Re: 01 - Hi, partner.

por **Sckar** Sáb Jan 28 2017, 12:25

Drake teve um dia cheio de aventuras, novas amizades humanas e pokémon, uma despedida (Ralts não ficaria mais com ele), apresentou Thorn à sua mãe e vice-versa, ela se assustou um pouco com o tamanho e a cara do pokémon. E este pareceu curioso com o lustre, pois não parava de tentar cheirá-lo e tocá-lo, pulando inutilmente para tentar alcançá-lo.

Depois foi dormir. E no dia seguinte, fez suas preparações para a 3º Batalha da BF, cuidou de seus pokémons e também de seu Egg. Mas ao chegar na BF - após esperar por cerca de uns 15 minutos -, mais uma vez foi declarado vencedor por W.O. de seu oponente que não compareceu. Drake tinha uma sorte dos diabos. Ou seria azar? Por um lado, ele havia encontrado e capturado Ralts, um pokémon fada-psíquico muito raro e ganho duas batalhas por W.O. mas ele era um monotreinador do tipo Dragão e também conseguiu trocar Ralts por 2 pokémons mais raros que seu Ralts. E não havia se divertido com as batalhas que venceu.

Era tudo questão de um ponto de vista, mas a batalha havia terminado sem nem começar. O que Drake faria agora?

OFF: Tá td ótimo kra, pode narrar a Joy te falando as coisas, sim. Abrçs e flw. o/

por DK Sáb Jan 28 2017, 14:39

Depois de chegar e esperar na sala por uns 15min a vitória foi dada para Drake novamente por WO, ele queria batalhar, mas por algum motivo o oponente não compareceu, como na primeira batalha. O rapaz se perguntava se teria acontecido algum problema na organização do seu grupo. Mas ele não iria reclamar, as vitorias só o deixavam mais perto da viagem que seria a premiação por vencer três batalhas, agora só restava mais uma fase que seria combinada entre os participantes, então ela não tinha uma data fixa.

Drake estava bastante pensativo sobre como tudo estava acontecendo bem rápido nesse seu início de jornada, mas ainda estava receoso em relação aos problemas que poderiam surgir de repente, então ele resolveu se dirigir ao centro pokémon para conversar com a enfermeira.

O caminho não foi muito longo e o rapaz estava sozinho, queria pensar um pouco em como seria sair da ilha e explorar o mundo como monotreinador, imerso em seus pensamentos Drake rapidamente chegou no seu destino. Após entrar e ver que o local não parecia tão cheio como o de costume, de certo modo isso era bom, ele caminhou até o balcão onde a enfermeira estava e tentou buscar informações.

- Olá, tudo bem, enfermeira Joy? – Drake se perguntava onde estava guardado a fonte da juventude daquela mulher, ela estava exatamente do mesmo jeito de quando eles conversaram sobre esse assunto dois anos atrás. - Eu estou procurando algum emprego temporário como professor de natação, a senhorita teria alguma informação para me ajudar?

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por **Sckar** Sáb Jan 28 2017, 18:19

- Oi Drake, tudo bem?
Vai voltar à dar aulas?

Ela o cumprimentava com um sorriso, afinal lembrava-se bem dele e de muitos outros moradores da ilha. E Drake era um pouco mais fácil dela lembrar, pois nem todos à procuravam para procurarem alunos de natação. Após os cumprimentos, ela pegou uma agenda preta e abrindo esta, folheou e então retirou um cartão de visitas, de papelão branco e entregou, dizendo:

- Esse senhor me perguntou uns dias atrás exatamente sobre algum professor particular de natação. Fale com ele... Mas já te adianto que desta vez pode ser um pouco mais difícil. Afinal ele está com dificuldade pra arranjar um professor pro filho dele, pois este é deficiente. Mesmo ele sendo rico, não tá conseguindo alguém que encare o desafio. É uma lástima... Tente ver o que você consegue fazer.

No cartão que ela entregava estava escrito "Dr. Armandio Gyarados - Advogado Ambiental - Fone: (03-55) 852X - 3842Y". Na primeira linha tinha seu nome, na segunda a sua profissão e área de atuação e na terceira o nº de telefone. Como haviam quatro nºs entre parênteses, sendo os 2 primeiros para representar o DDI de Hoenn e os outros dois o DDD de Mu Island, logo ficava claro que aquele homem era muito importante e procurado não só por clientes de fora da ilha, mas também por clientes de outras regiões e países. De resto, era o nº de telefone local, completamente normal para aquele mundo. O que Drake faria à seguir?

por DK Dom Jan 29 2017, 04:08

Depois de breves cumprimentos e de responder o questionamento da enfermeira, o rapaz viu a mesma tirar da sua agenda um cartão de visitas enquanto falava sobre um senhor que, a poucos dias, passou por ali procurando alguém para dar aula de natação para o seu filho e de antemão ela avisou que o trabalho seria um pouco mais difícil pois a criança era deficiente e muitos não quiseram assumir o desafio.

