Pokémon Mythology RPG
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(006) — Holy Ground

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Olá, narrador!

Não tenho nenhuma intenção de capturar Pokémon do swarm ou de demorar muito na rota 121, já que quero seguir o mais rápido possível pro Mt. Pyre. Apesar da "pressa", gostaria de fazer um breve treino de stats e ver se consigo aumentar a felicidade da Eevee pra ver se ela evolui logo hahaha

Há pouco meses fiz uma longa rota aqui, a qual foi bem intensa — minha favorita até hoje — então, a ideia é que a Karinna fique lembrando desses momentos e que mexa um pouquinho com sua cabeça. Caso queira alguma referência, a rota foi essa aqui.

Vou resumir pra você não ter que ler esse monte de páginas, mas esses foram os pontos principais:

— Karinna foi atacada e torturada fisicamente e mentalmente por Maxima, um malfeitor conhecido por trazer morte a todo lugar que passa;
— Enquanto fugia, conheceu Margo, uma conceituada Rocket, a qual estava fugindo deste mesmo homem após roubar um item de grande valor;
— Ambas se juntaram para sobreviver e acabaram tornando-se amigas, onde, no final, Margo convidou Karinna para entrar para a equipe Rocket e ela aceitou.
— As duas conseguiram fugir mas logo depois foram encurraladas por um homem da equipe de Maxima, o qual Karinna assassinou com seu Kadabra.

Bom, é isso. Espero que você se divirta tanto quanto eu. x)



Holy Ground


A rota cento e vinte um estava diferente do que me lembrava.

Antes ensolarada e com fracos ventos que serviam somente para aliviar um pouco de seu característico calor, hoje sequer a reconheço: ventos fortes, grossos pingos de chuva e nuvens escuras tratavam de esconder o poderoso sol que tanto me queimara na última vez que estive aqui. Respirei fundo, ajeitando minha bolsa nos ombros e a case de meu violino nas costas.

— E lá vamos nós. — disse para mim mesma, enquanto prendia os cabelos em um longo rabo-de-cavalo, afinal, para que deixá-los soltos se ficarão molhados de qualquer jeito? — Que Arceus me dê paciência para lidar com esse tempo.

Bufei enquanto dava largos passos debaixo da copa de uma árvore até a outra; como não tinha guarda-chuva, era o mínimo que podia fazer para não ficar completamente molhada pelo incessante temporal. Em uma dessas pausas, não pude deixar de reparar que estava bem próxima de onde havia cometido um dos piores crimes contra a humanidade: assassinato. Minha mente começara a se revirar como em um liquidificador; naquela época estava tão preocupada em fugir e permanecer viva que sequer tive tempo de associar o que tinha feito. Não que me arrependesse ou sentisse remorso, por incrível que pareça, lidava com o fato de ter ceifado uma vida muito melhor do que imaginei, mas... sei lá.

Não havia muito o que ser feito agora, certo?

Pensei por um momento em liberar um de meus pequenos para me acompanhar e distrair um pouco minha cabeça, mas talvez não fosse a decisão mais sábia a se fazer. A temperatura não estava das melhores, sem contar no aguaceiro que não parava de cair e tudo que eu menos precisava nesse instante era de um Pokémon doente. Desisti da ideia, devolvendo a esfera metálica de Sushi para o fundo da bolsa.

Encostei em um dos caules das enormes árvores que enfeitavam o entorno do local, buscando uma espécie de abrigo temporário para que encontrasse coragem para prosseguir. Revirei os olhos para mim mesma: decidi vir até aqui sabendo o que me aguardava... por que diabos não consigo ir em frente? Será que meu subconsciente está mascarando meus verdadeiros medos com essa aversão à tempestade? Afinal, cresci em uma cidade litorânea, essa chuvinha não é nada pra mim. Karinna, Karinna... Agora não é hora de surtar.

Respirei fundo, balançando a cabeça negativamente algumas vezes para ver se meus parafusos da cabeça voltavam pro lugar. E assim limpei a mente, dando o primeiro passo para sabe-se lá o que me aguardava embaixo desse dilúvio.


rota 121

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Bônus:
- Especialista II Psychic;
- Gestora Rocket:
- Skill Rocket: Queimando a Largada! (+3 Atk; +3 Sp. Atk para Pokémon em batalhas);
- Skill Rocket: Aprendizado Prático. (20% a mais de EXP em batalhas durante uma Missão Rocket);




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OFF: EI, KB SEU LINDO! Vou estar assumindo sua rota, e espero que a gente se divirta. Não sei se posso te assumir no Mt.Pyre também, mas se tudo der certo, sim. Enfim, é isso, qualquer coisa manda mensagem. <3


A paisagem da Rota 121 que outrora carregava para si um maravilhoso clima ensolarado, hoje se provava um desafio para Karinna. Os grossos pingos de chuva e os ventos fortes eram apenas o prelúdio da aventura que estava por vir, e, a fim de evitar se molhar tanto devido à ira da mãe natureza, a jovem buscava abrigos momentâneos enquanto se deslocava pelas copas das árvores, fazendo destas, seus grandes e passageiros guarda-chuvas, afinal, era importante evitar se molhar tanto, ou poderia pegar um belo resfriado.

