Pokémon Mythology RPG
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Sob o Sol de Hoenn - Tony Dragnell

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off :



Desço correndo a rampa do Navio... Azulzinha se balançava forte na minha cabeça tentando se manter firme... Ao chegar as ruas olho a volta... E chamo todos os meus pokemons...

Chegamos!! Terra firme enfim!! Então, uns minutinhos para se esticarem...

Fico olhando a volta do local, procurando algum lugar para obter informações. Queria seguir rápido para a cidade onde está a líder de ginásio, mas estava em uma terra nova, com novos pokemons para conhecer.

Após ver que todos haviam se reanimado, seguiria com Azulzinha na cabeça e chamaria a pequena espoleta para me acompanhar caminhando. Iria procurar conhecer a cidade e quem sabe, conhecer novas pessoas e novas aventuras.

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OFF :



Um mundo de possibilidades se abria à frente do jovem Tony nas ruas de Slateport. Acabava de chegar na cidade, o cheiro do mar invadia suas narinas e deixava a aquática em sua cabeça alucinada, parecia querer descer e explorar as ruas, mas ela mesma não parecia ter coragem suficiente para descer, até porque o trânsito de pessoas era intenso. Os outros quatro Pokémon de Tony iam ao seu lado, caminhando e observando tudo ao redor, com Houndour sendo acompanhado de perto pela Growlithe e Eevee se controlando para não sair correndo por aí, mas logo foram chamados de volta restando apenas a aquática e espoleta.

O movimento de barcos era intenso, tanto atracando no cais como também o deixando. A grande maioria levava produtos, em grandes cargueiros transportando contêiners ou navios menores levando outras cargas, nem sempre muito claras à distância. Era grande também o número de pessoas que chegavam, a exemplo de Tony, de forma totalmente nova em Hoenn, vindo de Kanto e Johto.

O porto acabava conduzindo brevemente a uma rua com vários comércios, sendo que a maioria estava relacionada à pesca em geral, assim como restaurantes onde a presença de pescados era regra. Olhando para a extrema direita, era possível avistar uma grande construção dentro do oceano, talvez um protótipo de um modelo novo de embarcação. Continuando a caminhar, o rapaz chegava diante de um poste na altura de seus olhos, fixado ao chão, e que mostrava um mapa da cidade.

Tony percebia um círculo vermelho e na legenda percebeu claramente que era a posição daquele poste, com um chamativo "você está aqui". Via que haviam mais algumas ruas onde o comércio se desenvolvia, e mais à frente dar-se-ia o início de alguns bairros residenciais, conforma o mata mostrava. No extremo do porto, onde Tony viu o navio em construção, o mapa mostrava o nome de uma indústria naval, e se continuasse caminhando beirando o oceano, chegaria às praias da cidade.

Para onde o jovem Dragneel faria agora? Ficaria no porto, ou escolheria alguma das áreas que mais rapidamente descobriu (residenciais, indústria naval, área comercial, praias)?

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OFF :


Olhava tudo a volta com bastante interesse... Me sinto um pouco perdido com o excesso de pessoas que transitam de um lado para o outro...

Via pessoas que chegavam a Hoenn e partiam, outros estavam apenas fazendo comercio... Com um pouco de esforço visualizo um mapa que me ajuda a entender melhor o local...

Vamos ver... Pra onde iremos... Já sei... Vamos passear na praia, assim relaxamos um pouco e mais tarde vamos as compras e procurar um lugar pra ficar!

Chamaria por Espoleta e azulzinha e caminharia para a praia... Lá eles poderiam ficar a vontade e azulzinha poderia se molhar na água salgada.

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Tony decidia por ir na direção da praia, com o intuito de relaxarem e terem um tempo de descanso. Era uma boa pedida, realmente, porque quem é quem não gosta de sentar na areia e relaxar observando o mar e ouvindo a força de suas ondas?

Caminharam por um bom tempo sob o sol forte que fazia na cidade, sempre com uma paisagem que se repetia à sua direita: o oceano logo além das docas, das madeiras, dos acessos e equipamentos feitos por mãos humanas para que estes pudessem desbravar as misteriosas e volumosas águas.

