmo perdendo suas forças, o pokémon de fogo continuou agindo, desta vez, retraiu seu corpo em forma de bola e rolou pela sala, sendo engolido pela escuridão e saindo da vista do treinador. Segundos passaram e o porco voltou, aparentemente, não havia encontrado seu oponente naquele breu sem fim da sala de jantar.

Foi quando uma energia negra, em forma laminar, atingiu as costas do pokemon de fogo e o jogou para perto do treinador. Litwick surgiu, vindo de um dos cantos escuros, e mostrou sua língua para Mathew, como forma de deboche, e desapareceu de novo. Pignite sofria danos internos com o veneno e ofegava pesado.


Campo: Sala totalmente escura, a única iluminação vem da lanterna da dex do treinador, que permite a visualização de Pignite e uma pequena área envolta de ambos.

Pignite avançou ferozmente contra seu inimigo, agora com sua localização em mente, e acertou-o em cheio com o Rollout. O pokemon cera foi atirado para longe e desmaiou no mesmo instante. Brasas se acenderam do nada e flutuavam no local, para iluminar. O porco ofegava cada vez mais, seu corpo sofria com o veneno.

Mathew agora podia capturar o pokemon que recém derrotou, se não fosse por outra interrupção. Anéis negros surgiram envolta do suíno e de Litwick e os absorveram, tirando da visão do treinador e o assustando. No fundo, uma risada sarcástica, como de um palhaço, pode ser ouvida. No chão, ficara apenas um papel. Nele, estava um desenho de uma porta aberta, um rapaz em frente a ela e uma sombra gigante sobre suas costas.

O que Monclar faria?


Campo: Sala totalmente escura, a única iluminação vem da lanterna da dex do treinador, que permite a visualização de Pignite e uma pequena área envolta de ambos.

Na beira do delírio e da preocupação, Mathew gritava por seu pokémon, que estava desaparecido e envenenado, necessitando urgentemente de tratamento. Mesmo aos berros, o treinador não era respondido. Ele olhou em volta da sala e nada encontrou, nem sequer um sinal de seu monstrinho ou do recém derrotado.

Para assustar ainda mais o menino, sussurros vinham dos corredores de fora, algumas pingos de chuva começaram a bater na janela e um grande clarão no céu demonstrou a fúria da tempestade. Era possível, também, ouvir o farfalhar forte dos galhos das árvores devido ao vendaval, as janelas batiam o tempo todo, era atormentador.

Mesmo assim, nenhum sinal de pokémon. Talvez eles pudessem estar em outras salas. Teria Mathew a coragem para sair naquela mansão escura, apenas com a lanterna de sua pokédex, em uma tempestade, para procurar seu parceiro? Provavelmente. Afinal, o rapaz era um bom treinador e, de fato, nunca deixaria seu time para trás.

Totalmente cauteloso, Mathew caminhou pelos corredores da mansão abandonada, cada passo que dava, o ranger do chão de madeira era ouvido. Várias portas foram identificadas, certamente eram dos quartos para hóspedes ou... Possíveis moradores da casa? Provavelmente não, afinal, estava abandonada. Quadros de famílias tradicionais do século dezoito também podiam ser notados nas paredes.

De repente, o treinador ouviu os gemidos de dor do seu Pignite. Sem pensar, o rapaz correu para o local de onde viria o barulho e abriu a porta. A pokédex começou a apitar e ele pode visualizar os dois pokémon sequestrados e um outro diferente.


O que ele faria?

O treinador estava diante de um pokémon lendário. Uma criatura que possuía poderes inimagináveis e incalculáveis. Educadamente, Mathew pediu para devolver Pignite, mas Hoopa negou e conjurou outro anel mágico, teleportando o porco e a vela para fora dali. O mítico pokemon parecia achar engraçado tudo aquilo e ria da desgraça que a criatura de fogo sofria.

De repente, Hoopa fitou o treinador com olhos frios e voltou a gargalhar. Quando Monclar pegou a pokébola para se defender da criatura, o pokemon, tirando sarro, fez o item sumir com outro buraco negro - menor e do tamanho da capsula - deixando o rapaz sem reação. A risada do fantasma se espalhava por toda a sala. Ele mais parecia uma criança travessa do que um pokémon lendário.

O que o treinador faria?

Off: Voltei \o