Pokémon Mythology RPG
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Rayssa.bolt escreveu:
Ás margens do deserto
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Karinna fica extremamente preocupada com o estado de Natalie, que parecia letárgica depois de saírem da mansão no limiar da vida... seria algo que viram por lá? o fato de ter ficado face-a-face com Deus? ou algo mais sutil?? de qualquer forma, a monotreinadora resolveu tirar a amiga do lugar antes de perguntar o que tinha acontecido, agora que havia encontrado ela mais uma vez, e acertado as contas com ela e estava determinada a protegê-la... assim como ela havia tantas vezes protegido de si mesma...

Sem pensar duas vezes a jovem loira recolhia seus pertences, os de sua amiga, e com a pokebola de seu fiel companheiro usando como um aviso para que o homem não a impedisse, ou tentasse qualquer coisa.... diante disso Oliver deixa as mãos a mostra, querendo demonstrar que não iria tentar nada, mas falou

-Não tem problema, mas aceitem algumas bandagens para trocar os curativos na sua mão, e um sanduíche ao menos... tudo bem?os sanduíches estão prontos, só vou por em uma sacola para levarem, e as bandagens naquele armário ali

apontava para o armário do qual estava falando onde de fáto tinha ataduras, e outros itens de primeiros socorros, dos quais o homem insistia que elas se servissem e levassem também um sanduíche, que se lhe dessem permissão colocaria em uma sacola com uma cara de quem estava triste, mas não repreendia nem questionava a decisão das jovens. Caso não lhe permitissem, se mostraria assustado, recuando em uma tentativa de evitar alguma reação violenta por parte das duas

Independente disso, lá fora viam que tinha acabado de amanhecer, um toco para cortar lenha, um cubículo, que pelo que ele havia falado mais cedo era o banheiro e uma prateleira onde haviam alguns itens úteis para se aventurar pelo deserto, como óculos contra as tempestades de areia, chapéus para evitar um pouco o sol na cabeça e rosto, corda e cantil...

a volta das garotas, tinha um cenário muito diverso, á direita havia um campo gramado, com uma floresta bem mais fechada ao fundo a esquerda a grama rapidamente dava lugar a dunas de areia solta...


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Exagero.

Aí está o problema de vestir as emoções sempre à flor da pele: muitas das vezes algumas atitudes não são necessárias, mas é impossível culpar o consciente de agir dessa maneira. Provavelmente esse comportamento é somente consequência de tudo que já passei; como um mecanismo de defesa, que age antes mesmo do cérebro conseguir processar qual seria a decisão correta a se tomar diante de tal circunstância. Quando dou por mim, as palavras já deixaram os lábios e o corpo agiu da forma que bem entendeu. Parece meio louco... E, honestamente, é. Estranho pensar que o próprio ser humano não possui completo controle sobre suas emoções, mas nem todo mundo sabe disso; pelo menos não quem nunca precisou por lutar por nada na vida, muito menos por si mesmo. E eu luto diariamente pela existência contra a própria adoecida psique.

...

Ou pelo menos lutava, né?

As janelas acinzentadas escondidas atrás da cortina carmim de queratina finalmente emanavam algum estímulo. Um sorriso despontou do meu rosto; é, pelo menos Natalie não enlouqueceu ao ver a figura etérea diante de si... Que sorte. Conseguia sentir as amarras que apertavam o coração em tensão soltarem-se em alívio, que somados a um alto suspiro, libertaram o nervosismo e a preocupação pelo bem-estar da ruiva que crescia dentro de mim. Agachei mais uma vez, aproveitando para guardar a esfera de Sushi novamente dentro da bolsa pendurada sobre o ombro.

— Estamos em uma cabana próxima ao deserto Shimmer. — a voz tornou a ficar calma e, com uma risada, empurrei a perna direita de Chase que descansava sobre a cama — Vambora, se recompõe. Oliver ali já deve estar achando que você é maluca. — apontei para o rapaz, levando e aproximando-me dele com bastante calma; honestamente, o rapaz merecia um pedido de desculpas — Desculpa pela mudança repentina de humor. Achei que tivesse acontecido alguma coisa. Somos irmãs, sabe como é. — estendi a mão direita para o rapaz apertar — Vamos começar de novo. Me chamo Karinna e, Oliver, muito obrigada pela sua ajuda.

