off :
Estou compensando a narração do post anterior. <3
A pequena "provocação" de Gray a respeito do erro de mira de sua âncora fez o pokémon mover de leve o seu leme, o "ponteiro" que fazia papel - ao menos visual - de seu olho girou, e um baixo som foi emitido por Jones, que lembrava uma risada tão calma quanto o correr das ondas. Concentrando-se tanto na execução do movimento, havia esquecido completamente da parte em que devia acertar o bendito pedaço de madeira! O fantasma observou a pequena fatia de tronco recuperada pelo ciclope e, fixando seu leme outra vez, balançou de um lado para o outro, como um pêndulo, até se impulsionar para o lado oposto: Na parte superior, uma breve lentidão, antes que sua ponta afiada desabasse com tudo na tora segurada por ~X~, arrebentando-a ao meio com extrema facilidade, quase como se fosse feita de papel.
Speed - Banette + Lampent escreveu: Parecia que o fim iminente do treinamento também começava a animar Lampent, por mais irônico - ou não - que isso parecesse. A lamparina, enfim, encontrou forças para se adiantar naquelas etapas finais, e começou a se aproximar perigosamente de Banette que, ainda que permanecesse na frente, certamente tinha gastado bem mais energia que o fantasma de fogo.
Sp.Attack - Gengar + Drifblim escreveu: O foco dos pokémons, acima de tudo, era serem capazes de dispersar seus ataques anteriores - bem potentes, por sinal - ao provocá-los com novos. Trabalhavam como uma equipe, embora Conde fosse obrigado a ter jogo de cintura para maneirar na velocidade com a qual disparava um e outro movimento para que Mr. Drif não tivesse problemas em acompanhá-lo.
O grande anfíbio, por outro lado, finalmente começava a retornar do mundo dos sonhos a qual se submetera. Preguiçoso e se espreguiçando devagar, com a consciência tranquila de que não tinha que se preocupar com nenhuma batalha iminente (bem, ao menos, era o que esperava), emitiu um fraco barulho que lembrava um bocejo, apertando os olhos algumas vezes e esfregando-os com suas luvas. O que o tirou um pouco do estado de sonolência foi a mão repousada no topo de sua cabeça, e as pupilas se voltaram na direção do treinador, fazendo uma expressão besta com o elogio - talvez ainda afetado pelos sonhos que acabara de deixar. Aceitou pacientemente a mãozinha oferecida por Will, se levantando vagarosamente, esticando as costas e abrindo e fechando as mãos. A sugestão de Allstar a respeito de Lótus, porém, o fez entrar em confusão, mesmo após a explicativa do carateca. Afinal, como seria capaz de relaxar em uma posição tão estranha quanto aquela? Bem, talvez pudesse tentar em outra hora...
Após um breve momento de meditação, Medicham foi o primeiro a sair da "inércia". Incentivado pelo treinador, espalmou as mãos em frente do corpo, movimentando-as com suavidade em pleno ar, os olhos ainda fechados. As pontas de seus dedos brilharam por um único e singelo segundo, mas não foi capaz de ir mais além, infelizmente.
Já Hitmonchan, ao contrário de seu parceiro, não tinha bem, hmm.. Dedos. A imagem de tentar "socar" o ar parecia extremamente esquisita para si e, ao abrir os olhos, ficou encarando o progresso de Shiva, um pouco perdido. Uma coisa, porém, todos ali tinham em comum: Eram lutadores. Mais importante, Rocky era um boxeador! Will não conseguiria, talvez, indicar um caminho mais "de acordo" com seu pokémon, considerando este pequeno detalhe? Como luvas de boxe poderiam ser capazes de auxiliar em proteção, se elas impediam o animal de "sentir" a superfície de uma tela, tal qual os outros até então tinham feito?
Sp.Attack - Electabuzz + Noibat escreveu: Lucario, além de Tank, devia ser uma das mais relaxadas em campo. Desde o retorno de sua pokéball, praticamente não foi obrigada a fazer esforço e, ainda que lançasse algumas esferas para auxiliar no treinamento de Hyperion e Drogon, a falta de poder acoplada nesses movimentos era a condição perfeita para que a canina se mantivesse em seu estado de tranquilidade. A fraqueza (e miudeza) de suas Shadow Balls, entretanto, eram extremamente compensadas pela velocidade a qual eram lançadas, uma após a outra, com intervalos de mínimos segundos entre elas. A lutadora era capaz de manter um ritmo esplêndido, metodicamente alternando de qual pata os golpes eram lançados. O brilho no seu olhar parecia desafiar ambos os pokémons, tanto o elétrico quanto o morcego, de até onde eles seriam capazes de acompanhá-la.
Para Electabuzz, o fato foi quase uma carga elétrica atravessando seu corpo, e os raios e trovões - além do barulho estrondoso que eles acabavam causando - aumentaram de frequência num simples estalo, e a potência de seus volts praticamente desintegravam as esferas arremessadas. Já no caso de Noibat, embora não tivesse o poder assombroso de seu parceiro, parecia pegar o embalo e tentava entrar no ritmo. Infelizmente, o animal perdia algumas das Shadow Balls, que partiam ao infinito e se dissipavam eventualmente em certa altura, mas outras ele era capaz de acertar sem nenhuma dificuldade, partindo-as ao meio com suas lâminas de vento, uma após a outra. O incentivo de Katana parecia ter acertado em cheio, dando aos pokémons o gás que faltava para manter o ritmo na reta final!
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O amanhã é efeito de seus atos. Se você se arrepender de tudo que fez hoje, como viverá o amanhã?