Enquanto progredia da forma mais cuidadosa que conseguia, Bley se recordava dos acontecimentos anteriores na Rota 121. Sem saber ao certo que aquilo a desafiaria tanto, Karinna parava um momento para recobrar a calma antes de voltar a avançar. Parece que os fantasmas do passado não a deixariam em paz tão cedo, mas ela não se abalava e seguia em frente. Enquanto rumava rota adentro, era possível perceber uma movimentação incomum de treinadores por aquele lugar. Pessoas de diferentes lugares e jeitos. Altas, baixas, adultos, crianças, brancas, pretas, verdes… Espera. Verdes? Ah não, era apenas um Sceptile de um treinador que passava rápido demais pelo local.

As diversas pessoas traziam certa perturbação ao ambiente. Era difícil se locomover pelo local, afinal, batalhas ocorriam muitas vezes uma do lado da outra. Em certo momento, era possível perceber Pokémon de treinadores distintos se chocando em meio as batalhas e interrompendo a própria captura para brigarem entre si. O clima era de uma competição intensa. Os próprios Pokémon selvagem ficavam intimidados com o fluxo de pessoas, e, volta e meia, era possível ver algum Oddish ou Seedot correndo de uma grama para a outra. No entanto, por algum motivo, a alguns metros a frente, era possível ver uma árvore isolada de toda a movimentação anormal. Ao entorno dessa árvore, se compreendia uma área livre de grama alta e qualquer movimentação de Pokémon ou treinador num raio de 6 metros dela. Seria o local perfeito para treinar ou apenas uma armadilha do acaso, que lhe pregava uma peça perfeita com a falsa ilusão de paz em meio a um mar de confusão?

A perguntava que ficava no ar era, se para a jovem de cabelos loiros, valia a pena se arriscar indo até o local ou se era preferível para ela buscar por outras coisas pela rota.

Progresso :

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Cuuuunha <3

Vamos nos divertir sim e acho que como você é meu narrador aqui, também será no Mt. Pyre. Quase certeza.

Mal posso esperar!

P.S.: Excelente post de introdução, muito bem ^-^



Holy Ground


A ideia de estar em volta de muitas pessoas não me animava muito, por mais que elas estivessem ocupadas demais para perceber minha insignificante presença. Não que eu esperasse ser notada, ainda mais me esgueirando entre uma árvore e outra tentando me camuflar tal como um Kecleon quando em perigo. A verdade é que sempre fui muito solitária e apesar de ter melhorado bastante desde que iniciei minha jornada, ainda tinha certos receios perto de um grande número de pessoas. Vai entender.

Respirei fundo e continuei caminhando, chutando durante o percurso algumas pequeninas poças d'água já formadas na incessante chuva. Era uma forma de diminuir um pouco o tédio e distrair um pouco minha cabeça... Até pisar em falso em um lote de lama e só não cair sabe-se lá porque. Cambaleei algumas vezes, somente para abrir a boca e emitir um agudo som de felicidade quando me mantive de pé, intacta. Se meu show de trapalhada já não tivesse sido suficiente para chamar atenção, o barulho certamente havia. Abaixei a cabeça e caminhei o mais rápido possível para o que parecia ser uma grande árvore onde ninguém transitava. Sem pensar muito e envergonhada, apertei o passo e me aconcheguei no local.

— Ao menos não tem ninguém próximo... — pensei comigo mesma, enquanto apoiava minha bolsa e violino em uma das raízes aéreas do vegetal — Amém.

Aproveitando o fato dos pingos de chuva mal conseguirem ultrapassar a grande copa da árvore, decidi que seria excelente liberar meus pequenos para um leve treino de seus atributos. Claro, a situação não era a melhor e nem a mais saudável, mas era o mínimo que poderia fazer para limpar minha cabeça de maus pensamentos e também para passar o tempo.

Retirei todas as seis esferas um tanto quanto atrapalhada de minha bolsa. Atrapalhada. DE NOVO. Tsc. Não sei o que está acontecendo comigo hoje que sequer consigo pensar com clareza. Karinna, por que diabos você achou que tentar segurar SEIS POKÉBALLS com duas mãos seria uma boa ideia? Nessa brincadeira, três escaparam da minha mão e caíram na grama molhada, enquanto me apressava para liberar os três que carregava: Gallade, Kadabra e Probopass eram os primeiros a saírem.

— Filhos, já vou dar atenção para vocês, esperem só alguns segundos... — guardei as respectivas esferas metálicas enquanto buscava as outras do chão — Agora sim. Ufa.

E assim conseguia liberar também Eevee, Druddigon e Wynaut. Sentei na mesma raiz que repousava meus pertences e respirei fundo, cerrando os olhos logo em seguida em busca de forças para tentar colocar a cabeça no lugar. Abri um sorriso inspirador e levantei abrindo os olhos, quase que como uma Karinna de energia renovada — ou pelo menos era o que tentava transmitir para meus pequenos.

— Mas olha que família linda! — coloquei ambas as mãos na cintura, tal como uma mamãe urso orgulhosa de seus filhos — Vamos lá, moços e moças. Precisamos treinar um pouquinho antes de subir para o olho da tempestade!

