Dois destinos, Um caminho!

Moth In The Mirror

O vento soprava ao favor de Dustox e Maractus, tornando as criaturinhas de tons esverdeados as mais ágeis em campo. A venenosa começava o turno fazendo um brilho rosa ser canalizado em suas asas e se aglomerar em uma meia lua, antes de explodir em uma energia curativa da mesma tonalidade que recuperou um pouco da vitalidade da mariposa. A dançarina mexeu o seu corpo, fazendo o som característico do instrumento pelo qual a sua espécie foi nomeada, e fez pequenos tufos róseos surgirem em seus espinhos. Do lado oposto, Swellow avançava contra a gramínea em um golpe de asas que causou danos consideráveis, apesar do grande aumento de defesa, ao mesmo tempo que Magnemite criou uma tela translucida e amarelada para diminuir o impacto dos movimentos especiais inimigos.

Carregando uma maré de azar, a Bug Type errava o Poison Powder por conta da baixa precisão associada a evasão levemente ampliada da andorinha, pouco antes de ser nocauteada por um movimento apelativo à plateia. Antes de ter a sua atenção roubada, Maractus fazia os seus espinhos se projetarem em harmonia com os tufos, criando uma proteção reluzente de espinhos e fibra rosada que recebeu aplausos. Entretanto, os holofotes recaíram sobre a Flying Type, que se encheu de uma energia azul proveniente da sincronização com o seu treinador e se lançou para os ares criando um efeito luminoso e impactante.

A voadora mergulhou sobre a mariposa e, graças ao Focus Energy, a derrotou com um crítico, engordando o placar de Gus. Raiga se via obrigado a lançar o Magnet Bomb em Maractus para atacar alguma coisa, mas os danos provocados beiravam o ineficaz.


Campo: Arena do Teatro Continental. Selva artificial, com algumas plantas organizadas alinhadamente como se estivessem sido plantadas por humanos. Há um espaço amplo, porém o cenário não é completamente resistente.  (Light Screen 1/3)
Placar:
Ana (23/50) e Eva(27/50)



Fons (30/50) e Sérgio (24/50)


Turno: 4° (Resta um até o fim)

Perfomance de Fons:

Perfomance de Sergio Terto:

Moth In The Mirror

- Dustox! – Berrou a senhora de cabelos grisalhos, correndo em direção à mariposa e a pegando antes que ela colidisse com o chão. – Espero que vocês não tenham deixado nenhum machucado profundo nela, ou vão sentir as consequências na pele. – Ameaçou, utilizando uma voz mais controlada e sombria.

- Hum... Então vocês insistem em abraçar um cacto? Aumente as defesas com o Cotton Guard, depois estenda os seus braços com o Spiky Shield! Eles ainda não aprenderam a lição! – O tom desafiador de Eva permanecia o mesmo, como se a derrota de Ana não tivesse qualquer efeito sobre si.

Após o vento cessar, Swellow recuperava a sua posição de mais ágil em campo, partindo para cima da gramínea assim que o movimento fora comandado. A energia da voadora se acumulou nas asas e foi transferida para a Grass Type em um crítico, porém foi interceptada com bastante persistência graças ao aumento das defesas. Reforçando ainda mais essa característica, a parceira da atriz entrelaçou as fibras criando uma rede ainda mais resistente que suportou muito bem as bombas magnéticas lançadas pelo metálico.

Tomando a frente nas últimas ações da batalha, Maractus saltou com uma boa altura e abriu os seus braços como se fosse abraçar alguém. Uma energia verde e cintilante percorreu o seu corpo e fez os espinhos se projetarem e as pequenas fibras do Cotton Guard se destacarem. A proteção da Pokémon retaliou o avanço da andorinha e interceptou o Magnet Bomb de Raiga, o que acumulou bons pontos para a senhora e deixou a plateia levemente confusa, já que essa estratégia de Eva estava sendo usada há bons turnos atrás e deveria ter sido esperada pelos coordenadores. Entretanto, a dupla vitoriosa ainda era Gus e Ryo, mas o placar foi acirrado.

- Então... Vocês nos derrotaram, afinal? – Comentou Ana, aproximando-se dos jovens.

- O que?! Maractus ainda está só se aquecendo!! – Rebateu a loira, uma vez que a luta não tinha o seu encerramento anunciado à plateia. – Que seja!! Sempre cortando a minha diversão, Ana. Aliais, por que é que vocês nos incomodaram mesmo?

- O que eu posso fazer se vocês duas não tem freio? - Respondeu a altura, antes de voltar a sua atenção aos adolescentes. – Acredito que não tenham se explicado, ainda, agora é uma boa hora. Posso ter sido derrotada por vocês, mas sei de truques que nem lhes dariam chances de se defenderem. – O sorriso que se formou nos lábios da idosa indicavam que os seus argumentos eram genuínos.