Não é todo mundo que pega duas garotas desmaiadas à beira de um lago e ajuda com tudo aquilo que pode. A atitude do lenhador era bem idônea e, apesar de não suportar muito quem age sempre com bondade, provavelmente o rapaz salvou nossas vidas nos tirando de lá. Abri um sorriso, aproveitando para sair da cabana e aproveitar o amanhecer em sua mais bela forma. Com a porta aberta, continuei a falar com o rapaz.

— Se estiver tudo bem para você, comeremos aqui mesmo.
— encostei na superfície de madeira do chalé, espreguiçando enquanto observava a estrela central do sistema solar abraçar-nos com seus raios alaranjados — Ah, adoraríamos levar suas ferramentas com a gente. Ajudaria bastante. Aliás... — os olhos voltaram-se para o deserto à distância — ...

A memória do único objetivo que tinha quando decidi vir a Shimmer começava a assolar o consciente mais uma vez. Se não fosse pelo encontro com Natalie e até mesmo o mausoléu onde Arceus nos colocou, provavelmente agora estaria enterrada em um dos caixões naturais de sílica que jazem diante de mim. Parte do íntimo segue inconformado por não conseguir alcançar o descanso que tanto almejei em morte, mas, sinceramente, estou feliz pela primeira vez em muito, muito tempo. Nem mesmo saber que o ódio que sinto por Deus é recíproco consegue tirar isso do meu coraçãozinho.

Que você se foda, Arceus.

...

— Ouvi dizer que existem umas ruínas perdidas pelo deserto, Shimmer Ruins, procede? Será que você não teria alguns Potion pra ajudar nossos Pokémon, também? — voltava minha atenção para o lenhador, aguardando uma resposta — Já que estamos aqui, podemos procurá-la, né, Natalie? — pisquei para a ruiva, que provavelmente perceberia que minha única intenção era achá-la para ver se havia algo valioso por lá — Vamos comer logo, que aí já nos preparamos com tudo que precisamos para enfrentar o deserto. — caminhei até a prateleira que havia os óculos, cantil, chapéu e corda, colocando tudo em seu devido lugar; no fim, dei uma voltinha para Chase, rindo logo em seguida — Que tal?


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Se desejasse um alvo para encontrar capacidade de dispersar os tormentos de um coração ensandecido, o mais "simples" e próximo que poderia contar seria, bem, a própria monotreinadora que acompanhava.

Veja: Observá-la, por si só, era um experimento de montanha-russa para sua alma fragmentada, que encontrava sossego nas subidas vagarosas e retorcia-se nas piruetas apertadas de um carro sem motorista. Parando para pensar a respeito das diversas facetas da loira que já tinha tido o privilégio de testemunhar bem de perto, ah, tantas, quantas! A mágoa, a ira, o catatonismo, a ladinagem e, então, o protecionismo; Encarar a dualidade presente na postura da jovem ao se manter arisca perante Oliver enquanto ainda tentava conceder-lhe um ninho para que pudesse se acomodar era, para dizer o mínimo, interessante - e, aos poucos, quando Bley deixou de lado o comportamento irritadiço para se permitir tranquilidade perante ao homem que, supostamente, as havia salvo, o músculo agitado dentro do peito começou a se acalmar.

— ...Shimmer. — Murmurou, os orbes enevoados passeando pela paisagem vazia de dunas de areia que se estendia, infinita, no universo além da janela. — Como a gente veio parar aqui? — Foi a última pergunta, em baixo tom, com um riso nervoso que tentava ocultar - de maneira vã - a confusão que a havia assolado há pouquíssimos instantes. Distante, o olhar se desviou para o rapaz próximo quando a parceira comentou seu nome e, então, a ruiva se dedicou a cumprimentá-lo com um tímido aceno de dedos; Se Karinna tinha decidido que podia ser, hm, amigável com o homem, confiava que, pelo menos por ora, não precisava temê-lo.