Apontei para o alto, não que desse para ver alguma coisa dentre as folhas das árvores, mas o que vale é a intenção. Comecei a caminhar de um lado para o outro, pensando em alguma ideia para começar os trabalhos.

— Já sei! Vamos formar duplinhas, o que acham?
— repousei a mão direita sob o queixo — Sushi e Mochi, vocês dois vem aqui para a minha direita. — apontei com a outra mão para o local — Yasai e Manju, vocês para a esquerda. — pensei por alguns segundos — Probo e Druddigon, podem ficar aqui em frente mesmo, vocês precisam de mais espaço.

Fitei todos e primeiro me dirigi para Kadabra e Gallade:

— Rapazes, preciso que treinem a defesa de vocês. — pisquei — Vamos fazer o seguinte: um irá empurrar enquanto o outro tentará aprender a receber o "ataque" sem revidar. Atenção que o importante é aprender a receber o impacto sem cambalear ou cair no chão! — tirei o sorriso do rosto, agora com um olhar determinante — Posição é tudo nesse quesito.  Tente cruzar os braços, apoiar bem as pernas... Por aí vai. Ah! Meçam suas forças! — cerrei os olhos para Mochi, o psíquico lutador claramente teria vantagem em ataques físicos — É somente para aprendizado, não queremos que ninguém se machuque.

Com os pés, girei em cento e oitenta graus, voltando minha atenção para as duas bebês.

— Coisinhas mais lindas da mamãe.
— agachei para acariciar a testa de ambas — Vocês tentarão fazer o mesmo que seus irmãos mais velhos. — abri um sorriso — Porém, como vocês não tem mãozinhas como eles, terão que focar somente na posição de seus pés: — peguei nas patinhas dianteiras da raposa — Manju, você pode tentar distribuir suas patinhas de forma que amenize um pouco o impacto do ataque. — fitei Wynaut agora — E você, Yasai, que tal usar sua cauda para redistribuir o peso da pancada?


Finalmente levantei, caminhando em passos largos e leves na direção dos mais novos monstrinhos da minha equipe. Com Probopass, minha relação já estava perfeita, o metálico se sentia parte da família. Druddigon ainda estava um pouco desconfiada, mas nada que imagino que fosse afetar o treino.

— Agora são vocês.
— aproveitei para acariciar o narigão do rochoso e o rosto da dragão ao mesmo tempo — Como vocês já são bem resistentes, que tal treinar um tiquinho a velocidade? — corri alguns metros, até vê-los um pouco distante e marcar um xis no chão lamoso com a ponta dos sapatos — O objetivo é correr até aqui e depois voltar para onde estavam! — exclamei para que pudessem me ouvir — Sei que é cansativo, mas já já vocês verão como será recompensador!

Dito isso, finalmente respirei fundo, um pouco cansada de tanto falatório. Treinar toda essa quantidade de Pokémon era novo pra mim, afinal, saímos de uma equipe de dois para seis em pouquíssimo tempo, mas não me importava, de verdade. Tinha tanto tempo que não sabia o que era sentir esse afeto, esse sentimento de completude, que meus olhos até chegavam a lacrimejar ao assisti-los mesmo que de longe. Sorri internamente, com o coração cheio de ternura. Vivo, hoje, para mantê-los bem e o que fiz nessa rota foi justamente para provar isso: ninguém encosta na minha família. Ninguém. Que aí a Karinna rocket e surtada e incontrolável e violenta sai para brincar.

É... quem sabe minha vez de ser feliz não havia finalmente chegado?


rota 121

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OFF: BRIGADO AAAAAA


Enquanto se locomovia pela rota, Karinna encontrava seu entraves. Além da chuva, da lama e de todas as peças que a natureza lhe pregava enquanto descarregava sua ira sob aquele local, ainda tinha a presença indesejada da multidão de treinadores. Pelo menos, com todas as adversidades proporcionadas, a mãe natureza assegurava à loira seu direito de se manter sã e focada, ignorando as marcas que o passado lhe deixara ali naquele mesmo local.

Buscando encontrar ali algum lugar que não a sufocasse, a jovem Bley seguia em direção a uma árvore da qual ninguém se importou suficientemente para se aproximar. Durante o caminho, ela brincava com as poças de lama, distraindo sua cabeça enquanto as chutava, apenas para em um momento pisar em falso e quase cair. Quando teve êxito em sair de lá limpa, comemorou, porém, alto o suficiente para ganhar a atenção de alguns jovens treinadores do local, que seguravam o riso referente a situação. Estando constrangida e sufocada, por ali, Karinna rumou o mais rápido que conseguiu para a árvore que havia visto anteriormente.

Agora, sim. Tranquila, abrigada e sem ninguém por perto, ela se sentia devidamente aconchegada e pronta para tornar a ser objetiva e… Até deixar as Pokéballs de seus companheiros caírem no chão. Karinna, que, com certeza, precisava relaxar um pouco, se opôs aos conselhos deste sábio narrador e liberou seu grupo de seis criaturinhas, de três em três. Para melhor coordenação do treino, foi necessário pensar em como agrupar seus pequenos, e, dessa forma, Karinna formou três grupos. Como ponto de referência, ela estava de costas para a árvore da qual abrigava todos aqueles sete magníficos Pokémon, então, a sua direita, Kadabra e Gallade treinavam sua defesa. A sua esquerda, Wynaut e Eevee também treinariam defesa, mas por seu corpo não ser humanoide, a jovem Bley preferia por orientá-los de forma especial, enquanto isso, a sua frente o dragão e o grande Probopass.
- Sushi e Mochi. (2/???)

