[02] Oldale Town

OFF: Então, o "???" serve apenas como parte do código da BOX mesmo. Tipo, ao narrador quando for atualizar tua box, saberá que quando tu equipar algo no teu pokémon, é naquele campo que devemos colocar, sabe? Não é que ele esteja segurando alguma coisa... Infelizmente. Kkkkkkkk Mas, quem sabe, ao fim da rota, tu não acabe recebendo algo legal para teus pokes? ^^ Veremos como você se sai com os obstáculos que esta aventura vai ter pra ti. Kkkkkkkkkkkkkkkkk

Sem muita demora, Alex aceitara a indicação de Kathy e junto com os demais adentraria aquela construção. Mas, de forma brilhante, o rapaz se lembrara de que a casa poderia, como muitas outras, ter uma segunda saída que não fosse a porta da frente, de forma que, se algo do tipo existisse, e caso ela estivesse apenas entreaberta como se encontrava a frontal, o monstrinho - ou como o jovem deduzira, Minun - poderia simplesmente escapar. E cá entre nós, uma fuga daquela criaturazinha em específica poderia representar um grande azar ao rapaz, vez que era uma possível captura a menos para Alex, e ainda poderiam estar perdendo o rastro do pertence de Kathy, que a cada segundo parecia mais apreensiva diante do sumiço de sua correntinha.

- Ah... Eu não me importo de verificar a parte de trás. - Disse Melissa, que neste momento se segurara no ombro de Jake. A moça não parecia muito certa de entrar naquele lugar por ser algo velho e aparentemente sujo, disparando nervosos olhares para suas vestes impecavelmente limpas. - Não é, Jake? - Continuara ela, de alguma forma procurando apoio em seu amigo, ou talvez, algo mais que um amigo.

- Oi? - Emitira Jake, um tanto distraído, ao mesmo tempo que Melissa aproximara seus lábios de seus ouvidos e lhe sussurrara algo. - Bom, então eu faço companhia para ela e vocês quatro poderão entrar. - E ao fim de suas palavras, o rapaz tomara a frente, caminhando até o portão torto e enferrujado, onde precisara da ajuda de Josh e Edgar para abri-lo. Uma vez que agora tinham acesso a todo o quintal, Jake e Melissa tomaram a frente e começaram a caminhar pelo "jardim" da construção, como se procurassem de alguma forma um acesso até o fundo da casa. Os jardins davam demonstração daquilo que um dia fora um antro de beleza e doces aromas, mas que hoje não passava de um gramado alto, úmido, e de um verde ressecado. Haviam diversos galhos secos caídos a seu redor e as árvores igualmente sem vida. Melissa olhara com repulsa para aquele ambiente, temerosa de se sujar com o gramado, uma expressão em sua face dizia claramente que entrar na casa não era uma escolha tão ruim agora.

Enfim, Jake e Melissa logo desapareciam de vista, e não demorou muito para que escutassem a voz de Jake gritar. - Tem sim uma porta aqui aos fundos. Podem entrar! Ficaremos aqui para impedir o pestinha de fugir.

Diante da situação, Josh, Kathy e Edgar olharam para Alex, por um instante, como se dissessem "você vai mesmo nos acompanhar?" e no momento seguinte começaram a adentrar a casa. A porta dava para um corredor mal iluminado, seu piso era feito de madeira, mas não poderia ver nada além disso dali de fora... - Bom, acho melhor cada um meio que se separar. Assim logo sairemos daqui. - Disse Edgar, sua voz relaxada como sempre, ao dar o primeiro passo na construção. - Você está doido? Juntos poderemos vasculhar com maior precisão. - Disparou Josh, também dando seu primeiro passo no interior da construção. - Por mim, desde que encontremos minha corrente, já estarei contente. - Proferiu Kathy, sendo a próxima a entrar. Mas e quanto a Alex? Entraria na construção? E qual seria seu palpite quanto ao assunto que se fazia presente? Dividir ou juntar?

