Pokémon Mythology RPG
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[Parents Meeting: Axégando na Onda do Bronzeado] – Sootopolis City –

3 participantes

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Como já tinha previsto, seu Rotom nem sequer teve chance de tentar dar uma virada de jogo: No dois contra um, com ambos os adversários mais velozes que o elétrico, o pobre pokémon foi completamente subjugado - para não dizer massacrado - pelos monstrinhos de Netero. Também podia dizer que o tal Tauros tinha uma mania bem complicada de se lidar de sair atirando os bichinhos dos outros por aí, já que seu pokémon saiu "voando" arena à fora com o poderoso impacto dos chifres do quadrúpede em seu corpo. Poderia até ter arriscado que ele continuava apto para o combate, considerando que o animal continuou levitando por algum tempo (estranhamente), mas ao contrário de seu normal, seus movimentos haviam parado completamente. Os olhos vítreos pareciam ainda mais distantes, e o nocaute foi confirmado quando seu corpo lentamente "planou" até o chão.

Considerando que Drac parecia bem - até rindo já estava! -, a moça se deu ao luxo de voar atrás de seu pobre animalzinho, acolhendo-o nos braços e sussurrando um "obrigada" antes de retorná-lo para sua pokéball. Não havia sido longe o suficiente para ter que percorrer uns mil quilômetros antes de voltar, então não se demorou para voltar para perto de seu companheiro... Bem a tempo de reparar em sua contração e a leve expressão torcida em dor, o que acendeu um ponto de exclamação acima de sua cabeça.

O olhar se estreitou com sutileza, e de imediato tornou a se aproximar do rapaz. Se tinha uma coisa que já tinha reparado no tempo que estavam juntos, era que Luch guardava consigo uma mania desgraçada de tentar esquivar o tempo todo de assuntos tristes ou que envolvessem preocupações, e aparentemente isso também se estendia para sua própria saúde, mas olha só!

Se abaixando ao seu lado, uma das mãos se apoiou sobre o peito do moreno, suave, onde imaginou que ele havia sofrido com o impacto do corpo de Ume - e afagou, sutil. A outra, sem fazer força, pousou no ombro do rapaz, o acolhendo num projeto de semi-abraço.

— ...Ei... — Chamou. O olhar cinzento mergulhou nos escuros alheios, firme, apesar de não exatamente estar... Bronqueando? — Você tá bem mesmo, Luch? Se não estiver, você tem que dizer, não é pra ficar bancando uma de super herói... — Pediu, em baixo tom, apenas para que o tutor ouvisse. Ele não aparentava querer deixar um clima ruim com o idoso, mas entre "clima ruim" e "esconder ferimentos que podem ser sérios", já era óbvia a opção que preferia, né? — Você quer ficar sentado? — Questionou. Talvez fosse melhor evitar levantar, mas ele ia ficar ensopado... Embora, huh, meio que já estava, né?

Então, suspirou. A atenção se voltou para Netero, e se permitiu um sorriso sem jeito.

— Bem, esse seu Tauros aí não é de brincadeira, não! — Gracejou, tentando amenizar um pouco a situação. — Não tem como dizer que não é forte, né? Eu acredito que uma revanche futura seria ótima pra nós dois, sim. Espero poder contar com isso! — Concluiu. A parte boa era que já tinha uma enfermeira à postos ali, qualquer coisa, hm?

Aliás, tinha sido impressão sua ou tinha visto uma mancha avermelhada no pescoço de Luch?
...
Sutil, os orbes se voltaram ao rapaz por um breve momento. Fitou o cachecol bagunçado, meio caído, com algumas manchas mais escuras - possivelmente por conta de gotas de água -, e com uma observação mais demorada pôde reparar em alguns traços negros escapando por baixo do tecido. O olhar escapou por milésimos para seu rosto, e os dedos em seu ombro recuaram devagar, traçando caminho por suas costas em algo que poderia ser até uma carícia tênue!... Até alcançarem o lado esquerdo de seu corpo. Sutil, o indicador e o dedo médio se movimentaram para fisgar a peça de roupa, a puxando alguns poucos centímetros para baixo, descobrindo parte da pele - admitia, porém, que por pura curiosidade, embora parte de si tentasse se convencer de que era só para checar que não era só mais um machucado do baque. Mas, ora bolas, que tipo de batida seria essa que alcançaria até o pescoço???