Após as orientações iniciais, os Pokémon começavam seu intenso treinamento. Sushi e Mochi ficavam um de lado pro outro, e cruzavam os braços antes de começarem a se empurrar. O primeiro a começar for Kadabra, que colidia seu tronco levemente com o de Mochi, que se desequilibrava, e, antes que pudesse se recompor, já era bombardeado com outros empurrões de Sushi. O Pokémon não era exatamente calmo e paciente, então mal aguardava que o Gallade pudesse se recompor. Levemente irritado com a energia de Kadabra, o lutador retribui o empurrão com mais força, que faz com que Sushi caía de imediato. Talvez, o problema sequer fosse a força ou frequência dos empurrões, mas que talvez não tivessem sustentação em sua base, e, apoiar bem os pés não fosse suficiente.
- Manju e Yasai. (2/???)

Os menos experientes do time pareciam progredir melhor com o treinamento de defesa. Sem se afobarem de mais, os Pokémon se empurravam de leve, e seu companheiro conseguia restabelecer o equilíbrio. Manju conseguia receber os golpes de Yasai e firmava as quatro patas como meio de sustentação, contudo, o Eevee mal se mexia. Não dava pra saber de fato se a pequena raposa estava indo bem ou Yasai quem estava levando o treino na brincadeira.

Enquanto isso, a Pokémon azulada tinha certa dificuldade para receber as pancadas de Manju. Ora, a Pokémon amarronzada era muito mais forte e experiente, seus empurrões eram severos, mas a Wynaut era persistentes, quando as pancadas vinham, ela usava sua calda para segurar o recuo e se movimentava pouco, apesar de tudo, mas acabava sempre terminando desequilibrada e tombava um pouco.
- Probopass e Druddigon. (2/???)

A dupla composta pela rocha e pelo dragão iniciava o treino correndo até o X marcado por sua treinadora. No entanto, encontraram alguns entraves. Probopass flutuava, ela não corria. E, mesmo que tentasse se deslocar mais rápido, ele não conseguia, seu corpo era capaz apenas de trabalhar com uma mesma velocidade constante. Correr não fazia sentido. Já Druddigon, ele corria super desajeitado até o ponto marcado e voltava, cambaleando e as vezes mal conseguia manter o equilíbrio normal, o que tornava evidente uma coisa: Se quisesse melhorar sua velocidade, seria necessário investir na técnica que usaria para mexer as pernas e como inclinar seu corpo para adquirir mais velocidade.

Se com Eevee e Wynaut o problema era força e menos técnica, nos veteranos de seu time Karinna tinha um problema comum: não sabiam como executar movimentos simples com qualquer técnica. Dito isso, como ela resolveria o problema?

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Última edição por LCunha em Sáb 30 Nov 2019, 00:22, editado 1 vez(es)

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Holy Ground


O treino parecia ir bem.

Obviamente dificuldades começavam a aparecer, mas nada além do esperado. O que me surpreendia de verdade era a interação de Sushi e Mochi, ambos irmãos mais velhos, primeiros da minha equipe, se desentendendo diante de meus olhos. Realmente, tal como irmãos humanos, um parecia medir força com o outro, onde, no quesito físico, obviamente Kadabra sairia perdendo.

— EI! — exclamei, fechando a cara e batendo uma única palma para chamar atenção — Que isso? Que parte de que devem treinar AMIGAVELMENTE vocês não entenderam? — cruzei os braços, batendo a ponta do pé direito algumas vezes no chão — Vocês acham isso bonito? Olha o exemplo que vocês estão dando pras suas irmãs mais novas e pros seus irmãos recém-chegados. — apontei na direção de ambas duplas — Se eu ver sequer um único olhar mal encarado vocês voltarão para suas esferas e só sairão daqui uma semana. — virei o rosto, agora olhando dentro dos olhos dos dois monstrinhos — E ajeitem a perna de vocês, fiquem de frente e coloquem uma na frente da outra, assim vocês conseguem balancear melhor o peso do corpo quando forem atingidos. — bufei — Tenho que explicar o básico do básico, porra.

Revirei os olhos, aproveitando para checar os outros exercícios. Meus coração pesava um pouco ao perceber que possa ter sido um pouco dura com os psíquicos, mas sei que no fundo todos os dois sabiam que estavam errados e que a bronca deveria motivá-los a melhorar. Tomara que sirva mesmo como incentivo, porque tudo que minha cabeça menos precisa agora é ficar dando esporro em Pokémon.

— Muito bem, meninas.
— minha atenção agora era voltada para as bebês — Só peço um pouquinho mais de seriedade, ok? — abri um sorriso — Sua força está ótima, Manju. — pisquei para a raposa — Yasai, preciso que você coloque só mais tiquinho de esforço: tente usar a cauda não só para receber o ataque, mas também para te impulsionar pra frente, que tal? — acariciei a testa de ambas — Bom trabalho.