OFF: Então, é uma corrente mesmo. Foi apenas um erro ao descrever o pertence. ^^

Ao entrar naquele local o jovem pudera notar que ele não era tão mal iluminado quanto parecera do lado de fora da construção, vez que, as janelas quebradas da construção, combinada com a falta de cortinas, permitia que os raios de sol invadisse seus cômodos e então os iluminasse, mas mesmo assim havia um repugnante odor de mofo por ali, vez que o assoalho amadeirado parecia ligeiramente úmido... Talvez tivesse algum problema com o telhado da construção, fazendo com que em tempo de chuva a água escorresse por suas finas paredes. Josh, Kathy e Edgar ouviam atentamente a proposta de Alex, e por algum motivo, a primeira reação da única garota dentre eles fora se aproximar de Edgar, que demorou um pequeno momento para notá-la e então dizer, enquanto parecia procurar por algo em seus bolsos. - Ah é. Bom, eu tenho um pokémon, então acho que você pode ficar com seus... Vai que você precisa. - Terminou o rapaz, finalmente encontrando uma esferinha em seus bolsos, a qual rapidamente fora usada para trazer um pequeno Mudkip diante de seus pés em meio a um lampejo prateado.

- Eu vou com o Edgar. - Disse a garota, liberando um rápido olhar para o pequenino azulado conjurado por Edgar. - Bom... Acho que isso significa que nós seremos o outro grupo de buscas. - Disse Josh, um tom de voz ligeiramente incerto, vez que ele mesmo havia dado o palpite de que a separação não seria algo tão positivo, mas ao mesmo tempo feliz, pois ao menos prosseguiriam em duplas. Edgar simplesmente dera uma rápida espiada no primeiro cômodo que lhe viera ao campo de visão e apontara para este. - Começaremos por ali, certo? - Dissera ele, já caminhando na direção de tal cômodo. - Estou logo atrás de você. - Pronunciara-se a garota uma vez mais, sua expressão facial um tanto confusa, pois ao mesmo tempo que sentia repulsa por aquele lugar, pretendia de forma intensa recuperar seu pertence perdido. - O primeiro a encontrar algum sinal da correntinha, ou da criaturinha, grite pelo resto de nós, certo?

E assim, com a entrada da primeira equipe de buscas em um cômodo, Alex e Josh encontravam-se diante de dois cômodos, um deles haviam diversos armários pendurados à parede e havia uma cumprida mesa de madeira ao seu centro, isto pois, provavelmente, quando os antigos proprietários da casa a deixaram, aqueles poucos pertences ali havidos já estavam em mal estado de conservação, pois com um rápido olhar pudera notar que os cupins comeram parte de suas bases, de forma que ficara pensa. Enquanto isso, o outro cômodo, parecia muito mais como uma sala, vez que havia alguns quadros às paredes e um largo e distorcido ventilador de teto, bem como havia um largo tapete ali estendido. Tal tapete outrora havia sido vermelho, mas hoje, com a grossa camada de poeira ali sobreposta, seu aspecto era de um marrom encardido, com manchas esverdeadas de mofo, e este estado não se limitara ao tapete, vez que se estenderia a praticamente qualquer outro móvel que havia sido deixado por ali. Mas e ai... Qual seria a primeira escolha do rapaz? Prosseguiria à sala ou à cozinha?

OFF: Alias... Shards, servem para ensinar técnicas a seus pokémons em diversos lugares pelo mapa de Hoenn. É a forma de pagamento de Tutor-Moves.

ALIAS! Acho que nunca mencionei para ti, mas... Sabia que o fórum tem um canal no Discord? Tipo, o Chatbox do fórum anda bem ausente por causa dele, a maioria do pessoal bate um papo por lá. ^^ Se quiser entrar... Aí está o link.
https://discord.gg/NtscXy

Se entrar lá, eu te mando um link com uma lista de todos os lugares que tu pode usar para ensinar algum golpe, ou qualquer coisa do tipo. ^^

Após uma rápida análise de ambos os cômodos, Alex optara por seguir até a cozinha, deduzindo que aquele ambiente em específico fosse mais apto a receber a presença de um pokemon, ou até mesmo de ser armazenado algo. Ao entrar no lugar, pouca coisa mudara. O piso abaixo de seus pés ainda era amadeirado, e diferente do corredor, as tábuas ali pregadas pareciam ranger mais, apesar de não haver qualquer diferença visível de um para outro cômodo. O armário pendurado à parede se estendia à parede lateral, formando uma espécie de "V". Não havia, contudo, qualquer sinal de um suposto pokémon, pelo menos não sem uma análise mais profunda.

