Pokémon Mythology RPG
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#5.1 In The Hunt

2 participantes

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OFF :


Acariciei meu pokemon, feliz pela sua demonstração de força, ela realmente havia crescido bastante. Com a pokebola em mãos, tento capturar o pokemon à frente.

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Rhythm of Earth, Wind and Sky


Captura concluída. A pokébola batia no corpo gelado de Vanillite e se abria, absorvendo-o para dentro com um raio vermelho. Depois disso, chacoalhou três vezes e emitiu um leve brilho dourado e sumiu, indo para o Storage do garoto.

Sendo assim, Peter agora tinha uma boa vista da serra onde estava, com uma distante vista de Meteor Falls, que provavelmente levaria alguns dias ainda de viagem, caso ele quisesse chegar lá.

O calor predominava arduamente. O rosto do rapaz estava encharcado de suor, sua camisa, toda molhada e a garganta seca, que, nem com goles de água, matava a sede. Tanoshi se mostrava cansado, mesmo sendo do tipo aquático. Kitsune era a única bem ali, até se sentindo confortável, mas entendia a situação de seus amigos e a preocupação em sua face demonstrava bem o que sentia.

Aos poucos, Peter foi percebendo que o corredor estreito em que caminhava foi tomando uma forma diferente. As pedras passavam, a cada passo, para uma forma mais ornamentada, algo esculpido ali. O menino então notou que, adiante dele, surgia a silhueta de um arco, também construído por rochas, que significava a entrada de uma possível caverna, já que o corredor "não continuava" para outro caminho, a não ser aquele. As paredes de seu lado eram totalmente ornamentadas e as da entrada também.

Off: Vanillite capturado!
Katiau

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Caminhava por entre as rochas, arfando com o calor. Meus pokemons também reagiam àquilo e eu me perguntava se não seria a presença de outro pokemon ou apenas o sol intenso naquelas pedras, sem nenhuma sombra. Ambas opções muito válidas. A questão era, eu estava, aparentemente, chegando ao final daquele corredor de pedras. Um arco esculpido aparentava simbolizar um início de algo novo naquela área, algo que jamais tinha visto. A curiosidade e o espírito da aventura me instigaram a passar e explorar o que tivesse ali. Uma caverna seria interessante de explorar, talvez já fosse a caverna que eu procurava?.[/quote]

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Rhythm of Earth, Wind and Sky


Instigado pela curiosidade de explorar o que acabara de encontrar, Peter passou pelo arco que marcava o início daquela ruína. As paredes continuavam marcadas por sinais e símbolos desconhecidos e, aos poucos, a luz do sol ia se afastando, forçando o jovem a usar uma lanterna.

Peter caminhou por alguns minutos, o local começava a se mostrar mais desgastado, parte das paredes estavam descascadas e, no chão, o farelo das escrituras. Alguns pilares, também consumidos pelo tempo, sustentavam o teto ornamentado com o mesmo design já apresentado.

Peter, ainda no seu percurso de exploração, entrou em um grande salão, seu chão era de uma pedra refinada muito semelhante a de castelos medievais, a entrada e saída deste Hall era marcada por um arco enorme, medindo cerca de quatro metros de altura. Nas paredes não haviam apenas símbolos, alguns desenhos representavam - ou tentavam - uma cena. Aparentemente, um grande peixe saltava da água e, embaixo da curva de seu salto, dois seres seguravam algum recipiente.

Era difícil de se entender, Peter talvez precisasse analisar melhor aquilo - ou apenas ignorar. O que ele faria?
Katiau

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OFF :


Fiquei congelado. Eu não compreendia o que via, mas, mesmo assim, estava maravilhado. Dots, que sempre esteve tão animado, parecia observar tudo de forma abestalhada e incrédula. Tanoshi havia parado de soltar suas bolhas. É, não era só eu que estava boquiaberto com tudo aquilo.