Campo: Arena do Teatro Continental. Selva artificial, com algumas plantas organizadas alinhadamente como se estivessem sido plantadas por humanos. Há um espaço amplo, porém o cenário não é completamente resistente.  (Light Screen 1/3)
Placar:
Ana (23/50) e Eva(37/50)



Fons (34/50) e Sérgio (28/50)

Perfomance de Fons:

Perfomance de Sergio Terto:

Moth In The Mirror

- Por Celebi! Que resposta mais genérica e vazia... – Repreendeu a loira, balançando a cabeça para os lados algumas vezes. – Todos nós temos uma missão a cumprir aqui, rapaz.

- Hm... Por mais que você esteja certa, Eva., deixe ele explicar melhor essa situação. – Disse a negra, prestando atenção em todas as movimentações dos jovens, principalmente no misterioso.

As senhoras ouviam tudo o que os rapazes tinham para dizer e se entreolharam fixamente por algum tempo, provavelmente já possuíam um laço tão bom que conseguiam se comunicar entre si sem a necessidade de verbalizar.

Quando terminaram, os seus olhos fitaram o mais velho e de cabelos compridos, tentando entende-lo por meio da observação. Eva soltou um longo e cansado suspiro, enquanto Ana se aproximava do mesmo, fazendo um sinal para a outra buscar alguma coisa.

- Entendemos você. Não achei que o tempo passaria tão rápido assim, as que bom que chegou... – O tom de voz da senhora era hipnótico e transmitia uma sensação diferente e esquisita, porém agradável.

A mais escandalosa voltava com um livro de tamanho razoável em suas mãos, o entregando para a negra que sorriu ao toca-lo. Lentamente, ela procurou a página certa, graças ao efeito da sonoplastia todo mundo conseguia escutar o barulho satisfatório e gradativamente aflitivo do papel sendo virado.

- Incrível dom da metamorfose. Manifeste-se nesse ser e espalhe a sua energia sobre todos aqueles que cruzarem o seu caminho. – Recitou as palavras olhando dentro dos olhos de Gus e prendendo a atenção dos expectadores. - Ratio aeterna mutationem! Liberabo te!

O clima ficava cada vez mais tenso e criava uma grande expectativa conforme a idosa proferia a frase encontrada em outra língua. Entretanto, nada acontecia de imediato, apenas um vento fraco criado pela produção passava pelos protagonistas e alcançava a plateia, provocando arrepios.

Perfomance de Fons:

Perfomance de Sergio Terto:

Podia ser um pouco embaraçoso para nossa dupla mas só agora se tocariam que estavam falando sozinhos! O instante em que se voltaram para a plateia fora a deixa para os bastidores abaixarem a luz de fundo e tirarem as duas bruxas do tablado. Puff! Desaparecidas... mas convenhamos! Não há ninguém melhor que o guia para tirar as dúvidas de Gus. Oh, e claro, uma boa apalpada no bolso de sua calça! Descobriria rapidamente que consigo e Swellow vieram mais dois pokemons.

A brincadeira parecia continuar e a retirada das duas personagens chave não parava a peça. Talvez não sabiam mais o que fazer mas a ideia era justamente esta, improvisar! Claro que um elemento ou outro do cenário podia ajudar: fora engolido pelo espelho e agora tudo que via era espelhado! Talvez não houvesse reparado por estar numa selva e nada dali deveria ter realmente um lado, mas dali pra frente isso seria algo comum e talvez até incômodo: o aperto de mão seria com a esquerda e todos seriam canhotos. O mundo era invertido e o destro era incomum! E há mais! Por entre as árvores viam-se animais espelhados; seus chifres eram de fora-para-dentro e não de dentro-para-fora. Algumas folhas pareciam fazer o processo contrário também, sua parte delongada saia do caule e sua ponta era justamente a mais robusta, ainda assim rufavam com o vendo do mesmíssimo jeito que no mundo real.

Bem, nada aconteceria e um monólogo podia ser feito; este era um momento de puro embaraço para nossos protagonistas e o errante caminho que tomaram precisava ser prosseguido. Segura-se assim o fim do primeiro ato; marca-se a passagem para o segundo com um silêncio inerte, que só podia ser ferido pelos nossos protagonistas.

OFF: Ei, sou a nova narradora de vocês <3 Haru ta tendo que se ausentar e pediu para passar a rota, espero que não se importem! Logo mais adiciono o EXP de vocês e a barra de progresso nos demais posts. Boa sorte :>