Josh não parecia muito feliz por estar naquele luar, mas havia concordado em ajudar Kathy, bem como aceitara a entrar ali, mas ainda assim estava disposto a colaborar para que encontrasse a correntinha o quanto antes. Desta forma, assim que ele entrara no cômodo, seguindo Alex, iniciara a busca pelo pertence perdido, bem como o próprio Alex. Assim que abrira a primeira porta do armário, Josh terminara com a porta em suas mãos, vez que o péssimo estado de conservação fizera com que suas dobradiças se quebrassem com o mínimo contato do rapaz. - Né... Olha para isso! - Dissera Josh, com um ar de brincadeira em sua face, mas ao mesmo tempo incomodado, concordando com o pensamento de Alex, de que os filhos dos donos deveriam dar um jeito de fazer algo com aquela construção. - Deveriam logo é demolir este lugar. - Continuara ele, mostrando a porta que havia saído em suas mãos.

Bom, ignorando o primeiro incidente, a busca continuava. Uma vez ou outra, tinha alguma portinha que parecia resistente e não abria, por mais que tentassem, inclusive tendo Josh quase voado contra a mesa de centro quebrada ao tentar abrir uma das portinhas com toda a sua força. No entanto, por mais que procurassem, não parecia haver nada por ali, nem sequer uma panela, ou qualquer utensílio de cozinha. As únicas coisas que haviam por ali eram de fato, os armários, a mesa quebrada, e um fogão velho. - Bom, nada por aqui... E você? Teve alguma sorte? - Perguntara Josh para Alex, que curiosamente, ao fim de sua frase, havia encontrado em uma gaveta próxima ao fogão, 3 (três) cacos de coloração esverdeada. Provavelmente, por ainda estar no início de sua jornada, Alex não saberia a valiosidade daqueles pequenos objetos, mas logo haveria de descobrir. - Ei, são Green Shards, não? Ouvi falar que existem pessoas que os colecionam! - Dissera Josh, um olhar um tanto confuso por encontrar itens como aqueles ali. Contudo... Nem tudo era uma maravilha...

- Ei, Alex! - Bradara uma voz, ligeiramente apressada. Era uma voz feminina, o que deixava claro que era a voz de Kathy. - Josh! Aqui! - Bradara ela novamente. O que teria acontecido? Teriam eles encontrado a corrente desaparecida, ou o monstrinho pelo qual Alex buscava?

OFF: Então, tu teria que criar uma conta. Relaxa, não tem custos. É só tu ir por este link, criar a conta e depois confirmar no teu e-mail para ter total acesso a ele. Nós costumamos conversar lá na área de treinos e capturas. ^^ Se estiver com problemas, me fala. E caso já tenha feito a conta, me passa teu link, que daí qualquer coisa ajudo por lá mesmo. ^^

Em um rápido, porém esperto pensamento, o jovem tratara de guardar aqueles pequenos cacos verdes no interior de sua mochila, para então poder continuar na busca por aquilo que eles tanto procuravam: A pulseira e a criatura. Antes de prosseguir, Josh lançara um rápido olhar para Alex, e então começara a avançar até a direção da voz, assim como alex. Contudo... Nem tudo acontece da forma que esperamos, quem dirá de uma forma positiva, mas os próximos eventos certamente viriam para a mais pura surpresa e/ou desespero do jovem treinador. Passando à frente de Alex de forma apressada, Josh pisara em uma tábua fofa, fazendo com que esta se rompesse em parte. E vindo logo atrás deste, com parte da tábua já quebrada, Alex terminara por afundar seu pé, e perna, na tábua.