Comecei a caminhar na direção de Druddigon e Probopass e a cena era no mínimo engraçada: a dragão corria toda desengonçada, enquanto o metálico mal saía do lugar. Segurei um riso dentro de mim, engolindo seco logo em seguida para tentar manter a seriedade.

— Bom ver que vocês também estão empenhados.
— sinalizei para que parassem de "correr" e se aproximassem — Drud, quando estiver correndo, intercale o braço que vai para frente e o que vai para trás. É uma dica simples, mas vi que está com um pouquinho de dificuldade nesse quesito... Cê vai ver que vai melhorar exponencialmente sua corrida. — respirei — Ah, tente também inclinar um pouco seu tronco para a frente. — sorri para a Pokémon, sinalizando que voltasse para o que estava fazendo antes — Agora você, Probo... Esqueci que você não tem perninhas. — coloquei a mão direita sob o queixo, pensando por alguns segundo — Podemos tentar o seguinte: que tal você começar a girar enquanto caminha? Tente não ficar tonto, mas isso vai te ajudar um pouco na aceleração. Já é um começo, certo? — afaguei os bigodes do Pokémon — Fico feliz de ver que você e sua irmã estão seguindo bem minhas instruções, rapazão.
Com isso, minha primeira ronda terminava.

Aproveitei para me espreguiçar um pouco, levando ambos os braços acima da cabeça e esticando-os até sentir os ossos estalarem. Respirei aliviada e me encaminhei mais uma vez para as raízes aéreas da árvore, sentando e apoiando as costas no tronco da mesma. Com as mãos livres, busquei a ponta do meu rabo-de-cavalo e espremi, tirando uma quantidade considerável de água de minha madeixas.

— Ah, que ótimo... — reclamei internamente, ao procurar minha escova dentro da bolsa e não achá-la — Devo ter deixado no Centro Pokémon de Forina ou no barco de Lilycove. — balancei a cabeça negativamente algumas vezes — Mas não volto lá nem morta, vou ficar descabelada mesmo.

Apoiei a cabeça também no vegetal e comecei a observar meus pequenos. Um leve e tímido sorriso começou a se abrir, se estendendo de orelha a orelha: era aliviante ver que escolhi bem minha família, apesar do trabalho que dá cuidar de tantas crianças. E põe trabalho nisso.


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Ao ver o desentendimento por parte de Sushi e Mochi, Karinna não pode evitar de demonstrar seu descontentamento com ambos. Oras, eram seus trunfos, seus primeiros, e, ainda assim, eles ficariam de gracinhas?! Inadmissível! Sem nem mesmo pensar em medir as palavras, ela já cortava qualquer brincadeirinha sem graça e acabava por deixar ambos constrangidos, com o rosto meio avermelhado. Pensando em fazer as pazes, Kadabra estendia a mão para Mochi, que a apertava com firmeza antes de prosseguirem com seus novos comandos.

Após o sermão merecido, Bley se volta para as outras duplas e orienta as outras duplas com os próximos passos, sendo bem recebida pela sua Wynaut e por Manju, no entanto, com Probopass, a reação fora um tanto diferente. A enorme Probopass ficava sem graça ao ver que não havia atendido as expectativas anteriores de Karinna, chegando a ficar com seu nariz um pouco mais vermelho que o normal.

Com as orientações dadas, a loira se queixava um pouco por ter esquecido sua escova de cabelos, mas logo esse sentimento era afastado, pois observa o treino de seus queridos parceiros, contente e com o coração aquecido por ter companheiros valorosos ao seu lado.

- Sushi e Mochi. (4/???)

Agora com uma nova recomendação para prosseguirem com o treino e as pazes feitas, Sushi ficava de frente para Mochi, que fazia o mesmo. Eles posicionavam o pé direito na frente e o outro atrás, e, dessa forma, Kadabra iniciava empurrando Gallade para trás, que manteve o equilíbrio razoavelmente e pediu por um mais forte. Atendendo o pedido de seu amigo de longa data, Sushi empurrava Mochi com mais força que chegou a tirar um dos pés do chão por ter se desequilibrado e balançava os braços freneticamente tentando não cair. Constrangido, o Pokémon amarelado pedia desculpas, mas o lutador não ligava, ele havia pedido por aquilo, então tudo estava bem. Talvez, a força tivesse que ser aumentada aos poucos, e não subitamente.

Sendo sua vez de empurrar, Mochi se segurava o máximo que conseguia para não machucar seu amigo, e, ao empurrar Sushi, o mesmo se sentia puxado para trás por conta de sua densa cauda, e, logo de cara, se desequilibrava e caía. O que faltava agora?

- Manju e Yasai. (4/???)

Com mais ímpeto e vontade, as pequenas do grupo se sentiam motivadas com o treino. Yasai começava a usar sua cauda para se impulsionar para frente agora, a dobrando de leve em um, diga-se de passagem, perigoso movimento e acertava Manju, que mesmo com as quatro patas no chão, se desequilibrava. Era necessária mais força nas patas? Elas deveriam se afastar mais? E além disso, não seria perigoso a Wynaut dobrar a cauda daquele jeito? E se quebrasse?