Mas o que a surpreendeu de verdade foi se dar conta de que, por baixo dos panos, a imagem gloriosa de um Giratina se agarrava ao pescoço do rapaz. Ou pelo menos foi o que conseguiu supôr, com a pouca parte que descobriu em tão discreto movimento! Tatuagem? Mas quem diria...

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O amanhã é efeito de seus atos. Se você se arrepender de tudo que fez hoje, como viverá o amanhã?
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Sootopolis



Netero recolheu seus Pokémons e aproximou-se da dupla. Ele pegou uma bolsa que estava com Altaria em meio às suas plumas, e revirava elas enquanto respondia Natalie.

— Dentro de alguns dias. Vou te dar um cartão com o horário e umas coordenadas. Será depois do evento em Forina. Vocês estão sabendo do evento em Forina né? Será assim como o Teatro que teve aqui em Sootopolis. Nossa reunião seria logo agora, mas os participantes não querem perder a oportunidade de trabalhar neste teatro. Sugiro que vão também. - Retirou alguns apetrechos da Pokébola e mostrou aos dois. - Vou dar um brinde à vocês, vocês podem escolher apenas um dos itens ou conjunto dos itens. Vocês podem escolher entre um conjunto de cinco Pokébolas de diferente tipos, um conjunto de cinco gemas de diferente tipos, um Silk Scarf ou um Magnet. O que me dizem?

Progresso de Shianny! :


Progresso de Luch! :


Progresso NPCs :




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Como eu imaginava, Natalie havia notado sim minha expressão de dor, o que me deixou "sem jeito", principalmente quando ela se aproximou toda preocupada e tocou gentilmente em mim. Senti a região aquecer-se e esse calor espalhou-se por todo meu corpo, logo após um arrepio. Que loucura! Estava realmente sem palavras... Só conseguia responder monossilabicamente, tentando desmentir qualquer dor — Ah.. Hm... É que... Hmm.. Nah. Só crocância, Naty.! Não foi nada demais...  — Comentei com ela, logo após falar com Netero à distância. O senhor, inclusive, retornou seus Pokémon e calmamente vinha em nossa direção. Enquanto isso, voltei a atenção para Natalie, fitando-a bem nos olhos, quando ela me olhava. Senti-me fisgado e fiquei com aquela expressão semi-paralisada... Os lábios entreabertos e o olhar fixo, que logo fez questão de buscar um refúgio para a timidez em algum canto, tão veloz quanto um Rotom.

Senti as pontas dos dedos de Natalie roçarem levemente na minha pele e arrepiei-me. Seus dedos logo foram para a lateral do meu corpo e eu não entendia exatamente onde chegariam... Nunca quis tanto que uma pessoa demorasse tanto a chegar perto de mim, como gostaria que Netero demorasse... Entretanto, senti um certo puxão em minha roupa, que eu não sabia distinguir o motivo. Estaria Natalie tentando tocar meu pescoço ou... ou... Ela teria visto a tal tatuagem? Como eu era burro! O cachecol se moveu com tamanha agitação e "Molhação". Certamente ela deveria ter visto algo, parte daquilo. Será que entendia o significado? O que pensaria de mim? Aproveite-me então da proximidade do Senhor Netero e sua fala para ajeitar-me e puxar de volta o cachecol para o lugar, sorrindo "amarelo" para ele e tentando não olhar Naty, para não "dar na telha" que havia notado. O homem então explicou rapidamente sobre a reunião, dizendo que aconteceria após um tal Evento em Forina.