Chegaram, por fim, à faixa de areia que separava o asfalto da cidade do oceano, e para lá se dirigiram. Por sorte encontraram duas ou três árvores que lhe faziam sombra suficiente para não queimar os pés, o que era excelente especialmente para a Pokémon de água, que não estava acostumada com todo aquele calor, ao contrário da canina.

Incentivada por seu treinador, foi até a água e molhou os pés. Em seguida, os pequenos braços, e deu alguns passos adentrando no oceano. Foi quando, não mais que de repente, na inocência que lhe cobria, abaixou a cabeça e se permitiu beber um pouco daquela água, resultando obviamente em uma corrida desenfreada na direção do seu treinador.

A símia provavelmente não estava tão ambientava com a água salgada, e não parecia ter muita vontade de ficar dentro da água mais...

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Sob o forte sol caminhamos até a faixa de areia... Me sento entre as arvores e dou risada ao ver a pequena azulzinha tentar beber a água do mar...

Essa água é salgada, ela não serve para beber...

Pego as outras pokebola e liberto os pokemons... Me recosto ao lado de Numel, que não parecia disposto a caminhar sob o sol... E ficaria olhando para o mar enquanto os outros pokemons brincavam e exploravam o local. Com o calor, tiro a minha blusa e meus pertences e iria entrar na água para me refrescar. Me manteria no raso onde eles pudessem ficar comigo caso quisessem.

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O jovem ensinava à pequena azul sobre aquilo que ela acabava de experimentar e ia também aproveitar as ondas, nada mais natural diante do intenso calor que se fazia naquele lugar.

Foi nadar, e ninguém o acompanhou à exceção do Eevee que ia brincar com a água que chegava na areia, sem ter riscos de ser puxado pela correnteza.

De repente, enquanto andava dentro d'água, Tony sente que chuta algo, e seu dedo mindinho do pé esquerdo irrompe em uma dor insuportável. Devido à intensa correnteza, a água assumia uma turbidez intensa, não sendo possível verificar em primeiro momento o que ele acabara de "acertar".

Com o dedinho doendo bastante, Tony poderia optar por sair da água para uma inspeção intensiva do local da dor, mas caso o fizesse provavelmente perderia a localização do objeto. A água batia um pouco acima do seu joelho, as ondas não estavam tão fortes que o desequilibrassem, e encontrar o objeto talvez não fosse tão difícil.

Poderia, também, não ser nada demais, como uma rocha qualquer.

De que modo o monotreinador lidaria com a situação?

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Aproveitava a água... Os outros companheiro preferiram se manter afastados, apenas eevee que brincava a linha da água... Nesse momento que ficava os observando sinto algo bater em meu pé e logo meu dedo dói...

Aiii... Droga... O que é isso...

Dou uns passos para trás, para não chutar novamente e tento olhar pela água turva o que estava por baixo... Passo a mão sob a superfície da água para tentar limpar um pouco a turbidez...

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Tony tinha uma ideia para tentar limpar a turbidez e pudesse ver o objeto que chutara. Infelizmente, seu recurso não funcionou muito bem: quando limpava uma pequena quantidade toda a turbidez provocada pela mistura de água, areia e espuma das ondas tomava o local em segundos.

De que modo o monotreinador do mindinho ferido resolveria o problema? Ou não resolveria?

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Tentava limpar... Mas não estava me saindo muito bem... Abaixo o braço e tento tatear a frente, tentando identificar se era uma pedra ou algum lixo que poderia ter jogado...

Diaxo... Será que é alguma lata de refrigerante ?

Assim que pegasse no objeto, se não estivesse fixo o levantaria.

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Com fortes dores no dedo, Tony se punha a abaixar e tentar agarrar o objeto. Acabou por descobrir que era cilíndrico, e que estava preso à areia no fundo, pois este não se moveu quando o rapaz o tocou.

Restava saber se o objeto poderia ser retirado facilmente, ou se isso seria fruto de um esforço mais intenso por parte do jovem.

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