Pokémon Mythology RPG
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Capítulo 9 - Tempestade [Tielo]

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Foi em silêncio confortável que o retratista se deu ao luxo de observar o cigano, enquanto este se afastava das pedras acumuladas e tombava ao chão, refletindo a respeito da questão entregue em seus braços e, principalmente, requirindo - mais uma vez - a posse do futuro filhote que haviam acabado de resgatar. O moreno, então, se limitou em balançar a cabeça em negativa, com um suspiro suave antes de se sentar ao lado do bardo, terminando de retirar o barro que recobria a casca e o estendendo na direção do outro, cuidadosamente.

— Mesmo se não quisesse, você ia ter que ficar. — Comentou, esperando que Tielo segurasse o ovo para que pudesse soltá-lo. — Afinal, já capturou o protetor dele, né? — Acrescentou, num sorriso ameno - apesar de não concordar em tomar selvagens para si ou treiná-los, tinha consciência de que a maioria dos treinadores era assim e, sinceramente, não estava disposto em começar algum tipo de discussão a respeito de tal assunto. — Acho que não tem muitos pokémons que andam juntos, num temporal desses. Quer dizer, quando rolam essas migrações, não costumam, estranhamente. — O fotógrafo explicou, ajeitando uma madeixinha atrás da orelha. — Talvez seja bom tirar um tempo pra descansar. — Sugeriu, então, com um suspiro suave. — Depois a gente continua procurando. — Disse, o olhar se voltando na direção do fundo da caverna e, sem pressa, apontou a lanterna para a escuridão que se alargava à frente. — Você acha que vai ter saída?

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Rota 121



Olhou para o fundo da caverna com a questão proposta por Erick. Era difícil mensurar até a onde aquela caverna iria mas, a curiosidade falaria mais alto. Porque não arriscar a vida novamente?

— Podemos tentar e ver... Só irmos com cautela. O que acha? - Levantou e retornou pegando suas coisas. E logo insinuou a caminhada no para dentro da caverna. - Eu lidero... Vamos? - Perguntou a todos, sobretudo, Larvesta.



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— Você não quer descansar um pouco? — Foi a primeira coisa que o rapaz perguntou, logo que enxergou o bardo se prontificar a levantar ao arrumar seus pertences e, principalmente, guardar o ovo em um local seguro. Por um momento, encostou-se na parede da caverna e esticou, cansado, e não era pra menos: Afinal, haviam acabado de atravessar um mar traiçoeiro e passar por um projeto de batalha contra selvagem, sem parar um único instante para respirar e relaxar! — Cê é de ferro, por acaso? — O fotógrafo riu, um pouco sem jeito - ou talvez tentando ganhar tempo pra poder relaxar os próprios músculos. — Quer levar a lanterna? — Perguntou, estendendo o objeto na direção do cigano, afinal, se ele pretendia liderar, nada mais justo do que deixá-lo com a fonte de iluminação, certo?

O único problema era, bem, Larvesta. O inseto não parecia nada feliz em se ver obrigado a andar naquele lugar frio e úmido - e foi com um desgosto explícito na expressão que a criatura encarou seu treinador, ao ponto de que a frustração era palpável àquela altura. Talvez a relação entre ambos poderia acabar um pouquinho prejudicada, se continuasse forçado naquela situação...

— Me ajuda a levantar, então? — Pediu, estendendo as mãos na direção do albino. O jovem não parecia muito animado a prosseguir naquele exato instante mas, huh, talvez já estivesse pedindo demais só por estarem ali, não? Provavelmente não tinha direito de reclamar, era a mentalidade do moreno.

Fazer o quê?
Mystery Egg foi acrescentado ao Storage.


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Rota 121



Tielo ponderou as situações, mas estava visivelmente interessado em prosseguir, mesmo com Erick cansado e Larvesta protestando.

