[Remember] - Route 111 -

Arrisco dizer a segunda melhor surpresa daquelas longas horas foi, sem dúvida, a vitória naquela pequena brincadeira boba que havia recuperado da loira durante a breve estadia nas termas ao lado da cabana do lenhador; A respiração apressada, os pulmões queimando pelo esforço exagerado (que beirava o forçar dos próprios limites) e o coração batendo forte dentro do peito - foi de maneira pesada que a mão se apoiou na parede externa do posto de controle, as pernas trêmulas, enquanto observava a aproximação capengante da monotreinadora. Um pigarro divertido escapou pelas narinas, pesado, ao reparar no revirar de olhos birrento da jovem: E precisou de alguns segundos e um puxar de fôlego profundo para que pudesse se recuperar daquela corrida inconsequente. Sinceramente, sequer se lembrava da última vez que tinha vencido uma dessas besteiras que "apostavam" e, bem, ter esse acontecimento nos braços era, para dizer o mínimo, um pequeno boost em seu humor.

Mas, sim, como dizia: Essa era a segunda melhor coisa. A primeira, tinha de admitir, era justamente o fato de que a cabana avistada não era uma miragem pois, por céus, não acreditava que seria capaz de aguentar por muito mais tempo se, além de enfrentar o deserto escaldante, tivesse também de encarar sua faceta gélida sem sequer se preparar para tal, principalmente após as tantas horas de caminhada. Uma das pálpebras se apertou, suave, quando a nativa de Johto pressionou sua bochecha entre os dedos e, então, um riso cansado escapou quando o rosto tentou escapar para o lado oposto.

— ...Isso, jacarés. — Comentou, dispersa. Precisou de alguns segundos para se endireitar e recompôr; Então, ajeitou as alças da mochila nos ombros e retirou os óculos do rosto, volvendo-se na direção da bomba d'água e testando-a para ver se o fluxo saía: Se sim, limitou-se a jogar um pouco no rosto, livrando-se do suor e das bochechas quente que há muito já a atormentavam. — Tem muita gente que diz que eles vivem no esgoto, por algum motivo... Mas parece que existem alguns por aqui. Será que se a gente encontrar um, dá pra ver de longe? Ou ele ia ter a vantagem de morder nosso pé, antes de qualquer coisa? — Brincou, lavando as mãos na água que jorrava antes de se aproximar do baú e o abrir, explorando sem pressa o seu conteúdo, olhando em volta para descobrir onde exatamente poderiam montar as redes.

— Continuar? Hoje? — Perguntou, franzindo o cenho, antes de tirar a mochila dos ombros e a colocar no chão. — Tá é doida, Bley. — Reclamou, pegando uma das redes e a jogando na direção da monotreinadora. — O mínimo que eu quero é dormir um pouco, depois de tudo isso. Não quer sair pelo meio do deserto, à noite, assim, ou quer? — Perguntou, balançando a cabeça em negativa e movimentando os ombros, se ocupando em montar a própria rede, tirando a camiseta e a pendurando nas cordas do tecido. — Se eu andar mais um pouco, minhas pernas vão morrer. Sério. — Avisou, franzindo o cenho e se permitindo cair sobre a rede macia logo após retirar a bermuda. — Até porque, a gente não sabe o que vai encontrar. Não quero andar por aí no escuro. — Acrescentou, se inclinando pra esticar a mão e pegar uma esfera bicolor da mochila. Dela, liberou o jovem pokémon elétrico que trouxera junto a si (e, particularmente, não tinha certeza se tinha sido uma boa ideia, mas...) — ...Rotom, preciso que você vigie para que ninguém se aproxime enquanto estivermos descansando, tudo bem? — Pediu, ajeitando uma das madeixas atrás da orelha e se afundando na rede. — Vai dormir, Shuckle! — Reafirmou, e se enrolou na rede, sem deixar espaço para reclamações - que tinha consciência que viriam.