Enquanto ouvia a troca de palavras (e desculpas) entre os dois ao lado, por um instante, observou as pernas trêmulas. Em quietude agitada que se acalmava gradualmente, questionou a razão por detrás de todas as experiências que vinha tendo, desde muito tempo atrás até o atual; Independente do quanto ou de como pensasse, porém, era incapaz de encontrar causas válidas para os tantos demônios que tentavam (e conseguiam!) assombrá-la ao longo de sua jornada ou, bem, pelo menos não encontrou motivações que levassem o próprio Arceus a se intrometer em uma aventura que, de outra maneira, provavelmente poderia ser extremamente mais pacífica do que atualmente o era.

Com os pensamentos se assentando, recordou-se também da imagem desesperada se Sombra, servindo de proteção à sua fuga - e, dentro do peito, o coração se apertou ao dar-se conta do alvorecer de mais um fantasma que, apostava, se tornaria convidado frequente dos pesadelos que assolavam as madrugadas inquietas de suas últimas semanas, meses, sabe-se lá o quê. Por quanto tempo, céus, suas correntes de culpa aumentariam, argola por argola, a cada desventura que resultasse em manchas escuras de pecado em sua alma?

...

Devagar, as pernas se moveram; Logo, o corpo fez o mesmo, arrastando-se em ritmo lento na direção da borda do colchão, permitindo que os membros inferiores tombassem para fora do móvel, firmando os pés no chão e respirando com profundidade. Inclinando a coluna para frente, apoiou os antebraços sobre os joelhos, os olhos passeando com curiosidade pelo chalé, sua decoração e seus detalhes. Não se demorou muito, entretanto, pois a atenção logo volveu para o lenhador quando a loira começou a mencionar as tais ruínas do deserto: E, discreto, um sorriso de canto brincou nos lábios quando se deu conta de sua piscadela. Aparentemente, eram poucas as oportunidades que a monotreinadora deixava passar, huh?

— ...Seria legal se você tivesse algumas Potions pra gente. — Concordou, observando o homem. Talvez não devessem abusar da hospitalidade, mas quem não chora, não mama, né? — As coisas vêm sendo... Um pouco difíceis, pros nossos pokémons. — Acrescentou, na esperança de que as palavras pudessem "puxar a sardinha" pro seu lado. — Inclusive, Shuckle, acho bom que a gente veja se nossos pokémons aguentam o tranco, depois dessa confusão toda. — Disse à loira, um suspiro relaxado escapando da garganta. Tinha suas dúvidas de que a aventura poderia ter "sugado" drasticamente a força de seus bichinhos, mas era melhor testar do que acabar tomando no olho em algum momento perigoso, né?

Então, com um impulso curto, se levantou, o estômago revirando em desejo de enfiar alguma coisa para dentro e, bem, a tal "coisa" bem que eram os belíssimos sanduíches que estavam sobre a mesa. Pé ante pé, se aproximou da refeição mas, querendo ou não, acabou dando uma olhada meio desconfiada - quer dizer, se o homem quisesse fazer alguma coisa, provavelmente o teria feito enquanto ainda estavam inconscientes... Mas, depois de tudo que haviam passado, era o mínimo dizer que sua hesitação era mais que justificada.

— ...Está ótima! — Riu, observando a voltinha dada por Bley. Era sorte que tinham caído nos braços de alguém aparentemente preparado para receber visitantes e conceder alguns equipamentos para atravesser o deserto, e isso sem nem considerar que estavam bem mais tranquilas sem ter que encarar trauma pós-trauma que se desenvolvia naquela masmorra de Arceus. — ...Mas, sim, sobre as ruínas... Você sabe alguma coisa? — Perguntou, olhando rapidamente para Oliver e se encaminhando na direção onde o rapaz tinha indicado que estavam os itens de primeiros socorros, separando algumas coisas e andando na direção da mesa outra vez. — Vem cá, Karinna. — Pediu, mas não se demorou em conduzi-la pelo braço. Silenciosa, tanto para passar o tempo quanto para criar coragem de comer, começou a trocar os curativos nas mãos da companheira.

É como ela havia dito...
Uma pela outra, né?

