Oh shit, here we go again

Depois da proposta irrecusável de Thomas, agradeci pela Maru, que não gostou muito de mim em um primeiro momento, e fui até a enfermeira, da qual me entregou meus Pokémon. Num momento de reluta, não os retirei da Pokéball, e segui para trás do Centro Pokémon com Hayato, enquanto o respondia pelos questionamentos de antes, já que fomos interrompidos.

- Não tem que se desculpar pelo que aconteceu na batalha, está tudo bem. - Sorri para ele e para Sally, mas depois me tornei para eles e afirmei outra coisa. - Mas se me olharem com esse olhar de pena de novo, vão ter o que merecem quando o Brave atingir o seu último estágio! Vocês não pedem por esperar! - Falava em tom provocativo e brincalhão, para aliviar a leve tensão proporcionada pelo acontecimentos anteriores e prosseguia até a parte de trás do Centro Pokémon, pedindo para trocar contatos com Hayato também enquanto avançava.

Não sabia ao certo o que me aguardava, mas queria descobrir.

A fantasma ouviu atentamente às palavras do Ranger à sua frente. Com um breve assentir de "cabeça", ela começou a se concentrar em moldar uma esfera de fogo que, ainda que meio torta, parecia estável o suficiente. Mas, como raios uma pobre Chandelure conseguiria executar uma energia natureba?

Não foi preciso muitas tentativas a mais - um, dois, três pulos; Com mais um pouco de concentração, o Rhydon aplicou todas as suas forças ao saltar e cair com tudo no chão, provocando um fortíssimo tremor que fez até mesmo sua pobre criadora e Kyouhan irem direto pro chão!

Por justa causa, a ave acabou atrapalhada pelo potente Earthquake executado por Rhydon. As penas de Archeops já se envolviam quase que completamente por uma energia meio azulada, mas a fóssil perdeu completamente o "fio da meada" diante do tremor que a fez perder o equilíbrio e cair de cara no chão, coitadinha.

Como já sabido pelo criador, U-Turn não era um movimento típico de rapinas como Swellow. À princípio, a ave certamente não teria a menor ideia de como proceder em seu treinamento - mas, felizmente, o jovem tinha paciência. Suas tentativas começavam simples, com subidas e mergulhos que Mike podia fazer muito bem.

No momento que Hayato se despediu, eu estava atrás do Centro Pokémon e vi uma jovem de aproximadamente 1,80m treinando alguns Pokémon, ao lado dela, outro rapaz treinando uma Chandelure que tinha... Chamas negras? Uau! A Circulus parece realmente ser uma sociedade e tanto.

Eu não tinha nem ideia de como fazer para me aproximar deles, então, a priori, tudo o que fiz foi libertar Brave da Pokéball e ver se ele estava bem. O levantei pelo seu corpo arredondado e inspecionei o girando e analisando de todos os ângulos. Ele se queixou um pouco, a primeiro momento, mas depois simplesmente pediu por um abraço, estando sorridente. Ele não estava machucado. Mas ficou muito grato pela minha preocupação. Sorri, pelo momento delicado e me permiti abraça-lo.

E, no meio de todo esse momento tocante e bonito, um rapaz de cabelos verdes se apresentou para mim. Ele aparentava estar com os outros, então deduzi que fosse da Circulus. Simpático, ele se apresentou e aparentava estar procurando por um parceiro de treino, e, antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, Brave saltou de meus braços e ficou de frente para Raiko, como se o desafiasse. Ri. Meu Oddish era incrível. Mal tinha se recuperado e já queria mais uma luta.

- Meu nome é Daisuke Fernandez, de Petalburg City. É um prazer. - Falava com um sorriso no rosto. - Não estava, mais o carinha aí ta muito a fim de lutar. Então... Acho que estou sim, Raiko. O que acha de batalharmos em um dos campos vazios aqui do Centro Pokémon? Vou usar o Brave, esse meu Oddish. - Falei, me direcionando para um dos campos de batalha ao lado do Oddish. Após isso, me posicionei no meu retângulo e Oddish foi adiante para o campo de batalha. - Estou pronto, pode começar. Ah, e presumo que você seja da Circulus Virtutum, né? Thomas falou que encontraria algum de vocês por aqui para... Me recrutar? Não sei ao certo. - Disse, tentando retomar minha finalidade inicial de ir ao local.