— Mas gente! Outro Evento? Hoenn está movimentadíssima! Com certeza eu vou! Adoro Teatro e tenho certeza que meus Pokémon vão adorar participar de algo assim! Forina, né? eu nunca fui lá...  — Comentei rapidamente, emendando uma frase na outra e cruzando os braços — Se Naty não se importar e conhecer o lugar, pode até me levar... Né? Bem.. Obrigado pela informação Senhor Netero!  — Comentei, finalmente agradecendo ao homem, que ainda tinha mais surpresas para nós. Ele comentou sobre a vontade dele em nos recompensar de alguma forma e meu cenho certamente franziu para isso. Fiquei em silêncio, mas observei todas as opções das quais poderíamos escolher. Todas eram interessantíssimas, mas logo de cara uma me chamou mais a atenção... Era um cachecol, aparentemente de seda e que ficaria ótimo no pescoço de Meo-Mey! — Bem... Isso foi bem inesperado, mas já que estamos aqui, eu acho que quero esse Silky Scarf, por favor... — Comentei, apontando de longe o objeto e esperando a autorização para pegá-lo.

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Desde que se encontraram, foram poucas as ocasiões em que havia visto o rapaz ter uma reação tão rápida quanto a que aconteceu quando, inadvertidamente, resolveu dar uma espiada no detalhe em sua pele que, ao que tudo indicava agora, ele fazia o possível para esconder. Tanto que até tomou um pequeno susto na virada repentina de Luch, que se voltou completamente para Netero como se nada estivesse acontecendo. Desconfiada, a ruiva estreitou o olhar com sutileza, mas visto que o idoso estava próximo (o suficiente para que não pudesse mais falar "à sós" com Drac), acabou deixando quieto no momento. Não que o jeito como o moreno começou a atropelar uma frase na outra não deixasse tudo mais suspeito, mas, huh, tudo certo.

— Teatro? — Piscou, a atenção se desviando para o senhor — Não, não sabia! Vamos dar uma olhada sim, obrigada! — Respondeu, com um sorriso manso ao homem. Mas, assim como com o tutor, foi pega totalmente de surpresa quando, além de tudo, seu ex-adversário também ofereceu "recompensas" à ambos. Quer dizer, não era como se exatamente tivessem merecido, né? — Ah! Eu... Puxa! — Começou, sem graça. — Obrigada! Mwn, pokéballs diferentes, você disse...? — Perguntou. Na verdade, estava planejando ir atrás de algumas ditas que diziam aumentar a felicidade do pokémon na captura... Será que não teria sorte de ter uma por ali?

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Sootopolis



— Certo, podem pegar! - Disse estendendo os itens que queriam, e recolhendo os outros para sua bolsa. - Porém, agora eu preciso ir embora. Mas antes, tomem meu cartão com meu contato. Sempre saberão onde me encontrar por aí. Se não tiverem o equipamento ideal consigo, talvez algum centro Pokémon consiga se comunicar pelos computadores. Espero realmente, ver vocês em Rinshin. - Disse saudando ambos, mas indo em direção à porta do ginásio até sumir.

O que os heróis Natalie e Luch fariam agora?

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Depois que Natalie e eu decidimos o que queríamos, Netero nos permitiu pegar os objetos e então, agimos. Eu segurei o Skily Scarf em mãos e olhei para o objeto com bastante interesse e um sorriso no rosto, enquanto Naty pegou o conjunto de Poké Balls especiais, parecendo também bastante satisfeita com o que viu pela frente — Obrigado Senhor Netero! E... Obrigado pelo cartão também! Pode contar conosco lá! E também nesse Teatro de Forina. Foi um prazer!  — Agradeci ao homem e me despedi, segurando o cartão que me foi oferecido e depois acenando para ele. Ao mesmo tempo, Luci e Yuri vinham se aproximando de nós depois de descer a alta arquibancada, acompanhados de Joltik e Magnemite. As crianças chegaram bem a tempo de se despedir do idoso. Principalmente Yuri, com quem teve uma conversa e interação maior — M..Muito obrigado pela ajuda com o Magnemite e por me fazer companhia, Senhor Netero!  — Comentou Yuri, fazendo uma reverência atrapalhada para o homem, antes que ele enfim partisse.