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Ás margens do deserto
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Oliver parecia encantado com a mudança, e apertava a mão de Karinna entusiasmado com um grande sorriso no rosto, e apontando para uma mesa rústica de madeira, dizia para as duas

-Entendo perfeitamente! jamais julgaria alguém por tentar defender um ente querido, e a julgar pelas condições que encontrei vocês... digamos que era perceptível que passaram por maus bocados.... Mas eu e Hypno estamos aqui para proporcionar um posto seguro áqueles que precisam... bom.... aqui esta, bom apetite

Ao trocar os curativos da mono Psíquica, a ruiva reparava que, embora tratadas, as mãos da amiga estavam nas mesmas condições de quando estavam na mansão do limbo... parece que aquele sonho havia sido bem real...

Ele colocava em cima da mesa um prato bem servido de mistos, queijos quentes... em cima da mesa também tinha café, leite e suco, Natalie finalmente se sente a vontade para falar... e pergunta ao homem se não teria algo restaurador para os times de monstrinhos... confirmando as suspeitas dele a respeito de que haviam tido algumas aventuras nada tranquilas... e perguntavam também a respeito das ruinas

-Olha... poção não temos, mas temos fontes termais artificiais, não são tão eficientes quando as do monte Chimney, e dão um bom trabalho manter, se precisarem podem ficar a vontade para usar! E as ruinas... elas são reais sim... quem encontra normalmente que as encontra, partindo daqui, se desviou muito para oeste partindo dessa entrada... Definitivamente lá não é um lugar para qualquer um...

Ele alertava as duas, com um ar de quem rememorava coisas desagradáveis...


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Com os nervos um pouco mais calmos, ouvi atentamente tudo aquilo que deixava os lábios do simpático e prestativo lenhador. Estendi ambas as mãos para Natalie, que se prontificava a ajeitar os curativos: os dígitos expandiam-se levemente com a retirada da atadura, fazendo com que a falta de pressão levasse mais sangue para os mesmos, despertando a dormente dor que se instalava nas falanges. Com uma careta, deixei claro para a ruiva que doía, mas não poderia impedi-la de fazê-lo... Somente o olhar repressivo que se manifestou nas janelas acinzentadas fora suficiente para que aguentasse a dor calada. Quando quer, Wooper é bem intimidadora.

— Podemos treinar nossos pequenos um pouco e depois deixar eles aproveitarem as fontes termais... O que acha? — direcionei a pergunta à Natalie, fazendo uma careta ainda maior quando a ruiva passara álcool sobre a ferida — Ai... Tá ardendo. — empurrei o lábio inferior para frente, simulando uma expressão de tristeza; voltei meu olhar para Oliver logo em seguida — Já ajuda bastante! Muito obrigada. — dei uma piscadela — Não se preocupe, Oliver. Gostamos de desafios!

Natalie terminava de trocar os curativos e, devo dizer, parece que a ruiva leva jeito para isso. Quer dizer, se eu estivesse sozinha, era capaz de andar por aí com as mãos machucadas livre, o que talvez não fosse uma boa ideia. Sorte que a tenho ao meu lado novamente...

Ai, ai, que falta você me fez, Wooper.

Ergui a postura, somente para levantar logo em seguida para buscar alguns sanduíches para nós duas: comparei dois deles, posicionando um ao lado do outro e logo depois dando o menor para a ruiva. Uma brincadeira besta, mas que ao menos serviria para saber que continuo a mesma comilona de antes. Com uma risada, aproveitei para comê-lo enquanto tomava um pouco de café... Certamente precisaríamos de energia para enfrentar o deserto e seja-lá-o-que estiver em Shimmer Ruins. Isto é, se o acharmos, né?

— Acho que estou satisfeita... — disse, dando leves palmadinhas sobre a barriga, dando uma risada logo em seguida — Não vou pegar leve, não, Wooper. — finalmente respondia a pergunta de Natalie alguns minutos atrás — Sabe que sou durona, mas meus bebês também são. — coloquei ambas as bolsas em cima da mesa, pegando duas esferas metálicas; aproveitei, também, para dar uma olhada no TM que achamos na mansão, mas sua etiqueta de identificação estava apagada... uma pena — Esses são os meus dois mais fortes. Depois, podemos fazer uma revanche, se quiser.

Dito isso, caminhei em passos largos até uma área um pouco maior em território, provavelmente próxima às fontes termais que Oliver antes mencionara. Aguardaria Natalie escolher os seus monstrinhos e, então, daria as respectivas ordens...