— Você não está afim de ficar em uma caverna? Oras, eu te achei em uma caverna tão úmida e gelada quanto essa e você parecia extremamente confortável naquele local... O que te fez mudar de ideia? - Conversou com o Pokémon mas, talvez por ainda ser bastante filhote, queria apenas descansar, assim como Erick. Retornou o pequeno para a Pokébola, aceitou a lanterna de Erick, e acomodou o ovo de maneira confortável na mochila. - Vamos fazer assim. Eu vou sozinho, e você descansa um pouco aí. Eu não vou muito, vou só explorar um pouco e retorno. Você pode ficar de guarda para ver se não aparece alguém ou algo. Essa caverna está tão gelada. Quem sabe não tem um Pokémon de gelo lá pra dentro? - Comentou antes de partir.



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— Na verdade... — O rapaz deu um riso suave, meio sem jeito - e esfregou a bochecha com o dorso de uma das mãos. — Eu acho que vou aceitar essa oferta. Qualquer coisa eu te alcanço lá pra frente, pode ser? Ou então, vou estar aqui esperando. — Afirmou, um sorriso tranquilo enquanto se acomodava na parede da caverna, encarando o teto escuro por alguns instantes e fechando os olhos, respirando profundamente. — Acho que não vou conseguir tirar muitas fotos aqui, no fim das contas... — Divagou, e balançou a cabeça, discreto. — Tome cuidado. — Pediu, observando enquanto o cigano se embrenhava pelas entranhas da caverna.

Dessa vez, ele o fazia sozinho - principalmente por conta dos protestos irritadiços de Larvesta para se livrar daquele lugar absurdo (por mais estranho que aquilo pudesse parecer, considerando as lembranças que o rapaz tinha a respeito da captura do inseto), em busca de um pouco de paz e tranquilidade. Seguiu, e sem muitos problemas extras por conta da iluminação que o pequeno "presente" de Erick o concedia; E era com tranquilidade que Tielo permitia que seus passos o guiassem pelas pedras úmidas do túnel, a brisa fria escorrendo e o envolvendo em bailar gentil por todo o trajeto. Demorou algum tempo, talvez alguns segundos - ou até minutos, quem sabe? -, mas eventualmente a primeira decisão se prostrou nos pés do rapaz: Chegava, então, em uma bifurcação que se dividia para a esquerda e direita, dois caminhos opostos e aparentemente sem muita diferença entre um e outro.

Por onde iria?

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Rota 121



A intuição não era o "ás" do ser humano. Muito menos em uma situação estranha e incomoda quanto essa. Dentro de uma caverna, decidir para onde ir. E como deixar avisado para Erick caso ele fosse buscá-lo?

Não queria pensar muito. Olhou para a entrada que ia para a direita, e apenas foi. Passos calmos e leves.



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Não havia muito a se fazer - mesmo que quisesse, seria impossível tentar desvendar, simplesmente do nada, quais seriam os planos que aquele lugar lhe reservava; Então, por que não escolher um caminho qualquer e permitir que a tempestade assoprasse as exoticidades que guardava em seu temido interior? Com isso pontuado, é fácil compreender o motivo pelo qual o cigano, sem mais e nem menos, volveu os pés na direita e se encaminhou para a escuridão silenciosa que o aguardava à frente, com a - provável - única esperança de que não fosse exposto para mais fragmentos do caos que o rodeava.

Como já dito antes, a caverna era fria, úmida - e, à medida que avançava sobre os minérios antigos, todos esses aspectos só pareciam piorar, apesar de não ter mais de lidar com os ventos fortíssimos que lambiam a entrada que haviam encontrado na praia. O único som, por algum tempo, se resumia no gotejar incessante de água que, de algum jeito, se infiltrava pelas paredes e teto do túnel negro, refletindo casualmente a luz da lanterna que batia em sua superfície - isso, porém, logo mudou.

Começou com uma agitação suave - um movimentar de águas em algum lugar à frente, como o frenesi repentino em um lago. Logo, se tornou pavoroso, do tipo de quem se debate na tentativa de evitar um afogamento; Ao longe, no fim do caminho tomado pelo rapaz, um brilho escarlate cintilou em meio à escuridão, flutuante em círculos constantes e se apagando por vez ou outra.