Com o fim daquela aventura toda, finalmente poderíamos relaxar um pouco... Apesar de... Já estar extremamente tarde! A hora havia voado com toda essa emoção que vivemos e bem... Eu tinha um compromisso com o Senhor e a Senhora Macchiato — Wow! Como a hora voou! Olha só... Eu... Acho que infelizmente nós temos que nos separar, crianças...  — Comentei, torcendo os lábios em reprovação... Mesmo que não houvesse outra escolha. Minha promessa era levá-los de volta ao Centro Pokémon para encontrar com seus pais na hora do entardecer e já estávamos chegando a este ponto do dia. Meu coração ficou despedaçado ao ver a carinha triste deles diante do fato. Como esperado, foi Luci quem reclamou mais sonoramente — AIN LUCH! PARA COM ISSO! VAMOS PARA FORINA! — Disse a garota, puxando meu braço e fazendo uma cara feia. Apesar de eu querer muito continuar com eles, que já eram quase "da família", não podia furar com seus progenitores.

— Desculpa Luci... Não vai dar... Mas... Perturbem eles sobre o Teatro de Forina! Vocês podem ir lá também e a gente e vê, o que acha? — Comentei, abaixando perto da garota e fazendo um carinho em sua cabeça. Em seguida, chamei Yuri para perto e abracei os dois — Eu vou sentir muita saudade... Espero que a gente volte a viajar juntos em breve! — Comentei, segurando a vontade de chorar, forçando um sorriso para impedir que a tristeza tomasse conta. Luci encostou a cabeça no meu ombro e depois olhou para Natalie — NATY! Tome conta do Luch... Ele precisa de alguém para ficar de olho nele! Não deixe ele fazer besteira! — Disse a garota, não segurando as lágrimas e depois sorrindo, enquanto as enxugava. Olhei para Natalie também, um tanto sem graça pela gracinha de Luci e tratei de dizer — Ah, que isso.. Naty tem os próprios compromissos, Luci! Acho que ela não ia querer ficar servindo de Babá pra mim, né? — E depois, ainda agachado, caí na gargalhada.

Pois bem... Enquanto conversávamos, ríamos e começávamos a nos despedir, senti que algo acontecia na minha mochila, pois ela parecia pesar mais do que o normal, puxando-me para trás com leves solavancos... Essa curiosidade sobre o que havia deve ter ficado bem clara no meu rosto, pois Luci ergue a sobrancelha e me encarou, afastando-se um pouco para observar melhor algo — Sua.. mochila.... Luch... — Comentou a garota, apontando. Eu não conseguia ver da posição em que me encontrava, mas toda a minha mochila brilhava intensamente em um prata brilhante, típico da energia de evolução. Tentei observar por cima do ombro, mas não conseguia ver direito, então simplesmente retirei a mochila das costas e coloquei na minha frente, abrindo-a e liberando ainda mais a forte luz, de onde três elementos ainda desconhecidos surgiam, tomando os ares — Não CREIO! São os ovos! Hahahaha! Chocaram!

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Para tremenda sorte do rapaz - ou, como diria, salvo pelo gongo -, a saída de Netero foi quase que imediatamente marcada pela chegada das crianças, o que acabou tomando-lhe qualquer possibilidade que tinha de puxar o assunto do desenho de Giratina. Optou, então, por deixar a situação de lado, nem que só por um momento: Se ele queria esconder, que direito tinha de falar sobre na frente dos Machiattos? Bem, não que realmente tivesse direito de se intrometer de qualquer das formas, mas estava deliberadamente o tomando para si. Se ele não quisesse falar depois, paciência (o que não significava que não poderia insistir um pouco, háh)!

Mas, de qualquer jeito, ainda teve a surpresa quando Drac sentenciou que deveriam se separar - e nada chocante, os protestos começaram de imediato por parte de Luci, que aparentemente tinha ouvido a respeito do teatro e queria porque queria continuar ao lado do rapaz. O fato deu início à uma cena emotiva entre o trio, o qual a moça optou por não interromper, e se já conhecia bem Drac, tinha a impressão que aquele sorriso forçado já escondia coisas o suficiente - então, por ele, torceu para que as crianças não o forçassem além do que podia aguentar. Mas, vejam só, acabou que até ela mesma foi incluída no assunto! Com um breve olhar surpreso após o pedido da Machiatto, que também acabou se encontrando com o de Luch por alguns segundos, não conseguiu evitar um sorriso dócil.