Não sabia se era obra de homens ou de pokemons, mas respeitava o criador de tudo isso. Questionava a idade daquele lugar, não me parecia ser muito recente e as imagens destacadas muito me confundiam. Aproxime-me daquela parede. Estiquei meu braço direito em direção à ela, enquanto alisava-a com meus dedos, como se aquilo fosse me ajudar a compreender em algo. Sentia a textura daquilo, minha curiosidade me forçando a fitar mais e mais dauilo. Dots olhava para cima e para os lados, querendo compreender os detalhes, enquanto Tanoshi parecia querer se esconder entre minhas pernas. Por que ele estava com medo? Bem, não deve ser um local muito agradável para um aquático, tanto pelo calor quanto pela ausência de água. Mas, de fato, a magnitude daquele lugar era algo assustador para quem não estivesse acostumado.

O que seria aquilo representado? Olhei rapidamente para baixo, pois Tanoshi parecia me beliscar. Ele combinava, estranhamente, com aquele chão. Agora eu percebia o que acontecia com ele. Dots começava a se aproximar, de forma meio perdida e desnorteada até esbarrar em mim. Em um sobressalto, seus olhos se arregalaram e também pôs-se a se esconder atrás de mim. Eles temiam aquele desenho, mas o que seria isso? Eu estava confuso, não entendia o que eles tinham contra aquilo? Seria aquilo um pokemon? Mas como eles saberiam o que era se ambos são de espécies diferentes? Dots vivia em uma floresta e Tanoshi... bem, eu não sei exatamente onde Tey o capturou, mas devia ter água no meio. Mas mesmo assim, era como se ambos conhecessem e o temessem. Um respeito implantado em seus instintos. Logo aquele lugar me parecia mais sombrio do que antes. Minha curiosidade se transformava em medo e, pela primeira vez desde que saí de casa, eu temi estar sozinho.

Respirei fundo e me agachei para acariciar meus pokemons. Eu não deveria demonstrar medo na frente deles, eles pareciam precisar de um apoio emocional nesse momento, e eu tinha que fazer isso para eles. Eu poderia chamar Havel para nos ajudar, mas eu precisava criar laços com eles ao invés de depender de meu pokemon gramíneo. Afaguei suas cabeças e tentei falar palavras de apoio. Aquela ilustração afetava-os de forma muito visível. Por mais que eu quisesse compreender melhor, talvez não fosse o momento. Tentei memorizar o possível e os chamei para continuarmos, talvez houevsse algum pokemon raro mais para dentro das ruínas... o importante era tirar aquele pokemon da vista dos meus pequenos.

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Rhythm of Earth, Wind and Sky


Dots e Tanoshi eram confortados pelo abraço de seu treinador, que se sentia maravilhado pelo mistério que estava a sua frente. Os pokémon se sentiam melhores, apesar do medo ainda expressar boa parte de seus sentimentos. Ainda assim, ao lado de seu treinador, eles não sentiriam medo.

Sendo assim, a equipe continuou caminhando pelas ruínas sem ter a mínima ideia do que encontrariam pela frente. Foram em direção a corredor, que dava acesso a continuação do trajeto. Andaram por mais alguns minutos até chegarem em outro salão cheio de paredes, semelhante a um labirinto. Escrituras ainda dominavam boa parte da construção, fora ilustrações de um grande peixe.

De repente, um outro feixe de luz pode ser visto se aproximando, junto com o som de passos. Uma voz masculina ecoou pelo local, alertando o treinador e seus pokémon, que se escondiam atrás de sua perna.

- Tem alguém aí? - Perguntou a estranha voz, ainda se aproximando.

Off: Dots e Tanoshi ganham 4 de felicidade cada.
Off²: Best Dungeon designer ever. Link da Imagem do hall onde vc ta
Katiau

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OFF :


Uma voz quebrada o silêncio estranho do lugar. Passos contra o chão. Eu, tão maravilhado com o lugar, havia esquecido de minhas capacidades de falar e apenas fitei o vazio de onde ecoava aquele som. Olhei para os lados, buscando sua origem e apreciando aquele ambiente tão diferenciado. De certo era algum explorador. Dots e Tanoshi pareciam melhores com a situação e se assustaram com a voz que aparentava vir do alem, fazendo-os se segurarem mais em minhas pernas. Chega a ser engraçado de tão fofo, se eu não estivesse tendo alguns arrepios eu mesmo.