Drake recebeu o cartão e em uma olhada rápida pode perceber que pessoa em questão era alguém bem importante, ele não sabia se seria apto a dar aulas para alguém que tivesse deficiência, mas tentaria, além de precisar de dinheiro seria uma boa oportunidade de ajudar, já que ninguém estava aceitando o trabalho e eles pareciam querer muito.

Logo após decidir o que iria fazer o rapaz agradeceu bastante a enfermeira e informou que ligaria para tentar o emprego.

Já do lado de fora do centro pokémon, em um lugar mais calmo no caminho para o parque, Drake sentou em um banco e, do seu celular, ligou para o número que estava no cartão.

- Alô, tudo bem? Meu nome é Drake Smith, sou daqui de Mu Island mesmo, é um prazer. - Depois de manter a calma e respirar fundo o rapaz explicou qual era a situação. - Bem, eu dou aulas particulares de natação e a enfermeira me passou o seu contato informando que estava à procura de um professor, fiquei interessado e resolvi entrar em contato. Como seria o trabalho? - Drake esperava que estivesse se portando adequadamente e da melhor forma possível, afinal, não estava falando com alguém que conhecia e queria causar uma boa impressão logo de início.
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por **Sckar** Dom Jan 29 2017, 21:39

Drake decidiu por ligar e assim que ligou, o telefone tocou duas vezes antes de ser atendido, por uma voz grossa e um tanto rouca, que dizia pausadamente, esperando uma resposta à cada pergunta que fazia e logo fazia uma nova pergunta ou comentário:

- Hum, Drake, né? Creio que esteja com meu cartão e já sabia meu nome, não?
...
Então a enfermeira Joy já deve ter te explicado a situação do meu filho, certo?
...
Como muitos moradores de nossa cidade, meu filho ama o mar e deseja muito aprender à nadar e à surfar. Navegar e assim por diante... Principalmente, ser um monotreinador de pokémons Water-Type. Acho que é porque na água ele deve sentir que é mais fácil de locomover. Mas me preocupo muito em deixá-lo na água para se divertir e realizar seus sonhos, sem saber nadar...
Só que com essa deficiência, é difícil encontrar alguém que assuma o risco para ensiná-lo.
Será que posso contar com o senhor, Drake? Posso mesmo? Eu prometo pagar de P$ 750 até P$ 1000 por aula, dependendo do seu desempenho e da alegria de meu filho. O que me diz?

Drake já havia dado aulas para ricos, mas nunca por um valor tão alto para uma única aula, aquele valor mínimo dito pelo advogado era o valor mensal que ele recebia da família rica que o contratara anteriormente. Lembrava também que mesmo em escolas de natação, dificilmente a mensalidade chegava à P$ 900, nunca havia ouvido falar de uma mensalidade de P$ 1000, mesmo entre as escolas mais caras, focadas em atenderem a elite. Porém, quando era pensado que aqueles valores oferecidos seriam por uma ÚNICA aula, a coisa se tornava ainda mais lucrativa e interessante para Drake. O que ele responderia?

por DK Dom Jan 29 2017, 23:16

Depois das breves apresentações e de responder, apenas com “sim” e "unrum", as perguntas feitas pelo senhor, o rapaz ouviu atentamente a proposta feita e quase deixou o celular cair quando escutou o valor que ele estava disposto a pagar. Era alto até para muitas escolas que ele conhecia.

Drake não iria desistir como os outros, a proposta era boa demais para ser recusada assim, mas antes precisava saber com o que estava lidando para se preparar.

- Eu entendo como o senhor se sente e entendo mais ainda os desejos do seu filho, a água é o meu refúgio desde que alguns problemas aconteceram na minha vida. Então pode sim contar comigo, não vou deixa-lo na mão. – Drake colocou o máximo de confiança que podia naquelas palavras. – O valor me agradou bastante e me pareceu bem justo, mas antes de qualquer coisa gostaria de saber qual a deficiência do seu filho, assim posso me preparar da melhor forma possível para ensina-lo.

A tarefa seria difícil, mas iria recompensar bastante.

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por **Sckar** Seg Jan 30 2017, 01:17

- Que bom que posso contar com você.
...
Meu filho é paraplégico desde que sofreu um acidente de trânsito, no qual minha esposa faleceu...
...