O que será que ela irá usar?

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Última edição por Karinna em Qua Jun 24 2020, 01:39, editado 1 vez(es)

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De certo modo, observar as feridas estampadas nas mãos de Karinna era tanto bálsamo quanto maldição.

Em momento algum a ruiva ousou dar voz aos pensamentos sombrios que ecoavam por sua consciência, sórdidos, enquanto os dígitos trabalhavam, serenos, para que pudessem limpar mais uma vez os machucados da loira; Entretanto, não por isso suas existências riscavam com mais opacidade - apesar de toda a esquizofrenia que ameaçava estilhaçar-lhe a sanidade e mesmo espírito, hah, suas experiências tenebrosas nas masmorras do próprio Criador, independente de quão irônico tal ideia pudesse soar, eram a mais pura realidade.

Levando em consideração o relato recebido, haviam sido atingias por um raio: E fazia sentido, de certa forma, a irritação do titereiro ao observá-las trabalhar para fugir do palácio construído no Limbo. Entretanto, por outro lado, não era capaz de compreender a motivação por detrás dos tantos eventos caóticos que a perseguiam desde sabe-se lá quanto tempo atrás. Era frustrante, para dizer o mínimo, repassar na cabeça os tantos eventos sofríveis que trabalhavam para fragmentar-lhe a alma - e lembrar que em momento algum havia tido um único reforço, independente de onde ou quem, que pudesse contar para poder se reerguer sem o bambear agonizante de um João Teimoso.

...

— Por mim, tudo bem. — Assentiu, suave, ao finalmente enrolar as mãos da monotreinadora em bandagens novas, limpas. — E não estaria ardendo se parasse de esmurrar as coisas por aí. — Censurou, em baixa voz, para que o lenhador não ouvisse aquela parte da conversa. Sem pressa alguma, guardou os medicamentos na pequena maleta de primeiro socorros, se dirigindo à prateleira para colocá-la no lugar outra vez. Foi nesse momento também que percebeu, com o canto do olho, o trabalho religioso da companheira ao comparar o tamanho dos sanduíches e, então, deixou escapar um riso abafado.

Era bom ter Shuckle novamente ao seu lado.

Em silêncio, dedicou-se então à refeição preparada pelo homem. Colocou pra dentro sem contestar, sem pensar no gosto, sem saborear - nutrientes digeridos pelo corpo de maneira quase mecânica, o espaço do estômago se preenchendo sem que a consciência parasse para refletir sobre o que o ocupava. Chegou a ouvir as palavras lançadas ao vento de um e outro mas, por aquele breve instante infinito, reservou-se à quietude. Não se demorou muito, porém, e entre as mordidas sem pressa, eventualmente o lanche se findou.

— Bem, com certeza não são descabeçados que nem você. — Provocou, deixando escapar um sorriso de canto antes de se erguer, esfregando as mãos na barra da roupa. — Você acompanha a gente, Oliver? — Convidou, ajeitando com suavidade uma madeixa avermelhada por detrás da orelha. — E talvez você possa falar um pouco mais sobre as tais ruínas... Parecem interessantes, no fim das contas. — Acrescentou, antes de se dirigir para fora do chalé ao recuperar suas pokéballs.

Do lado de fora, então, observou as duas esferas se partirem, revelando tanto a gelatina flutuante, quanto a belíssima flor bicolor, que entrou em campo com um sorriso discreto, cruzando os bracinhos em frente ao corpo. Kaleo, por outro lado, girou no lugar, alegre, emitindo um som manhoso antes de encarar a monotreinadora que o opunha; Após tantas batalhas conjuntas, seria ela sua adversária, afinal?

— ...Vou usar esses. Tudo bem? — Perguntou, com um sorriso breve. Não que acreditasse que ela negaria, mas...

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Não havia muito o que fazer. Observei Natalie colocar-se ao lado oposto de mim no campo; liberou seus monstrinhos, primeiro a gelatina engraçada que nos acompanhou no mausoléu e uma flor bicolor já conhecida de outras regiões. Aliás, Vileplumes são do tipo venenoso, então, não sabia se a escolha da ruiva era exatamente boa... Afinal de contas, sou treinadora de psíquicos e a vantagem de tipagem era mais do que óbvia. Será que Chase não sabia muito bem o que estava fazendo ou fazia parte de sua estratégia?

