Rumo ao olho da tempestade.

Rumo ao olho da tempestade

O teste era estranho, porém, não era a coisa mais complicada de se decifrar e não demorou muitos segundos de análise por parte do monotreinador para que ele criasse um plano de ação e logo o colocasse em prática através do uso de quatros das alavancas para usar um golpe em específico para cada uma das paredes de vidro.

Para a primeira parede, o treinador imaginou que a cor e letra seria do tipo água e, por isso, o Thunder Punch do Dusclops seria super eficaz e realmente teve efeito... Um simples toque do golpe elétrico e o vidro se quebrou em imensos pedaços! A linha de pensamento se manteve na segunda parede, que, segundo a teoria do treinador, corresponderia ao tipo grama e daí o soco ígneo foi capaz de dar conta do trabalho, porém, parece que o seu esquema não teve o efeito pretendido na terceira parede e, apesar do poderoso tremer da terra, a parede rosa com a letra P se manteve sólida e imóvel, sem nem sequer rachar. Parecia haver um erro na sua teoria...

Rumo ao olho da tempestade

Gray nem podia acreditar no erro que tinha cometido... Mesmo que só ele estivesse na sala era vergonhoso o facto de ter confundido algo tão básico como as característicos dos tipos elementais dos pokémon... Uma coisa era certa... Ele estaria a ser avaliado pelos autores de tudo aquilo em algo lugar, porém, o facto de não ter parado o teste também significava que ele ainda não tinha reprovado, certo?

Enfim... O monotreinador logo puxou as alavancas corretas desta vez e quebrou as restantes paredes, ficando assim com o caminho totalmente livre para que pudesse continuar em direção ao caminho iluminado. Porém... ~X~ estava em um labirinto o que significa que nem mesmo com a luz ele saberia o caminho certo imediatamente já que, assim que chegou ao corredor era necessário decidir um novo caminho a seguir, desta vez havia um caminho para a direita e outro para a esquerda. Qual seria o caminho certo?

Rumo ao olho da tempestade

O facto de o caminho já estar iluminado facilitava imenso a escolha de que caminho seguir... Porém, mesmo com essa facilidade, orientar-se em meio a um labirinto não era tarefa fácil e, na maioria das vezes, não havia outra opção que não ser confiar na sorte e escolher um caminho aleatório... No caso de Gray, a sua opção foi aquela que seria menos "convencional" para a maioria da população, segundo ele mesmo, já que seria do senso comum que sempre que se tinha de escolher entre direita ou esquerda, era a esquerda que se deveria seguir.

Enfim, o botão de direção para a direita fora pressionado e o fantasma começou a seguir nessa direção... Ao fim de alguns metros virou à esquerda e logo depois à direita adentrando em mais uma pequena sala, muito semelhante aos cubículos em que ambos os fantasmas começaram, na verdade, estranhamente semelhante... Agora ele tinha mais 4 opções... Voltar para trás, direita, esquerda ou para a frente. Felizmente, todos os botões estavam desencravados agora.

Rumo ao olho da tempestade

Gray pareceu ser iluminado por uma teoria brilhante ao ver os botões serem desencravados quando chegou à nova salinha com as 4 hipóteses de caminhos... Na sua perceção, o caminho certo seria frente, direita e depois teria mais um impasse, talvez porque o caminho lhe começou a parecer bem familiar.

Contudo...

Alguma coisa parecia não estar certa, talvez o monotreinador tenha ficado confuso com todas as curvas e luzes e setas, coisa que seria comum em meio a toda aquela situação, pois quando pressionou o botão da luz na sua frente apenas apareceu um pequeno caminho que daria em um beco sem saída, já o terceiro botão mostrou uma seta apontando para trás... Sim! Trás! Aparentemente, o ciclope já estava percorrendo o caminho correto porém no sentido contrário!

Gray pressionou o botão direcional para ~X~ andar para trás e o fantasma logo voltou aos corredores, agora seguiu em em linha reta até que virou à esquerda, voltou a virar à direita e chegou ao impasse de antes, agora poderia ser em frente, que era o caminho já iluminado, ou seguir para a esquerda.

Rumo ao olho da tempestade

Então, Gray decidiu que deveria seguir em frente, afinal o caminho da esquerda era exatamente aquele pelo qual tinha chegado à trilha iluminada. Logo... Frente meio que acabou sendo o único caminho possível, decisão que não custou praticamente nada ao experiente treinador.

O caminho continuou seguindo em frente por alguns metros para então virar à direita, mais alguns metros e virava à esquerda e tornava a virar à esquerda levando o ciclope a mais um cruzamento... As opções eram direita ou esquerda... O caminho, de alguma forma, parecia ser recordado por Gray de alguma forma... Será que o treinador tinha alguma ideia do que seria?

Os botões pressionados anteriormente estavam encravados...