...É.
Só precisavam descansar um pouco.
Só isso.

Não se lembrava da última vez que tinha tido a graça de uma noite sem sonhos e, de repente, lá estava ela, como uma predadora que há muito espreitava, silenciosa, aguardando o momento perfeito para dar o bote.

Quando a consciência retornou para o projeto de casca vazia que era - ou talvez não mais, de certa forma - e o sopro d'alma inundou seu ser mais uma vez, as pálpebras não ousaram se abrir de imediato. A primeira coisa que ouviu, sobretudo, foi o silêncio - então, veio o vento ronronando, distante, do lado de fora da cabana, e o barulho discreto de estática em cumprimento contínuo ao ambiente. A segunda coisa que despertou foi seu sentido sensorial e, bem, com ele, o calor irritante de estar entre camadas de tecido finalmente veio à tona; Ainda inconscientes, os braços se moveram, e a ruiva se libertou da rede extra na qual havia se enrolado diante da recusa da monotreinadora em utilizá-la, na noite anterior. A agitação fez com que aquela na qual se deitara balançasse em protesto, e Chase não levou muito mais tempo antes que o corpo girasse e os pés acertassem o chão, em pouso pesado, os quadris ainda se apoiando no "móvel" e no vai-e-vem suave de seu embalo.

Foi nesse momento, e apenas nele, que as pálpebras enfim encontraram timing ideal para que pudessem se abrir, em sonolência estampada, enquanto os orbes nublados vagavam pelo interior da estrutura em que haviam se abrigado, como se tentasse reconstruir os pedaços de memória que ainda não se estabeleciam por completo em seu coração. Nessa curtíssima passeata, encontrou o elétrico que repousava no canto, próximo a uma tomada, e um sorriso de canto se abriu quando se deu conta das roupas praticamente secas que havia tirado na noite anterior - ora, veja só um dos tantos lados bons de ter um companheiro que vira uma máquina de lavar e que simplesmente parece nunca se cansar, huh? Bem, admitia que de certa forma era um trabalho até desnecessário (nem tinha pedido para o monstrinho fazê-lo, no fim das contas), mas... Enfim, deixemos isso de lado.

Outra coisa que encontrou (ou melhor, pessoa) foi a própria Karinna, e a percepção sobre como a garota ainda roncava que nem porca dentro de seu saco de dormir fê-la deixar escapar um sorriso de canto, assim como um pigarro divertido diante do remexer da loira e um engasgar esquisito antes que voltasse a roncar - digo, bem, admito que teve de segurar uma gargalhada para evitar acordá-la. Tinha uma boa consciência do mau humor que Bley teria se interrompesse seu belíssimo "sono de beleza" daquela maneira, afinal.

Os dedos das mãos, então, se movimentaram em tentativa de esticar - e o susto veio, discreto, quando se viu incapaz de fazê-lo. Como consequência, as pupilas se desviaram automaticamente na direção dos dígitos, e o coração rapidamente se acalmou quando encontrou o tecido enrolado do cachecol presenteado. Foi com delicadeza singular que aproximou a peça do rosto, pressionando-a ali saudosidade silenciosa, permitindo que as pálpebras caíssem mais uma vez e aspirando o cheiro já enfraquecido, distante, de uma presença que só se fazia junto de si pelas memórias e pelo coração dominado. Aprisionado dentro do peito, o cardíaco pulsou, e a respiração veio e foi enquanto afastava mais uma vez o tecido bicolor, observando-o por uns instantes antes de, enfim, levantar.