Bom... Vamos para cima, então.

Ambas esferas metálicas foram arremessadas para o alto. Da primeira, saíra do feixe prateado o já conhecido Sushi. Algo meio óbvio, já que havia mencionado antes que fora meu primeiro companheiro de jornada, o que, consequentemente, tornaria-o o meu mais forte Pokémon. Da outra, um lutador desconhecido se materializou do lado da preguiça psíquica, este último até então desconhecido pela ruiva.

— Filhos, essa é uma batalha amistosa contra a Natalie. Deem tudo de si, porém com moderação.
— afaguei a cabeça dos dois; apesar de agora serem adultos, gostava de tratá-los como se ainda fossem um pequeno Abra e um minúsculo Ralts — Cuidado com suas lâminas, Mochi. Não queremos repetir o incidente da Battle Tower aqui. — um sorriso sádico manifestou-se no rosto, junto com uma piscadela para o lutador — Não com ela. Quem sabe no futuro com outras pessoas. Sei que você gostou daquilo tanto quanto eu. — ergui o indicador direito, apontando-a na direção da gramínea — Vamos com tudo! Sushi, duplo Psychic na venenosa! Mochi, você use seu novo Wonder Room e siga com um Psycho Cut na Vileplume! Vamos ver como o primeiro movimento funciona em batalha!



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A tipagem dos pokémons escolhidos por Karinna, óbvio, não foi nenhuma notícia surpreendente: Afinal, o título de monotreinadora não era por acaso, convenhamos - então, a única reação esboçada pela ruiva foi uma curva discreta no canto dos lábios. Ao contrário da companheira, não perdeu muito tempo explicando a amistosidade do confronto, afinal, seus monstrinhos não teriam problema algum em ouvir as palavras da outra: Não é como se ela estivesse lá muito longe, huh?

Dois pequenos fatores, porém, foram suficientes para elevar um pouquinho seu humor: O primeiro, bem, o comentário direcionado para Gallade a respeito de suas lâminas (ora, ela acreditava que o psíquico seria capaz de fazer as entranhas de seus companheiros escorrerem para fora?). O segundo, hah, eram justamente os comandos instruídos por Bley que, se houvesse ousado arremessar seu gramíneo verdadeiro em campo, tinha certeza, aquele confronto terminaria em tragédia.

— Tem certeza que não quer furar ninguém, Shuckle? — Provocou, balançando a cabeça em negativa. Não a julgava, particularmente; Tinha bem a ideia do significado de ser competitiva, de certa forma. — Joker... — Começou, deixando um sorriso escapar no canto da boca. Tal como sua oponente o fizera, apontou na direção do psíquico amarelado, em pose relaxada e até... Descontraída. — Avance com tudo em Alakazam; Night Slash e Night Daze. — Instruiu, sem pressa. A atenção, então, volveu para a gelatina esverdeada: — Kal, prepare um Reflect e siga com Energy Ball em Alakazam. Se ele tiver caído, pode focar o Gallade. — Concluiu, simples, cruzando os braços em frente ao peito.

...De fato, às vezes o Ilusão podia ser uma maravilha.

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Ás margens do deserto
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-Se quiserem mais é só pedir, posso preparar alguns para sua viagem mais tarde hehehehe levem umas bandagens também

Disse Oliver ao ver satisfeito os sanduíches sumirem da mesa, e as jovens cuidando uma da outra, e aceitando usar também as fontes termais depois de uma disputa amistosa... diante da proposta de as acompanharem quem reagia era Hypno, que passava levando a lenha para dentro da cabana, e quase derrubava a madeira quando perdia a concentração por uns instantes como quem leva um susto...

-Não sei... quando entrei naquele lugar, nem sei bem como consegui sair... mas acho que tem a ver com o fato de ter encontrado meu amigo Hypno lá

Dizia se sentando em uma cadeira de balanço no terraço para aprecias o "sparring" que estava prestes a começar e as jovens e seus times se posicionavam...