Pigarreei para retomar minha voz - "Olá? Tem mais alguém nesse lugar? Onde você está?" - falei em busca de orientação. Tentei compreender o que tinha desenhado naquelas paredes, enquanto esperava o retorno daquela voz. Enquanto isso, sentia que minha mochila estava estranha. Ela tremia um pouco e fazia alguns barulhos de rachadura. É mesmo! Eu estava segurando um Egg! Rapidamente coloquei-a no chão e peguei o Egg para mim, deixando-o em meus braços dentro da incubadora. Ele era muito pesado e quase não o levantava direito, decidindo colocá-lo no chão mesmo. Passava a mão pela superfície enquanto o via chacoalhar. "Está nascendo!", pensei. E meus companheiros compartilhavam desse pensamento.

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Rhythm of Earth, Wind and Sky


Sem se importar muito com  o fato de haver alguém ali, Peter retirou a incubadora da mochila e observou a cena do ovo de Rhyhorn chocar. Dots e Tanoshi se reuniram ao seu lado, ansiosos pelo novo companheiro que estava para vir.

O ovo chacoalhou de um lado para o outro, aos poucos, ia rachando e mostrando a forma do monstrinho. Aos poucos, foi surgindo Rhyhorn, um pokémon, semelhante a um rinoceronte, na verdade quase idêntico.

- O mundo pokémon é incrível, não acha?

A voz ecoou perto do jovem, que não havia percebido a aproximação do indivíduo. Tanoshi rapidamente tomou a linha de frente, Peter reparou no homem que estava ali era alto, equipava uma lanterna em sua mão e vestia um jaleco branco, aparentava ter em torno de quarenta anos. Um cientista.

O desconhecido se abaixou até a altura do rapaz e conseguiu acalmar Tanoshi, ele parecia entender bastante sobre as criaturas deste mundo. - Vejo que este Rhyhorn será muito bem cuidado. Você é um rapaz responsável, vejo isto na sua cara e na sua admiração em ve-lo nascer.

O homem, então, levantou. Pôde-se ouvir os estalos de seus joelhos e de sua coluna, mas ele não titubeou, respirou fundo e voltou a conversar com Peter.

- Meu nome é Willow, sou um arqueólogo de Rustboro. Fiquei sabendo que essas ruínas escondem alguns segredos de povos antigos e vim explora-las. Elas são difíceis de se achar, aliás. Você é algum aluno da escola de Rustboro?

Off: Cara é muito tenso imaginar um Rhyhorn saindo de um egg, narrar então '-' mas bem, imagine isso = video
Off: Tem duas referências nesse post -v-
Katiau

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OFF :


Assustei-me com o homem, assim como meus pokemons. Não nego isso. Todavia, se eles estavam se sentindo confortáveis próximos a ele, então minhas preocupações eram minimizadas. Olhei atentamente para o meu novo companheiro, feliz e com um sorriso de orelha a orelha. Como iria chamá-lo?

"Sou apenas um treinador, estou explorando essas ruínas em busca de novos pokemons... Chamo-me Peter, prazer senhor Willow." - penei para poder tirar os olhos de meu novo pokemon e realmente tentar falar com o rapaz que estava ali, estava abobalhado com a situação. - "Você é um cientista? O que são essas ruínas? Existem pinturas estranhas que assustaram meus pokemons... eu não compreendo o que aconteceu com eles. Esse lugar me dá arrepios."

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Rhythm of Earth, Wind and Sky


O doutor ficou contente ao notar o interesse de Peter nas ruínas, ele cruzou os braços e começou uma breve explicação.

- Estas ruínas escondem algo milenar. Parece que essas figuras representam pokémons anciões e que povos antigos os cultuavam como entidades divinas. Pelo que estudei das gravuras, trata-se de um pokémon que aparecia de tempos em tempos, segundo elas, e forçava a chuva nas regiões, aumentando o volume da água nos lagos e rios e, consequentemente, a colheita destas civilizações.

Enquanto conversavam, o rinoceronte recém nascido grunhia, chamando a atenção. Dots e Tanoshi viravam-se rapidamente para ele, que apenas queria um pouco de carícia do treinador, estava assustado com o local.

- Parece que este pequeno Rhyhorn precisa de um pouco de atenção. Foi bom encontrar um treinador, eu estava um pouco assustado, pois rumores diziam que uns membros do Team Aqua estavam por esta região, mesmo ela sendo bem secreta. Me diga, Peter, se importaria de fazer companhia nos estudos deste velho doutor?
Katiau

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