Já quando a Eevee empurrava, a cauda de Yasai ficava enrijecida no chão e conseguia conter o recuo, mas não mantinha equilíbrio. Ela estava apenas de frente para a raposa marrom e esperava o golpe. Era melhor pensar como equilibrá-la.

- Probopass e Druddigon . (4/???)

Com as novas orientações em mente, Druddigon começava a ter mais equilíbrio ao balançar os braços na corrida, e conseguia progredir mais rápido. No entanto, ele estava bufando e depois de 6 minutos correndo, caía com a bunda não chão, cansado e ofegante. O dragão não tinha efetuado qualquer controle da respiração e sentia muita dificuldade agora para simplesmente respirar.

Já com Probopass, ela começava a girar seu corpo o mais rápido que conseguia, mas logo ficava tonta e tudo que conseguia fazer era girar os… “ovnis” que cercavam seu corpo. Eles aumentavam e diminuíam a velocidade da rotação e levantava uma questão interessante: Seria de fato necessário que Probopass girasse o corpo todo se todos os seus movimentos partiam dos pequenos objetos ao redor de seu corpo?

O treino progredia, mas novamente, levantava problemas.

Progresso :


Última edição por LCunha em Sáb 30 Nov 2019, 00:24, editado 1 vez(es)

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Apesar dos contratempos, a situação ainda estava controlada, com o treino fluindo bem após algumas instruções devidamente necessárias. Olhei de rabo de olho a dupla psíquica e, após a bronca, ambos haviam se acertado. Ainda bem.

Fui fazendo uma vistoria somente com o olhar e percebi que novamente as três duplas estavam com certa dificuldade. Claro, agora eram mínimos ajustes mas ainda assim precisavam de auxílio. Levantei novamente, agora com um sorriso no rosto e fui na direção da dragão e do metálico.

— Vamos lá, meus amores. Estou gostando de ver esse empenho de vocês. — abracei a dragão que estava sentada no chão, exausta — Sei que é um treino pesado, mas vai ajudar bastante vocês no futuro. — voltei meu olhar para Probopass — Pelo que percebi, seu corpo se move pela força que é criada com os objetos à sua volta, então, não é preciso virar toda sua base. Vamos tentar agora manipular essas peças com seu campo gravitacional para que elas te deem velocidade. — dei dois tapinhas carinhosos no focinho de Druddigon — E você, mocinha, respiração também é um dos fatores chave para uma boa corrida. — abri a boca o máximo que pude, o que fez com que minha voz saísse um tanto quanto engraçada — Tente respirar pela boca e usar sua barriga também; inspire o ar de modo que a barriga inche e expire até que ela murche, ok?

Com isso, caminhei em passos largos na direção da pequenina dupla:

— Manju, pelo que eu percebi vendo de longe, não deixe suas patinhas tão rígidas.
— sorri novamente — Tente deixá-las um pouco dobradas, que assim você consegue distribuir o peso do impacto também com o solo. — fitei Wynaut agora — E você, filha, cuidado para não sobrecarregar sua cauda. Tente usar seus pezinhos colocando um na frente do outro para se equilibrar também.  

Virei-me agora na direção dos primogênitos, com um olhar reprovativo, que logo era substituído por um sorriso quando via a preocupação de ambos quando acharam que iriam tomar esporro novamente.

— Vocês são medrosos demais. — dei uma gargalhada, acariciando a testa de ambos psíquicos — Estão no caminho certo, muito bem. — voltei minha atenção somente para Sushi — Filho, você tem que prestar atenção, sua cauda é muito pesada, então, o que você pode tentar fazer com ela? Olha ali para sua irmã Yasai. — apontei na direção da azulada — Ela está usando a cauda para se equilibrar e também para pegar impulso, que tal você tentar fazer o mesmo? Vai exigir um pouco mais de força, mas tenho certeza que você consegue.


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OFF: Eu tava fazendo a contagem dos posts errado, perdão. Já editei os anteriores e acertei. Vou começar a contabilizar da forma correta a partir de agora.



Ao perceber que o treinamento ainda tinha algumas deficiências, Karinna renovou os comandos e as instruções. Sem desanimar, ela ainda puxava o astral de seus Pokémon para cima, sem se importar com qualquer traço de repetição ou comandos cíclicos. Sua escolha era a que tinha julgado adequada e prometia para si mesma que tudo isso valeria a pena depois. Ela veria esses resultados, assim Sushi, Mochi, Yasai, Manju e suas duas outras Pokémon ainda sem apelido.



- Sushi e Mochi. (6/???)

Com as novas instruções no treinamento, Sushi e Mochi se adequavam ao que Karinna dizia. A início, o Kadabra se jogava um pouco para trás para que sua cauda encostasse no chão, e sem seguida a usava para se arremessar contra o Gallade. No entanto, a tentativa foi falha, uma vez que o Gallade mau sentira o recuo do empurrão.

Quando foi sua vez, Mochi novamente se segurou e se lançou contra Sushi, que se forçou a ir um pouco para trás, novamente para a cauda conseguir tocar no chão, e tentar se empurrar. No entanto, quando o seu maior membro tocava no chão, o Kadabra tentava se empurrar, mas não conseguia, acabava desequilibrando e caindo.