Na hora ele lembrou de um "bafafá" nos jornais locais, alguns anos atrás. Sobre um acidente trágico numa avenida grande, que vitimou uma mulher da alta sociedade e quase matou uma criança herdeira de um figurão famoso. Seria esse o caso? Drake era muito novo para se lembrar de todos os detalhes de uma notícia que não lhe chamava muita atenção naquela idade/época.

E também era possível perceber que a pausa fora maior do que para pegar um "fôlego", mas depois de alguns instantes, ele continuou:

- Meu filho só tem 7 anos... Como é necessário usar as pernas para se equilibrar e nadar, ninguém quis pegar o trabalho. Espero que consiga.
Se ainda tiver interesse, pode vir aqui agora ou quando estiver disponível. Mesmo que eu não esteja, os empregados estarão informados.
O endereço é Alameda Gyarados, nº 6.

Drake conhecia bem a região, era a área mais nobre de Mu, mansões imensas em uma alameda tão arborizada que era quase um parque. Lá era conhecido por ter poucas residências (todas imensas - a elite da elite, da ilha) e um museu de história, muito famoso na cidade. O que o jovem responderia?

por DK Seg Jan 30 2017, 03:44

Off:

O tom de voz do homem pareceu mudar drasticamente quando ele começou a falar do seu filho e da sua esposa, Drake lembrou vagamente de ter visto alguma coisa do tipo a alguns anos atrás, mas ele era muito pequeno na época e não prestou muita atenção.

Depois de um longo silencio o senhor continuou a falar e passou todas as informações para o rapaz, deixando o mesmo um pouco pensativo. Drake nunca havia dado aula para alguém com aqueles problemas então teria que se preparar bem e dar o seu máximo pelo garoto. Quando lembrou que não deveria ficar muito tempo pensando no telefone e deixar o senhor esperando pela resposta, o rapaz tratou de informar o que faria.

- Eu ainda tenho interesse sim, é como eu disse antes, não vou deixa-lo na mão. Confesso que é um pouco complicado, mas não impossível. Vou pesquisar, montar um planejamento específico para a aula e daqui a, mais ou menos, uma hora e meia devo chegar na sua casa. Tudo bem? – O rapaz esperava que o tempo que estipulou fosse o suficiente para fazer tudo que estava querendo. – Se estiver de acordo com tudo está combinado.

Após se despedir do senhor, Drake pretendia ir ao centro pokémon para fazer algumas pesquisas nos computadores que ficavam lá e montar uma boa aula para o garoto, mas quando terminasse iria passar primeiro em casa para pegar o material de natação, que estava guardado lá de aulas passadas, e trocar de roupa, se dirigindo para o endereço que foi passado logo em seguida e com tudo pronto para a primeira aula.

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por **Sckar** Seg Jan 30 2017, 19:49

- Então tudo bem. Está combinado!
Agora, com licença. Mas preciso desligar.

O homem pediu licença e desligou o aparelho, deveria estar ocupado. Drake sabia que seria uma tarefa difícil, mas queria planejar e tentar da melhor forma possível.

Drake voltou ao Centro Pokémon e acessou a internet pelos computadores locais, onde fez uma pesquisa detalhada para poder dar uma boa aula para o seu futuro aluno. Ao terminar, voltou para casa, onde pegou o material para sua aula e então se trocou. Por fim, saiu e foi até o ponto de ônibus, onde poderia pegar uma condução até o museu que ficava naquela alameda. Com sorte, ele chegaria em menos dos 20 minutos que lhe faltavam para dar o prazo que estimou para sua chegada. Só que, onde estava o ônibus?

por DK Seg Jan 30 2017, 21:43

Fazer tudo que havia planejado levou mais tempo do que o previsto, então, depois que pegou tudo em casa Drake saiu correndo para o ponto de ônibus onde pegaria um ônibus para o museu de Mu, que estava localizado na mesma alameda que a casa. Era a forma mais rápida de chegar lá, ainda mais quando faltavam apenas 20 minutos para o horário que ele disse ao senhor.

O rapaz começou a ficar tenso, já estava no horário do ônibus passar e nem sinal dele, seria muito azar ele ter quebrado logo naquele dia.

Mesmo sabendo não tinha horário marcado para chegar lá o rapaz decidiu que iria esperar mais 5 minutos e se o ônibus não chegasse ele tentaria ir correndo pelo mesmo caminho que o ônibus fazia, na tentativa de encontrar algum outro que estivesse indo para lá por outra rota, alguma carona ou até mesmo um táxi. O custo da viagem de táxi era algo que ele estava disposto a pagar para não se atrasar demais no horário que havia colocado para chegar lá. Mas isso era somente em último caso, era bem provável que encontrasse com outro ônibus se fosse rápido.

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