Dali, era difícil dizer do que se tratava; Então, o que faria? Seguiria em frente? Tomaria precauções?

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A cena era inusitada. A medida que Tielo dava suas passadas, o cenário parecia mudar ligeiramente. Em um passo, uma caverna escura. No outro, uma cena beirando o exotérico. As luzes atraiam Tielo, era uma espetáculo oculto dos olhos de todos.

Erick estaria perdendo pois, o que quer que fosse, seria capturado maravilhosamente. Lamentou por também não ter uma camera em suas mãos. Era um item à se adquirir, pensaria no assunto. Mas, ainda assim era intrigante saber o que trazia aqueles sons e o que sua imaginação poderia concluir disso.

Obviamente, aproximaria-se com cautela. Não queria ser engolido por qualquer Pokémon que pudesse estar ali. Ou qualquer outra coisa que pudesse ser.



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Por exigência da situação ou meramente escolha própria, foi com silêncio e cuidado quase peculiar que o arlequim avançou pelo caminho que se desenvolvia à sua frente, iluminado meramente por conta da lanterna com a qual o retratista o havia temporariamente presenteado. Independente da cautela imposta nos passos, porém, é necessário afirmar que um ponto luminoso em meio às trevas gerais de uma caverna, huh, não é lá de passar despercebido - e nem se pode esperar que o faça, a menos que se depare com alguma criatura cega, não é verdade?

Não foi o que aconteceu, devo informar.

Assim que chegou mais próximo, a primeira coisa a ser definida, felizmente, foi a situação. O barulho agitado de outrora encontrava origem em um lago diminuto, talvez mais apropriado falar de uma poça, e um pequeno formato arredondado se debatia ali dentro - sobre ele, em giros e rodopios, a imagem fantasmagórica de um projeto de ciclope flutuava, emitindo sons baixos e assombrosos, balançando seus pequenos braços e... e... Parecia estar tentando assustar o animal que ali se batia, seja lá o que fosse - talvez o cigano precisaria chegar mais próximo para verificar, quem sabe?

O problema, porém, foi que, como dito, o tal fantasma percebeu um brilho repentino que iluminou a galeria em que se encontravam; Num movimento rápido, volveu na direção do bardo, o olho cintilante girando dentro de sua cabeça oca... E não parecia lá muito amigável, se quiser saber minha opinião - mas, oh, qual bicho será que o era, naquele temporal maldito?

Vai saber.

Capítulo 9 - Tempestade [Tielo] - Página 13 Duskull

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Rota 121



A situação estava cada vez mais sinistra. Literalmente. O pequeno fogo-fátuo, ou seja lá o que fosse, estava tentando atormentar alguma criatura que se debatia no que estava entre uma poça e um pequeno lago.

Tielo não era supersticioso, mas em seu povoado tinha muitas tradições. Uma delas era fantasmagórica... E por falar em fantasma, a criatura revela-se com um crânio onde a pequena esfera vermelha dança como se fosse um olhar.

A mão do jovem tremelica por segundos até seu raciocínio identificar que se tratava de um Pokémon. Era um alívio, mas nem tanto.

Pokémons fantasmas eram muito utilizados em apresentações mágicas. A capacidade deles ficarem translúcidos era bastante interessante para fazer artimanhas ilusionistas. Ou seja, tinha um contato próximo com algumas dessas criaturinhas. Principalmente Gastly e Duskull. Porém, sabia que o tipo do Pokémon saberia movimentos que poderiam ser letais para um Pokémon. Quem dirá um humano...

Retirou Dustox da Pokébola, que, em sua imagem ranzinza parecia estupefata da situação em que nem sequer havia se envolvido ainda.

— Posso saber o que você está fazendo aí? - Disse sem mostrar intimidação, e apontava a lanterna tanto para o Pokémon, quanto para a criatura na água de forma a tentar identificá-la. Se ele partisse para cima, teria que envenená-lo com Poison Powder e Dustox precisaria se curar com Moonlight caso necessário.



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