Mochi não era o mais rápido ali... mas devido a agilidade que tinha ao executar o Wonder room já envolvia todo o campo com sua mágica, em seguida Sushi busca usar seus poderes contra a figura do gramíneo, que sorri maliciosamente... e com seu semblante fazendo par com o de sua treinadora lançava um poderoso golpe noturno... que abalava bastante Shushi, mesmo tendo atingido sua mais forte defesa... enquanto Kaleo erguia uma barreira defensiva diante de si e seu companheiro

Alakazam, indignado com seu golpe sendo completamente ignorado por seu oponente, o usava mais uma vez, conforme tinha sido orientado, mas mais uma vez, nada... aquilo não fazia o menor sentido, menos ainda o segunto golpe soturno que o atingia lhe causando grandes danos... Gallade também lançava seu golpe... mas igualmente sem qualquer efeito! A preguiça pasíquica estava tão abismada que acabou deixando uma brecha em sua defesa, permitindo que Solosis lhe acertasse um golpe crítico, lhe deixando sem forças para continuar batalhando




       
Joker:
normal
Kaleo:
normal
Hold Item 1:
Black Glasses
Hold Item 2:
power belt
Trait 1:
Illusion
Trait 2:
Magic guard

lv32 Joker


80/80
lv23 Kaleo


53/53
[Remember] - Route 111 - - Página 11 Vileplume[Remember] - Route 111 - - Página 11 Solosis
[Remember] - Route 111 - - Página 11 Alakazam[Remember] - Route 111 - - Página 11 Gallade
lv38 Sushi


0/89
lv34 Mochi


90/90
Trait 1:
Inner focus
Trait 2:
Steadfast
Hold Item 1:
Twistad spoon
Hold Item 2:
~x~
Sushi:
normal
Mochi:
normal


Campo: Transição entre um deserto e floresta aberta... Wonder room e reflect 2/6

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Como em um piscar de olhos, todo o veredito de uma tragédia esperada se dissipou no ar quando, sem efeito algum, os poderosíssimos movimentos psíquicos estouravam sobre o corpo da "planta venenosa", que abriu um sorriso de puro deboche diante das tentativas de ofensivas fracassadas de seus adversários. A ruiva, em seu silêncio disperso, também deixou escapar uma curva discreta no canto da boca, a expressão relaxada e despreocupada como se a batalha nada mais fosse que uma brincadeira de criança; Despreocupada, movimentou o pescoço de um lado para o outro, em um alongamento curto e simplório.

— Tudo bem por aí? — Perguntou, os orbes acinzentados passeando pela imagem da loira que, há pouquíssimo tempo, tão segura parecia do pesado poderio psíquico de seus companheiros - e, de fato, não tinha motivo para não estar. A verdade é que, não fosse sua carta na manga (ou, melhor dizendo, a da noturna?), o resultado poderia ter sido bem diferente; Não era como se não pudesse enxergar a imponência que os pokémons esbanjavam, afinal: Estavam na última forma de sua cadeia evolutiva, e com certeza não era à toa. — Se quiser ver o lado bom, pelo menos depois a gente pode tirar um tempo nas termas. — Piscou, deixando escapar um riso curto.

Bem, não era como se pudesse mentir.
Era, sim, um pouquinho competitiva.

— Joker, tente finalizar isso rápido antes que fique perigoso pra você. — Aconselhou, a atenção voltando repentinamente para seus companheiros em campo. — Duplo Night Daze. Solosis, acompanhe com duplo Psychic. — Instruiu. Felizmente, podia contar com a velocidade de um de seus bichinhos - infelizmente, o outro não era capaz de acompanhá-la.

Esperava que esse pequeno detalhe não fosse suficiente para estragar o desempenho de ambos da primeira rodada.

— Então... Você não lembra de nada? — Perguntou, a atenção voltando rapidamente na direção de Oliver. — Não tem algum mapa, sei lá? — Quis saber, com um breve encolher de ombros. — Como você foi parar lá, afinal? — Questionou, enfim. Até poderia seguir com a conversa mas, huh, um movimento estranho na mochila em suas costas fez com que sua atenção se desviasse. O cenho franziu, discreto... E os braços se descruzaram, sem pressa, para que pudesse retirá-la dali.

Mas quê...?

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O amanhã é efeito de seus atos. Se você se arrepender de tudo que fez hoje, como viverá o amanhã?
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