Talvez o problema da cauda era ela alterar o ponto de equilíbrio comum entre os humanos para o Kadabra. Talvez Sushi conseguiria mais firmeza se apenas se inclinasse na direção de Mochi.



- Manju e Yasai. (6/???)

Manju e Yasai começavam a ter de detalhar mais sua postura e movimentação, uma vez que antes estavam recebendo os recuos e desequilíbrios do mesmo jeito. Assim sendo, a loira não tardou em resolver a situação e, Manju que agora tinha uma nova forma de se defender, recebia os empurrões da Wynaut mais tranquilamente, quase sem se mexer. No entanto, em alguns momentos, suas patas traseiras lhe traiam em se manter firmes até o final do movimento, relaxando-as e fazendo a Eevee perder o equilíbrio novamente.

Já Yasai começava a se acostumar com a ideia de manter seus pés, um na frente e o outro atrás, tirando um pouco da tensão da cauda. Contudo, a pequena não conseguia se manter fixa no mesmo lugar. Talvez ela precisasse fazer mais forças com os pés para se manter fixa no mesmo lugar.



- Probopass e Druddigon. (6/???)

Druddigon voltava a correr agora controlando a respiração como foi sugerido por sua treinadora, melhorando o ritmo. No entanto, ela tentava sempre começar correndo muito rápido e reduzia muito, de tempo em tempos. Sua corrida não era linear e não tinha um padrão, o que eventualmente poderia atrapalhar em uma batalha se ela não fosse tão veloz quanto esperado.

Já com o Probopass, o problema era outro. Ele conseguia desempenhar muito bem o que sua treinadora pedia… Bem até demais! As peças de seu corpo começavam a girar muito rápido e qualquer um que passasse perto podia se machucar, principalmente porque ele não atribuía qualquer sentido de rotação as peças que giravam ao redor de seu corpo.

Mais problemas apareciam no treinamento, e, não bastasse tudo isso. Agora, de onde Karinna estava, ela conseguia ouvir um... ronco? O som vinha de dentro da copa da árvore, mais especificamente dos galhos. O que seria aquilo? Bley iria investigar? Ou apenas ignorar?


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Holy Ground


A impaciência começava a tomar conta de mim.

Meus pés, antes estáticos, agora batiam nas raízes da árvore com uma frequência que aumentava de minuto em minuto. Digamos que treinar não era pra mim, ainda mais com meus pequenos tendo dificuldade toda vez que eu solucionava um problema; por dentro estava começando a me frustrar... Será que culpa era minha? Será que minhas direções não eram claras o suficiente? Que inferno.

Apesar dos apesares, mantive meu sorriso no rosto, para no caso de algum deles me olhar durante o aprendizado. Levantei-me, mais uma vez para um ronda dentre as duplas.

— Filho, acho que você não entendeu muito bem o que eu disse. — me aproximei da dupla psíquica, falando diretamente com Kadabra — A sua cauda pesa bastante, então, pra criar um ponto de equilíbrio, seria bom também você inclinar um pouco seu tronco pra frente.  

Já um tanto quanto agoniada, me virava e seguia para a dragão e o metálico:

— Drud, você tem que tentar manter uma velocidade constante. — respirei fundo — Se não você começa correndo muito rápido e depois perde velocidade por conta do cansaço. É um processo difícil, mas sei que você vai conseguir, ok? — agora me virava para o metálico, tomando cuidado para não ser atingida pelo que orbitava o Pokémon — Ei, rapaz, vai devagar! — soltei uma risada — Vi que você pegou o espírito da coisa, mas essas rotações aleatórias podem machucar até mesmo seu aliado... Imagina em uma batalha em dupla? Ia voar pra tudo quanto é lado! — continuei rindo, a situação era no mínimo hilária — Vamos tentar girar todas elas em um sentido só, que assim você consegue restringir um pouco campo de ação.

A verdade é que meu problema era estar extremamente entediada.

Nunca fui de ficar parada por muito tempo em um lugar, sempre transitando de um lado para outro, mesmo depois de velha. Quando criança, por ter vivido nas ruas de Olivine sozinha por muito tempo, a maioria das vezes estava correndo dentre a selva da rota 39 com os monstrinhos locais; fosse atrás de comida ou simplesmente para passar as horas. Dei um meio sorriso ao lembrar um pouco da minha infância, que apesar de trágica, ensinou a me virar sozinha e lidar com as maiores das adversidades. Dizem que há males que vem para o bem, né? Mesmo que esse mal tenha sido dizimar minha família inteira, certo, Arceus?

Após esse leve devaneio, caminhei em passos lentos até a última dupla de bebês. Mas algo estava diferente nesse trajeto que fazia já pela terceira vez: um barulho semelhante a um ronco vinha da copa da árvore que estava anteriormente encostada. O que poderia ser? Não ia interromper o treino de um deles para verificar, eu mesma teria que ir. E que bom, já que tiraria um pouco do meu tédio e faziam alguns meses que não escalava uma árvore.