Tudo acontecera de forma tão rápida que o rapaz provavelmente nunca saberia o que realmente acontecera. Mas, pelo mal estado de conservação, bem como pelo fato da tábua estar rompida, esta afundara, e com o peso de seu corpo caindo sobre o conjunto precário de tábuas, estas se quebraram por completo, fazendo com que seu corpo afundasse na fundação da casa... Isto é, se é que havia algo do tipo. De alguma forma, Alex rolara e rolara, até alcançar um chão sólido, firme o suficiente para manter-se em pé. Aparentemente a casa fora construída em uma espécie de vala. Por sorte, após tanto rolar pela terra, nenhum ferimento grave havia recaído sobre o rapaz, apenas alguns poucos arranhões, mas estes seriam os menores de seus problemas.

O lugar era escuro... Extremamente escuro, como era de se esperar de uma vala subterrânea. O único ponto de luz vinha do buraco que surgira no assoalho após sua queda, o que ainda assim lhe proporcionava uma luz bem fraca. Por mais que se esticasse, dali Alex não poderia retornar ao piso superior, e isto era óbvio. - Alex! Alex! - Bradava Josh, sua cabeça surgindo sobre o buraco para inspecionar seu interior,apesar de não poder ver nada além de escuridão. - Você está bem? - Continuava ele. Ao redor de Alex, a vala parecia ter um tamanho consideravelmente grande, e apesar de tudo aquilo ser terra compactada, não parecia ter qualquer risco de desabamento, e de forma ainda mais estranha, por um instante lhe parecera que haviam duas saídas dali... Portais, formados de pedras... O que seria aquilo? Teriam pessoas passado por ali anteriormente? Bom, caso a resposta fosse positiva, isto deveria significar que teria também uma saída por ali. Era isto ou esperar para que Josh e os outros encontrassem uma forma de retirá-lo. De qualquer forma, os portais localizavam-se um a sua esquerda e o outro a direita. Quais seriam suas escolhas diante daquela situação?

OFF: Ué. Kkkkk Pensei que teu personagem fosse se desesperar. kkkkkkk Na ficha dele tu menciona que ele tem medo de escuro e lugares apertados. ^^

Tentando tranquilizar Josh, aquele que havia ficado no interior da casa, Alex dizia que estava tudo bem e que tentaria descobrir uma saída daquele local. Mas realmente tudo estaria bem? Por quanto tempo? De qualquer forma, logo surgira a voz de Josh uma vez mais a dizer: - Eu vou chamar os outros e ver o que podemos fazer! - Ao fim de sua frase, era visível que sua cabeça se afastara do ponto de luz, provavelmente tendo ido cumprir com seus dizeres e ido comunicar aos demais o ocorrido, deixando assim que Alex se aventurasse pelo local... Mas até onde aquele caminho escolhido lhe levaria?

Utilizando-se de sua esperteza, o jovem procurara pelo lugar um pedaço de galho, o que fora uma tarefa um tanto complexa diante do fato que tudo ali parecia apenas terra, mas por sorte encontrou algo que seria o suficiente bem enterrado naquela confusão toda. No momento seguinte, com o golpe de brasas de Torchic, que fora liberado com um rápido agitar de suas asinhas, a ponta do galho passara a emitir uma luz fraca, mas que aos poucos começava a iluminar o ambiente, porém aquele efeito não perduraria por muito tempo, vez que o galho logo haveria de ser consumido pelas chamas. Com a "tocha" em mãos e aproximando-se de um dos arcos, o rapaz pudera perceber que haviam algumas pegadas recentemente criadas por ali, seguindo rumo ao interior daquela passagem.

As pegadas eram pequeninas, bem diferentes das pegadas geralmente deixadas por calçados humanos. Se pertencesse a alguma criatura, certamente ela haveria de ser pequenina. De qualquer forma, as pegadas eram um claro sinal de que algo caminhara por ali e seguira aquele mesmo caminho recentemente, mas qual seria a atitude a ser tomada pelo jovem?