OFF :
Hello, Vii o/
Tudo parecia estar saindo muito bem... Não havíamos errado falas e nem o tempo das nossas ações. Até mesmo os Pokémon pareciam bastante empenhados em fazer tudo dar certo e isso era maravilhoso, nos recompensado com atenção que o público estava dando para todos nós e nosso trabalho. Além disso, a equipe técnica do Teatro de Forina também era excelente, fazendo os efeitos especiais surgirem e desaparecerem na hora certa, tal qual verdadeiros mágicos, mesmo que não de Oz. Agora, onde havia uma floresta de formas e cores diferenciadas, surgiu a imagem da estrada de tijolinhos dourados, que leva à Oz. Enquanto isso, a figura misteriosa e sorridente que havia se estampado em nossa frente, atacava o Mágico de Oz, trazendo os medos e receios de seu passado à tona, afinal ele era um belo de um fanfarrão e sabia bem disso, não é mesmo? Mesmo que houvesse feito muito por todos em Oz, à sua maneira... Estes ataques culminaram em uma mudança de ares e cenários novamente, trazendo todo o esplendor de Emerald City para próximo de nós. Essa era a grande deixa para o momento do próprio Mago, nas mãos de Natalie. Isso ficou bem claro quando todas as luzes se apagaram, deixando apenas um forte spot sobre a garota, travestida de personagem. E não parou por aí...
De todos os lados, vozes vinham diretamente atingir os pensamentos de Oz, levantando suspeitas, acusando suas farsas e duvidando de suas capacidades. Muito brilhantemente, Natalie expressou essa confusão mental, esse transtorno, esse sofrimento e perambulando pelo palco - enquanto era seguida pelo holofote - dominou o cenário. Já eu, mantive-me escondido para não estragar a cena, mas participei na hora certa, no momento em que o Mágico deu um CHEGA para todo aquele caos, abrindo seus braços com força e decisão, trazendo as luzes de volta. Nesse instante, eu me encontrava abaixado, com as mãos na cabeça (ainda torta). Agora com tudo sendo iluminado novamente, fiz uma cara de perdido e... bobo... Olhando ao redor, como se procurasse algo — Quem apagou as luzes e... Ah... Voltou! — Disse, arregalando os olhos e ficando em pé num salto, correndo em seguida pelo palco, com os braços agitados, em desespero — Não, não, não! Não diga isso dO Grande Mágico de Oz! — Comentava com o dedo em riste, agitando-o no ar para o lado errado, até se tocar do problema. Aproveitei o silêncio do constrangimento para ajeitar a cabeça de volta ao lugar e dar uns pulinhos, ficando agora na direção certa daquele largo sorriso com língua, agitando a mão novamente — O Mágico de Oz está comigo desde quase toda a minha vida! Que fazem... — Disse inicialmente com ímpeto, mas depois diminuindo o tom enquanto tentava contar nos dedos a difícil matemática — Uns três dias! E ele é a pessoa mais sábia e bem intencionada que há! — Declarei, colocando então as mãos na cintura e tentando fazer uma cara de bravo, mas depois virando-se em dúvidas para o Mágico e questionando — Não é verdade, Seu Oz?