— Manju, Yasai, mantenham o ritmo. — disse já subindo nas raízes aéreas do vegetal — Manju, só não relaxe TANTO suas patinhas e Yasai tente distribuir melhor seu peso dentre os pés, colocando um pouco mais de força para se firmar.

Com isso, comecei a escalar a árvore, que mesmo com parte de seu caule molhado, não estava tão escorregadia quanto imaginava. Fui apoiando um pé de cada vez, até atingir seus galhos, de onde fui subindo aos poucos e me apoiando sem fazer muito barulho. O que será que me aguardava?



rota 121

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Bônus:
- Especialista II Psychic;
- Gestora Rocket:
- Skill Rocket: Queimando a Largada! (+3 Atk; +3 Sp. Atk para Pokémon em batalhas);
- Skill Rocket: Aprendizado Prático. (20% a mais de EXP em batalhas durante uma Missão Rocket);




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OFF: Ei, vou te dar uma ideia no post. Se o treino estiver muito desgastante e chato, tenta mudar para algumas brincadeiras para tornar tudo muito menos massante. É só uma sugestão, caso queira mudar um pouco. Dei um exemplo no post para ajudar, agora é com você! Very Happy



Karinna se mostrava agora impaciente com os resultados do exaustivo treinamento. Aquilo estava sugando até sua última gota de disposição, e, apesar de tudo ela se mantinha com um sorriso intocável. Ela não podia transparecer seu desapontamento, certo? Oras, seus Pokémon eram como filhos para ela, e uma mãe sempre se dedica ao máximo pelos seus meninos, e, prova disso, era o fato da sua incrível paciência em orientá-los de forma impecável. Tomada pelo tédio, a jovem buscava até o menor sinal da paisagem a sua volta por algo que pudesse lhe chamar a atenção, até que escutava um ronco vindo da árvore.

Curiosa, a loira não podia deixar aquilo para lá. Enquanto orientava sua grande família em como conduzir o treinamento, a jovem optou por subir na árvore que a abrigava, instigada a descobrir o que era aquele som.

A decisão tomada era deveras ousada. Enquanto subia, a monotreinadora podia perceber que a árvore era muito maior do que ela podia imaginar anteriormente, e tinha que subir com calma para não se machucar. Dessa forma, a medida que subia, ela descobria também que diversos Pokémon pássaro se abrigavam lá para fugir da intensa movimentação de treinadores no local, e seria necessário muito cuidado para não esbarrar em nenhum ninho. Após, alguns minutos de subida cautelosa, era possível encontrar o dono do ronco: um jovem que aparentava ter 24 anos.

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O jovem.

Ele estava apoiado em alguns galhos mais grossos da árvore, deitado e com a barriga para cima. Seu ronco era extremamente alto, e, em cima de sua barriga, tinha um Pokémon estranho, algo diferente do usual, que dormia também com a barriga para cima, mas não roncava, pelo contrário, o Pokémon babava muito, deixando uma pequena poça por cima da barriga do garoto. A cena poderia soar cômica para a maioria das pessoas.


- Treino. (8/???)

Enquanto Karinna subia a árvore, seus Pokémon conseguiam executar os comandos com perfeição. Por agora, Sushi e Mochi competiam se empurrando e conseguiam se manter estáveis em sua posição, assim com as mais novas do time de Karinna. Enquanto Druddigon conseguia manter um ritmo constante em sua corrida e Probopass também.

Como Sushi era muito brincalhão, ele acabou partilhando do sentimento de sua treinadora, e, ao ver que ela não estava exatamente atenta ao que eles faziam, tentou algo distinto. Quando Mochi foi dar um empurrão nele, o Kadabra desviou e deu língua para o companheiro Gallade, que ficou muito injuriado e começou a correr atrás de Sushi. Este, correu um pouco do companheiro Gallade e, quando estava perto de Probopass, desviou e fez com que ele batesse de cara com o corpo do pedregulho.

Sushi começou a rir, mas Mochi não levou na brincadeira e iniciou uma discussão com seu companheiro mais antigo, e, de algum jeito, o Kadabra conseguia acalmá-lo e chamou a todos para ficarem a sua volta. O Pokémon amarelo iniciou um discurso em seu idioma, ininteligível para humanos como eu e você, mas, de algum jeito, todos os Pokémon entenderam o que ele dizia e se reorganizaram nos grupos.

Agora treinavam Druddigon & Sushi, e Probopass & os outros três do time de Karinna. O treino se sucedera diferente. Druddigon se afastava e corria alguns metros, com a técnica que sua treinadora ensinara, até ganhar um impulso devastador e empurrava Sushi, que conseguia, graças a inclinação ensinada pela treinadora, uma forma de não tombar e cair. Ele aguentava apenas sendo empurrado para trás.

Enquanto isso, Probopass tinha três parceiros de treino: Mochi, Yasai e Manju. Com cada um de suas três peças, ele girava o mais rápido que conseguia e as arremessava, pelo lado liso, contra cada um dos outros três, que recebiam o golpe absorvendo o impacto com sucesso, e apenas sendo movidos um pouco para trás.

Aquilo deixava algo claro para o treino: Achavam que tinham aprendido a técnica. Era hora de testar para ter certeza.

Progresso :

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