— Cuido, sim, Luci! — Cortou o "protesto" do moreno sem hesitar, com uma pequena piscadela — Faço questão, aliás! — E, embora na teoria essa parte houvesse sido mais um complemento de impulso, tinha a consciência de que era sincera. Quer dizer - há muito tempo não encontrava uma companhia que realmente lhe desse prazer de estar com, sabe? Luch era o tipo de pessoa que se podia passar horas junto, e cada volta do relógio era apenas tempo ganho, e não gasto.

No clima descontraído da despedida que se iniciava, acabaram não reparando de primeira quando a mochila de Luch começou a, eventualmente, piscar, como se algo lá dentro se iluminasse fortemente e logo após apagasse. Outra vez, quem percebeu foi a Machiatto, embora apenas após a reação curiosa de Drac, como se algo ali estivesse "incomodando". E foi uma surpresa que ninguém tivesse notado até então, considerando o forte brilho prateado que - reparou - a mochila emitia!

— Mas já? — Perguntou, em uma surpresa positiva, e assim que o zíper foi aberto e as formas luminescentes escaparam para o ar, a exclamação em sua expressão ficou mais evidente ainda — São todos voadores?! Que timing! — Comentou. Apesar de que, um em especial chamou sua atenção, quando começou a se moldar, flutuante. Os orbes cinzentos se focaram em sua forma, inclinou a cabeça um tiquinho para o lado...
...
Era um balão?

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Me surpreendia bastante pelas novas formas que emanavam de dentro daquela mochila. E de certa forma agradecia a elas, pois eu não sabia lidar com o comentário de Natalie sobre "Fazer questão" de estar comigo e cuidar de mim. Entretanto, dentro de mim mantinha uma paz inacreditável com o fato... Eu... Sentia que não queria me despedir de Natalie, não tão cedo... Apesar de algo dentro de mim dizer que este "nem tão cedo" era um eufemismo para "nunca". Mas enfim! Os ovos chocaram e cada um dos três surgiu em um canto diferente, bem ao meu redor. Pelo formato de asas de pelo menos dois deles, Murkrow e Hoothoot, já ficava evidente para todos os presentes que se tratavam de voadores. Contudo, havia um misterioso... O presente que recebi dos pais de Luci e Yuri e se mantinha um mistério até agora. Ao contrário dos dois primeiros, este flutuava bem próximo do chão, mas sem tocá-lo. Era... Uma bexiga? Semi-cerrei os olhos tentando decifrar a criatura, enquanto me mantinha agachado. Aproveitei o momento para recolher as tampas das incubadoras, retirando suas respectivas Poké Bolas para posteriormente trazê-los de volta para descansarem.

— Que lindoooos! — Disse Luci, com os olhos ainda molhados de lágrima, mas feliz por ter presenciado essa cena. A garota levantou-se e foi até bem próximo da corujinha, que empoleirada no chão, extremamente quieta, tentava entender o que se passava ao seu redor. Ao ver a garota, o Pokémon levemente inclinou sua cabeça para o lado e ficou trocando de pés, deixando apenas um apoiado no chão de cada vez — FOFAAAA! — Comentou Luci, pulando várias vezes no mesmo lugar, com os olhos brilhando de emoção. Já Yuri, ajeitava seu óculos, na companhia da calma Magnemite, enquanto observavam Murkrow, que nos fitava com seu olhar sacana e sorrateiro. A Pokémon parecia estar tramando algo e quando notou a presença do garoto, fez um sinal de silêncio com sua asa em frente a boca, complementando com uma risadinha. Enquanto isso, eu e Natalie, ainda ficávamos mais curiosos do que nunca com o terceiro dos Pokémon, a bexiga... Ela parecia imóvel, estática, sem nem ao menos piscar. Nos encarou por algum momento e eu sentia minha alma ser vasculhada com essa troca de olhares profunda. Depois, simplesmente saiu por aí, flutuando silenciosamente.

