Afastando temporariamente as preocupações emocionais da despedida, a mono treinadora aproveitou a oportunidade da caminhada para fazer o que negligenciou mais cedo naquele dia, durante a pequena excursão da escola pelo vilarejo: prestar atenção nas referências. Verdanturf não era um lugar tão grande, mas sua rusticidade podia ser desafiadora para alguém que vinha se habituando à cidade grande.
Encontrar a base dos Rangers com facilidade foi um alívio, assim como ver que o lugar ainda estava aberto e funcionando àquela hora da noite. A propósito, a expressão cansada do homem responsável pelo atendimento só reforçava quão tarde era. Nakeisha identificou-se com aquele estado, finalmente fazendo uma leve reflexão sobre a própria aparência, que não devia ser das melhores depois de tudo.
Dadas as formalidades iniciais, que incluíam o interrogatório que ela, inocentemente, achou que estaria isenta, pelo menos por aquela hora. Enfim, respondeu o que fora preciso com naturalidade, entregando os itens que tomaram como provas. O Ranger então lhe oferecia oportunidade de contar a história como um todo, enquanto fazia uma investigação inicial no HD, já que a torreta até então parecia inoperante.
– Bom, a história é um pouco longa, mas vamos lá... – começava Kiki, suspirando forte para tomar fôlego antes de reviver tudo nas lembranças – Tudo começou quando eu e minha amiga estávamos coletando Berries naquela parte da mata. Em determinado ponto da trilha, nos deparamos com uma área bem grande, totalmente morta, desértica... Acho até que existia um lago ali, que secou. Bem no meio estava essa torre de metal, ainda funcionando... – ela indicou o display do equipamento, enquanto relatava o que estava escrito e o que aconteceu quando terminara de carregar o serviço – ... aí apareceu esse homem, que eu não sei o nome, ele era magro, alto... – descreveu tudo que conseguiu lembrar do primeiro suspeito com quem se depararam – ... seguimos ele para além da trilha, até chegarmos em uma parte entre arbustos com um alçapão metálico... – contava.
Tentou caracterizar o melhor que pode a base de operações onde ela e Linda estiveram. Chão, piso, paredes, o retrato que supostamente pertencia a Reisalin, com seu Pokémon intimidador. Achou prudente enfatizar que era um lugar muito bem equipado, moderno e seguro, armado inclusive com armadilhas, porque esses detalhes ressaltavam que não era um simples esconderijo temporário, nem que fora construído ali debaixo do vilarejo em questão de dias. Também, achou conveniente mencionar que ouvira sons de combate vindos de algum lugar lá dentro, apesar de não ter plena certeza do que acontecia lá.
– Depois, quando voltávamos nos deparamos com a seguinte surpresa... – contava sobre o encontro com a imprensa e Reisalin.
Nakeisha não hesitou em admitir que tinha ido confrontar a pesquisadora, mesmo diante das câmeras. Também, não se conteve para ser imparcial ou coisa do tipo. Estava cansada e saturada das frustrações que vinham à tona. Assim, relatou sua indignação em como os repórteres foram facilmente manipulados pela suposta vilã, sem sequer questionar a versão da garota.
– No fim, Reisalin foi embora atrás da imprensa e acabou aí. Nós voltamos em segurança pra cidade, e esses objetos foram tudo que consegui pegar como prova do que vi. Espero que sejam de alguma utilidade.
Em alguma parte dentro de si, ainda estava chateada com a omissão dos Rangers, antes de toda a confusão se desenrolar, que poderiam ter ido em auxílio quando Linda foi procurá-los. Contou que esse fato havia ocorrido, de fato, mas não mencionou seus sentimentos na ocasião. Conseguiu conter e pensar nas palavras, julgando que não era a hora mais adequada para contestar o serviço alheio. Guardou essa opinião para si.
Encontrar a base dos Rangers com facilidade foi um alívio, assim como ver que o lugar ainda estava aberto e funcionando àquela hora da noite. A propósito, a expressão cansada do homem responsável pelo atendimento só reforçava quão tarde era. Nakeisha identificou-se com aquele estado, finalmente fazendo uma leve reflexão sobre a própria aparência, que não devia ser das melhores depois de tudo.
Dadas as formalidades iniciais, que incluíam o interrogatório que ela, inocentemente, achou que estaria isenta, pelo menos por aquela hora. Enfim, respondeu o que fora preciso com naturalidade, entregando os itens que tomaram como provas. O Ranger então lhe oferecia oportunidade de contar a história como um todo, enquanto fazia uma investigação inicial no HD, já que a torreta até então parecia inoperante.
– Bom, a história é um pouco longa, mas vamos lá... – começava Kiki, suspirando forte para tomar fôlego antes de reviver tudo nas lembranças – Tudo começou quando eu e minha amiga estávamos coletando Berries naquela parte da mata. Em determinado ponto da trilha, nos deparamos com uma área bem grande, totalmente morta, desértica... Acho até que existia um lago ali, que secou. Bem no meio estava essa torre de metal, ainda funcionando... – ela indicou o display do equipamento, enquanto relatava o que estava escrito e o que aconteceu quando terminara de carregar o serviço – ... aí apareceu esse homem, que eu não sei o nome, ele era magro, alto... – descreveu tudo que conseguiu lembrar do primeiro suspeito com quem se depararam – ... seguimos ele para além da trilha, até chegarmos em uma parte entre arbustos com um alçapão metálico... – contava.
Tentou caracterizar o melhor que pode a base de operações onde ela e Linda estiveram. Chão, piso, paredes, o retrato que supostamente pertencia a Reisalin, com seu Pokémon intimidador. Achou prudente enfatizar que era um lugar muito bem equipado, moderno e seguro, armado inclusive com armadilhas, porque esses detalhes ressaltavam que não era um simples esconderijo temporário, nem que fora construído ali debaixo do vilarejo em questão de dias. Também, achou conveniente mencionar que ouvira sons de combate vindos de algum lugar lá dentro, apesar de não ter plena certeza do que acontecia lá.
– Depois, quando voltávamos nos deparamos com a seguinte surpresa... – contava sobre o encontro com a imprensa e Reisalin.
Nakeisha não hesitou em admitir que tinha ido confrontar a pesquisadora, mesmo diante das câmeras. Também, não se conteve para ser imparcial ou coisa do tipo. Estava cansada e saturada das frustrações que vinham à tona. Assim, relatou sua indignação em como os repórteres foram facilmente manipulados pela suposta vilã, sem sequer questionar a versão da garota.
– No fim, Reisalin foi embora atrás da imprensa e acabou aí. Nós voltamos em segurança pra cidade, e esses objetos foram tudo que consegui pegar como prova do que vi. Espero que sejam de alguma utilidade.
Em alguma parte dentro de si, ainda estava chateada com a omissão dos Rangers, antes de toda a confusão se desenrolar, que poderiam ter ido em auxílio quando Linda foi procurá-los. Contou que esse fato havia ocorrido, de fato, mas não mencionou seus sentimentos na ocasião. Conseguiu conter e pensar nas palavras, julgando que não era a hora mais adequada para contestar o serviço alheio. Guardou essa opinião para si.
~KOI
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Hiro ♡