O coração de Lysander batia violentamente em seu peito ao ouvir a doce voz de sua mãe... Poder ouvi-la, poder vê-la, era magnífico... Poderia ficar eternamente ali, em 1984, como era informado por sua mãe - e ao receber tal informação, o rapaz se imobilizara por um instante, realmente estava no passado - não mais voltar à realidade... Não desejava a realidade, não a sua, não a de que saíra... Passar todos os anos que se seguiriam de sua vida até o dia da morte da mulher, era o que desejava, ou não... Poderia evitá-la, ou ao menos tentar evitar a morte da própria mãe... Mas a que custo? O que aconteceria se o fizesse? Tivera tão pouco tempo a seu lado, tão poucas memórias, quase nenhuma, e agora poderia ter novas memórias, ao lado de sua mãe... No entanto, seu olhar entristecera ao encarar o olhar tristonho da mulher agora falando sobre o término de seu namoro, e por um instante, compara-o ao olhar sonhador da moça ao falar sobre o suposto filho que um dia viria a ter.
Lysander seria o que a mulher realmente esperara? Estaria orgulhosa de tê-lo como filho, de ver quem se tornou? Corresponderia suas expectativas? Em seu íntimo, imaginava que não... Não se tornara nem o que o pai desejara, e provavelmente, nem o que a mulher desejara também. Buscando esboçar em sua face um sorriso, o rapaz acabou com uma espécie de careta em sua face, tentando também evitar o olhar do pai, que agora tinha um sorriso em sua face - Lys imaginava que estivera sorrindo de orgulho, imaginara que muito provavelmente fora ele quem fizera a mulher romper seu namoro, e agora estava apenas tentando se aproximar desta, se passando por amigo, no entanto... Não poderia impedi-la de continuar com Lorcan... Não poderia atrapalhá-lo, pois isso botaria sua própria futura vida em perigo.
- Seu filho... - Emitira o rapaz enfim, direcionado para a mulher, seus olhos brilhando enquanto a observava, suas mãos trêmulas, de dedos entrelaçados em frente ao corpo, estralando os dedos nervosamente. - Aposto que será um bom rapaz... Ou ao menos fará o possível para se tornar um... - Seria verdade? Estava realmente se esforçando? Seus pés, sem que desse conta, mais uma vez se moviam para mais perto da mulher, suas mãos ainda tremendo. - Sinto muito pelo término de seu namoro... - Seu olhar, no entanto, viajou por um instante para Lorcan, o homem que a pouco estava berrando, dizendo que aquelas perguntas sobre o relacionamento dos dois não importavam. - Mas, aposto que ele te ajudará, não é, "Lorcan"? - Sua voz ligeiramente violenta ao proferir o nome do próprio pai. - Aposto que não faria nada para entristecê-la... - Seus olhos então se voltavam para a figura da mulher, lágrimas deixavam seus olhos ainda mais brilhantes, no entanto lutava para que não escorressem por sua face. - Aposto que será feliz...
Sua face então, buscando fugir da figura da mãe, se virava ao mar, às pequenas ondas que iam e vinham. - Sempre gostei do mar... - Emitira sonhadoramente, e assim terminara, apenas olhando o mar.
Lysander seria o que a mulher realmente esperara? Estaria orgulhosa de tê-lo como filho, de ver quem se tornou? Corresponderia suas expectativas? Em seu íntimo, imaginava que não... Não se tornara nem o que o pai desejara, e provavelmente, nem o que a mulher desejara também. Buscando esboçar em sua face um sorriso, o rapaz acabou com uma espécie de careta em sua face, tentando também evitar o olhar do pai, que agora tinha um sorriso em sua face - Lys imaginava que estivera sorrindo de orgulho, imaginara que muito provavelmente fora ele quem fizera a mulher romper seu namoro, e agora estava apenas tentando se aproximar desta, se passando por amigo, no entanto... Não poderia impedi-la de continuar com Lorcan... Não poderia atrapalhá-lo, pois isso botaria sua própria futura vida em perigo.
- Seu filho... - Emitira o rapaz enfim, direcionado para a mulher, seus olhos brilhando enquanto a observava, suas mãos trêmulas, de dedos entrelaçados em frente ao corpo, estralando os dedos nervosamente. - Aposto que será um bom rapaz... Ou ao menos fará o possível para se tornar um... - Seria verdade? Estava realmente se esforçando? Seus pés, sem que desse conta, mais uma vez se moviam para mais perto da mulher, suas mãos ainda tremendo. - Sinto muito pelo término de seu namoro... - Seu olhar, no entanto, viajou por um instante para Lorcan, o homem que a pouco estava berrando, dizendo que aquelas perguntas sobre o relacionamento dos dois não importavam. - Mas, aposto que ele te ajudará, não é, "Lorcan"? - Sua voz ligeiramente violenta ao proferir o nome do próprio pai. - Aposto que não faria nada para entristecê-la... - Seus olhos então se voltavam para a figura da mulher, lágrimas deixavam seus olhos ainda mais brilhantes, no entanto lutava para que não escorressem por sua face. - Aposto que será feliz...
Sua face então, buscando fugir da figura da mãe, se virava ao mar, às pequenas ondas que iam e vinham. - Sempre gostei do mar... - Emitira sonhadoramente, e assim terminara, apenas olhando o mar.