Agradeceu a guarda de Rotom antes de retorná-lo para a esfera para um digno momento de instante; Então, dignou-se a vestir as roupas mais uma vez, sem muito ânimo, já pensando nas horas de caminhada que teriam pela frente: O cachecol, guardou na mochila com carinho, desejando que seu antigo dono estivesse bem. Enquanto Karinna dormia, começou a arrumar as poucas coisas que precisava, desmontando a rede e recolocando as duas dentro do baú, tal como o saco de dormir extra que a loira despretensiosamente tinha posto para fora junto com o próprio. Não só isso, mas também foi para fora para que pudesse usar a bomba d'água e se refrescar, tanto bebendo quanto lavando o rosto e os braços, molhando as pernas para que pudesse se preparar para o inferno escaldante que aguardava à frente.

Após todo o trabalho não-tão-meticuloso de arrumar tudo, se deu ao luxo de debruçar sobre a janela da cabana, observando o horizonte infindável de areia. Questionou-se, em silêncio, por quanto tempo a mais teriam de andar até alcançar algum objetivo minimamente interessante - ou melhor, o único objetivo que tinham em mente naquele momento, as ruínas -, e também se sequer seriam capaz de encontrá-lo. E, se não, o que poderiam fazer? Por quanto tempo poderiam vagar, quanto tempo até que a exaustão as atingisse - nesse tempo, nesse longo ou curto tempo, encontrariam o fim do deserto, ou entre as dunas de areia dourada estaria a sina de um futuro trágico?

...
Não quis prolongar os pensamentos.

Felizmente, não precisou: Pois a agitação repentina no chão da cabana tragou-lhe a atenção em sobressalto inevitável. Os orbes cinzentos pousaram na loira que se debatia, e não perdeu sequer dois segundos antes de se aproximar da jovem, ajoelhando-se ao seu lado e segurando seu corpo com as duas mãos.

— Ei! Ei, Shuckle! Calma, tá tudo bem! — Afirmou, pressionando as laterais de seu corpo antes de soltá-lo e levar as palmas para seu rosto. Um sorriso tranquilo veio, manso, quando ouviu o xingamento de Bley, e fez-lhe carícia suave em uma das bochechas antes de afastar os braços, auxiliando-a a se livrar do aconchegante saco de dormir. — Deixa pra desesperar quando a gente tiver morrendo nas ruínas, sei lá. — Brincou, ironizando a própria má sorte, e dobrando o saco de dormir quando a monotreinadora começou a se aprontar para que partissem mais uma vez. — Vê se lava essa sua cara melecada, viu? — Provocou, a observando ir para fora e se erguendo para guardar o saco de dormir no baú.

Felizmente, ela também não demorou tanto - e nem teria como, de certa forma. Não era como se tivessem ficado muito à vontade, por assim dizer: E a ruiva não tinha vontade de enrolar por ali, considerando que sequer tinha motivo para tal. Quando Karinna convidou para partirem, então, levou algum tempo a mais estocando rações na mochila - se morressem de alguma coisa, não seria de fome, ou pelo menos demoraria bastante até que esse triste destino acontecesse.

— ...Mais ou menos. — Comentou, retirando da mochila o mapa traçado por Oliver. Olhou o da parede por um instante, para ter certeza de que não estavam perdidas, e então caminhou para o lado de fora, encarando o horizonte e volvendo o olhar de um lado para o outro. — ...Eu acho que podemos tentar ir direto para as ruínas, daqui, ao invés de ir pro próximo posto. Deve economizar tempo, considerando que... — Tirou a bússola do bolso, e observou seu ponteiro girar de um lado a outro, até que finalmente repousasse ao norte. — Tecnicamente, elas ficam no noroeste. Se formos em linha reta, vamos chegar mais rápido do que se fôssemos pro norte, no segundo posto, e aí pro oeste. Faz sentido? — Riu, fechando a bússola e observando as dunas de areia. — Pra resumir, a gente vai pra lá. — Apontou para o noroeste, que teoricamente simbolizava a interrogação traçada no mapa do lenhador. — E torce pra dar certo. Que tal? — Sugeriu, com a consciência de que a apressada Bley não desperdiçaria uma chance de chegar mais cedo a uma possível mina de ouro.

Então, sim.
Ao noroeste, enfim!