— Nossa, eu realmente não esperava isso! Mas adoro novos companheiros... Bem-vindos crianças! Venham até aqui, podem vir! Vamos todos nos conhecer melhor...  — Comentei com os Pokémon recém-nascidos, que certamente não compreendiam o que ocorria, mas pelo menos Hoothoot e Murkrow sentiram-se convidados a se aproximar com meus gestos de mão de chamamento. Driflloon continuava na dele, mas não o apressaria  — Bem, vocês dois primeiro então... Eu sou o Luch, pai de vocês... Bem, é estranho falar isso! Hahahaha! Vamos ser bons amigos! Essa aqui é a Luci, esse o Yuri e essa senhorita é a Natalie, mas vocês vão ouvir sempre eu chamando ela de Naty!  — Complementei minha explicação. Luci e Yuri deram tchauzinho quando os citei e apontei, assim como quando os Pokémon lhes olharam com curiosidade.  — Bem, eu andei pensando muito sobre o nome de vocês... E agora que nasceram, tenho certeza de como chamarei. Murkrow... Você se chamará Lenora! — Disse para o pássaro, acariciando sua cabeça, enquanto ela batia as asas.

Hoothoot parecia ter gostado da forma que nomeei a Murkrow e piava forte, esperando receber o mesmo tratamento. Ela então me encarou com seus grandes olhos, piando e pedindo por atenção — Você, é filha da Pokémon de uma amiga minha... Um dia te levarei para conhecer sua mãe, ok? Pois bem... Você se chamará Athena! O que acha?  — Questionei a Pokémon, que fechou os olhos e praticamente esboçou um sorriso, ou quase isso, já que não havia como expressar exatamente isso. Entretanto, ela bateu suas asas pequeninhas e deu um pequeno voo, que só podia significar alegria  — Vou considerar isso como uma aprovação! Lenora e Athena! O que acha Naty? — E ainda sentado no chão, olhei para cima para ver o que Natalie achava disso tudo. Sentia-me aliviado de poder dar um nome para as duas, mas ainda restava Drifloon, a Bexiga que flutuava ali perto, seguindo os Macchiato, claramente querendo brincar. Os três pareciam estar se divertindo bastante, o que me daria tempo para pensar melhor sobre nomes  — Agora... Vou precisar de ajuda com o nome deste "senhorito" Drifloon! Me ajuda, Naty?

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Parecia que o momento havia sido ensaiado para que as crianças não fossem embora de "mãos abanando": Da maneira mais dócil possível, o universo resolveu presenteá-las com a possibilidade de, no mínimo, testemunhar o nascimento dos novos filhotes antes que realmente tivessem que tomar caminhos diferentes. Não muito surpreendente, Luci se apaixonou quase de imediato por uma pequena corujinha de olhos enormes, que de fato era um amor, mas a curiosidade da ruiva inevitavelmente estava voltada ao balão, que parecia tentar penetrar sua alma e a de Drac com um único olhar profundo. Foi só quando ele deu as costas e saiu flutuando por aí que a moça se deu ao luxo de piscar novamente, acompanhando sua trajetória em silêncio. Acabou deixando escapar um riso suave, porém.

— Eu te digo que aparentemente todos eles já tem é uma personalidade forte, viu, Luch? — Brincou. Desde risadinhas à quietude sepulcral, cada um dos recém-nascidos parecia finalmente aproveitar a liberdade que as cascas de seus ovos, anteriormente, não permitia. A parte boa era que estavam interessados em Drac, visto que logo se aproximaram quando as gesticulações do rapaz, e aí começaram as apresentações. A ruiva não pôde evitar um sorriso, porém, quando ele se disse pai dos pequeninos, dando uma pequena cutucada em seu braço com o cotovelo — E papai do ano, viu? Olha a sorte! — Brincou, e cumprimentou os pokémons com um aceninho de dedos. Além disso, bem mais rápido que o resto do time de ambos, os filhotes foram então nomeados, e pareciam bem alegres com o fato, até! — Eu gosto! E, mais importante, eles também, ao que tudo indica! — Riu, e a atenção se voltou brevemente ao balãozinho, que agora flutuava atrás dos Machiatto, fato que era uma graça!

