[01] Oldale.

Houndour, Ember! - Confiei em meu fiel companheiro a tal tarefa, Meowth poderia ser rápido. Mas ele seria mais rápido que as chamas da esperança? Eu esperava que não pois afinal minha vida dependia daquilo. Para todos os efeitos eu havia erguido meu palmo para ao mínimo proteger-me de um golpe fatal, resistir até poder entrar no carro.

Caso fosse possível entrar no carro, de imediato chamaria a polícia para o local.

Lari @ CG

20h00min, Ruas de Oldale

Por extinto, Corey tentou defender sua garganta e por isso, teve seu braço cortado no lugar dela, três cortes pelas garras do gato foram deixados nele, seria uma bela cicatriz. Ante que o gatuno pudesse lhe atacar novamente, Houndour avançou com uma investida, jogando o longe de Corey e só então, o cão da trevas incinerou o felino com seu ember. As queimaduras que Meowth já tinha, pioraram com esse golpe, não teve escapatória, o felino virou um verdadeiro churrasquinho de gato vivo, o nocaute foi inevitável.

O dono de Meowth pareceu ficar mais consciente do que se passava ao ver seu pokemon ser queimado vivo, ele ficou assustado e tentou correr, mas Houndour usou ember para impedi-lo, não deixaria este cara que tentou matar seu dono fugir, não ileso. As chamas não foram tão intensas, só queimaram as costas do sujeito, o qual caiu e tentou apaga-las, rolando na calçada. Ele acabou conseguindo apagar as chamas antes destas queimarem suas costas seriamente, ele desmaiou segundos depois.

Corey enfim teve sua chance de entrar no carro e pedir ajuda.


Antes que pudesse checar na porta da viatura, Corey ouviu um familiar choro baixo, ao olhar para o beco, ele viu Whismur, o mesmo para quem entregou o pacote. Whismur se aproximou do garoto, ele tinha uma carta, após entregar a carta para Corey, Whismur correu e sumiu na escuridão do beco. Na frente do envelope tinha escrito " Do Bob.", não era preciso muito para saber que aquilo era o restante de seu pagamento, mas a carta parecia ter mais do que algumas notas, o que mais teria dentro?

Ao receber a mensagem de Whismur, agi com pressa. Meus braços ardiam extremamente e toda aquela situação parecia ter sugado todos os miolos que minha cabeça podia deter. Encostei-me sobre a roda do carro, próximo do policial e abri a carta , lendo seu conteúdo após pegar meu devido pagamento pelo serviço.

Chequei a arma para ver quantas balas ainda me restavam, certificar de que ainda era útil leva-la comigo através de todos os riscos. Chequei mais uma vez o corpo do policial morto em busca de suas algemas, achando-as ou não joguei todos os utensílios recebidos ao lixo do beco. Havia memorizado seu local e posteriormente voltaria para buscá-los.

Finalmente tendo feito tudo, entrei no carro e clamei por ajuda.

Lari @ CG

20h00min, Ruas de Oldale

Carta do Bob escreveu:

Vi todo seu sufoco, você fez um bom trabalho. Eis o resto do dinheiro e mais uma lembrancinha, considere um bônus por tudo que passou.

Junto da carta e do dinheiro havia um doce, uma bala azul, Corey não ficou muito tempo pensando no doce, ele o guardo rapidamente e então continuou com seu plano. Uma vez tendo feito o chamado pelo radio do carro, levou exatamente meia hora até alguém aparecer e ajuda-lo, a oficial de antes e seu parceiro estavam junto do grupo que veio ajudar, uma ambulância também tinha vindo, mas ela serviu apenas para tratar de Corey e do viciado desmaiado, visto que o policial estava morto.

Foi pedido para Corey colocar seu pokemon na pokeball, caso contrário, os policiais o colocariam recolheriam como um selvagem. Feito isso, o grupo, após ele ter seus braços enfaixados, o conduziu para a delegacia para dar enfim seu depoimento sobre o que houve na frente da loja de fantasias e sobre o que aconteceu depois em frente ao beco. Assim que chegaram no posto, Corey foi conduzido até uma sala onde só havia uma mesa e duas caideiras, claramente uma sala de interrogatório. Ele foi deixado ali sozinho por alguns minutos, quem entrou na sala depois foi a mesma oficial que lhe flagrou em frente a loja de fantasias enquanto queimava o cara do Ninjask.

Ela tinha uma caneca de café e uma prancheta, ambas foram colocadas sobre a mesa enquanto ela se sentava diante do garoto.

_Diga seu nome, idade, numero de telefone da sua casa e nome dos seus pais. Depois disso, pode começar contando o que fazia na frente da loja de fantasias antes do outro sujeito aparecer.

Como orientado pelos policiais naquele momento anterior, guardei Houndour sobre uma das Pokébolas que eu havia ganho no início de tudo aquilo.


Corey Anderfield Chase, 14. Não temos telefone em casa, Avellyn J. Stark e o nome do meu pai eu não sei lhe dizer qual é. - Contei para a policial, tal qual havia obviamente questionado. Dei uma leve pausa até começar a contar a história que eu havia inventado para o momento.

Minha mãe tinha ido comprar roupas e me pedido para esperar lá na frente da loja, para suurprender-la eu fui comprar uma caixinha de doces, quando voltei para lá aquele Criminoso me abordou pedindo os doces e eu o neguei, de repente ele começou a ficar agressivo comigo e o Houndour contra-atacou quando o Criminoso ia realmente me bater para roubar meus doces.

Lari @ CG

21h00min, Ruas de Oldale

Um olhar longo, sem emoção, apenas frieza e seriedade, a oficial deu ao jovem enquanto este falava. Quando Corey parou, ela se pronunciou enquanto escrevia na prancheta.

_O criminoso em questão queria apenas doces e onde estão esses doces agora? _ Ela fez uma pausa para Corey responde-la e então continuou _ Logo após você ser conduzido a viatura na rua de trás, o que aconteceu? O que houve com o policial que lhe acompanhava? Quem era o sujeito encontrado desmaiado no local e como os pertences do policial acabaram numa lata de lixo do local?