Era infeliz se dar conta de rastros de pokémon sem que exista a possibilidade de encontrá-los: Bem, esse foi o primeiro pensamento que usou para se distrair brevemente do martírio solar que açoitava-lhe a pele há sabe-se lá quanto tempo. Não poderiam simplesmente se desviar do caminho, ou corriam o risco de perder o caminho em direção às ruínas e precisariam encontrar o posto mais uma vez antes de arriscar uma nova tentativa - o que, sinceramente, não era lá muito... Prático, para dizer o mínimo.

Isso, é claro, além de brigar com Karinna quando a criatura resolveu simplesmente tirar a camisa no meio do deserto, o que acabou por incitar uma pequena discussão cheia de "Mas não tem ninguém aqui!" e "Você tá doida? Pegar esse sol direto na pele, vai sair toda queimada! Anda, veste logo e não discute!", dentre outros argumentos mais esdrúxulos que sequer valem a pena mencionar - bom, o importante é que não precisou de muito para... Convencer a monotreinadora, por assim dizer, considerando que ela não teria todo o tempo do mundo para se abraçar aos possíveis tesouros que poderiam encontrar se estivesse ocupada demais choramingando de dor.

E, então, após mais um momento, encontraram as ruínas, saíram com os prêmios mais raros, e finalmente essa jornada infernal chegou ao fim com uma recompensa maravilhosa que traria inveja aos mais abastados treinadores.

...
Até parece, né?

— ...Nós... Seguimos. — Disse, devagar, quando precisou parar para respirar e encarar a bússola que berrava, à sua maneira, sobre como estavam indo para a "direção errada" há sabe-se lá quanto tempo. — ...Eu... — Falou, com lentidão, e tirou alguns segundos para também jogar água no rosto - e utilizou as mãos úmidas para esfregar os braços, antes de beber uns três goles do cantil. Respirou profundamente, apertando as pálpebras por um instante antes de voltar a atenção para o objeto que parecia até zombar de todo o esforço que estavam tendo até então. — ... ... ...Me dá um momento. — Pediu, e baixou o objeto para olhar de um lado a outro - apesar de que tal atitude parecia inútil, considerando que a imensidão de areia não tinha fim, independente de para onde e de qual ângulo olhasse.

Reto. Haviam seguido reto - o vento não estava forte, e não tinham enfrentado nenhuma tempestade desde que abandonaram o posto de controle, então não teria motivo algum para terem simplesmente se desviado do caminho, sem mais nem menos, O indicador tamborilou sobre a superfície da bússola, inquieto, e o cérebro ignorou o líquido viscoso e fervente no qual agora certamente repousava para que pudesse, mais uma vez, funcionar: Silêncio, silêncio por tempo o suficiente para que pudesse irritar a companheira mas, apesar de ter essa consciência, não deveria tomar nenhuma decisão precipitada naquele momento. Sabe-se lá quão fundo em Shimmer estavam, afinal.

— ...Nós estamos indo reto. — Reafirmou, mais uma vez, encarando o céu por um instante. Teria sido um erro utilizar a noite para descansar? Sequer tinham estrelas para tentar se guiar. — ...Então... — Hesitou, encarando a bússola mais uma vez. As pálpebras se estreitaram, em movimento tímido, e Chase balançou a cabeça de um lado para o outro. — ...A bússola tá errada. — Sentenciou, os ombros se encolhendo por um breve instante. — ...Digo, sério. Você lembra? — Perguntou, agitando-se mais uma vez para retirar o diário do lenhador da mochila, folheando-o antes de apontar para uma das páginas que havia lido outrora. — Oliver também mencionou sobre a bússola surtar. Não sei se era isso que ele queria dizer, mas não tenho nenhuma pista melhor. — Comentou, dando de ombros e balançando a bússola, girando-a cuidadosamente em seu próprio eixo para assistir se a agulha permaneceria indicando o norte como a mesma direção. — Não fizemos desvio, não tem nada que possa nos ter feito só mudar de direção porque sim e pronto. — Acrescentou, torcendo o canto dos lábios. — A bússola só pode estar errada. — Tentou se convencer, pois era a única logica que via naquela situação.