Por pura curiosidade - e aproveitando que Luch ainda não o havia feito -, resolveu "tirar a poeira" de sua pokédex, retirando o aparelho avermelhado dos pertences e mirando a lente transparente na direção do exótico voador.
Pokédex escreveu:
"Beep! Drifloon! Pokémon Balão! Apaixonado por estações úmidas, este espécime é formado por espíritos de pessoas e pokémons, e seu corpo cresce sempre que arrasta uma nova vítima: Por causa disso e da maneira como flutua por aí aparentemente sem rumo, histórias antigas se referem à ele como uma sinaleira para espíritos errantes. Se seu corpo explode, sua alma fugirá com um som estridente. Quando tenta fazer amizade com crianças, as agarra pela mão para roubá-las - algumas vezes, porém, acaba sendo arrastado por elas. Aquelas que o confundem com um balão comum e o seguram, normalmente desaparecem. Drifloon odeia crianças pesadas, pois não é capaz de carregá-las. Beep! Boop!"


...pera, quê

— Ele arras... Drifloon! Drifloon, vem cá! — Chamou, de imediato, até um pouquinho alarmada. Não tinha certeza se o pokémon obedeceria, mas santo Arceus, imagina só se ele agarrava Luci ou Yuri e saía voando pra longe??? Agora ao invés de perseguir um Magnemite, iam ter que ir atrás de um balão fugitivo com os Machiatto? Não queria nem pensar!... Mas, bem, logo após isso, encarando o aparelho e pensando em algumas descrições dadas até o momento, talvez poderia ser só exagero? — Ok, calma, eu acho que me assustei um pouco. — Comentou com o rapaz, dando um riso meio sem graça. — ...Você fica bravo comigo se eu sugerir "Stranger" e falar que você devia equipar um Lollipop nele? — Gracejou. Tava liberado, né? Não tinha acontecido nada ruim, ora bolas!

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Não só os Pokémon tinham gostado bastante de seus novos nomes, como também Natalie havia aprovado eles. Como eu confiava bastante no senso de humor e também no gosto da garota, fiquei bastante contente em ouvir isso — É isso aí né? Parece que meu trabalho como Babá na verdade me rendeu uma boa experiência para lidar com esses novos bebês... É uma pena que as crianças não podem interagir melhor com os filhotes, mas... Eles precisam realmente passar um tempo com os pais  — Comentei com Naty, cruzando os braços e parando ao seu lado para observar os Macchiato brincando com os Pokémon recém-chocados e também com os seus próprios. Enquanto isso, Natalie aproveitou para sanar suas curiosidades acerca de Drifloon, sacando sua Pokédex para ouvir mais sobre a criatura.Bem, tudo parecia bastante tranquilo... Drifloon era realmente um balão. Um tanto estranho o fato de ser recheado de almas de Pokémon e Humanos, mas é compreensível sendo um fantasma... O problema maior foi quando a dex revelou sua... afinidade, digamos assim, por crianças. Isso, unido ao fato dele estar perseguindo os Macchiato, deixaram a garota e a mim, brancos como papel. Imediatamente Natalie chamou a criaturinha, que em um primeiro momento nos ignorou, mas logo em seguida virou-se lentamente, apenas com a cabeça e nos encarou profundamente de novo. Seus olhos... brilhavam em vermelho? Oh-oh.

— Acho que ele não gostou de ser interrompido... — Comentei, um tanto sem graça, quando Drifloon parou de seguir as crianças e aproximou-se de nós, na mesma inclinação em que estava, sem tremer um centímetro, como se fosse apenas uma ilusão congelada no ar, aproximando-se a passos lentos. O Pokémon então emitiu seu Cry, girando ao redor de mim e de Natalie. Ele estaria, feliz? — Ele realmente te ouviu! Hahaha! Não se assuste, mas... Ele te considera uma "mamãe" pelo visto... É uma grande responsabilidade, senhorita Natalie...  — Comentei, cruzando os braços e depois rindo, seguindo o Pokémon com o olhar e girando para acompanhá-lo. A garota, depois disso tudo, até pareceu ter pensado em um bom nome para ele: "Stranger" — Olha, realmente gostei! Eu tinha pensado em It, porque era estranho e fofo... Mas Stranger soa muito melhor, com certeza! É estranhamente um bom nome. Então fica decidido! Certo Stranger? — Questionei o Pokémon, que simplesmente parou de girar e agitou onduladamente seus cordões no ar. Acho que eu demoraria a compreendê-lo totalmente, mas uma certa relação estava sendo construída ali...

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