De todo modo, não quis contar tanto com a sorte: Recuperou da mochila a esfera bicolor de sua dócil gelatina esverdeada e liberou-a sem pensar duas vezes. Um sorriso parco pincelou o rosto quando observou o psíquico girar no próprio eixo e olhar de um lado para o outro, emitindo um barulho animado, voltando os grandes olhos na direção das treinadoras, apertando-os com alegria tímida.

— Kal, a gente precisa de uma ajudinha sua. — Pediu. — Não é nada muito complicado. Quero que você flutue, o mais alto que puder, e avise se enxergar alguma construção parecida com... — Retirou, então, o aparelho alaranjado do bolso, mostrando a primeira foto para o animal. — ...Isso aqui. Mas não precisa se distanciar, continue acompanhando a gente, tudo bem? — Pediu, observando-o assentir e, então, subir devagar, em giros desengonçados e enérgicos. — ...Vamos continuar. O pior que pode acontecer é a gente chegar no fim do deserto... Né? — Brincou, deixando escapar um sorriso sem jeito.

Então, sim, que continuassem.
Uma hora chegariam a algum lugar, huh?

Ainda que com o auxílio de seu dócil psíquico, a ruiva tinha a consciência de que os olhos de Kaleo não trariam resultado imediato para aquela longa e cansativa provação escaldante que tinham de superar - e, bem, restava-lhe confiar nos seus instintos e seguir em frente, pois o objetivo demoraria muito mais a ser alcançado caso ficassem plantadas no mesmo lugar. De qualquer jeito, antes que sequer o fizesse, a atenção se redirecionou para a expressão distante estampada no rosto da loira que a acompanhava; O cenho franziu, discreto, mas antes que fosse capaz de vocalizar qualquer preocupação ou questão, foi interrompida pela monotreinadora, que tratava de tentar tranquilizar-lhe antes que perguntasse qualquer coisa.

Naquele momento, não acreditou em suas palavras - ou, pelo menos, não no timing em que elas haviam sido ditas.
...Mas também não achou que seria uma boa ideia pressionar o assunto, a julgar pela situação em que estavam metidas.

— ...Bom, acho que não. Pelo menos, não é pra murchar! — Respondeu, com um sorriso simples, apoiando a mão com delicadeza sobre o ombro de Karinna. — Se tudo der errado, é só colocar a boca e encher de novo! — Brincou, dando uma piscadela, buscando tranquilizar seja lá quais fossem os pensamentos ruins que pudessem estar assombrando o raciocínio da loira.

Foi então que, com um leve empurrãozinho de incentivo e um pouco de força de vontade para que as pernas voltassem a se mover, retornou a passada constante que havia utilizado para avançar até o presente espaço. Nisso, mais segundos, minutos, horas - poderia arriscar dias, se testemunhasse o sol e a lua em alternância constante, mas sequer nessa diferenciação de ciclo tinha certeza se poderia confiar.

A monotonia quente só foi interrompida outra vez pelo choro distinto e manso de Kaleo, que ecoou em alegria tímida quando rodopiou para baixo, quase à altura de suas cabeças - e os orbes cinzentos se desviaram de imediato na direção do pequenino gelatinoso, um brilho genuíno cintilando nas íris com a ideia de que finalmente, finalmente encontrariam algo pela frente.

— Você encontrou, Kal?! — Perguntou, rápida, os pés parando por um instante para que pudessem descansar. — ...Pode guiar, então! Estamos logo atrás de você! — Pediu, se preparando para partir em disparada, se assim fosse necessário - e quem sabe não encontrariam também uma sombra mais fresca ou alguma fonte, para variar?

Teria de ver pra crer.